Nunca imaginei minha vida sem ela, jamais pensei como seria minha vida quando ela se fosse, mais agora aqui sentado ao lado de sua cama na ala hospitalar sou obrigado a pensa nisso. Vendo-a assim frágil e dormindo naquela cama com vários fios a conectando a diversos aparelhos, que eu nem sei para quer serve a maioria, nada se parece com aquela garota alegre e radiante que conheci.

Estou em um estado deplorável, antes ficaria irado, mais agora pouco me importo com os comentários, Stark no começo fazia várias piadas sem graças, agora está calado, perdi toda pose de duram quando a vir desmaia em meus braços, e quando descobri que ela estava morrendo, nada mais importava para mim.

— Já não bastava eu ter me apaixonado por uma simples mortal, ainda tinha que ser uma com o tempo de vida reduzindo.

Disse enquanto acariciava as costas de suas mãos.

Me pergunto quando foi que fiquei assim, quando foi que parei de dar importância a minha vingança contra a terra e comecei a da importância sua vida, isso não é do meu feitio, mais desde que a vi pela primeira vez senti que já não era mais o mesmo. Queriam me prender, mais Thor os convenceu de fazer isso depois e me deixa ao lado dela, já que seu estado de saúde é frágil e não sabem se ela vai sobreviver. Como eu cheguei a esse ponto? nem eu sei, mais talvez tenha sido quando a conheci, quando a peguei em meus braços pela primeira vez, quando olhei em seus olhos, quando lhe beijei...

Depois de fingi minha morte, e consegui o trono de Odin enquanto ele dormia, tive vontade de relaxa a mente, reina com a aparência de Odin era cansativo, queria ir para qualquer lugar e ser eu mesmo nem que fosse por poucas horas, não poderia ir ao guardião ele com certeza desconfiaria mais do que já está desconfiado, o único lugar onde ficaria mais à vontade era a onde menos queria ir, Midgar, mais eu precisava fazer algo ou ia enlouquecer. Era só não ir para lugar movimentado, precisava de um lugar calmo. Com isso usei umas de minhas passagens para chegar a terra e apareci em um campo, era exatamente o tipo de lugar que eu precisava, um lugar calmo a grama era verde e o lugar tinha muitas arvores, fazendo muitas sombras, mais ou longe podia se ver plantações de trigo, tudo era muito bonito, era difícil acredita que aquilo era Midgar, bem diferentes das grandes cidades, pensava que não poderia mais haver ar puro em Midgar, já que nas grandes cidades é um sufoco respira.

Respirei o ar do campo fechando os olhos e sentindo o vento bater em meu rosto apreciando o momento e pela primeira vez achando algo de bom em Midgar, mais sou interrompido por risos ao longe, meu primeiro pensamento foi que essa pessoa ia morrer, não acreditava que não estava sozinho, esses malditos humanos estão em todos os lugares, são uma verdadeira praga. Fui em direção as risadas e conforme me aproximava elas iam sumindo até o ponto de não ouvi mais nada, podia jura que tinha ouvido algo e sabia que não estava louco, continuei a anda até escuta galhos quebrando, pensei ser alguém me atacando, com meus reflexos olhei para cima pronta para ataca, mais só vejo uma garota caindo, a pego em meus braços impedindo que ela atingisse o chão. Não sabia por que tinha feito aquilo, só sei que fiz, ela estava tão surpresa quanto eu quando nos encaramos, queria solta-la no mesmo instante que a toquei, mais ao olha-la me perdi em seus olhos azuis claros e profundo que parecia brilha com luz, seus cabelos loiros tão dourados quanto o castelo de Asgard, quem a visse com certeza diria que ela era a princesa daquele lugar, seus lábios rosados me atraiam com muita facilidade, mais recobrei os sentidos e ainda a segurando perguntei.

— Sempre vivi caindo de arvores?

— Não só de arvores_ respondeu ela sorrindo_ mais de toda estrutura que tenha mais de um metro de altura, o problema é que nunca tem ninguém para me pega.

A coloquei no chão rindo, ela usava um short branco e uma blusa também branca e estava sorrindo, não pude deixa de sorri também, não sei porque mais o sorriso dela me contagiou, e sorri, mais logo em seguida me despedi com um aceno de cabeça e me virei para ir embora, mais ela me chama.

— Ei espera, qual o seu nome?

— Não vai querer saber.

Respondi, é claro que ela devia ter ouvido meu nome, saiu em muitos jornais, mesmo para pessoas que nunca viram meu rosto sabiam meu nome.

— É claro que quero saber, se eu não quisesse eu não teria perguntado.

Ela respondeu naturalmente, mais para mi ela foi uma insolente, mais respondi a pergunta assim ela saia logo correndo.

— Loki.

Esperei ela se desespera mais isso não aconteceu, em vez disso ela veio até mim e disse.

—É um nome muito b0nito.

Ela me deixou sem palavras, esperava qualquer reação menos essa, mais para não parecer um idiota resolvi pergunta.

— Obrigado. E qual o seu?

— Que tipo de nome você preferi?

O que? o que ela estava perguntando?

— Não tem nome? eu não tenho que preferi, o nome é seu.

— Bom deixa eu explica eu tenho um nome sim, mais todos me chamam de um nome diferente, e quando eu vou conhecendo novas pessoas elas logo me dão um nome então eu pergunto logo.

— Do que te chamam?

— Alice.

— Porque?

—Por causa da história, todos dizem que eu vivo no mundo da lua.

— Não conheço essa história.

Ela fez biquinho e resmungou algo sobre todos conhecem a história, eu queria ir embora mais parecia que meus pés estavam presos ao chão e meus olhos nos dela, ela sorria e me encarava, mais forcei a pergunta afinal, mais do que nunca eu gostaria de saber o nome dela.

— Então qual o seu nome?

—Você já vai embora não é?

Ela ignorou minha pergunta, e isso me irritou na hora.

— Sim. Mais e o seu nome?

— Você vai volta amanhã?

— Certamente que não.

—Que pena, venha amanhã e descubra meu nome.

Ela estava me convidando a volta para vê-la, eu não ia fazer isso me virei e fui embora, mais no dia seguinte sentia uma necessidade de vê-la, então voltei ao mesmo campo de antes, não sei porque mais fui para debaixo da mesmo arvore, e lá estava ela, equilibrada em cima dos galhos da arvore, olhei para cima e disse.

— Não tem medo de cair?

Ela olha para baixo e sorriu, o sorriso mais lindo que já vi, senti vontade de sorri também mais mantive minha expressão neutra.

— Na verdade não_ ela respondeu_ mais se eu cai você me pega?

— Não mesmo, se cai te deixarei ir direto ao chão.

— Deixa nada, me pega.

E dizendo isso ela se jogou, do nada, geralmente eu a deixaria se choca com o chão mais não sei por que corri mais para perto da arvore e a peguei em meus braços, ao olha para seu rosto vi que estava sorrindo, só podia pensa que ela era louca, se joga de uma arvore com a confiança de que um estranho a pegaria, e esse estranho ser justamente eu, ou será que ela não sabe quem eu sou?

— Você é louca? como tinha certeza que a pegaria?

Ela mordei os lábio inferior e disse

— Não sei, apenas confiei.

Respondeu ela na maior naturalidade, eu ainda não tinha percebido mais ainda estava com ela em meus braços, depois do que pareceu horas com ela em meus braços e presos naqueles lindos olhos azuis eu a coloquei no chão e sai, seja lá o que estivesse acontecendo comigo não parecia bom, ela veio atrás de mi e disse.

— Você veio_ não foi uma pergunta foi uma confirmação, depois de uma longa pausa comentou_ creio eu que quer saber qual é o meu nome.

Eu nem lembrava mais disso, tudo o que eu tinha em mete era que eu queria vê-la outra vez e ao ouvi-la falar lembrei que eu queria saber o nome dela.

— Sim.

— É Althaia.

— É bem diferente.

— Significa aquela que vem para cura os males.