Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 39
Predestinados


Notas iniciais do capítulo

Será que na cidade de vocês já tem pôr do sol? Porque na minha está chovendo... rsrsrs Estou preparando esse casamento a umas três semanas... Parecia até que era eu que iria me casar. A última vez que me envolvi tanto com um casamento foi até Abril desse ano, quando fui madrinha do casamento da minha melhor amiga do ensino médio... ❤ Espero que gostem, afinal esse acontecimento está sendo esperado, e aguardado por muitas de vocês a uma semana... Gostaria de agradecer pelo carinho todo que venho recebendo de vocês em mensagens, comentários, no TT ambas me agradecendo por ter escrito CF, sou eu que agradeço por tirarem um tempo de seu dia para ler o capítulo. Fiquei muito emocionada ao receber um poema escrito por uma leitora da história, amei. ❤ Compartilhei ele na página, se alguém tiver interesse... Mas, claro que recebo algumas mensagens particulares de pessoas com problemas que me disseram que CF de certa forma, foi como uma terapia, o que me deixa muito feliz de saber que de certo modo, ajudei algumas pessoas... Vou deixar o grande discurso para as notas do próximo capítulo... Sei o quanto estão ansiosas para ler esse casamento.
Peço encarecidamente, para que acessem o album de casamento que eu preparei:
https://www.facebook.com/Minhasfanfics/photos/?tab=album&album_id=2114362852123027
E também é claro a chamada do capítulo:
https://www.youtube.com/watch?v=p0kP_eqcOcs
Para que visualizem com exatidão cada detalhe da festa... ❤
Boa leitura.



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  Sete horas da manhã quando Robin despertou com os raios solares atingindo seu rosto. Sua expressão logo adquiriu um sorriso ao sentir o aroma de Regina preenchendo o seu quarto. Esta, permanecia em seus braços. Parecia desfrutar de um sono profundo.

“Linda.”

Pensou.

 Acariciou o rosto dela, depositando um beijo suave em sua testa. Levantou-se com cuidado para não acorda-la. Em passos lentos, saiu do quarto.

Para sua surpresa, ao chegar na cozinha, seus filhos já o aguardavam. Preparavam um delicioso café da manhã.

—Acordaram cedo hoje.

Comentou Robin, sorrindo com o que vislumbrava. Ambos de pijama. Pareciam tão felizes quanto ele, enquanto organizavam a mesa.

Logo, seu filho responde:

—A gente preparava uma surpresa para vocês.

Roland distribuía as canecas pela mesa.

—Eu agradeço, tudo parece estar perfeito! Mas, eu acredito que a Regina não vai tomar café conosco. Ela está dormindo, precisa descansar.

Valerie, desanimada, pondera:

—Nossa, é verdade! Eu estava tão feliz que me esqueci disso, ontem ela acordou ás10:00 horas...

Emburrado, de braços cruzados, o menino conclui:

—Ah! Eu queria que a Regina participasse do café com agente.

—Eu escutei alguém falar o meu nome?

A voz de Regina se perpetuou pelo ambiente. A mesma estava encostada no marco da porta, contemplando sua família. Um sorriso se formou, assim que encarou os três pares de olhos a fitando, ambos alegres.

—REGINA!

Exclamou Roland, correndo até ela. Se abraçaram. A mais velha se agachou, levou seu dedo até o nariz do menino.

—Pelo visto, levantei a tempo de tomar um café com vocês.

—EBAA!

Afirmou Roland, esboçando um sorriso genuíno.

Entrelaçou sua mão na dela, a levando até a mesa. Mostrou tudo que ele e a irmã haviam preparado.

—Tudo isso para comemorar a nossa...(Encarou Robin.) –Reconciliação.

Roland a responde:

—Sim, já que ontem a Valerie disse que nós dois não podíamos comemorar com vocês.

 A jovem sorri, diante da reação dos pais, ambos haviam ficado corados.

 Assim que se recompôs, Robin envolveu Regina em seus braços ao proferir:

—Nós temos uma notícia para contar.

—Conta, conta, conta!

Afirmou Roland pulando, ansioso.

Em uníssono, responderam:

—Nós vamos nos casar!

Disseram sorridentes, seus olhos transbordavam emoção.

—Que notícia maravilhosa! (Exclamou a filha, abraçando seus pais logo em seguida.) –Parabéns!

Concluiu.

 Roland foi até ambos, entretanto, por conta da usa estatura pequena, alcançava apenas as pernas deles.

  Na mesa, começavam a saborear o café da manhã.

—Regina, agora que você e o papa vão casar, você vai se mudar e vir morar aqui?

Roland perguntou.

Regina encarou o menino e Robin logo em seguida.

—Bom, quanto a isso... Eu pensei que talvez o ideal fosse que vocês se mudassem para minha casa, é espaçosa, podemos montar uma peça para você brincar, tem a biblioteca. (Fitou a filha.) –Podemos cultivar um jardim.(Afrontou Robin, este permanecia pensativo.) -O que você acha?

Perguntou, depositando sua mão sob a dele. Conhecia os princípios do noivo.

—Acredito que eu estou em desvantagem com você, não posso recusar...

—Robin, eu não quero que você vá porque acredita que deve reparar um erro, e sim por vontade própria. Se você não quiser...

Robin percebeu que os três o encaravam, curiosos.

—Eu quero. (Respondeu, sorridente.) –Mas, gostaria que aceitasse o meu pedido do nosso casamento ser realizado na casa do lago.

Valerie percebendo a dúvida nas feições da mãe, intervém.

—Seria lindo, tão romântico. Aceita, mãe. Eu não vejo a hora de conhecer esse lugar.

—Aceita, Regina.

Roland também suplicou.

—Tudo bem, tudo bem.

Ambos ficaram contentes.

A jovem pergunta:

—Quando vocês pretendem se casar?

—Em três meses.

Disse Regina.

Robin respondeu ao mesmo tempo que ela.

—Em três semanas.

—O quê?

Regina pergunta, perplexa.

—É impossível organizar um casamento, e uma mudança em três semanas, Robin. O meu vestido então, ou você acha que é fácil encontrar um vestido de noiva para grávida? Além do mais, eu devo voltar para Washington, e ficar por lá mais algumas semanas até que eles encontrem alguém que queira me substituir.

—Eu consigo organizar o casamento e a mudança em três semanas.

—Você não pode estar falando sério.

—Eu estou, Regina. Quero me casar com você o quanto antes.

—Mãe, o pai está certo... Você é uma mulher influente, conseguirá um vestido nesse período de tempo. Além do mais, sua barriga nem é perceptível ainda, em três semanas não mudará muita coisa, está no segundo mês da gestação...

Robin interrompe a filha:

—Espere, você disse que precisa retornar a Washington?

—Claro, Robin! Não é porque nós resolvemos mudar nossa vida que vamos atrapalhar os outros. Eu preciso voltar.

—Sozinha você não vai. A Valerie te acompanha.

—Pai, o senhor não pode organizar um casamento e uma mudança sozinho. Precisa de ajuda.

O celular de Regina começa a tocar, esta levanta-se e vai até a sala. A chamada era de sua mãe, sendo assim atendeu.

—Regina, onde você está? Eu e o seu pai estamos na sua casa, Theresa disse que você não dormiu aqui...

 Cora escutou a voz de Roland, o apartamento era pequeno, o que facilitou para que a mais velha identificasse a voz do menino. Afinal, ambos ainda discutiam a notícia do casamento e a mudança.

Esboçou um sorriso do outro lado da linha.

—Não me diga que você está...

—Sim. Eu e o Robin voltamos e vamos nos casar!

—Você não sabe o quanto eu fico feliz com essa notícia!

 Regina contou para sua mãe as discussões que eram abordadas naquele momento.

Sua mãe, gentilmente, se ofereceu para ajudá-la. Ficaram alguns minutos conversando. Quando Regina retornou a cozinha, percebeu que os mesmos assuntos eram debatidos.

—Não se preocupem, minha mãe vai comigo para Washington. Ela vai me ajudar a organizar algumas coisas, encontrar um vestido nessas três semanas.

—Então, você aceita realizar o casamento em três semanas.

Perguntou Robin, animado.

—Sim.

                                                             ***

  Em Washington, assim que chegaram, Regina e Cora procuraram por uma das mais renomadas estilistas. Avisaram a situação de Regina, e o tempo em que precisavam do vestido.

 Os olhos de Regina, percorriam as fotografias disponibilizadas. De tantos disponíveis, um chamou sua atenção, este fez um brilho transparecer em seus olhos.

—Eu quero esse!

Exclamou sorridente, no entanto, logo foi desfeito assim que a estilista interveio.

—Acredito que esse não será possível,as costureiras levariam no mínimo quatro meses para confecciona-lo.

Cora percebeu o descontentamento no rosto da filha.

—Eu pago o dobro!

—Não, mãe, tudo bem. Eu escolho outro. Vou escolher um vestido mais simples, Robin não vai preparar um casamento tão grandioso.

  Robin conciliou o trabalho, a mudança e os preparativos para o casamento. Contou com a ajuda de sua irmã, Zelena e Granny. Ambas contribuíam com sugestões.

 A mais velha havia se encarregado do buffet, que seria feito pela própria, e por seus funcionários do bistrô.

 Emma ficou com a responsabilidade de realizar a lista de convidados. Zelena cuidou da escolha dos músicos. Antes de qualquer decisão tomada, consultavam Robin.

 O mesmo exerceu as funções de cuidar da decoração, sua principal exigência fora que houvesse flores, muitas flores. Escolheria o juiz de paz, que realizaria a cerimônia. Apesar de estar esgotado, Robin sabia que a recompensa seria gratificante.

  A gravidez transcorria normalmente, por vezes, Regina sentia algumas tonturas, o que era normal. Sua mãe demonstrava um grande cuidado, esse que Regina acreditava ser exagerado. Já não bastava Robin, que ligava para ela cinco vezes por dia.

 Na segunda semana, em certa tarde, Senhor Henry e Robin  surpreenderam Regina e Cora, em Washington, com ramos de rosas vermelhas. O que certamente agradou ambas...

 Em Nova York, Regina era conhecida como “Dama de gelo”, em Washington, seu apelido havia se tornado, “A mulher das rosas”, por conta das flores que recebia do noivo no escritório.

 Assim que retornou, Robin e Valerie cuidaram da mudança e dos últimos detalhes que faltavam para ser finalizado os preparativos do casamento.

                                                         ***

O grande dia havia chegado...

  Vinte e dois de Novembro de 2016.

  As mãos de Robin tremiam tanto que este sequer conseguiria finalizar o nó de sua gravata. Usava um terno preto, camiseta branca, assim como o acessório que ele tentava colocar. No bolso do terno, continha uma flor que combinava com o buque de sua noiva.

 Valerie, percebendo o nervosismo nas feições do pai, pergunta:

—Quer uma ajuda, pai?

—Eu agradeceria.

Ele responde.

A jovem, de maneira hábil, conclui o nó.

—Sua mãe chegou?

—Ainda não...

—Sabia que não era uma boa ideia ela vir de tarde... E se ela desistiu?

Perguntou, aturdido.

—Pai, relaxa. Daqui a pouco ela chega.

—Eu só vou me tranquilizar, quando saber que sua mãe está aqui. Olhe para mim, já estou pronto! E a Regina ainda terá que se arrumar.

—É natural que as noivas se atrasem. Esqueceu que ela está grávida?

—É verdade! E se aconteceu alguma coisa com ela? Ou com o bebê? Ligue para...

Antes que concluísse, é interrompido pela chegada de Emma e Kilian no quarto. Sua irmã informa:

—A Regina está chegando!

Robin sorriu, aliviado.

—Ainda bem! (Afirmou Valerie.) –Agora, já pode se acalmar.

Seu tio intervém:

—Regina ainda pode recusar.

Aquele comentário o deixou eufórico.

—Por que você está dizendo isso? Regina disse algo?

Questionava, perplexa.

Killian gargalhava, diante da reação do cunhado, obteve um olhar de repreensão da noiva.

Valerie, na tentativa de acalmar seu pai, sugere:

—Vamos atrás do Roland antes que ele coma todos os doces ou enlouqueça a vó.

 Antes de sair pela porta, Robin finliza:

—A sua hora vai chegar...

  O espanto no olhar de Regina era nítido assim que vislumbrou tudo que havia sido preparado.

—Eu não acredito que ele fez tudo isso.

Murmurou.

 Mesmo distante, era possível enxergar cada detalhe da decoração. Cora pode ver a satisfação que a filha exalava no olhar.

—Achei que fosse uma cerimônia pequena, para poucas pessoas.

—Pelo visto, ela surpreendeu você.

—Muito.

Respondeu Regina, contemplando o que via.

 Cora sorriu, sua filha teria mais uma surpresa.

 Logo, adentrou o quarto que havia sido preparado. Suas pupilas se dilataram assim que visualizou o vestido que tanto almejou em Washington.

 A claridade que os raios solares emitiam o tornava ainda mais elegante naquele manequim. Os olhos de Regina marejaram, assim que afagou o tecido do vestido, disse:

—Mãe, você não precisava ter feito isso.

—Como não? Você merece.

Abraçaram-se.

—Obrigada.

—Não precisa agradecer, embora você esteja casando pela segunda vez, para mim é como se fosse a primeira. Estou participando de detalhes como esse, que eu recusei em outro momento. (Suspirou.) –Eu desejo que tudo ocorra como você quer, e sinceramente você ficará mais linda com esse vestido.

Regina sorriu em meio as lágrimas.

—Não chore, é melhor você se arrumar, já estou sabendo que seu noivo está prestes a ter uma crise de abstinência.

 Logo em seguida, Zelena, Emma e Valerie adentraram o quarto.

                                                           ***

Uma hora depois...

 

   Haviam cerca de cem convidados presentes, todos em seus devidos lugares. Levantaram-se assim que Robin adentrou o altar.

O mesmo estava acompanhado de Granny, braços entrelaçados. A cada passo, sentia seu coração disparar. Apreciava a decoração com orgulho.

 As flores suspensas brancas, criavam um teto cobrindo todo o evento e altar. Algumas delas caíam sob a grama enquanto ele andava, por conta da brisa suave daquele fim de tarde. Sorriu, era como se chovesse flores, estas, deixavam seus rastros pelo caminho, o mesmo que Regina passaria dentro de instantes.

 Mais à frente, o juiz de paz o aguardava embaixo do arco de flores, também brancas. Certamente, o que não faltavam eram flores, como o mesmo havia pedido.

 Seu nervosismo era evidente, sentia diversos olhares sobre ele. Sorria, tentando transparecer serenidade, entretanto, acreditava que não era o suficiente...

  Regina fitava a si mesma diante do espelho. Contemplava sua própria figura. O vestido, definitivamente, moldava suas curvas. Longo, de mangas compridas, o mesmo era customizado por seda crepe, feito de cetim e renda francesa chantilly, qual aparecia no punho e nas costas. Estas, eram responsáveis pelo seu verdadeiro deslumbre. Afinal, a renda, com sua transparência, contornava suas costas.

 O cabelo estava preso por um coque. O enfeite que este possuía, era feito de diamante, qual resplandecia um brilho intenso. O véu era longo, acompanhava o cumprimento da cauda de seu vestido. Nos olhos, usava uma sombra marrom, também possuíam um delineado preto. Seus lábios eram preenchidos por um batom rosado.

 Acariciou a barriga antes de proferir:

—Vamos dizer sim ao papai?

Sorriu.

“É o que eu mais quero, mamãe.”

 É surpreendida pela presença de seu pai.

—Filha, já está na hora.

Regina segura o buque. Este, continha um misto de flores brancas e amarelas.

Senhor Henry admirava a filha.

—Você está perfeita!

Afirmou, sorridente.

—Obrigada, pai.

Entrelaçaram seus braços. O mais velho sentiu a tensão que o corpo da filha exalava.

—Você está bem?

—Estou nervosa.

—Por que? O homem que você ama está te esperando no altar. (Caminhavam pelos cômodos.) –Se você tivesse visto o quanto ele estava agitado ontem à noite. Nem aproveitou a despedida de solteiro...

—Despedida de solteiro?

—Sua mãe disse que você teria uma também... De qualquer maneira, ele só falava em você.

A filha sorri.

  Logo, esta sentiu a brisa soprar em seu rosto. Regina e Senhor Henry se aproximavam do altar.

 O sol poente despedia-se no horizonte. O céu adquiria uma mistura de cores, alaranjado, rosado, azulado. Quais atenuavam ainda mais a água do lago.

 A tão famosa melodia começou a ressoar no ambiente, indicando a chegada da noiva. Todos levantaram-se. Regina iniciava o percurso que a levaria até seu noivo. Enquanto caminhava, percebia o quanto tudo estava romântico e elegante. Robin certamente havia a surpreendido mais uma vez.

O aroma que as belas flores exalavam era inebriante. A cauda longa de seu vestido, percorria o altar, este coberto pelas flores perfumadas.

  Nervosa, apertou o braço de seu pai. Até que seus olhos finalmente se encontraram com seus oceanos azuis.

Robin a fitava com esplendor. Em toda a sua vida, jamais havia pensado que sentiria tanta necessidade de viver ao lado de alguém, até aquele momento, até conhece-la.

Regina contemplava o sorriso que se formava no rosto do noivo. Pela postura deles, deduziu que este estava nervoso como ela. Sorriram um para o outro, o caminho que pareceu tão longo, chegava ao fim.  Amor, era tudo que seus olhos transmitiam.

 Senhor Henry desvencilhou-se de sua filha, entregando a mão de Regina para Robin, ao proferir:

—Cuide bem dela.

Apertou a mão do genro, e se posicionou ao lado de Cora.

 Durante os minutos que se sucederam, o juiz de paz recitou algumas palavras. Por vezes, Robin e Regina trocavam olhares, emocionados.

Por fim, chegou a parte mais importante...

—Senhoras e senhores, estamos aqui reunidos para testemunhar a união de Robin De Locksley e Regina Mills. Por favor, repitam comigo.

“Eu, Robin De Locksley... Aceito você, Regina Mills, como minha esposa.”

—Eu, Robin De Locksley...Aceito você, Regina Mills, como minha esposa.

Ao pronunciar esta frase, um sorriso radiante brotou nas feições de Robin.

—Agora é a sua vez.

Disse o juiz, fitando a noiva.

“Eu, Regina Mills, aceito você, Robin De Locksley, como meu marido.”

—Eu, Regina Mills, aceito você, Robin De Locksley, como meu marido.

Em uníssono, pronunciavam...

—Na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar e respeitar... Até que a morte nos separe.

—Eu aceito.

Robin concluiu. Este, afagava a mão no rosto de Regina, com carinho.

—Eu aceito.

Ela finalizou, sorridente.

—Vou pedir para que assinem aqui, por favor.

Ambos fizeram o que foi pedido.

—Podem se beijar.

Autoriza o juiz.

 Mais tranquilo, Robin deposita uma de suas mãos na cintura de Regina, a outra leva até a nuca da mesma. Seus lábios se encontravam em um beijo suave, repleto de amor. Não o prolongaram muito, assim que o cessaram, se abraçaram.

—Eu estava tão nervoso.

Robin mumurou.

—Eu também.

Regina confidenciou.

—Eu te amo.

Ele declarou.

—Nós amamos você!

Afirmou, levando a mão até sua barriga. Emitindo o sorriso que ele tanto admirava.

Aquelas palavras comoveram Robin, seus olhos lacrimejaram.

 Logo, tornou-se impossível escutar um ao outro as palmas se persuadiam em meio ao ambiente. Ambos emocionados com a cerimônia. Robin concluiu que fosse por conta de tudo que ele e a Regina haviam vivido para chegar até aquele momento.

 Percebeu que até mesmo a sua filha, que possuía uma personalidade durona, derramava lágrimas.

                                                          ***

     À noite já se prenunciava. A lua emitia uma claridade estonteante, juntamente com as estrelas.

 Os convidados estavam sob o ar livre, nas mesas que haviam sido especificadas. Robin havia pedido por uma tenda, felizmente não precisaram usa-la. Ainda no período da manhã, enquanto decoravam, descartaram essa possibilidade, afinal, o dia alvoreceu com um tempo maravilhoso, o sol nascente daquela manhã fora inesquecível...

 Sendo assim, optaram apenas por colocar um piso, qual facilitaria para os convidados se movimentarem na hora de dançar.

  A iluminação ficou por conta de diversas luzinhas, semelhantes as usadas no natal. Estavam devidamente distribuídas entre as árvores, assim como as flores no altar, que cobriam a pista de dança.

 Entretanto, a claridade não ficava somente por conta destas. Haviam diversos candelabros espalhados por cada mesa dos convidados, o que surpreendeu muitas pessoas. Afinal, havia uma brisa fria naquela noite, mesmo assim, não fora suficiente para apaga-las.

Além das velas, as mesas possuíam arranjos de flores, estas combinando com cada detalhe da decoração, ou seja, brancas e amarelas.

  O repertório escolhido por Zelena certamente estava agradando a todos. Os músicos contratados para tocar na festa, exerciam muito bem sua função. Era possível identificar cada instrumento, violoncelo, piano, violão...

 Regina e Robin eram abordados constantemente pelos convidados que os parabenizavam. Sequer tiveram tempo para curtir um ao outro. A única coisa que Regina conseguiu fazer foi tirar o véu que a incomodava, logo após algumas fotos...

Valerie finalmente pode cumprimentar seus pais. Abraçava ambos, ao mesmo tempo.

—Parabéns! Eu fico tão feliz pelos dois, a partir de agora, seremos uma família! Eu amo vocês.

Dito isso retirou-se. Deixando Regina atônita. Esta, acaricia a barriga com os olhos marejados. Sua emoção era evidente. Cuidava a filha se distanciar.

—Regina? Você está bem?

Robin pergunta, preocupado.

—Essa é a primeira vez que ela diz que me ama...

Responde, cabisbaixa.

—Isso não é bom?

—É... Só que... Eu imaginava que fosse de outra forma entende? Na verdade, eu nem sei se ela falava isso para você, ou para nós, foi tão rápido e... Como eu posso querer algo tão significativo da Valerie, se ela passou toda a vida dela ao seu lado, até agora...

—Hey... (Robin a abraçou.) –Eu tenho certeza que ela me usou apenas como pretexto, encontrando assim uma forma de dizer o que sente por você!

—Eu não teria tanta certeza.

Sussurrou, antes de recostar sua cabeça no peito do marido.

—Valerie se parece muito com uma mulher que eu conheço... Ás vezes, é difícil para ela expressar o que sente.  Tudo vai acontecer como deve, você só precisa aguardar.

—Você está certo!

 Robin roçou seu lábio no dela, o que era para ser apenas um selinho transformou-se em um beijo quente e duradouro. Só fora cessado quando ambos sentiram a necessidade de ar.

Sorriram um para o outro.

—Eu já disse o quanto você está linda! (Afirmou, enquanto a venerava.) –Está perfeita!

Concluiu, demostrando suas covinhas. Seus olhos resplandeciam admiração. Percebendo que não iria obter resposta, ele continua...

—Você não vai retribuir o elogio? Uma vez, no baile dos advogados você me disse que se...

—Shiii...

Levou seu dedo indicador até o lábio do marido.

—Você está deslumbrante, Senhor Locksley. Até demais.

Concluiu, enquanto passava suas mãos sob o terno de Robin.

—Não é para mim que a maioria dos homens está olhando essa noite...

—Você fala como se as mulheres não te olhassem.

—Mulheres? Que mulheres?

—Aquela ali... (Apontou discretamente para uma loira.)

—Feia, não temos nada em comum.

—E aquela outra... (O guiou com o olhar, esta era morena.)

—Pior ainda...

—Robin!

—O que você quer que eu faça, se nenhuma delas é você...

—Só quero ouvir você dizer isso, quando a minha barriga estiver gigante e eu pesar dez quilos a mais.

—Quando chegar a esse ponto, será difícil controlar o meu ciúme! Você estará ainda mais linda!

—Robin...

—É a nossa música!

Afirmou, enquanto entrelaçava sua mão na dela, a guiando para a pista de dança.

—Eu não sabia que nós tínhamos uma música...

Ela murmurou.

—Como não? Ela foi sua própria escolha...

—Minha?

—Sim, você citou ela quando se declarou para mim. Esqueceu?

 Regina, enfim, identificou a música que era tocada na festa, Because you loved me.

—Eu não imaginava que você havia escolhido ela.

—Essa canção é semelhante a nós dois, a nossa história.

  Robin deposita sua mão no quadril da esposa. Posicionados, a guiava pela pista de dança. Ambos, se movimentavam em passos lentos, como a música pedia. Este, evitava a rodopiar para que Regina não ficasse tonta.

Sendo assim, aproximava ainda mais seus corpos. Possibilitando que sentissem as respirações um do outro. Robin levou a mão de Regina até seu coração.

 A música se aproximava do refrão...

“Você foi minha força quando eu estive fraca
Você foi minha voz quando eu não podia falar
Você foi meus olhos quando eu não podia ver...”

—Fomos a força um do outro, quando estávamos fracos. Somos uma única voz, agora. Um único coração.

Susurrava, enquanto dançavam lindamente pela festa.

—Eu amo você.

Ela murmurou roçando seu nariz no dele.

Logo, esta sente uma mãozinha puxar seu vestido.

—Regina...

Roland chamou.

Robin e Regina se afastaram um pouco para vislumbrar o menino.

—O que foi, querido?

—Eu posso comer mais doces? A Val não deixa...

—Eu não sei... (Ela respondeu, fitando Robin.) –Deve perguntar isso ao seu pai.

—Regina? O que eu acabei de dizer a você agora? (Esta, o encara sem entender.) –Somos uma única voz, você é mãe do Roland agora também, deve tomar as decisões junto comigo.

Um sorriso brotou no rosto de Regina. Fitou o menino que parecia esperar por uma resposta.

—Como hoje é uma data especial, você pode comer quantos doces quiser!

—OBAA!

Roland pulou animado.

Causando gargalhadas em seus pais.

Após dar um passo, retornou até eles. Desta vez, puxando o terno do pai.

—Papai, que hora eu vou poder dançar com a Regina?

A mesma intervém:

—Pensei que você fosse comer doces...

Ela comentou.

—Prefiro dançar com você!

Robin percebeu o brilho intenso que o olhar de Regina emitiu.

—Será uma honra dançar com você!

Robin sorriu, ao responder:

—Pelo visto, vou perder a minha esposa para um menino de quatro anos.

Com aquela pronuncia, arrancou as gargalhadas da mulher, que tanto amava.

Entregou a mão de Regina para o filho. Se agachou na altura deste, ao proferir:

—Não deixe nenhum homem desconhecido se aproximar dela certo?

—Pode deixar papai, eu vou cuidar dela.

 Selou rapidamente seu lábio com a dela, e retirou-se. Mais afastado, observava a esposa e o filho dançando. Roland, certamente dizia palavras engraçadas, percebia pelas diversas gargalhadas de Regina, e os sorriso presente em seu rosto.

Bebia o champagne Dom Perigon.

Emma se aproxima.

—Você está olhando para eles feito um bobo!

Afirmou, esboçando sorriso.

—Eu sei... (Ele retribuiu o sorriso.) –Eu nunca pensei que poderia ser tão feliz!

—Quem diria que você e Regina se apaixonariam? Eu ainda me lembro daquele jantar, parecia que vocês iriam se matar... (Ambos gargalharam.)

—É verdade...Eu nunca vou me esquecer da surpresa dela quando descobriu que eu era seu irmão, as palavras dela...

Em uníssono proferiram:

—Você de novo!

—A partir dali, as nossas vidas não foram mais as mesmas.

Ele concluiu.

—Tudo começou com o meu namoro com Killian, e vocês dois acabaram se casando primeiro.

—Eu não posso ficar mais um dia longe dela.

Sorriu, voltando sua atenção a sua esposa e seu filho. Logo, vislumbra Valerie e Greg dançando. Se encaminha até estes.

—Será que eu posso dançar com a minha filha por uns minutos?

—Claro, senhor!

Afirma Greg.

Valerie e Robin começaram a dançar.

—Você realmente acha que deveria ter exposto seus sentimentos daquela maneira? Fui um belo pretexto não é mesmo?

A jovem sorri, corando.

—Eu não sabia como dizer.

—Apenas diga... Acredito que sua mãe merece algo mais especial.

Comenta, ambos fitaram Regina que ainda dançava com Roland.

—Você tem razão, eu vou falar com ela depois...

Robin, sorriu.

—Agora dance com o seu pai, antes de voltar para os braços daquele garoto impertinente...

—Pai!

Esbravejou, gargalhando.

  A festa transcorria em harmonia. Alguns convidados dançavam, outros estavam em suas mesas, saboreando os pratos preparados por Granny, todos muito elogiados. Esta, prosseguia em uma conversa animada com Regina e Cora.

 Já passava das nove horas da noite, sendo assim, optaram por cortar o bolo. Este, continha quatro andares, cobertos por pasta americana branca. Estava sob uma pequena mesa redonda, coberta por flores.

Em seus lados, haviam duas grandes mesas com doces, estes, que Roland, assim como todas as crianças, contemplavam com aptidão.

Juntos, Regina e Robin cortaram o primeiro pedaço do bolo.

 Valerie aproveitou a calmaria que havia sido estabelecida e subiu ao palco.

—Peço um minuto da atenção de todos.

Proferiu. Tantos olhares poderiam deixa-la nervosa, entretanto, ignorou. Focando sua atenção nos pais.

Surpresa, Regina pergunta:

—O que ela está fazendo?

—Se expressando!

Ele afirma, sorridente.

—Eu pretendo homenagear os meus pais com algumas palavras... Essa noite, os dois celebram o amor que sentem um pelo outro. Concretizam seus sonhos juntos. (Sorriu.) – Mas, eu sei que nem sempre foi assim... Houve um tempo em que tudo foi diferente. (Suspirou.) – Fui criada pelo meu pai, que sempre me ensinou a acreditar no amor. E mesmo quando ele pensava que vivia em seu pior momento, nunca me deixou perder a esperança! Quando eu estava triste, ele me consolava... Mas, a vida é surpreendente, e ironicamente, nosso caminho cruzou com o da minha mãe. Eles se apaixonaram, e durante um período de tempo, vivemos como uma família. Contudo, eu não imaginava que os nossos laços... (Fitou Regina.) –Eram ainda mais profundos. O destino foi imprevisível ao realizar essa união. Meu pai adotivo se apaixonou pela minha mãe biológica. É claro que nem tudo foram flores. Pessoas ruins tentaram destruir nossa felicidade. Mas, apesar de todas as controvérsias, o amor  ainda era sentido, mesmo ferido, era presente. Alguns devem estar se perguntando por que estou dizendo isso? A resposta é simples: Compartilho com vocês a história de vida da minha família, para que todos acreditem no real sentido do amor. Que mesmo fraco, ele é forte! Mesmo ferido, ele cura. Mesmo triste, ele sorri. Eu admiro meus pais por se permitirem amar e perdoar. Em todos os sentidos. Aprecio a troca de olhares entre eles, cada flor enviada, cada sorriso bobo, ou até mesmo cada lágrima derramada, que, em toda sua dor, nunca deixou de ser por amor. Eles são a prova de que nunca devemos deixar de acreditar na segunda chance. Os dois viveram uma história em que acreditaram, amaram, sofreram, amadureceram. O destino que foi tão cruel com seus corações feridos, neste momento os recompensa. Enfim, nunca desistam das pessoas que vocês amam, por mais difícil que a situação seja, um dia, o destino intervém. Jamais deixem de acreditar no amor, é dele que o mundo precisa. Eu vou conviver com um símbolo dessa palavra todos os dias, um exemplo de que o amor não deve ser esquecido, e sim, vivido, sobrevivendo a cada dia. Cultivando, e sendo cultivado. Para finalizar, gostaria de dizer o quanto amo minha mãe e meu pai.

  Os três se abraçaram. Uma grande quantidade de palmas era ouvida.

Regina chorava emocionada. Diante da escolha de palavras feitas pela filha.

—Eu amo você, filha!

Proferiu.

—Eu te amo, mãe!

Robin contemplou aquele momento, comovido. Sua filha, através das palavras, havia conseguido se expressar.

 Regina teve que se recompor, precisava jogar o buque. Subiu ao palco, e avisou todas as convidadas o que estava prestes a acontecer, causando um grande alvoroço.

 Logo, todas já estavam posicionadas diante do palco. Contou até três e o jogou, o grito eufórico das convidadas, era mais alto que o som dos músicos.

Belle foi a sortuda da noite. Conseguiu pegar o buque, foi cumprimentada por algumas colegas do trabalho. É surpreendida por Regina, que vai até ela.

—Então, Belle, será que você vai realizar o próximo casamento?

—Quem sabe, doutora...

—Esqueça o doutora, por favor... (Sorriu.) –Você tem namorado?

—Sim. (Esboçou um sorriso, grandioso.) –Eu conheci uma pessoa nesse tempo em que a senhora esteve fora.

—Fico feliz, Belle, espero que dê certo. Eu o conheço?

—Acredito que não, Gold é do ramo da administração, possui uma das empresas de vinho mais famosas do país. Infelizmente, ele não pode vir, ocorreu um imprevisto de última hora.

—Realmente é uma pena. Espero conhece-lo um dia.

 Os convidados aproveitavam a festa animados. Regina e Robin procuraram por um lugar mais tranquilo para ficarem juntos. Optaram pela varanda da casa.

 Robin a abraçou por trás, a envolvendo em seus braços. Depositava beijos suaves na nuca dela. Sentia o aroma que a esposa exalava.

Esta, sorriu abertamente, devido as caricias do marido. Seus olhos estagnaram no punho dele. Este, havia tirado o terno e a gravata. Tinha arremangado sua camiseta. Possibilitando, que Regina vislumbrasse sua tatuagem de leão. O que não passou despercebido por Robin.

—Antes de morrer, minha mãe me disse que ela... (Encarou a tatuagem.) –Me ajudaria a encontrar minha alma gêmea.

Sentiu a tensão que o corpo dela transmitia.

—Demorei para perceber, na verdade Roland precisou me dizer... Descobri que ela me trouxe até você!

—Eu já sabia...

Regina sussurrou.

—Como?

—Quando eu tinha dezoito anos, uma cigana leu a minha mão. Disse que tinha um destinado, e que iriamos nos encontrar. No início eu acreditei, mas depois, achei que fosse loucura daquela mulher. Os anos se passaram... Alguns meses atrás, por insistência da Zelena, fui até uma sessão de regressão...Durante alguns lampejos, vislumbrei um homem com essa tatuagem. (Acaricia a figura desenhada no punho do marido. Este, a encarava curioso, desconhecia aquela parte da história.)-Segundo essa sessão, nós já nos apaixonamos em outras vidas.

 Regina preferiu não contar o fim trágico que a história possuía.

—Por que você não me contou?

Ele perguntou.

—Eu não sabia se você iria acreditar...

—Como eu poderia duvidar? Você não se lembra de quando te contei a lenda do fio vermelho?

—Sim. A lenda do destino, das almas gêmeas...

—Se acredito nessa lenda, como seria descrente a essa história? Então... Isso significa que não nos conhecemos somente por causa dos nossos irmãos. (Sorriu.) –Éramos destinados.

—Pelo visto, sim.

Regina retribuiu o sorriso.

—O destino nos uniu, e só ele vai nos separar.

 Ele finalizou, selando seus lábios.

  De longe, eram observados pelo espírito de Elizabeth, que estava presente, juntamente com o anjo que a acompanhava.

—Finalmente conclui minha missão!

Exclamou, animada.

—A sua missão ainda não terminou...

O mais sábio disse.

—Como não? Regina e Robin já estão juntos...

—Você precisa resolver mais algumas pendências... Seu filho e Regina terão uma menina, e a sua alma irá reencarnar nela.

—Como? Por quê?

—O bebê está se formando e precisa de uma alma. Essa tarefa cabe a você! Precisa voltar e praticar o perdão. Além disso, seu filho vai precisar de você, a sua missão é fazer com que Robin perdoe seu pai. O destino de pai e filho será cruzado no próximo ano.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?
Nosso casal protagonista, disse sim a esse amor! O destino enfim, os uniu... Eu disse que vocês iriam me chamar de louca com o final desse capítulo, sobre reencarnação, mas eu pesquisei sobre o assunto, e percebi que era possível.
Vou deixar mais uma pendência na história, assim como August que ficou vivo, diante de tantos pedidos, estou estudando uma possibilidade de escrever uma segunda temporada... Está difícil para mim me conformar com o fim de Corações Feridos, tipo o término do RBD...
Semana passada, divulguei a capa da fic nova, e não imaginei que teria tanta repercussão... Foi uma surpresa para mim, que somente a capa de Quatro Estações, causasse tanta euforia ❤ tanto no TT, quanto na página, teve mais curtidas que as minhas próprias fotos de perfil no FB rsrsrsrs. Obrigada, por acreditarem em mim, em breve mais novidades sobre a minha nova história. Se CF, eu tinha guardada na gaveta desde 2012, essa é desde de 2014... Antes eu não tinha coragem para postar. Mas, já vou avisando, é um romance dramático... ❤
OBS: Até amanhã, estarei em dia com todos os comentários respondidos.
Me digam o que acharam desse casamento... ❤



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