Undisclosed Desires escrita por Ragnar


Capítulo 1
Carpe Noctem




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Sabe aquela sensação de que algo vai dar errado e não só as pessoas como o universo conspiram para que isso se concretize? Digamos que isso estava prestes a acontecer e Simon não tinha controle nenhum de como tornar tudo menos pior, porque do jeito que estava, piorar não podia. 

— Simon? Algum problema?  

Óbvio que sua amiga Clary tinha que perguntar algo tão na cara como aquilo. Era constrangedor e desconfortável. Sem contar que seu casaco parecia sufoca-lo naquela manhã fria e desgraçada de Nova York, estava tudo ótimo. 

— Você está pálido... — Tocava a testa de Simon, deixando de lado o café que antes aproveitava. 

— Apenas nervoso... Eu pareço nervoso? ‘Tá tão na cara assim —  Indagou, o pé direito batendo no chão pelo frio ou nervoso, suas mãos agarrando o copo quente de chocolate batido — Me lembre de nunca mais sair nesse frio, as consequências podem ser terríveis... —  Falava num fio de voz, se afundando na própria cadeira da qual sentava. 

Os cabelos ruivos da amiga presos num rabo de cavalo deixavam seu rosto mais branco devido a estação que se encontrava e Simon dispensou os óculos por antes de preferirem parar num estabelecimento, pequenos ponto de neve caírem e mancharem as lentes. A neve só era legal quando estavam no colegial e não tinham aulas devido ao mal tempo e frio intenso, bons tempos eram aqueles, tempos que não se preocupavam tanto com a faculdade. 

— É normal isso, olha, ainda podemos nos esbarrar pelo centro caso você tenha passado no seu curso, o que não é difícil no seu caso — Comentou com um incentivo, sorrindo e deixando Simon vermelho — E nada de falsa modéstia, você ralou para conseguir a prova, nada mais justo. 

E sendo sua amiga e ex amor de infância, Clary Fray tinha o dom de tentar anima-lo, mas mal sabia que isso desencadeava pensamentos e mais pensamentos negativos no amigo. Leva-lo a uma cafeteria que não tinha mais mesas disponíveis ou até um acento individual no canto sem uma pessoa ocupando, ficar do lado de fora bebericando um chocolate quente era mesmo muito agradável, muito. Agora, por que não ficaram no campus ou lanchonete por perto ao invés de irem ao cenário de livros românticos?

 — Eu poderia pagar o meu curso, mas por mérito próprio é muito melhor — Comentou, batucando na mesa — Você acha que já saíram? Eu gostaria ao menos de procurar um apartamento aqui perto ou dividir com alguém não mal intencionado. 

Clary quase engasgou com o café e ria com o que Simon disse, ficando até com o rosto pouco corado e parando ao notar a expressão de paisagem do amigo, rindo uma última vez antes de vê-lo rolar o olhar. 

— Eu já lhe ofereci uma chance de morar numa república dentro da faculdade — O lembrou e ele riu forçadamente. 

— Por favor, é uma república de mulheres! Eu não vou ficar numa república onde se eu passar na maldita faculdade todos os caras do campus vão querer me fuzilar de inveja e eles não errariam como os stormtroopers — Falava sem jeito e vermelho. 

— A irmã do meu amigo falou que uma das garotas não mora mais lá e que pode fazer um desconto se você cozinhar e deixar todas de lá quietas como se tivesse um par de peitos —  Voltara a explicar. 

— Eu tenho peitos, só que eles não são como os de uma mulher e sim de um homem —  Falou com vergonha, fazendo volume com as mãos em sinal onde teria um par de seios — Não vamos falar desse assunto... Ainda não é nem meio dia... —  Resmungou com um choramingo. 

Nova York poderia até ter a neve e jovens adultos perambulando pela cidade devido as faculdades que mostravam seus resultados das provas, mas realmente muitos ignoravam o que já era normal a mais de dois séculos. Um quase apocalipse e guerras devido a descobertas que se mantinham escondidas, mesmo depois da guerra nos meados dos anos cinquenta, novas raças surgiram e se apresentaram ao mundo, o ajudando e atrapalhando em árduas guerras, travando batalhas por um bem em comum, a sobrevivência que conheciam.  

Nova York ainda tinha sequelas, cicatrizes que estavam manchadas nas paredes de vários prédios, principalmente nas faculdades, essas que abriram grades curriculares para os alunos de raças distintas. Para Simon, ele preferia passar num prova difícil do que ser mais um humano privilegiado, mas talvez Clary tivesse razão, a modéstia falava mais alto e Simon detestava deixar seu ego inflar. 

— Simon, ou é isso ou dividir o apartamento com o meu amigo —  Franzia o cenho 

— Clary, é uma república de mulheres... Eu vou intimida-las só por ser um homem...—  Argumentou e Clary apenas rolou o olhar. 

— Nossa, apenas não, Simon. Olha, estou tentando lhe ajudar e se o fato de ficar perto de outras garotas lhe incomoda tanto, tente ficar numa república de apenas uma raça da qual nem sabe se pode ou não lhe fazer algum mau ou lhe envolver em alguma disputa—  Falou enquanto cruzava os braços. 

Touché. Ponto para Clary Fray.  

Acabou concordando e só de terem saído dali e andarem até poucas quadras até a faculdade, Simon sentia o nervosismo lhe bater ao avistar o campus da faculdade, notando pessoas se abraçando, falando e comemorando por terem passado na prova e se Simon não passasse seria algo a menos a se preocupar, mas quanto mais passava e notava as diferentes raças se envolvendo, esquecendo suas diferenças e conversando. Lobisomens, magos até “caçadores das sombras”, uma raça que contava ter sangue de anjos e ser diferente dos humanos normais. Sua amiga Fray tinha essa linhagem, o que mostrava que ela poderia quebra-lo em dois num segundo, mas isso era apenas um pensamento fértil da mente de Simon, um efeito colateral do nervosismo. 

Ao pararem em frente a uma república um pouco maior do que as outras, Simon engoliu em seco. Ele seria devorado por outras raças dali e isso só se tornou realidade ao sentir ser observado por outros estudantes, principalmente os garotos e só pela porta ser aberta e revelar uma mulher morena com um sorriso acolhedor, Simon nem precisou se pronunciar. 

— Clary! Não achava que fosse chegar tão cedo — Se apoiava na porta e finalmente notando Simon, olhando curiosa para ele. 

— Izzy, eu achei um substituto para Camille —  Clary contava, apertando o ombro de Simon e nem notando que esse ficava mais nervoso. 

— Ele é uma gracinha —  Se aproximou, apertando a bochecha dele, sorrindo e Simon engoliu em seco ao notar a forma em que a tal Izzy se vestia naquele frio — O quê? Se estiver perguntando sobre isso, saiba que na nossa república tem aquecedor —  Sorria em diversão com o rosto corado de Simon. 

— Não tem problema nenhum? Quero dizer, não que eu tenha aceitado e tudo, mas os outros parecem estranhos... —  A cada vez mais que falava, sua voz ia diminuindo ao notar o cenho franzido de Izzy. 

— Se você for humano, apenas ignore, esses caras se acham os fodas por serem de suas respectivas raças, tem alguns que se salvam. Mas voltando, já viu o seu resultado... —  Cerrou o olhar, pausando sua fala e atraindo uma risada de Clary — Bem, eu não sei ainda o seu nome —  Riu e Simon sorriu sem graça, aquilo iria virar rotina. 

— Simon Lewis —  Se apresentou 

— Isabelle Ligthwood, mas me chame de Izzy que sempre é mais prático e também tem um certo charme —  Lançou uma piscadela — Já que você não viu ainda o resultado e hipoteticamente ainda não aceitou ficar, que tal eu mostrar tudo por aqui? As garotas vão amar você. 

E assim aconteceu a cena do dia que mais fez Clary rir aquela manhã, Simon se puxado pelo braço por Isabelle ou Izzy para dentro da república e conhecer as garotas que moravam por lá. Foi constrangedor sim o fato delas ficarem fascinadas por ele ser um humano, receber o mesmo elogio que Izzy e chamado de "gracinha", menos uma ruiva chamada Seelie lhe encarava com atenção, mas não pronunciava uma palavra sequer. Mas o que mais constrangeu Simon foi ser apresentado a cozinha, recebendo a orientação de que teria que ajudar na cozinha, nem que fosse para fritar um ovo de dragão abyssal. Aquilo era muita informação para um cérebro só e olha que ele só precisava de um teto para dormir que não fosse sua casa. 

Maia era a lobisomem que lhe encarava com os olhos brilhando assim como os de Izzy, perguntando coisas de como alguns mundanos os achavam e Simon teve que franzir o cenho com aquela, sendo respondido prontamente por Seelie. Um ser comum que não tinha a visão, ou melhor, um humano. Tal nomeação parecia ser mais apropriada para dois séculos passados e não para os dias atuais. 

Só de ver o quarto que ficaria, já esperava que não teria uma colega, mas não esperava que o quarto dele fosse maior do que o esperado e aquilo entrava na categoria de coisas que ainda o surpreendeu.  

Depois do pequeno "tour", Izzy se ofereceu para acompanha-los pelo campus até o quadro de resultado, foi engraçado e estranho ver algumas pessoas sem agasalhos ou um cachecol sequer, mas como não estava fazendo um raio de sol e o tempo parecia fechar novamente para que nevasse, podia-se até ver alguns de dentes pontiagudos bebericando o que pareciam ser bolsas de sangue, mas usadas para doação. Simon queria distancia para não ser o prato principal. 

Talvez essa missão fosse um tanto impossível, mas quem não gostava de um desafio?  

O quadro de resultados não tinha tantos alunos e tomando os óculos do bolso, Simon se colocou a procurar seu nome e Clary o ajudou também, mas só por Isabelle o chamar e apontar para uma folha o nervosismo já tinha ido embora a muito tempo. Clary gritou de felicidade no lugar de Simon e pulou para abraça-lo e Isabelle fez o mesmo, quase o derrubando e fazendo em consequência disso esbarrar as costas em alguém e ouvir algo caindo. No ato ambas se afastaram e Simon já se virou para se desculpar com quem quer que fosse, mas engoliu em seco ao reparar antes de tudo os dentes pontiagudos e um filete de sangue em seu rosto, uma bolsa de sangue quase vazia e o gramado com pouca neve no tom de carmesim. 

— Eu... Ah, eu sinto muito, eu não— 

— Raphael, que legal ver você aqui — Clary falava num tom nervoso e Simon virou para a amiga, estranhando ela conhecer o cara da raça vampírica. 

— Clary, quem diria que você teria amigos humanos por aqui — O tal Raphael falara, fechando os olhos com força e parecendo buscar um pouco de paciência que não existia — E a senhorita Ligthwood também, que honra deve ser para sua família, primeiro você namora um fada e seu irmão está casado com um feiticeiro, agora para completar a cereja do bolo temos um humanos —  Abria os olhos, sorrindo com escarnio. 

— Raphael, por favor... Simon acabou de ser aprovado na faculdade, não seja tão você hoje — Clary falou num fio de voz, parecendo implorar. 

— É sério que você falando da minha família acha que serve de algum exemplo? Você é sobrinho de Magnus, não deveria se achar tanto —  Isabelle alfinetou, sorrindo vitoriosa com o olhar zangado do vampiro — Simon, vamos comemorar longe de certo chupadores de sangue" 

E assim Izzy puxou Clary e Simon para longe do tal Raphael, um vampiro e sugador de sangue que atraiu a atenção de Simon, sendo perigoso apenas com o olhar e ameaçador com as palavras, a língua de prata de afiada para uma discussão como a que se teve com  Isabelle. Nos pensamentos de Simon, Raphael parecia ser um ser imortal amargurado com algo do passado e fazia os outros sofrerem apenas com poucas palavras.  

Mas sofrimento verdadeiro era o que Simon Lewis teve que passar no decorrer dos dias. Exemplo? Raphael tinha um trupe gigantesca que lhe obedecia como cachorrinhos, só que eram chupadores de sangue. Outro problema? Tinham vários, como a garota que saiu e deixou a vaga na república que Simon aceitou ficar também era uma vampira e era como uma Regina George da vida, só que pior.  

E por experiência própria Simon lamentou se tranquilizar depois da sua primeira semana de aula na faculdade. Motivo? O seu curso não conseguiu se manter no período matutino e acabou que ficando sua sala mista com uma do noturno. Só de ter ouvido essa noticia, a mania de bater com a testa na mesa ganhou um real significado que era desistir da vida. Tanta coisa ruim acontecendo em uma semana que Simon não conseguia nem listar direito, Izzy discutindo com a mãe pelo celular e essa visitando a república pessoalmente e encarando Simon ou "mundano" como se só por existir fosse uma ofensa. 

Estava tudo uma bela confusão, linda e maravilhosa até que a antiga sala do seu curso explodiu. Algum cara que se alto proclamava "alto feiticeiro do Brooklin" estava envolvido e o vampiro Raphael também. Malditos fossem os sugadores de sangue. 

Pelo menos não estava na sala do vampiro. Errado de novo. Transferido pelo diretor por má conduta. Por acaso o diretor era algum troll? Não aqueles de internet, mas os reais mesmo, verdes e horríveis, porque aquilo não condizia com a realidade. Aquilo era um complô 

O primeiro semestre tinha passado, as provas tinham acabado, mas mesmo assim persistiam os trotes com os novatos daquele ano e entre os "organizadores" daquela bagunça toda estava Raphael, sempre tinha ele no meio e o máximo que Simon fazia era ou ficar na biblioteca enfurnado ou na república que era protegida por Seelie ou runas de Izzy, claro que adiantou muita coisa, tanto que conseguiram os veteranos saberem que ele era o último a não ter sofrido nenhum ataque e tentarem algo. Foi muito legal andar de volta para a república e correr como um sedentário por notar vampiros correndo numa velocidade absurda, um grupo pequeno, mas que subestimava todos.que poderiam dar um apoio a Simon, como um cara alto e forte de cabelos loiros e cor de íris diferentes. 

Foi naquele dia que Simon agradeceu o caçador das sombras por ter lhe ajudado e lamentou no dia seguinte saber que ele estava afim da sua amiga Clary. Fazia muito sentido alguém salvar sua vida de um trote de vampiros e perguntar qual era o número do celular da Clary, muito sentido, total. Jace era o nome do sujeito, gente fina.  

Mas uma noite, voltando do curso para a república e olhando mais atentamente para os lados, notou debaixo da grande árvore que tinha por lá alguém e só de ver o movimentar de algo que levava ao a boca, o corpo de Simon tremeu e até pensou em correr como um idiota amante da própria vida, mas sabia que não adiantaria muita coisa só por notar que o ser sentado debaixo da árvore era... Raphael.  

Não um Raphael com um sorriso malicio e que aproveitava de uma cena de desgraça alheia, um Raphael mais humanizado, se é que isso poderia acontecer. Ele notou a presença de Simon e preferiu até ignora-lo quando esse sentou ao seu lado, o observando e não falando nada.. A pouca iluminação que vinham dos postes mostrava o sangue carmesim em seu rosto, o olhar perdido e um sorriso irônico sem maldade. Aquele não parecia ser o mesmo Raphael de dias atrás ou o do começo das aulas. 

— Levou um fora da Camille? — A pior abordagem que Simon poderia fazer para alguém aéreo, só foi notar a idiotice com o olhar sério de Raphael. 

— Você deveria estar fazendo coisas de humanos, enchendo a paciência de alguém menos mortal — Caçoou, olhando para Simon — Dê o fora. 

— Acho que não — Comentou, ficando nervoso com o cenho franzido de Raphael — Digo, você é um idiota, mas mesmo assim eu não sou uma pessoa ruim o suficiente para deixar alguém sofrer no relente e calada da—  

Um calar estranho aquilo acabou sendo, o liquido vermelho com os lábios do outro nos seus, se movimentando para conseguir se encaixar mais e se aprofundar. Quase por um impulso o empurrou, mas com sua boca sendo aberta e sentir a língua desse tocar a sua, não o fez. Mas Raphael fez, se separando devagar e ainda deixando Simon atordoado, extasiado demais com os poucos segundos do que conseguia processar. 

— Você fica ridículo tagarelando, agora.. Espero que isso o faça ir embora e nunca mais olhar na minha cara — Rosnou e Simon perdeu por pouco segundos a respiração — Vá!  

— E por que eu iria? Deveria depois daquela besteira do seu grupo me perseguir... — Riu sem graça. 

— Como? — Raphael indagava claramente confuso — Quando foi isso? — Agora era a vez de Simon ficar confuso. 

— Umas semanas atrás... Uns cinco vampiros tentaram me atacar com um trote depois do curso e—  

— Mierda! — Rosnou, jogando a bolsa de sangue longe, assustando Simon — Maldita Camille, sempre fazendo merda, já não basta ter irritado Magnus! 

— Magnus? O que explodiu a minha sala de aula antes de você ser transferido para a minha sala no noturno? — Indagou, mas disfarçadamente sentia o gosto de sangue em sua boca, metálico, mas o que o surpreendia era o beijo. 

— Longa história, mas não culpo Seelie por ter expulsado Camille da república — Resmungou. 

— E eu achando que tudo era um complô e você era o culpado... — Comentou sem graça. 

— Se acha que eu sou tão babaca assim, seus pensamentos sobre mim estão tão errados quanto aqueles que chamam a minha raça de chupadores de sangue — Rebateu e novamente Simon riu sem graça — Me deixe adivinhar, você também me chama de chupador de sangue — Falava com um tom de zombador e rolando o olhar — E lá se vai a chance de eu ser o vilão e você sair correndo. 

— Me beijar e me deixar sujo de sangue não é uma das melhores soluções... — Comentou baixinho, mas se assustando ao sentir a mão gélida do outro limpar sua boca de forma lenta — E-eu—  

— Você humanos se preocupam com coisas tão banais. 

— Você já foi humano — Argumentou e se arrepiou diante da risada do outro. 

— Touché, até que você não é tão idiota — Riu — Não se preocupe com o que aconteceu, vou me manter distante. 

Por mais estranho que aquilo fosse, Simon não queria aquilo de jeito nenhum, uma pessoa ou ser não deveria fazer algo como aquilo e se afastar. Mas não, uma das coisas que acabou aprendendo sobre Raphael era que o vampiro era bastante teimoso e contraditório com suas palavras como por exemplo começar a se sentar ao lado de Simon na aula e perguntar coisa tão "banais" e "humanas", puxar assunto e não se afastar quando alguém do seu grupo social o chamava. Raphael não se afastava e Simon gostava disso. 


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Notas finais do capítulo

E acabou ficando como one-shot mesmo ;A; só por alguém ler eu fico feliz mesmo e essa foi uma experiencia.

Ah, dragão abyssal é um dragão encontrado em um game que eu amo e ele é difícil de matar, caso alguém fique curioso o nome do game é Dragon Age Inquisition.

E desculpem por pegar a Seelie e Maia, sério, pode ser muito sem sentido, mas eu vou usar a desculpa "é um universo alternativo" porque sim.



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