Á flor da pele! escrita por Izabel Nascimento


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Hello!

Pessoal, desculpem a demora, mas minha irmã se mudou e eu só tenho internet algumas vezes ok? mas, eu irei postar vários caps de uma vez.

Vamos a mais um cap!



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Pov Bonnie

Já era noite. Eu estava sentada no sofá da sala de estar, apenas lendo um livro, quando Kai entrou pela porta, tirando seu chapéu.

Bonnie: boa noite!

Kai: boa noite!- sorriu- como está?

Bonnie: bem, e você?

Kai: bem- assenti- já jantou?

Bonnie: não, não queria jantar sozinha.

Kai: bom, só vou tomar banho, certo?- assenti.

Ele subiu e eu voltei a ler o livro. Não tinha nada de errado, teria sido ele mesmo a enviar as rosas? E por que as enviara? Eu não estava entendendo. Após um bom tempo Kai desceu e nós fomos juntos para a sala de jantar. Estávamos jantando, quando Kai quebrou o silencio.

Kai: gostou das rosas?- então foi ele mesmo.

Bonnie: sim, são muito bonitas- sorri.

Kai: que bom que gostou- sorriu também.

Bonnie: estou esquecendo de alguma coisa?

Kai: como?

Bonnie: se estou esquecendo algo.

Kai: não que eu saiba, por que?

Bonnie: me enviou rosas, pensei que estivéssemos comemorando algo.

Kai: bom, acho que não se deve ter motivos para presentear quem se gosta.

Quase engasguei. Não era novidade que Kai gostava de mim, mas era novidade ele me presentear por isso. Nos gostávamos normalmente, eu não sabia se Kai me amava, mas eu não o amava.

Kai: como foi seu dia?

Bonnie: normal.

Kai: o que fez?

Bonnie: só saí para passear um pouco e o resto do dia fiquei em casa- ele assentiu- e como foi seu dia?

Kai: normal também. Alaric foi me visitar.

Bonnie: mesmo? Ele tem noticias de Josette.

Kai: ele não me falou sobre ela, mas tenho certeza que está bem- assenti.

Bonnie: seria bom irmos visitar eles no fim de semana?

Kai: seria sim, Josette não pode ficar se movimento, com isso não pode sair, então seria bom você fazer companhia a ela- assenti.

Bonnie: Damon deu noticias?

Kai: ainda não, mas creio que esteja tudo bem.

Bonnie: Caroline me informou que eles voltariam logo- assentiu.

Terminamos de jantar e nos retiramos da mesa. Fui para o banheiro que havia em nosso quarto. Só troquei a roupa por uma camisola. Fui para o quarto e deitei na cama.

Kai: boa noite, Bonnie- falou se deitando ao meu lado.

Bonnie: boa noite, Kai.

Não demorou muito para que eu adormecesse.

**

Acordei com o sol entrando pela janela, me sentei na cama e me espreguicei. Olhei para o enorme buquê de rosas brancas que descansavam dentro de um vaso perto da janela e me perguntei novamente o porquê. Logo bateram na porta.

Bonnie: sim?

Rose: senhora, o senhor Parker me pediu para vir deixar o café- Kai?

Bonnie: entre, Rose- ela entrou- Kai está em casa?

Rose: ah não, ele saiu a pouco tempo para trabalhar, então me pediu para vir deixar seu café.

Bonnie: como sabia que estaria acordada?

Rose: na verdade ele mandou fazer e deixar aqui para quando acordasse, mas quando cheguei já estava acordada, então...- sorri.

Bonnie: obrigada!- ela pôs a bandeja na mesa ao lado- diga-me, Kai disse-lhe algo?

Rose: como assim, senhora?

Bonnie: se estava comemorando algo ou... não sei, disse-lhe algo?

Rose: não senhora.

Bonnie: estranho- sussurrei. Não era normal ele fazer isso, o que estava acontecendo?

Rose: talvez não seja nada senhora, só quer agradar-lhe- falou como se pudesse ler meus pensamentos.

Bonnie: mas é um pouco... suspeito. Ele nunca fez isso.

Rose: bom, deve estar mudando seus conceitos. Com licença, senhora.

Bonnie: toda- ela assentiu e saiu.

Eu não sabia o que Kai tinha em mente, mas precisava conversar com alguém mais experiente nesse caso. Tomei o café e deixei a bandeja, juntamente com os objetos, em cima da mesinha ao lado da cama. Fui até o banheiro, tomei um bom banho, saí, me enxuguei, me vesti e desci carregando a bandeja.

Bonnie: aqui está, Rose- falei pondo em cima da mesa.

Rose: senhora, eu podia ter ido buscar- sorri.

Bonnie: obrigada, mas eu já ia descer mesmo.

Rose: obrigada, senhora- sorri- vai sair?

Bonnie: sim, vou visitar meus pais.

Rose: tudo bem, senhora.

Peguei minha sombrinha e saí. Chegando na porta da casa de meus pais eu bati e logo a empregada atendeu.

Luísa: olá senhora!

Bonnie: olá Luísa- sorri- meus pais se encontram?

Luísa: seu pai não, mas a senhora está lá em cima. Entre, irei chama-la.

Bonnie: obrigada- entrei.

Fui para a sala de estar e não demorou para que minha mãe viesse. Me saudou com um abraço e eu retribuí.

Abby: o que minha pequena faz por aqui?- sorri.

Bonnie: preciso conversar com a senhora.

Abby: ah, vamos para a biblioteca, poderemos conversar melhor- assenti- Luísa, leve um chá para nós, sim?

Luísa: sim senhora.

Subimos e chegamos a biblioteca. Sentei em uma das poltronas e minha mãe sentou na outra.

Abby: diga o que a aflige, meu amor- sorri.

Bonnie: sabe que eu e Kai nos amamos, não é?

Abby: e como sei- rimos.

Eu não queria, mas era preciso contar tudo para minha mãe. Ela precisava saber de minha vida, ela era minha confidente e isso basta.

Bonnie: promete que não vai contar para o papai.

Abby: prometo.

Bonnie: todo o nosso amor, tudo aquilo não passa de uma encenação.

Minha mãe não reagiu do jeito que eu esperava, pelo contrário, ela continuou calma e só... sorriu.

Abby: eu sabia.

Bonnie: o quê?

Abby: meu anjo, você odiava Kai mais do que tudo, só em pensar que iria se casar com ele te causava enjoos, mas o fez por nossa causa.

Bonnie: então... você... mas...- ela riu.

Abby: sim, no começo eu tinha certeza que era encenação, depois não tive tanta certeza, mas agora que me contou...

Bonnie: e por que não veio conversar comigo?

Abby: meu amor, você já é uma mulher casada, eu só estava esperando você me contar por livre e espontânea vontade, passe o tempo que passar.

Bonnie: está decepcionada?

Abby: um pouco, pois, sinceramente, vocês pareciam bem apaixonados e para mim não existia casal mais perfeito- rimos- mas não estou com raiva, posso entender.

Era bom finalmente poder contar aquilo para minha melhor amiga. Ela me entendeu e não ficou com raiva, isso era bom. contei tudo para ela enquanto saboreávamos o chá.

Abby: que bom que depois de um tempo se deram bem- assenti.

Bonnie: mas, e as rosas?

Abby: só tenho uma alternativa para isso.

Bonnie: qual?

Abby: Kai está apaixonado por você, Bonnie.

Bonnie: como? Tudo bem, eu sei que ele gostava de mim, um pouco a mais do que gosto dele, mas eu não achava que era paixão.

Abby: isso mesmo, paixão. Amor? Não sei, mas me parece muito apaixonado.

Bonnie: eu não o amo, mãe.

Abby: isso vem com o tempo.

Bonnie: com o tempo? Mãe, já se passaram três anos.

Abby: não quer dizer nada, o tempo decide quando agir, meu bem.

Bonnie: mãe, você sabe quem eu amo.

Abby: e agora ele está de volta.

Bonnie: sempre o amei e não vou parar de ama-lo.

Abby: Bonnie, isso que sente por Enzo não é amor.

Bonnie: como não?

Abby: ele foi seu primeiro namorado, o primeiro que já se apaixonou, é normal gostar dele.

Bonnie: não gosto dele, eu o amo.

Abby: não, o que sente por ele se chama outra coisa.

Bonnie: mãe, eu o amo- ela balançou a cabeça.

Abby: eu não vou falar nada minha pequena, com o tempo você verá que não é verdade.

Bonnie: vou fugir com ele- agora pude ver o desespero em seus olhos.

Abby: não, não Bonnie.

Bonnie: eu o amo.

Abby: não, minha pequena, não pode fazer isso. Se não ama Kai, tudo bem, mas fugir? Bonnie, pense no seu pai, em mim, na sua família. Se fizer isso Kai poderá renuncia-la e com toda razão, quem vai ficar mal nessa? Você, eu, seu pai, nossa geração. Pense bem Bonnie- ela segurava minha mão.

Bonnie: eu...

Abby: não faça isso, por favor Bonnie, me prometa- olhei no fundo de seus olhos.

Bonnie: não vou fugir com Enzo- falei.

Abby: não, prometa pra mim.

Bonnie: eu... eu prometo- falei por fim.

Ela me abraçou e uma dor cresceu dentro do meu peito. Eu nunca descumpri uma promessa para minha mãe, mas agora eu tinha que o fazer. Eu amo Enzo!


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Notas finais do capítulo

Ai, ai Bon Bon!

Espero que tenham gostado, beijos!



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