The Teacher Brother Angel escrita por KiraliinJP
Minha cabeça deu voltas eu tinha mesmo pisado nelas? ao levantar um de meus pés vejo que algo aparentando um pedaço de plástico estava no chão " não deve de ser as lentes certo? não seriam assim" ao me abaixar para pegar enquanto Kentin procurava agachado em volta sinto um frio passar pela espinha: eram as lentes dele e estavam danificadas, nenhuma lente iria suportar cair num chão sujo daquele e ainda por cima ser pisado.
—Kentin você usa óculos certo tem algum no seu armário?- forcei um sorriso por um momento pensei poder fugir da situação quando o sinal bate. teria que dar mais duas aulas antes de ir embora
—Não usarei aquela coisa ridícula- disse ele ainda procurando "não teria jeito teria que contar"
—Eu acabei pisando em cima sinto muito; prometo comprar outras apenas diga o grau. Venha - levantando estendi a mão para ele- vou te levar ate seu armário vamos pegar seus óculos você tem que volta pra aula-
—Prefiro ficar aqui ,no lugar de me pagar poderia me ajudar a ir para casa? tenho uma lente reserva - ele segurou minha mão levantando - prefiro ficar aqui não estou a fim de encarar a Lynn, muito menos aparecer com aqueles óculos-
Realmente eu não entendia o que era ser rejeitado ou sofrer por amor como ele estava. era tão ruim assim? bem não ia insistir mas pelo menos o levar a enfermaria; ficar ali seria deixa lo matar aula e como uma boa professora eu não poderia fazer isso. Ainda segurando minha mão o puxei o fazendo me acompanhar
—Vocês jovens sempre problemáticos - falei num tom baixo e começando a ficar irritada "pelos Deuses não é o fim do mundo"
—Nunca se apaixonou por alguém?- ao ouvir isso parei no meio do pátio quando ele soltava minha mão me encarando como se eu tivesse cometido um crime.
Han? o que tinha de errado com ele? e essa expressão. ele não entenderia que a única pessoa importante para mim era minha mãe .
—Claro que já - Menti - agora vamos não é o fim do mundo você supera-
—É bem fria pra alguém que já se apaixonou se isso fosse verdade me entenderia-
—Ela não é a única menina no mundo sabia? Tem um monte de pessoas por ai logo isso passa e você se apaixona de novo- ao olhar para a entrada vejo a diretora, provavelmente esta me procurando eu ainda estava no horário de trabalho. o que dizer para me desculpar.
—Você não entende mesmo eu mudei por uma pessoa e ela simplesmente me ilude e depois me rejeita.- Posso escutar esse papo de coração partido depois; o segurei firme pelo pulso o puxando ao nos ver a diretora veio com certa irritação
—Senhorita Meguri! você era pra estar dando aula; e este aluno?- olhou ela, erguendo uma das sobrancelhas -matando aula?-
—Não, ele apenas perdeu suas lentes e não trouxe os óculos o levarei para a enfermaria , acha que temos algo que ajude por la ?-
—Talvez- eu o soltei ao ver que a diretor estava olhando como se disse-se "o que ainda faz aqui" - Eu levarei ele ate a enfermaria agora poderia se dirigir a sala B os alunos estão esperando-
—Sinto muito- Imediatamente me dirigi aos meus afazeres afinal eu tinha um compromisso e algo como um aluno chorão por ser rejeitado, não deveria de me incomodar "mas ele realmente parecia sofrer coitado" balancei a cabeça ,ao entrar na sala foi como de costume um pouco de bagunça, giz voando em direção a cabeça de alguém para que prestasse atenção na aula.
—Finalmente- ao ouvir o sinal foi como um libertação estava faminta precisava ir logo pra casa.
—Meguri- Alguém me chamou da porta enquanto os alunos saiam desesperados
—Hum?- Patrick estava na entrada aparentemente algo importante , me dirigi a ele quando vejo que atrás dele estava o garoto chorão , pelo menos a cara dele estava melhor do que da ultima vez que nos vimos- O que seria Patrick?-
—Ele disse que você o levaria para casa- Ele deu um pequeno tapinha no ombro do rapaz - Cuide se e não esqueça do trabalho de artes-
"Seria baba dele... isso é serio?"
—Eu não te disse que te levaria até em casa- comecei a pegar minhas coisas para sair, não era nenhuma alma bondosa estava faminta irritada pelo dia estressante.
—Esta comprometida, afinal você estragou minhas lentes lembra?-
—Como esquecer; a imagem da sua cara chorando igual a um bebe não sai da minha cabeça- Peguei minha bolsa passando por ele quando sinto alguém segurar meu braço - Mas o que?-
— Pelo que pude ver, você não escuta nada- ele segurou mais forte - Acha que tenho condições de ir assim?-
—Não sou nenhum de seus colegas para me tratar assim garoto! - "EU NÃO ACREDITO" pensei - não tem como pedir a algum de seus colegas para te levar?- puxei o braço o fazendo soltar "eu mereço"
—Todos já foram pra casa-
—Seus pais? eu poderia ligar para eles para pega lo - Estava morrendo da fome e isso me irritava cada vez mais, não era uma boa hora para discutir.
—Eles nunca estão a essa hora-
—. . .-
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