Como Ser O Pior Aluno de Hogwarts escrita por JayM


Capítulo 2
Lição I – Pare de reclamar, compre o material e prepare-se para o embarque.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687385/chapter/2

 

Sabe quando você tem um sonho, tão vivo, que quase consegue sentir o toque, o cheiro, se lembra de todos os detalhes, a cor de cada objeto, as palavras ditas por cada pessoa... Bem... esse não foi o caso com Logan. Tudo o que acreditara ser um sonho, tinha sido real. Ele era um bruxo e soube disso com um atraso de 10 anos, e agora, iria parar junto com crianças em plena descoberta da vida.

Lembrava bem porque abandonou os estudos. Os pais o jogaram num lugar chamado St. Patrick’s Secondary School. Era uma escola pública no centro de Aberdeen, na qual ele era espancado a maior parte do tempo. Ter um olho de cada cor o tornava alvo fácil de gracinhas e surras. Agüentou um ano e deixou tudo para trás. Uma coisa tinha aprendido com aquela experiência, pirralhos de 11 anos podem ser tão cruéis quanto adultos.

O medo de ter que passar por tudo isso o assombrava, ainda mais agora que magia fazia parte dessa equação bizarra. Se bem que agora ele era o maior da turma, então, provavelmente não teria tantos problemas, nem os do 7º ano poderiam com ele. Era só empurrar um deles na privada que estava tudo certo.

— Logan?! Logan?! Você vai se atrasar. – Holly gritou atrás da porta trancada do banheiro, onde Kendrick terminava de tomar banho.

Holly era a melhor amiga de Logan, uma das poucas, é verdade, já que a falta de modos do escocês afastava qualquer um. Conheceram-se no dia em que ele chegou a Edimburgo, ela ficara com pena de ver um garoto tão jovem e sozinho no mundo.

Ela era muito bonita, estatura mediana, cabelos loiros, compridos e bastante lisos, olhos esverdeados, nariz pequeno e de traços delicados, lábios finos e sinuosos, de o queixo arredondado. Tinha uma personalidade muito gentil e animada, tão animada, que ás vezes o rapaz se perguntava onde estava o fio que a desligava da tomada. Nunca tinha visto ninguém com tanta energia, vai ver fora por isso que ela queria tanto fazer o curso de artes cênicas na Universidade de Edimburgo. 

— Estou indo. – Berrou, terminando de amarrar os all stars pretos e sujos.

— Vamos logo, eu quero saber como é o mundo dos bruxos. – Disse ela, quase sem se conter de tanta alegria. Quem visse a cena, podia pensar que era a garota que iria para Hogwarts pela primeira vez. Parecia estar em cólicas por causa da ansiedade.

Ele contara a aspirante à atriz sobre o que aconteceu em seu apartamento ao chegar do trabalho. Ficara receoso, porque além de ser um fato completamente esdrúxulo, ainda era o jantar de aniversário da amiga. Mas Holly o conhecia muito bem para não notar que Logan tinha algo a lhe falar. Ficou muito empolgada com o que ouviu, já que sempre acreditou que magia existia.

— Fica calma aí. – Ele saiu do banheiro usando uma camiseta vermelha surrada e uma bermuda cargo, tentando não parecer um turista que ia a uma cidade nova.

— Vamos, vamos. Você não está curioso para saber como é? – Holly o pegou pela mão e saiu puxando Logan em direção a porta, igual a um cachorro puxando o dono para levá-lo a rua.

Pensou em reclamar, mas decidiu deixar de lado. Apanhou a mochila, com algumas peças de roupa, alguns outros pertences e a carta que Neville lhe dera na noite anterior, e saiu de casa, prevendo o dia cheio que teria.

Depois de quatro horas e meia dentro de um trem, Logan e Holly chegaram em Londres. Era movimento para dos os lados, carrinhos de bagagem, passageiros apressados, confusão para onde quer que olhassem. Tiveram que abrir caminho no meio daquele mar gente para chegar a saída tomar um táxi.

O motorista os deixou em frente a uma enorme loja de departamentos que, segundo o homem, já havia sido uma ótima livraria, mas que fechou as portas devido ao advento dos tablets.

— Não tem nada de mágico aqui. – Resmungou Holly, assim que descera do carro, com uma cara bastante decepcionada.

— Bom, quem sabe não tem nada lá dentro. – Logan apontou para um bar com aparência de sujo e um letreiro escrito “Caldeirão Furado”. – Pelo menos, o nome tem algo que lembra bruxaria.

— Tem certeza de que não está vendo coisas? – A garota perguntou. Era como se não enxergasse o prédio rústico ao lado da loja de departamentos, como se o boteco fosse invisível.

Desta vez fora o garoto que a puxara pelo braço para dentro do pub. Devia ser enfeitiçado ou algo do gênero para que os intrometidos não o notasse. O que parecia funcionar muito bem, os pedestres ignoravam o lugar.

O bar estava cheio, pois era quase hora do almoço, logo muitos bruxo iriam para lá para fazer sua refeição e quando os dois finalmente entraram, as cabeças voltaram-se para eles. Todas as atenções eram para o par de trouxas que encontraram o caldeirão.

Muitos olhos os encaravam com desdém, se achando superior aos visitantes inusitados. Outros os viam com curiosidade, intrigados para saber quem eram, mas intimidados demais para perguntar algo.

— Não olhe pra ninguém. – Sussurrou Kendrick a amiga, enquanto a arrastava para o balcão. Ele começava a pensar que talvez não fora uma boa idéia ter trazido Holly consigo.

— Está procurando por Hagrid? - A mulher loira atrás do balcão perguntou antes que o rapaz tivesse a oportunidade de dizer alguma coisa. – Não se preocupe, meu marido me contou que um garoto com os olhos diferentes iria vir atrás de Hagrid.

Quis perguntar quem em era o marido, mas nem precisou, a imagem do diretor atrapalhado em sua casa lhe veio a mente.

Ele respondeu com um aceno, tentando ser o mais discreto possível, já tinham pessoas demais os encarando, não queria atrair mais atenção.

A mulher caminhou até o homem de cabelos negros, com alguns fios grisalhos e uma longa barba da mesma cor. Caminhava com certa dificuldade, devido aos quase quatro metros de altura, mas com certeza metia medo em qualquer um.

— Então, você é o garoto que o professor Longbottom falou. – O gigante pareceu ser bastante amigável. – Parece mais velho que os outros garotos.

— Posso fazer uma pergunta? – Logan disse, torcendo os lábios e coçando o queixo. – É muito frio aí em cima? – Perguntou em tom sarcástico.

— Temos um aspirante a engraçadinho aqui, Sra. Longbottom. – Reclamou da piada sem graça. – Vamos, temos pouco tempo. – O guarda-caças começou a caminhar em direção uma porta no fundo do pub. – Você deve embarcar amanhã para Hogwarts e ainda não tem nem seu material completo. Quem é essa aí? Com certeza é trouxa. Dá pra sentir o cheiro vindo de longe. – Hagrid finalmente notara Holly, assustada com o tamanho daquele homem, se escondendo atrás do amigo.

— Não se preocupe. – O rapaz deu de ombros. – É uma anã de jardim que está me seguindo desde que peguei o trem em Edimburgo.

— Anões de jardim são uma verdadeira praga. – Comentou o gigante. – Por quê você não a elimina como todo mundo faz: Pega pelos calcanhares e roda até ficarem tontos.

— Hey, eu não sou uma anã de jardim. – A garota protestou, ao ouvir a frase. Ela cruzou os braços e fechou a cara. Odiava quando faziam piada com a sua altura, nem era tão baixinha.

— Eu sei, querida. – Disse homenzarrão de forma gentil, enquanto tirava um guarda-chuva de dentro do pesado sobretudo. – Só entrei na brincadeira pra ver se você perdia o medo. Não é porque sou grande que significa que sou assustador.

— Se você aparasse essa barba de vez em quando... – Logan sussurrou a Holly, arrancando uma risada abafada.

Por sorte, Hagrid não ouviu o comentário. Ele estava mais preocupado em lembrar-se da ordem dos tijolos que tinha que tocar com a varinha guarda-chuva.

Havia uma parede tijolos avermelhados, presos com cimento. O escocês e a amiga não sabiam bem o que estavam fazendo ali, mas se tratando de uma coisa feita por bruxos, aquilo devia ser uma passagem secreta ou algo do tipo. Era um bom disfarce se você pensasse com calma. Se algum desavisado entrasse no bar e sem querer parasse ali, não desconfiaria o que aquele simplório beco escondia.

— Há! Lembrei. – Exclamou o gigante. - Três para cima…dois para o lado.. – Murmurou, antes de bater três vezes em um tijolo solto.

Um forte ranger de cerâmica colidindo uma nas outras soou bem alto. Holly e Logan olhavam boquiabertos para a parede se enrolar como uma folha de papel. Se ainda restava alguma dúvida de que magia era real, havia desaparecido por completo, ao se depararem com o enorme mercado oculto do mundo exterior.

— Está vendo... – Holly disse bastante animada. – Eu te falei que magia existe!

Por dentro, Logan estava tão ou mais empolgado do que Holly com a descoberta, mas é claro que iria disfarçar.

— Err... Impressionante. – Comentou, depois de pigarrear alto.

Impressionante era a palavra a ser usada.

No beco diagonal existiam lojas de todos os tipos. Prédios grandes, estreitos, largos, do jeito que desafia qualquer tipo de engenharia. Letreiros que piscavam, dançavam, saiam dos lugares onde estavam pendurados, convidando quem passava pela rua a entrar e comprar.

As corujas voavam para todos os lados em meio ao lugar apinhado de gente, como era de se esperar que estivesse na véspera do retorno às aulas.

— Bem-Vindos ao Beco Diagonal. – Hagrid falou bem-disposto. – Querida, fique por perto, como você é trouxa, só pode entrar aqui se estiver acompanhada do seu amigo.

— Por que você fica me chamando de trouxa? – Holly franziu o cenho, intrigada pelo uso da palavra.

— É assim que chamamos quem não é bruxo. Venham, vamos começar logo isso. – O gigante entrou no meio da multidão, com os dois escoceses o seguindo de perto.

Depois que saíram do Gringotes, Hagrid tentou explicar como funcionava conversão de galeões para libras, porém foi em vão, era o mesmo que tentar ensinar física quântica para um cão. Era muita matemática para Logan, por isso ele desistiu de entender.

A primeira loja que entraram foi na Floreio e Borrões.

Ao entregar a lista, um prenúncio de como seria estranho um cara de 21 anos estudando com crianças. O vendedor, um rapaz franzino e de olhos arregalados, ficou curioso para saber o motivo da compra daqueles livros, e encheu o trio de perguntas incômodas, como “pra quem são?” “Você não é muito novo para ter filhos?” “Ou por acaso são para um irmão mais novo?”.

— Só me dá a droga dos materiais que estão nessa maldita lista! – Esbravejou, chamando a atenção de todos os clientes para si.

Na Madame Malkin, outra história vexaminosa. A dona do lugar o analisava de cima a baixo, encarando-o com de um jeito torto, possivelmente pensando em como um rapaz daquele tamanho iria fazer o primeiro ano em Hogwarts. Enquanto uma funcionária tirava suas medidas, um garoto de 11 anos o observava, os olhos verde-vivo que seguiam cada movimento de Logan, como se procurasse o que deveria fazer quando chegasse a sua vez.

— Perdeu alguma coisa aqui? – Perguntou o escocês, de forma mal-humorada.

O menino se encolheu, ficando vermelho em questão de segundos.

— Logan! – Holly deu um forte tapa no seu ombro. – Não seja tão grosso. Ele não tem culpa se você foi burro o bastante de abandonar a escola.

— Eu não sou burro! – Protestou, cruzando os braços. – Só sou preguiçoso o suficiente pra não me importar com isso. – A frase arrancou algumas risadas do menino.

Pensou em dizer “só não gosto de ser saco de pancada”, mas não queria deixá-lo mais em pânico do que parecia estar.

Então, a última parada: Olivaras. Afinal, como fazer bruxaria sem uma varinha? Esta era uma loja que estava particularmente vazia, porque – convenhamos - não se precisa comprar uma varinha todo ano.

O jovem escocês entrou com um ar bastante convencido no rosto, mas por dentro, sentia as pernas bambas e o peito acelerado, ainda mais depois que o gigante pedira que Holly esperasse com ele do lado de fora do estabelecimento.

— Isso é algo que todo bruxo deve fazer sozinho. – Falou, enquanto levava a garota para tomar um sorvete na Florean Fortescue, que fora reinaugurado por um parente do falecido dono, assim que a 2ª guerra bruxa terminou.

— O que deseja? – Indagou o velho.

Ele parecia ter uns 90 anos, mas estava bem inteiro para alguém de sua idade. Parecia ser um homem que passara por muita coisa, dada a expressão cansada em seu rosto e o andar arrastado de trás de uma mesa com vários tipos de madeira cortados.

— Eu queria uma varinha. – Disse Logan, passando a mão na nuca, com um ar desconcertado por estar fazendo um pedido tão óbvio.

— É a sua primeira, não é?! – Olivaras esfregou o dedo macilento pelas rugas em sua bochecha.

— Como sabe? – Questionou, intrigado pelo idoso saber da informação logo de cara.

— Eu me lembraria do senhor. – O dono da loja se virou, tirou a varinha de dentro das vestes e fez um leve aceno com a mão. – Minha memória pode ser ruim para algumas coisas, mas sempre me lembro de um rosto das peças que vendo.

— Okay. – Ele comentou, com um leve tom de sarcasmo e se escorou no balcão.

Uma caixa lá do alto desceu e pousou em frente ao rapaz.

— Experimente.

Assim que tocou na madeira, ele sentiu como se uma corrente elétrica correr por toda a extensão dos nervos, luzes piscaram com força. Era uma sensação esquisita, mas deliciosa, nunca provara nada parecido na vida, nem a adrenalina de fazer algo realmente perigoso se comparava aquilo.

— Eu sabia. – Olivaras tinha um enorme sorriso no rosto. – O senhor foi feito para esta varinha, senhor...

— Kendrick. Logan Kendrick. – Respondeu, balançando a cabeça de um lado para o outro, com a vista um pouco embaçada.

— Sr. Kendrick. Com certeza deve ter uma personalidade muito forte. Não é qualquer um que agüenta uma varinha de cedro e interior feito com tendão principal do coração de um rabo-córneo e pêlo de lobisomem.  – O idoso parecia estar bastante satisfeito. – Foi a primeira a levar lobisomem, e quem sabe, a última. É um material muito instável.

O escocês só balançava a cabeça, torcendo os lábios e fazendo cara de quem estava entendendo tudo o que o velho falava. Poderia ter perguntado “O que diabos você está falando?”, mas tinha medo de passar uma vergonha maior.

Holly e Hagrid esperavam por ele do lado de fora da loja. A garota veio correndo, querendo saber tudo sobre a escolha da varinha.

Acabaram retornando ao Caldeirão Furado, agora mais vazio, já que eram quase seis horas da tarde.

— Estou doido pra ir pra casa. – Logan reclamou, se esticando todo.

— É melhor você ficar por aqui. – Disse Hagrid, pousando a mala com os livros no chão. – O trem parte de manhã, na estação King’s Cross.

— Então, isso é um adeus?! – Os olhos verdes de Holly foram se enchendo de lágrimas. Não esperava que fossem se separar tão cedo. Os dois se abraçaram com força. Fora o abraço mais sofrido que o escocês tivera na vida. Era a primeira vez que sentia que faria falta para alguém.

— Não se preocupe. – Respondeu apertando-a com mais força. – Prometo que darei um jeito de conversamos todos os dias.  – Ele se lembrou que havia trazido consigo o notebook e um modem de alta velocidade.

— Promete que vem para a festa de noivado? – A aspirante a atriz levantou a cabeça, praticamente implorando para ouvir um sim.

— Prometo. – Logan abriu um sorriso. – Você acha que eu perderia a chance de ver a cara do Randolph, Conde de Lennox, ficar rosa de vergonha na hora de falar com seus pais? Nunca!

Holly o abraçou mais uma vez e deu-lhe no beijo no rosto. Seria um momento estranho sem Logan por perto.

Depois da despedida, Hagrid foi embora, acompanhando Holly até a estação de trem para que a garota pudesse voltar para casa. Logan tratou de arranjar um quarto no Caldeirão Furado. Sra. Longbottom pediu para que um ser baixinho, de aparência quase humana com olhos enormes e nariz pontudo, levasse as malas para o andar de cima.

— Se quiser esperar, o jantar será servido em alguns minutos. – Ela disse sendo cordial.

O escocês virou para o salão, em busca de uma mesa para se sentar. Correu as vistas por todo o lugar, até que se pegou encarando uma mesa em particular, mais especificamente, na mulher sentada a mesa.

Os cabelos castanhos escuros estavam presos em rabo de cavalo no alto da cabeça, a pele branca, bastante clara, os dedos finos com as unhas bem feitas, trajada com uma blusa preta de botões e manga curta, saia branca e sapatos de salto. A atenção fixa em no livro em suas mãos e a bolsa de couro preto largada sobre a cadeira mais próxima. Se a visse na rua, nunca adivinharia que se tratava de uma bruxa.

“Por que não?”, pensou, se lembrando que, ao menos pelos próximos quatro a cinco meses, estaria rodeado de pirralhos por todos os lados, o que reduzia drasticamente sua chance de sair com alguma mulher.

— Se importa se eu pegar essa cadeira? – Ele fora direto na que a bolsa preta estava pousada.

— Je suis désolé mais je ne parle pas votre langue. – Ela ergueu a cabeça, e Logan pode contemplar mais os traços aristocráticos e delicados do rosto dela. “Verdes, como eu suspeitava”, refletiu, vislumbrando os olhos mais majestosos que já vira.

— Você não deve falar a minha língua. – O rapaz franziu o cenho, fingindo estranhamento. “Muito esperto, mas tenho um truque ou dois na manga”, disse a si mesmo.

— L'esprit si je prend cette chaise? – Repetiu a frase em francês, com um ar vitorioso estampado na cara.

— Parlez-vous français? – A morena parecia surpresa por ter ouvido

— Un peu. J'ai appris d'un Français en colère dans une boulangerie à Édimbourg. – Respondeu, sentando-se na cadeira vazia mais próxima.

— Eu devia ter imaginado que em alguma hora isso ia acontecer. – Ela pousou o livro sobre a mesa, enquanto suas sardas ao redor do nariz coravam em questão de segundos.

— Minha aparência simplória costuma enganar as pessoas. – Disse, bastante seguro de si.  – Se você jantar comigo esta noite, eu ficarei feliz em esquecer esse incidente quando for contar a história do nosso primeiro encontro aos nossos filhos.

— Boa noite. – A morena guardou o livro dentro da bolsa e se levantou, abrindo um sorriso depois que virou de costas.

“Se ganha umas, perde-se outras”, pensou, colocando os pés sobre uma cadeira vazia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Ser O Pior Aluno de Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.