The end escrita por Tay


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hellow gente :3
Eu já estava com essa one na minha mente a muito tempo, mas ao hoje que eu dei a loca e escrevi ela, mesmo q eu não tenha gostado tanto do resultado final >.>
A one se passa no episodio 4 da quinta temporada 'The end'
Listinha de músicas básicas :
Chasing Cars - sleeping at last (sempre)
More than this - 1D
Not about Angela - Birdy (sempre ²)
Perdoem os erros, eu escrevi isso em tipo, menos de 3 horas.
Aproveitem :)



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(...)

Já estavam vivendo naquele inferno a quatro anos, a longos quatro anos.

Claro, eles estavam vivendo até bem por ali, haviam conseguido um lugar cercado, homens, mulheres, e o mais importante, armas, estavam vivendo em segurança, com o máximo que se poderia ter nesses momentos de apocalipse.

Dean não gostava de lembrar que tudo aquilo, de certa forma, era a sua culpa, se ele tivesse dito sim a Miguel, ele teria impedido o apocalipse, teria impedido que praticamente o mundo inteiro virasse esses 'croatoans' malditos. Mas ele foi estupido, se recusou a dizer sim. E tudo porque ele não queria sacrificar Sam.

E agora lá estava ele, tentando consertar o que fez. Pegou a Colt em mãos e a acariciou, ela seria quem acabaria com aquele pesadelo, e tudo voltaria ao normal. Haviam conseguido uma espada angelical, com muito custo, já que não praticamente não haviam mais anjos na terra, derreteram a espada e fizeram com ela uma bala para a Colt, uam bala, uma chance.

O loiro saiu de seu transe quando escutou o barulho de sua porta abrindo, escondeu a Colt e se virou para ver quem era. Castiel, com sua barba por fazer, seu cabelo desarrumado, suas roupas largas desalinhadas e seu agora característico cheiro de drogas.

— Não vai dormir Deanno? Amanhã será um dia longo. - o ex-anjo se encostou no batente da porta e cruzou os braços, ficando extremamente sexy naquela pose.

— Não, eu estava esperando você chegar, baby. - ele se aproxima de Cas, dando seu melhor olhar sedutor.

— E quem poderia garantir que eu iria vir hoje a noite?

— Eu.

— Você continua um convencido, Deanno. - ele agarra os ombros do loiro e lhe da um beijo rápido e apaixonado, suas línguas se chocaram uma contra a outra, e começaram uma dança extasiante dentro de suas bocas, porém foram interrompidos pela falta de ar - Mas eu adoro você quando é convencido.

Naquela noite, as roupas não foram necessárias, todas foram descartadas pelo chão da cabana de Dean, o ex-anjo ficou em seu lugar favorito : os braços de seu amado Dean, o loiro fez tudo o possível para arrancar os gemidos sôfregos de prazer de Cas, roucos e tão lindos, eles eram como uma melodia, infelizmente, eram uma triste melodia de adeus.

Naquela noite, Dean não se apressou, como em todas as noites, ele beijou, lambeu, acariciou todos os cantos possíveis do corpo de Cas, fechou os olhos enquanto passava as mãos suavemente pelo peito, gemeu quando chegou aos ossos do quadril do ex-anjo, ossos que ele adorava beijar. Ele beijou o moreno por inteiro, das pernas até a testa, sempre dando atenção especial para os lindos lábios rosados, que sempre estavam meio ressecados.

Naquela noite, eles fez de tudo o possível para guardar a imagem de Cas se remexendo de prazer debaixo de si, entrou devagar dentro dele, querendo memorizar a sensação de ter Cas ao redor de si. Se mexeu devagar, pela primeira vez, ele fizera amor com o moreno, suave e apaixonado.

Era a última vez que eles iriam fazer isso.

Pena que Cas não sabia.

(...)

Todos estavam agachados atrás de um velho muro, recontando o plano, tudo teria que ser perfeito, só havia uma chance.

— Eu não entendo, por que temos que ir pela frente? - Risa,  uma mulher que viera com eles, perguntara.

— Eu irei logo atrás, pegar eles de surpresa. - Dean respondeu, mas se martirizava internalmente, estava mentido para ela, estava mentindo para todos.

— Risa, pare com isso, Dean sabe o que esta fazendo. - Castiel a repreendeu e depois deu um lindo sorriso para o loiro, o ex-anjo o seguiria para onde quer que ele fosse.

Dean olhava angustiado para eles enquanto o grupo ia na frente, ele era um covarde, usando seus amigos e seu grande amor como isca, isso só para afugentar os demônios e forçar Lúcifer a sair. O loiro queria chorar, gritar, se desesperar, mas não podia, o estrago já estava feito. Talvez ainda houvesse uma chance, mesmo que mínima, de Castiel sair daquele prédio vivo, mas a esperança de Dean se esvaiu assim que ouviu as varias rajadas de tiros vindas de dentro do prédio, ele podia querer se enganar o quando quisesse, o ex-anjo não sairia dali vivo.

Suspirou aliviado assim que viu Lúcifer saindo do prédio e vindo para o jardim, não podia falhar, era hora de fazer o sacrifício de Cas valer a pena.

— Ola Dean, não esperava você por aqui. - Lúcifer falou com a voz calma, estava mais que óbvio que ele esperava que o loiro aparecesse.

— Cala a boca, satã idiota! 

Não importa quantas vezes ele tivesse se preparado, fisicamente e psicologicamente, não era nada fácil ver Sam ali, o mesmo garotinho que ele cuidou quando criança, que ele ensinou o alfabeto, que ensinou a viver, e agora teria que mata-lo . Dean pegou a Colt e a apontou diretamente para a cabeça de Sam, destravou a arma e colocou o dedo no gatilho.

— Últimas palavras? 

— Você não quer fazer isso, Dean, você não quer matar seu querido irmão caçula.

— O Sam já ta morto a muito tempo, o que eu quero matar é você seu demônio desgraçado. Sabe de uma coisa, você é igualzinho aos outros, tudo um bando de demoniozinhos que morrem ao serem exorcizados, a única diferença entre você e eles, é que você se acha. - a frase de Dean fez com que Lúcifer levantasse uma sobrancelha.

— Mesmo me ofendendo a esse ponto, Dean, eu gosto de você. Vou te fazer uma proposta.

— Eu não quero nada de você.

— Calma, Dean boy, eu ainda nem falei qual proposta é. - Lúcifer estalou os dedos, e bem ali, ao lado dele, apareceu Cas, completamente ferido, com marcas de balas, o corpo sujo de sangue, mas ostentava sempre o mesmo olhar de preocupação em direção a Dean - Você larga essa arma, deixa de lado essa ideia estupida de me matar, e em troca, eu deixo você e meu querido irmão aqui viverem seu incrível amor de verão em paz. O que acha?

Dean olhou para o ex-anjo ferido e ajoelhado ao chão, e sentiu sua mão tremer um pouco, sua ideia de matar Lúcifer passava longe de sua cabeça ao ver seu amante assim, mas viu Cas balançar a cabeça, dizendo um silencioso 'faça isso Deanno', ele suspirou e atirou, ao mesmo tempo que Lúcifer estalou os dedos, quebrando ossos suficientes para que Cas tivesse uma morte lenta e dolorosa.

O loiro soltou a arma e correu em direção ao moreno, mas era tarde, não havia nada que ele pudesse fazer.

— D-de-dean. - o moreno tentou falar, mas sua voz estava fraca demais.

— Sssh, não fale anjo, isso só ira ferir você.

— M-me pro-prometa que - ele parou para dar uma respiração profunda - que você vai viver, min-minha morte, ela, ela sera superada.

— Mas Cas eu-

— Eu te amo Dean.

— Eu também, meu anjinho. - Dean abraçou o moreno, que rodeou o loiro com suas ultimas forças restantes.

— Eu vejo você lá Deanno.

O abraço de Cas perdeu a força, seus braços caíram ao lado de Dean, mas o loiro continuou ali, abraçando o corpo inerte dele.

Ele ficou assim por um bom tempo, abraçado a Cas, chorando entre os corpos de seu irmãozinho e de seu amor, e uma duvida pairava em sua mente, sera que valeu a pena?


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Notas finais do capítulo

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