SuperHero escrita por RockyRacoon


Capítulo 11
Capítulo 11 - Arquivos Proibidos


Notas iniciais do capítulo

OIEEE~~ pessoinhas lindas que lêem a fanfic! sou eu, a tia Rocky! sentiram minha falta? eu espero que sim!
bem, para começar neste capítulo teremos atividades ilegais com experiências humanas a lá Deadpool (filme 2016) e muita treta silenciosa, além de algumas explicações sobre alguns ALGUNS dos personagens. vai ter mais, não se preocupem! mas enfim, hora da história e boa leitura!!



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—Elsa, socorro. As empresas de televisão não param de ligar! Agora é a BBC, o que eu digo? – Anna diz, cobrindo o microfone do telefone com a mão.

—o mesmo que disse a todos os outros, Anna. Eu não estou disponível, nem vou fornecer minhas gravações a empresa de televisão nenhuma! As gravações completas estão disponíveis no meu blog, e que desde que eles me deem os devidos créditos, podem usá-las para qualquer fim.

Enquanto Anna lidava com as propostas insistentes, Elsa criava mais uma matéria em seu blog, que nunca recebeu tantos acessos.

CUPIDO: INIMIGO OU ALIADO? GUARDIÕES SE MANIFESTARÃO SOBRE O CITADO NOVO GRUPO DE HERÓIS? ESTARÁ UMA RIVALIDADE HERÓICA PRESTES A ACONTECER?!

A seção de comentários bombava com fãs e haters da nova heroína que se autointitulava Eros, ou Cupido, como era mais fácil e mais comum. Elsa especulava e teorizava sobre as supostas habilidades da anja, que outros diziam ser arcanja, outros ainda uma anja caída. Os jornais e os canais de notícias fervilhavam com fotos da nova super-heroína, e os olhos do mundo se voltavam novamente para Guardian City.

De repente, Anna derruba o telefone no chão, assustando Elsa.

—Anna, o que aconteceu?!

Anna apenas aponta para a janela da sacada, seus olhos como que petrificados.

Então, o motivo do pânico ficou claro.

—Frostbite... – Elsa sussurra.

—Elsa, o que a gente faz?! – Anna sussurra de volta.

—vai pro quarto, Anna. – a mais velha, diz, em voz alta. – pro quarto e tranque a porta.

—mas els-

—shh! – Elsa a corta. – quarto. Porta. Tranca. Agora.

Obedecendo, mas não sem reservas, Anna vai para o quarto, mas não tranca a porta. Ao invés disso, apenas a fecha e mantém seu ouvido encostado na madeira, numa débil tentativa de proteger a irmã. Enquanto isso, Elsa se aproximava da janela bem devagar. Chegando, ela abre a janela.

Frostbite, congelado no ar, não mexeu nem mesmo um músculo.

—o que você quer? – Elsa pergunta, sua voz gélida pela raiva.

Ele não diz nada. Apenas entrega a ela uma pasta de papel pardo com um endereço escrito em uma letra elegante em tinta preta atrás. Elsa o pega, e no momento em que tira os olhos do anti-herói, ele some.

—já pode sair, Anna. – Elsa diz, observando o papel de todos os ângulos possíveis.

Anna sai do quarto e abraça a irmã.

—ah, Elsie! Eu fiquei com tanto medo! – ela dizia, enquanto esfregava o rosto no ombro da irmã. – o que ele queria?!

—não sei ao certo... Ainda. – Elsa diz, encarando o envelope.

—que isso? – Anna pergunta, vendo o papel.

—é o que vamos descobrir.

Elsa tranca todas as portas e janelas e entra no quarto com Anna, fechando as cortinas logo em seguida. Enquanto isso, Anna pega o corta-envelope que elas usam para abrir as cartas que recebem (90% delas são do mordomo Olaf) e segue a irmã para o cômodo agora fechado. Elsa usa o corta-envelope bem devagar no papel pardo, como se no envelope liso pudesse haver algum tipo de bomba. Mas quando, elas abrem, há apenas alguns papéis antigos, manchados e amarelados lá dentro.

—e então, do que se trata? – Anna pergunta, observando do outro lado da cama de casal que anda tinha.

—deixa eu ver...

relatório do paciente n°57:

Nome – Jackson Overland

Idade – 19 anos

Altura – 1,75m

Fenótipo – olhos e cabelos castanho-médios, pele morena e constituição mediana, nem abaixo nem acima do peso.

Soro utilizado – A9-534

Resultado observados – durante as três primeiras seções, o paciente apresentou dor intensa e constante, algo já esperado, dado que o soro é radioativo e queima as veias do paciente quando aplicado. Na quarta seção, o paciente entrou em coma profundo. Nem mesmo as mais altas doses de adrenalina foram capazes de reanima-lo. Na décima sétima seção, pois como o paciente não havia morrido ainda as seções continuaram, o paciente começou a mudar. Seus cabelos esbranquiçaram, os olhos, outrora castanhos, ficaram azuis e a pele morena empalideceu tanto que os médicos temeram a morte do paciente. Na vigésima seção, o coração parou de bater.

Quando desligaram os aparelhos, o paciente, que se acreditava morto, fugiu.

Resultado oficial: o paciente foi dado como morto.

Resultado extraoficial: eu acho que criamos um monstro.

Notas adicionais – ainda bem que foi dormir, já não aguentava mais ouvir esse mala chamando a mãe e a irmã. Nem parece que viu as duas morrendo na frente dele. Chato.

E não eram as únicas. Haviam diversas outras páginas que seguiam o mesmo padrão:

relatório do paciente n° 295:

Nome – Mérida Dunbrock

Idade – 22 anos

Altura – 1,58m

Fenótipo – cabelos ruivos cacheados e cheios, pele clara e com poucas sardas claras, possui constituição roliça e levemente musculosa.

Soro utilizado – E2-987

Resultados observados – nas cinco primeiras seções, nada aconteceu, a não ser a dor intensa observada nos outros pacientes no geral. Apesar de agora os testes estarem mais seguros, ainda há um risco enorme de morte do paciente. Na sexta seção, as dores pareceram aumentar, e calombos começaram a surgir gradualmente nas costas da paciente. Raios-x revelaram nascimento de asas, um efeito colateral não aguardado. A paciente é capaz de retrair e esconder as asas dentro da pele, que também passou a apresentar regeneração acelerada. A densidade dos ossos mudou, fazendo com que ela ficasse mais frágil nesse sentido, mas ela ficou extremamente mais leve e veloz, e apesar da fragilidade, ela apresenta força física levemente exagerada.

Resultado oficial: cura total da doença.

Resultado extraoficial: acho que criamos um anjo artificial.

Notas adicionais: eu tenho medo do que vai acontecer agora. Apesar de entender o desespero dos parentes com as doenças sem cura que são trazidas aqui, anda não entendo como eles conseguem encarar uma taxa de mortes tão altas. Até agora, apenas ela e mais dois pacientes apresentaram vida após a ingestão do soro.

relatório do paciente n° 12:

Nome – Rapunzel Corona

Idade – 6 meses

Altura – 79 cm

Fenótipo – cabelos castanhos e olhos verdes, pele clara e constituição natural de um bebê.

Soro utilizado – A2-123

Resultados observados – durante as três primeiras seções, a criança que nos foi apresentada em coma não teve nenhuma reação visível. Na sétima seção, os cabelos castanhos começaram a clarear, até ficarem dourados. Na décima sétima seção, a criança acordou. Uma substância desconhecida começou a ser secretada de seu cabelo, que, quando amostras são coletadas para testes, volta a ser castanho. A substância secretada apresenta propriedades únicas capazes de curar feridas de pequeno porte e doenças de fácil tratamento.

Resultado oficial – cura total da doença.

Resultado extraoficial – acho que criamos uma deusa da saúde. A substância aumenta de quantidade à medida do envelhecimento.

Notas adicionais – essa menina pode mudar o mundo. É só não cortar o cabelo dela, que, para sorte, cresce bem devagar. Quando ela chegar aos 21, estará em suas panturrilhas.

relatório do paciente n° 296:

Nome – Richard Hadock Horrendous II

Idade – 20 anos

Fenótipo – cabelos e olhos castanho-escuros, constituição baixa e magra, pele clara e fina.

Soro utilizado – B6-001

Resultados observados – o paciente sofreu com as dores intensas já nas primeiras doses. A perna amputada não apresentou nenhuma melhora. A necrose continua a se espalhar. Na vigésima sexta dose, a necrose começou a curar. Na trigésima, foi completamente extinguida. O paciente apresentou também extremo ganho muscular, densidade óssea e geral aumentada, ganho de força bruta e altura, além de um forte vínculo e empatia com os lagartos do laboratório, que parecem entendê-lo e seguir seus comandos. A perna do paciente, apesar de curada da necrose, não cresceu de volta, apesar dos genes reptilianos apresentados no soro. Talvez a afinidade tenha se dado por causa disso, mas a falta de crescimento espontâneo dos membros tenha se dado graças à baixa taxa de genes utilizados; ninguém quer uma criança com escamas.

Resultado final – cura total da doença e melhora das condições físicas.

Resultado extraoficial – o menino começou a falar com lagartos, e os lagartos respondem a seus comandos.

Notas adicionais – okay, isso é bem creepy. Ele fala com lagartixas, e elas entendem ele! Ele parece até uma espécie de Capitão América que fala com lagartos. Eu realmente preciso de um novo emprego.

E, no final de tudo, um pequeno bilhete manuscrito, que dizia apenas:

“fazer a santa nunca ajudou.”

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—... E, apesar disso, ele reuniu os sobreviventes, e está, no mínimo, prestes a expor as experiências relatadas. – palavras inteligíveis podem ser ouvidas. – não. – mais murmúrios. – não, nenhum nome foi citado além dos pacientes. – mais murmúrios. – sim, nossos nomes também estão lá. – um minuto de silêncio. – o que acha que ele pretende, nos expondo assim? Afinal, ele também fez parte da... – murmúrios irritados. – sim senhor.

Um momento de silêncio, depois, mais murmúrios.

—a Aristocrata? Mas o que tem ela?

Mais murmúrios.

—entendo. Então, é por isso. Essa afinidade tinha que ter um motivo. O que quer que nós façamos? Pretende despertá-la?

Mais murmúrios.

—entendo. Na hora certa, então. E quanto os Quatro?

Um momento de silêncio.

Breu cuidará deles.

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—Elsa? – Anna cutuca a irmã.

Elsa checa o endereço escrito atrás do envelope.

—Anna, ligue o computador no Google Maps. Eu parto amanhã.

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Notas finais do capítulo

OIEEEEEE~~
parei de gritar digitalmente.
você, pessoinha linda que leu até final! gostou? me deixe saber do que você mais gostou, pois assim posso reproduzir isso em capítulos futuros, fazendo com que a leitura fique mais apreciativa! NÃO GOSTOU?!?! me deixa saber! mas com carinho, sim? sou frágil...
beijinhos beijinhos e até o próximo capítulo!!