Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 3
Um passado estarrecedor


Notas iniciais do capítulo

Heyyy, aqui está mais um capítulo, iria posta-lo mais tarde,porém como não fui hoje na universidade... Agradeçam também ao frio que está aqui no RS ♥ ótimo ;) :) inspirador, começando a escrever o capítulo 5... Enfim gostaria de agradecer aos belos comentários que venho recebido ♥ ;) amo,amo,amo ♥ novas leitoras das duas contas, tanto do Nyah quanto do Spirit... e é claro não posso deixar de citar as leitoras da página... Muito obrigada vocês são os melhores ♥ agradeço aos diversos leitores que continuaram me acompanhando isso é muito gratificante saber que confiam em mim... obrigada ;)

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Boa leitura! ♥



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  FLASHBACK:

  Regina e Daniel, estavam em uma pequena cidade chamada Storybrooke.

Decidiram se hospedar ali, desde que a barriga de Regina começou a ficar perceptível, já não dava mais para disfarçar...

 Quando chegaram no Maine a mesma possuía 5 meses de gestação.

A família de ambos, não tinha ideia de que estavam prestes a ser pais.

Daniel vinha de uma família humilde do interior, mantinha pouco contato com seus parentes, preferiu não contar por telefone. Afinal, tinha outros planos...

 Já a família de Regina havia embarcado em uma viagem para a Europa há dois meses. Quando viajaram a mesma, já estava grávida de doze semanas, conseguiu facilmente esconder a pequena barriga. Estava com receio da reação de sua mãe, Cora sempre fora contra o relacionamento de Regina e Daniel, por ele vir de origem humilde.

 Aquela viagem foi a salvação, era a princípio a solução que ela precisava até pensar em como contaria aos seus pais que estava grávida aos 19 anos. Enganou ambos, dizendo que preferia ficar por conta das atividades da universidade, havia começado o primeiro semestre e não queria interrompe-lo...

 Orgulhosos da filha aceitaram que a mesma ficasse. Sendo assim partiram, viajariam por seis meses...

 Três meses se passaram desde que chegaram a cidade.

A jovem Regina possuía oito meses de gestação. Apesar de se sentir insegura e envergonhada, a mesma não conseguia esconder a felicidade que sentia ao sentir o bebê mover-se dentro dela, mesmo sem poder vê-lo já o amava incondicionalmente.

Por vezes até conversava:

—Hey meu bebê como você está hoje? Vamos fale com a mamãe... Fico imaginando como você será? É um menino ou menina? Seu pai quer que seja surpresa,  vamos descobrir somente quando você nascer. Sabe, eu acho que quando eu estiver te carregando nos braços teu avô não irá resistir, já a sua vó (Regina suspira.) –será mais complicado, sempre é! Mas, eu terei você, e o resto não importa.

                                                    ***

Dias atuais

 -Pai até que enfim você chegou! Eu já estava ficando preocupada!

Exclamava Valerie.

—Desculpe filha, é que hoje o dia no escritório foi extremamente confuso e complicado.

—Já sei a sua nova chefe...como é mesmo o apelido dela? A tal... DAMA DE GELO! Discutiu com ela de novo?

—Não,não é isso. Inclusive não vou vê-la por um bom tempo.

—Não me diga que o senhor se demitiu?

—Não filha, é que ela tirou férias.

—Ah bom, e por que você está com essa cara?

—É que não termina aí, o marido traiu ela com a secretária e agora a mesma está grávida.

—Nossa que chato, o que leva um homem a trair uma mulher como Regina Mills?

—O que você sabe dela?

—Bom, tirando o fato de que o meu professor sempre cita ela nas aulas, e diz o quanto ela é competente, os diversos casos que ela já defendeu...Segundo o meu professor ela está se tornando uma lenda pai!

—Eu sei, sua tia me disse que ela nunca perdeu um caso. Pena ela ser tão prepotente, arrogante senão eu até tentaria me aproximar dela.

—É realmente uma pena, mas como sabemos geralmente sempre quem tem dinheiro é assim. Ainda mais ela que tem motivos o suficiente para se gabar, sendo uma das melhores advogadas do país. Eu é que não queria estar na sua pele e trabalhar com ela.

—Nossa filha que incentivo você está me dando hein?

Ele a abraça.

—Pai?

—Sim.

—Obrigada...digo, por ter vindo morar aqui eu sei que você só fez isso por causa  de mim, e imagino o quanto deve ter sido difícil deixar Marian para trás.

 Valerie nunca se referiu a Marian como sua mãe, sabia que a mesma só havia a aceitado por que senão perderia Robin. Nunca a tratou como uma filha, cuidava o mínimo possível dela e o fazia somente para agradar o marido.

 Valerie, se acostumou com o jeito que era tratada, sentia falta de uma mãe a figura mais parecida com uma que teve foi a de sua tia, porém assim que se mudou ficou mais difícil manter contato, e logo depois veio o Henry e sua tia tinha seus próprios problemas para cuidar...

A ausência de uma mãe era o que mais doía... Não culpava sua tia, muito menos Marian. E sim sua mãe biológica, não conseguia entender quem seria capaz de abandonar a própria filha recém nascida? Até seus 15 anos tinha desejo de encontra-la, mas aos poucos foi se esvaindo e o que acabou sobrando foi sua raiva, ódio, desprezo, repúdio... Não importava o motivo uma mãe não devia jamais abandonar um filho...

                                                        ***

15 de Julho de 1997...

 Era uma noite chuvosa, Regina sentia fortes contrações, gritava com muita dor:

—AHHHH!AHHHH!

Para piorar a situação a mesma estava febril. A parteira a encorajava:

—Vamos só mais um pouco! Tenha forças querida! Traga seu bebê ao mundo!

 Diante dessa afirmação, Regina concentrou-se pôs toda sua força e logo ouviu o choro estridente de seu bebê... Sorriu, mas acabou por desmaiar, estava fraca. Queria ter tido o bebê em um hospital, mas Daniel achou melhor que o bebê nascesse assim como em sua cidade, segundo ele sua mãe acreditava que era um método mais seguro...

 -Obrigada pelos teus serviços.

Disse ele pagando a mulher.

—Você não quer que eu fique aqui? E ajude você a cuidar sua namorada, ela ainda está fraca.

—Não será necessário, nossos pais já estão a caminho!

  Assim que a parteira foi embora, o mesmo pegou o bebê, era uma menina, a enrolou em um xale amarelo, a colocou em um cesto, entrou no carro e rodou a cidade a procura de uma casa, enfim encontrou uma bem grande, talvez fosse até mesmo uma pensão.

Olhou para a filha, pensou em desistir... mas, sabia que um bebê naquelas circunstâncias só iria atrapalhar, e o mesmo possuía muitos sonhos... Sendo assim a deixou, tocou a campainha e se retirou.

 Logo, que voltou tratou de cuidar Regina. Alguns minutos depois a mesma acordou. Mesmo fraca estava com um sorriso radiante.

—Onde está nosso bebê? Quero segura-lo, amamenta-lo!

—Regina eu... eu... aconteceu uma coi...

Com os olhos marejados temendo por qualquer resposta ela pergunta:

—DANIEL O QUE ESTÁ ACONTECENDO? CADÊ O NOSSO BEBÊ?!

—O nosso filho ele... ele... bom você teve muitas complicações no parto e ele morreu, nosso filho está morto!

—AI MEU DEUS! NÃO PODE SER! EU OUVI ELE CHORAR, ELE ESTAVA VIVO!

—Sim, foi logo em seguida. Você fechou os olhos e logo...logo... eu sinto muito deveria ter levado você ao hospital.

  Regina estava chocada demais para dizer algo, chorava compulsivamente. Não acreditava que em um segundo deus havia lhe dado a maior felicidade do mundo, poder ouvir o choro de seu filho, e no outro o havia tirado... Aquela era uma dor que jamais ninguém a faria esquecer, perder um filho era estarrecedor.

Em meio as lágrimas e aos soluços ela pergunta:

—Era um menino ou uma menina?

—Um menino.

Daniel preferiu mentir, para que a mesma nunca viesse a descobrir a verdade. Temia perde-la algum dia.

—Eu quero vê-lo!

—Não Regina de jeito nenhum você não merece passar por isso! Já basta o que eu vi!

—Me desculpe por ser fraca! Eu tinha que ter sido mais forte, por nós, pelo nosso... (Em meio aos soluços completa.)-bebê!

—SHIII, não se culpe, não se culpe.

  A partir daquela noite Regina Mills nunca mais foi a mesma. A dor a transformou em outra mulher.

                                                        ***

Dias atuais

 Regina acordou-se com o choro estridente de um bebê, e a turbulência do avião.

 Ao olhar para o lado percebeu de onde vinha o choro... O que para muitos incomodava, ela não se importava, pelo contrário apreciava. Afinal, foi a única coisa que teve do seu bebê, um choro e nada mais.

—Desculpe.

A mulher ao seu lado falou, enquanto fazia a criança ninar.

—Tudo bem. Quantos meses ela tem?

—Cinco.

A mulher responde sorridente.

—Muito bonita parabéns!

—Obrigada. A senhora tem filhos?

—Não, só um sobrinho querido.

—Espere até ter um então... é a melhor sensação de todas!

  Regina tentou abrir um sorriso, mas não conseguiu . Sabia que seria impossível ter um filho, embora faltasse pouco para finalizar um tratamento que a mesma já fazia há um ano, havia encarado a realidade e diante de suas circunstâncias, tinha certeza que não daria certo. Afinal, todos que realizou anteriormente não deram por que esse daria?

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Daniel,Daniel que baita erro hein...
Anne sua teoria estava certa... hehehe mas calmem vem muita coisa por aí... Espero que tenham gostado ♥ Não deixem de comentar. Beijosss