Operação Cupido escrita por Tayná Brito


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoas... Eu to viva, por mais que pareça que eu tenha morrido, afinal faz tempo que não atualizo, explicações e desculpas nas notas finais pra quem quiser saber, pra quem não quiser, só boa leitura mesmo rs



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Se não fosse pelos olhos azuis tão penetrantes eu não reconheceria a mulher a minha frente, ela estava mudada e muito mais bonita do que eu me lembrava. Já não tinha mais os longos cabelos loiros que caiam em cascatas pelas costas, agora estavam na altura dos ombros, dando um ar de jovialidade. Suas roupas eram mais sociais e ela andava sobre saltos altos, fazendo-a parecer uma mulher de negócios. Puta merda, eu ainda desejo essa mulher depois de todos esses anos.

— Pai, eu senti tanto a sua falta. – Senti minha barriga ser abraçada. Meu impulso foi trazê-la para o meu colo e abraçar-lhe direito, sentindo suas pernas se enroscarem na minha cintura.

— Eu amo você Annie. – Sussurrei no seu ouvido, quase deixando lagrimas de emoção escapar por depois de quase 11 anos poder abraçar minha filha.

— Pai, eu sou a Hallie. – Disse rindo.

Encarei a criança na minha frente sem entender nada. Se aquela criança que estava do lado de Felicity antes era Hallie, então a que estava se aproximando de mim era Annie e isso não fazia o menor sentindo para mim.

— Eu posso explicar pai. – Disse quem eu acho ser Annie ao meu lado.

Desci Hallie do meu colo e a vi se aproximar da irmã, engatando o braço uma na outra, então encarei Felicity e Thea que não esboçavam uma reação surpresa como eu em ter as gêmeas no mesmo ambiente.

— Mas c-como? – Gaguejei – Seria maravilhoso entender o que está acontecendo aqui. – Soltei tudo de uma vez.

— Acho que estamos encrencadas. – Ouvi uma delas murmurar.

— Qual das duas vai me explicar o que está acontecendo? – Olhei para as meninas. – Ou melhor... – Me virei para Felicity. – Pela sua reação provavelmente sabe o que está acontecendo. Eu tenho uma suspeita. O tempo todo você conhecia Hallie e eu nunca tive a oportunidade de ver Annie. Talvez você não tenha cumprido o trato como eu imaginava por todo esse tempo. – Acusei Felicity, eu estava irado por parecer ser o único desinformado naquele ambiente.

Vi Felicity abrir a boca algumas vezes para responder e então desviar o olhar para as meninas, se calando antes mesmo de soltar algo. Então ela limpou a garganta e disse no tom mais polido e calmo possível.

— Precisamos conversar a sós.

— Você sabe onde fica o escritório, vamos. – Disse um pouco menos ríspido.

A vi girar em seus saltos de volta a direção que tinha vindo e a acompanhei alguns passos atrás, observando seu caminhar e o balançar dos seus quadris, mesmo na hora mais imprópria. Ouvi murmúrios vindos da sala de jantar das garotas que tinham ficado para trás, até que em certa distância eles não pudessem mais ser ouvidos.  Felicity parou na porta do escritório, esperando que eu me aproximasse para abrir, esbarrei propositalmente meu braço no seu e senti uma eletricidade que não sentia há tempos percorrer meu corpo com um simples toque. Girei a maçaneta e abri a porta.

— Pode passar. – Disse sem realmente dar muito espaço para que ela o fizesse.

— Se você puder dar licença. – Disse petulante.

Afastei-me alguns centímetros e a vi me olhar com incredulidade, por estar sendo infantil, porém eu só queria uma desculpa para senti-la outra vez. Ela passou pelo curto espaço e como eu tinha previsto, esbarrou em meu tórax no processo. Mal ela tinha acabado de cruzar a soleira, também entrei fechando a porta logo atrás de mim. Se eu pudesse a beijaria neste momento.

— Eu vou te explicar o que aconteceu, mas preciso que não me interrompa. – Ela ainda tinha a mesma mania de não querer ser interrompida enquanto fala, por isso apenas assenti. – Minha filha foi para o acampamento que costumávamos ir quando tínhamos a idade delas.

— Nossa filha. – Não aguentei não interrompê-la ao ouvir falar de Annie tão proprietariamente como se fosse só dela.

— Não importa, não é isso que vim conversar contigo. E eu acredito que nos dois tivemos a brilhante ideia de leva-las no mesmo momento e de algum jeito elas acabaram se conhecendo por lá e resolvendo trocar de lugar.

— Para falar a verdade, a ideia foi de Tommy. – Então eu finalmente entendi o que ela tinha dito. Eu estava há uma semana com Annie e não fazia ideia disso. – O quê? Elas trocaram de lugar? – Indaguei o obvio.

— Foi exatamente o que eu disse. Eu só estou aqui para avisar que a partir de hoje aquele acordo não existe mais e eu vou levar minhas filhas embora.

— Você deve estar louca se pensa que vai voltar depois de 11 anos e me tirar à única coisa boa que eu tenho. – Sibilei tamanha raiva que senti ao ouvi-la dizer isso.

— Eu não vou tirar nenhuma delas de você, você pode ir visita-las sempre que quiser.

— De forma alguma Felicity, você não vai leva-las.

— E o que faremos? – Perguntou um pouco irritada.

— Continuaremos como estamos e podemos troca-las nas férias, ficando cada um seis meses com cada.

— Elas não são mercadorias e também existe o fato da escola, não podem mudar duas vezes ao ano sempre. Isso as prejudicaria.

— Eu não vou deixar que me tire as duas. – Eu disse convicto.

— Oliver, não torne tudo mais difícil, eu não quero brigar na justiça por isso, não quero que elas sejam prejudicadas. Não posso deixar mais que qualquer uma das duas cresça sem mim, sem a mãe. Não posso mais cometer o mesmo erro. – Lagrimas começaram a escorrer pela sua face e eu me senti comovido, em um impulso ela já estava em meus braços enquanto eu a consolava afagando suas costas.

— Nós vamos dar um jeito, mas eu também não posso mais estar longe delas. – Eu disse baixo e beijei seus cabelos, como eu fazia a tempo atrás e aquilo encheu meu coração de um sentimento muito bom.

A porta do escritório se abriu revelando duas garotinhas loiras entrar. Elas nos olharam e sorriram uma para outra de forma cúmplice, fazendo com que Felicity se desvencilhasse dos meus braços e limpasse as lágrimas.

— Nós não estávamos escutando nada e achávamos que vocês já tinha se matado.

— Hallie e Annie, vocês estavam escutando atrás da porta? – Se entreolharam mais uma vez e negaram com a cabeça, mas estava explicito em seus rostos que era mentira. – O que eu falei sobre escutar conversas atrás da porta?

— Mas a tia Thea também estava ouvindo. – Annie revelou.

— Thea! – Gritei e a vi atravessar a soleira da porta.

— Eu estava curiosa! – Se defendeu. – E estava só prevenindo para que nenhum dos dois se matasse. – Explicou. – Agora vamos tomar café, todo o esforço que fizemos para tentar escutar alguma coisa me deixou com fome.

Saímos sem falar mais nada em direção a sala de jantar e comemos com alguns comentários das gêmeas de vez em quando.

— Pai, nós podíamos ir acampar, todos juntos. – Hallie sugeriu.

— Seria excelente. – Sorri para as meninas.

— Annie, se prepare para ir para casa, voltamos mais tarde. – Ouvi Felicity comunicar e aquilo apertou meu peito, mas eu não podia brigar com ela agora. Eu daria um tempo para que ela se resolvesse e se precisasse eu iria até Central City resolver nossos problemas com as garotas, eu imploraria para que ela voltasse para Starling se fosse preciso.

— Mas mãe, eu queria acampar também. – Soltou um muxoxo.

— Eu preciso voltar, tenho meu trabalho em Central, mas logo voltamos, prometo. – Disse olhando para Annie que fazia uma carinha de pedinte muito fofa.

— Ok. – Suspirou. – Vamos subir Hallie?

Vi Hallie olha-la de forma investigadora e mesmo sem ter tido mais que 1 hora de contato com as duas, eu sabia que iam aprontar. Subiram as escadas em direção ao quarto deixando nos adultos sozinhos e instantaneamente o clima ficou tenso.

— Vocês não vão separa-las né? – Thea fez a pergunta que não queria calar em meu cérebro.

— Não vamos resolver agora Thea, eu preciso pensar, preciso decidir o que é melhor para elas.

— E o que eu penso não é importante? – Alfinetei Felicity, que simplesmente estava querendo tomar todas as decisões possíveis sozinha.

— Quando os ânimos se acalmarem podemos resolver, me liga. – Passou um cartão e deixou ao lado da minha mão. – Eu vou aproveitar a viagem e visitar Laurel, avise Annie que partiremos assim que eu voltar.

A vi se afastar em direção a porta e Thea a acompanhou, me deixando sozinho com meus próprios pensamentos de como seria se eu nunca tivesse sido um estúpido egoísta e com raiva de mim mesmo por tê-la deixado escapar um dia.

[...]

POV FELICITY

Sai praticamente correndo da mansão, eu precisava respirar longe de todo mundo, exclusivamente de Oliver. A situação era complicada demais para que eu deixasse velhos sentimentos que estavam guardados há tempos atrapalhar minha decisão. Entrei no meu carro e comecei a andar pela cidade que eu não visitava há quase 11 anos. Muitas coisas tinham mudado, havia mais prédios e novos comércios, o Big Belly Burguer continuava do mesmo jeito, talvez apenas com uma pintura um pouco desgastada. Algumas esquinas depois e eu estacionei na frente do loft onde um dia vivi alguns dos bons momentos da minha vida. Não entendi porque eu estava aqui, se tudo o que eu queria era um pensamento coerente sobre a minha situação, relembrar o passado não era a melhor opção.

Eu estava abalada com a aproximação de Oliver, do seu abraço e por eu ter sido fraca em aceitar, mas o pior era saber que eu tinha gostado tanto. Obvio que eu sei que ainda o amo, ele me deu o melhor presente, ele é pai das minhas filhas, mas não imaginava que revê-lo causaria tantas emoções, quase como se eu estivesse apaixonada novamente.

Passar algum tempo olhando para os tijolos do prédio não me traria respostas, alem do que me despertava lembranças, principalmente aquelas que eu sonhei em viver neste lugar, por isso liguei o carro mais uma vez e sai em direção ao outro lado da cidade, iria ver Laurel e tentar clarear minha mente com uma amiga.

Assim que cheguei ao prédio que ficava na área rica da cidade onde minha amiga morava com o herdeiro da Global Merlyn e também meu amigo de infância, Tommy, fui liberada rapidamente para entrar e prestei atenção em cada detalhe daquele lugar e o quanto esbanjava luxo. Diferente de mim, Laurel gostava desse tipo de coisa e tinha um ótimo gosto. Só vim a este lugar poucas vezes, que foi logo quando eles se casaram e então eu parti de Starling e nunca mais voltei, tendo contato com Laurel quando ela ia à empresa, já que era uma das advogadas da Palmer Tech.

— Que surpresa! Eu pensei que não viveria para ver Felicity Smoak na minha porta! – Disse Tommy ao abri-la para mim.

— Eu não te deixaria morrer sem essa chance única Merlyn. – Brinquei.

— Então entre logo, preciso me certificar que não é um sonho. – Disse enquanto eu dava um passo para dentro e logo fui puxada para um abraço.

— Senti sua falta loirinha. – Falou baixo.

— Apesar de você ser um porre, também senti a sua.

Vi uma criança de mais ou menos 10 anos se aproximar e constatei que aquele devia ser Connor e logo atrás dele vinha Laurel, com uma mochila e um casaco na mão, enquanto se equilibrava tentando colocar seus sapatos andando.

— Connor, faça a gentileza de ajudar sua mãe. – Ralhou Tommy com ele e vi o menino pegar sua mochila e coloca-las nas costas e pendurar o casaco no braço.

Até que finalmente Laurel se ajeitou nos saltos e levantou o rosto, ficando surpresa com a minha presença.

— Eu não acredito no que os meus olhos veem. Isso é mesmo a Felicity? – Perguntou.

— Assim você me ofende. – Brinquei.

— Você não avisou que viria. – Disse vindo me abraçar. – E eu tenho uma reunião com um cliente agora. – Falou pesarosa.

— Tudo bem, só vim te dar um oi.

— Você acha mesmo que eu acredito que você sairia de Central City sem avisar só para me dar um oi? Eu vou deixar Connor na casa do avô dele e irei para reunião, então você pode ir comigo me contando tudo no caminho.

Obvio que Laurel sabia que tinha algo errado e não me deixaria escapar, então só assenti.

— Alguém pode me apresentar essa loira gata? Quero dizer, essa loira anonimata?

Tommy caiu na gargalhada enquanto Laurel ficava vermelha como um pimentão e olhava feio para os dois.

— Connor! – Brigou – Tommy pare de rir e o corrija!

Nem eu me aguentei e comecei a rir com Connor, eu nunca o tinha visto, mas ele era uma graça como o pai e galanteador desde pequeno.

— Prazer, eu sou Felicity e você deve ser Connor, certo?

— Sim, eu sou. – Vi suas bochechas corarem. – Desculpa. – Pediu.

— Tudo bem, eu gostei do elogio, mas sua rima é um pouco ruim, quem sabe na próxima? – Sorri para ele.

— Esse é o meu filho! – Tommy brincou.

— Continue a ensinar meu filho a ser um cafajeste e você vai passar um tempo descobrindo se esse sofá é confortável. – Disse Laurel fingindo irritação.

— Filho, nunca mais faça isso... – Ficou na sua altura e então disse mais baixo. – Na frente da sua mãe.

— Vamos Connor e chega de gracinhas por hoje. – Então ela pegou a sua bolsa e deu um beijo casto em Tommy. – Tudo bem, podemos ir agora? – Perguntou para mim.

— Claro, vamos.

Tommy abraça e beija o filho e então vem em minha direção.

— Te espero daqui 11 anos de novo. – Disse com tom divertido e então me abraçou. – Ou não. – Disse no meu ouvido e se afastou com cara de quem tinha aprontado algo.

— Tommy... – Eu disse em tom de reprimenda por ele me deixar curiosa.

— Laurel está esperando loira. – E foi em direção ao corredor da casa de onde Laurel tinha vindo.

— Qual o problema?

— Nenhum, vamos. Só Tommy sendo Tommy.

— Ele não vai crescer nunca. – Disse sorrindo. – E é isso que me faz ama-lo, não existe dia ruim ao seu lado, somos o equilíbrio da seriedade e diversão.

Sorri também com a forma apaixonada que Laurel descreveu seu marido, eu estava muito feliz por eles, era nítido o amor dos dois e como se completavam.

— Mãe, eu queria ficar na mansão Queen, a tia Thea está em casa hoje, eu acabei de perguntar por mensagem.

— Quem mesmo teve a ideia de ter dar um celular seu macaquinho? Ah, fui eu! Grande ideia. – Laurel indagava com si mesma. – Tudo bem se ela tiver deixado você ir para lá, deixe me ver a mensagem.

Vi Connor entregar o celular e Laurel ler o que havia na mensagem enquanto andava em direção a seu carro.

— Laurel, eu estou com meu carro, então vou te seguindo.

— Se importa de nos dar uma carona então? Assim podemos ir conversando e depois eu volto de taxi.

— Por mim tudo bem. – Então saímos em direção ao meu carro. – Qual o destino?

— Para os Queen’s.

Entramos no carro e fui dirigindo de volta a mansão, enquanto eu contava a Laurel tudo o que tinha acontecido. Demoramos cerca de 20 minutos para chegar, então não deu para contar em detalhes o que exatamente tinha acontecido, mas prometi ligar para conversamos direito.

— Annie está ai, só vou entrar e busca-la, então te levo até sua reunião.

— Tudo bem, vamos todos entrar, afinal preciso falar com a Thea.

Saímos do carro e entramos na mansão e vejo Connor sair em disparada. Qual o problema dessas crianças nessa mansão? Até parece que aqui é a Disney World.

— Talvez seja mesmo. – Ouvi Oliver dizer. – Afinal eles têm a minha antiga sala de jogos só para eles agora.

Provavelmente eu estava corada, fazia tanto tempo que eu não pensava alto e só foi voltar a ver o Queen que minha língua perde o freio. Pelo menos não foi uma frase constrangedora, mas preciso me policiar para não soltar uma.

— Bom saber. – Disse malicioso.

Deus, que eu não tenha feito de novo, por favor.

— Não foi tão ruim. – Sorriu. – Vai ficar para o almoço? – Perguntou com um brilho de esperança nos olhos.

— Na verdade não, estou indo. – Vi seu semblante cair. – Só vim buscar Annie e iremos levar Laurel ao trabalho e então partiremos para Central.

— Estamos aqui. – Ouvimos as gêmeas em uníssono.

Abri minha boca em um perfeito ‘o’ ao constatar que elas estavam exatamente iguais e que eu não saberia definir quem era quem.

— Vamos Annie!

Fui inteligente e a chamei, esperando que ela viesse em minha direção e eu descobrisse qual delas era. Mas as duas vieram em minha direção com um olhar matreiro.

— Quem é a Annie? – Perguntaram juntas de novo.

— Você. – Apontei para umas das duas, tentando miseravelmente acertar.

— Será? Eu acho que não. – Respondeu.

— Tudo bem, então você.

— Eu posso ser a Hallie. – Disse sorrindo.

— Chega com essa brincadeira. – Digo brava.

— Com uma condição?

— E qual é mocinhas? – Pergunto fingindo interesse.

— Vamos todos acampar juntos e depois nos dizemos quem somos e uma de nos vai embora e a outra fica sem reclamar.

— Ou eu posso levar qualquer uma das duas. – Falei sem ceder à chantagem.

— E nunca saberá quem é quem de verdade.

Elas tinham um ponto, mas eu não poderia ceder as suas chantagens e permitir que elas começassem a fazer isso quando quisessem alguma coisa.

— Não. – Eu disse resoluta.

— Felicity... – Ouvi Oliver dizer. – Nós não tivemos a oportunidade de ficar com as duas juntas, vamos aproveitar só esse momento antes de separa-las de nos dois de novo.

Parei para pensar no que ele estava propondo, eu ainda tinha algum tempo longe da empresa e eu realmente não queria me afastar das duas ainda.

— Tudo bem, mas só mais três dias. – Eu disse para as gêmeas. – Eu vou levar Laurel e arrumar um hotel.

— Nada disso Fel, nós temos quarto de sobra e você pode muito bem ficar aqui e eu não aceito um não como resposta. Assim podemos ficar todos juntos, como nos velhos tempos. – Thea falou.

— Só que não estamos mais nos velhos tempos.

Vi Moira e Robert adentrarem a casa de braços dados rindo e conversando, até saírem da sua bolha e encontrar todos nos reunidos.

— Eu já vou indo, já chamei um taxi e ele está para chegar. – Laurel se pronunciou depois de todo esse tempo. – Vocês tem muito que resolver. Até mais Queen’s. – Beijou o rosto de Moira e saiu.

— O que está acontecendo aqui?

 Perguntou Moira depois de finalmente passar o espanto olhando para todos nós, até que Thea respondeu:

— Longa história, mas resumidamente, temos duas visitantes por três dias.


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Notas finais do capítulo

GENTE, DESCULPA MESMO! Eu não queria demorar tudo isso, maaas tive motivos.
O primeiro era que eu ia mudar de casa, ai tava tudo empacotado e já tinha mandado tirar a internet e a sky, então não deu para escrever, ai no fim eu não mudei coisa nenhuma e to tendo problemas até hoje com a minha tv ¬¬
Depois eu arrumei um emprego numa loja, mas não deu certo tbm e sai
Mais um OLÉ da vida, que tava adorando brincar comigo mês passado.
Então eu falei, agr posso finalmente escrever e então minha irmã arruma emprego e não tem com quem deixar meus sobrinhos que por sinal são gêmeos e muito bagunceiros, já q eles estão de férias da creche. Ou seja, n foi por n querer, foi pq n deu
N vou prometer mais nada, pq já vi q quando eu digo q vou voltar logo eu n volto.
Beijos e até o próximo capítulo.

p.s.: Espero q o cap tenha ficado bom p conpensar a demora, apesar de n ter ficado do tamanho q eu esperava, talvez tenha ficado erros tbm, pq revisei rapidinho, então me avisem se vê-los ou comentem se gostaram, isso com certeza me ajuda a voltar mais rápido, afinal, quem n gosta de um incentivo?
p.s2: Estamos de capa nova! Gostei mais dessa hahaha e escolhi essa atriz q hj já é uma mulher super gata, pq achei q combinava com as meninas da minha imaginação mais do q a da capa antiga.