De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 67
Chicago Heat!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas linda! Olha quem voltou!EU!!Rsrsrsrsrs..Não vou demorar aqui porque sei que o que interessa mesmo é cap.! Sorry. Devia ter postado ontem mas entrei em uma maratona Arrow no Netflix pra matar a saudade do Merlyn e só terminei quando vi o último ep da !ª temporada!
Boa leitura..Rewiews...Bjinhos flores



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"Que tal abrir a porta do dia, entrar sem pedir licença;

Sem parar pra pensar, pensar em nada;

Legal, ficar sorrindo à toa, sorrir pra qualquer pessoa;

Andar sem rumo na rua..."

Simples Desejo

Luciana Melo

 

Chicago Med  (manhã de segunda)

Narrador

—Não me importa quem você tenha que subornar, ameaçar ou matar,Henry! Trate de de dar um jeito nisso agora! Quero esses ar condicionados funcionando antes do meio dia! Estamos entendidos??-- Maggie braveja ao telefone, desligando em seguida.

—Bom dia, Maggie???--Will questiona, hesitante, parando na frente do balcão, Natálie a seu lado.

—Nada bom por enquanto doutor Halstead!--bufa a enfermeira, abanando-se-- O dia mal começou, já está um calor fora do normal e todos os aparelhos de ar resolveram quebrar!!!--informa.

—Todos Maggie??--Connor pergunta, entrando junto com Sarah.

—Apenas o de uma das salas de cirurgia ainda está funcionando--April informa, aproximando-se dos casais--E mesmo assim precariamente.

—O que aconteceu?--Connor questiona, franzindo o cenho.

—Pelo que pudemos apurar, um curto na área pode ter causado o estrago. A propósito, também estamos funcionando parcialmente com o auxilio dos geradores--completa.

—A boa notícia é que,pelo menos até agora, a manhã está bem calma--April anuncia.

—Nunca substime a cidade de Chicago, April--escutam Choi dizer ao entrar, acompanhado de Paul, Sabrina e Charles-- As coisas podem mudar rapidamente. E geralmente mudam pra pior! Bom dia a todos.

—Quer coisa pior do que trabalhar no calor??--Will pergunta.

—Tem coisa bem pior, acredite Will!--Connor exclama, retribuindo o cumprimento com um aceno.

—Neste caso, Sarah, poderiamos aproveitar a calmaria para fazer aquilo que combinamos--Nat convida.

—Com certeza! Até o almoço amor--concorda, despedindo-se do marido com um beijo, acompanhando Natálie.

—O que elas combinaram??--Will interroga Connor, que ergue as mãos.

—Não faço a mínima ideia! --mente,afastando-se de frente para o amigo,sorrindo.

—Pode parar! Sabe sim e vai me dizer. Connor, volta aqui!!--Will chama correndo atrás do cirurgião.

—As crianças estão agitadas logo cedo, Maggie!--Paul brinca, sorridente.

—Deve ser o calor!--doutor Charles teoriza, erguendo a sobrancelha--Vamos minha jovem? Aproveitemos nós também para aquela conversa sobre a qual falamos outro dia--convida Sabrina, fazendo uma mesura com a mão.

—E bem que estou precisando,doutor Charles--admite a garota, acenando para as efermeiras antes de segui-lo.

—Também, depois de um final de semana desses, até eu!--Paul comenta--Longa história!--justifica-se diante do olhar interrogativo de Maggie e April--Só posso adiantar que dad Rhodes aprontou das suas!--exclama, saindo, deixando as duas curiosas.

No laboratório, Nat coleta sangue para o teste, ansiosa, pedindo sigilo .

—Por favor Carol, aconteça o que acontecer não deixe Will saber que fiz o teste--pede, recebendo o sorriso da médica.

—Fique tranquila. Se não conseguir falar com você, deixarei o resultado com Sarah e ninguém mais,pode ser?--questiona e a médica concorda.

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Connor

"Nunca subestime a cidade de Chicago".. Ethan dissera mais cedo. Agora, quatro horas depois, temos a prova de que estava certo!--penso enquanto acompanho a maca, ao lado de Abby, com mais uma vítima que chegara.

Estávamos reunidos na sala de descanso, conversando, avaliando os casos a fim de dar alta a alguns pacientes, a porta aberta para refrescar um pouco o ambiente, quando Maggie chega, apressada.

—Bagdá!-- anuncia, fazendo todos erguerem as cabeças para olhá-la--Engavetamento! Trinta e dois carros envolvidos. Múltiplos feridos. A maioria vindo para cá!--fala ,abrindo caminho para nós, que passamos por ela correndo para a entrada da emergência.

Mal chegamos e as primeiras ambulâncias começam a estacionar trazendo os homens, mulheres, idosos e crianças vítimas do acidente.

Meu primeiro paciente é um garoto  de quinze anos com um corte na garganta que por centímetros não atingiu a veia aorta.

O pai não estava em melhor estado. Posso vê-lo sendo atendido na sala ao lado, por Sarah e Will. Não sabíamos da mãe.

Volto a me concentrar no jovem. Pinço a veia através da qual o maior fluxo de sangue saia, diminuindo-o. Aos pouco, consigo estabilizá-lo, enviando-o para a cirurgia.

Mal tenho tempo de respirar e sou chamado por Maggie para mais um atendimento. Desta vez um homem que é trazido acompanhado por policiais.

—Tudo indica que foi ele quem causou o acidente--informa o oficial, parando na porta da sala-- Segundo uma testemunha, parece ter desmaiado ao volante--explica, segurando o parceiro, que ameaçava desmaiar.

—Está tudo bem com ele?--pergunto, examinando o homem na maca.

—Deve ser o calor--minimiza, sustentando-o.

—Acho que não...--digo, preocupado visto que o rapaz começava a ficar roxo--Paul!!--grito, chamando atenção de meu cunhado que passava--Dá uma checada nele--aponto--Não me parece ser apenas calor..-digo e ele acena afirmativamente, providenciando uma maca para o rapaz.

Retomo meu atendimento,solicitando os exames de praxe além de uma ressonância.

—Quero descartar derrame--digo, entregando-o para April, que conduz a maca para os exames.

—Rhodes!!--escuto Paul chamar e me volto--Devia ver isso--pede e corro até a sala em que se encontra o policial---Aqui, está vendo?--aponta a tela --Me parece que uma das veias está comprometida, vê?

—Sim..--Maggie, preciso de uma sala de cirurgia livre agora!--peço, preparando-me para subir.

—Não dá, todas estão ocupadas no momento!--anuncia--A mais próxima será liberada em vinte minutos!

—Não podemos esperar!-- declaro, reposicionando a maca--Paul, vou precisar de sua ajuda--peço, trocando as luvas de procedimento por um par estéril.

—Vai abri-lo aqui??--pergunta espantado.

—Já estou abrindo--anuncio, começando a incisão no peito do rapaz,enxugando a testa na manga da camisa--Que ótimo dia pro ar quebrar!--resmungo, sentindo a mão de alguém enxugando minha testa. Viro o rosto de lado e vejo Sarah parada, segurando uma compressa grande --Oi amor! Como está seu paciente de hoje cedo?--pergunto.

—O pai do garoto que você atendeu?-- confirmo com um aceno, concentrado no peito aberto do policial--Ainda na cirurgia. Não pude ficar com ele por conta do movimento aqui embaixo. Mas estava indo bem. E o filho dele?

—Vivo..--digo, respirando fundo antes de fazer uma nova incisão--Vai ganhar um novo timbre mas só, --digo, voltando o rosto para ela, que o enxuga mais uma vez--Obrigado.

—Doutor Reese!!--Maggie chama e Paul ergue a cabeça--Trauma quatro! Agora!--ordena, encaminhando uma maca que entra com os paramédicos.

—Pode ir, eu auxilio Connor--escuto Sarah dizer, pegando a pinça das mãos do irmão e assumindo seu lugar.

Após alguns minutos (que me pareceram uma eternidade) concluo a cirurgia, com a ajuda de Sarah, fechando-o e encaminhando-o para uma das enfermarias.

—Água, pelo amor de Deus!!--peço, entrando no balcão da recepção, pegando a primeira garrafa que vejo a minha frente.

—NÃO!--escuto o berro de Lilian e paro, sentindo o leve ardor em meu lábio quando o líquido o toca--Misericórdia,isso não é água!!--diz, retirando a garrafa e me entregando um lenço junto com outra garrafa--Isso é água!

—O quê???--Sarah pergunta, preocupada.

—Clorexidina pura!--Lilian informa--Peguei para repor em alguns recipientes que estavam vazios...Desculpe--pede, saindo em seguida.

—Preste atenção,Connor!--Sarah ralha, enxugando meu rosto, verificando meu lábio com atenção.

—Não tem problema,Sarah. Só iria ficar mais limpinho por dentro!--brinco, erguendo o braço pra me proteger de seu tapa.

—Água!!!--escuto ao mesmo tempo em que sinto a garrafa ser tirada de minhas mãos por Will, que desaba na cadeira a nossa frente--Maggie, me diz que vão concertar isso ainda nesse século!!--pede, juntando as mãos --Ou vou morrer desidratado!!

—Exagerado!!--Ethan provoca, passando por nós com mais uma maca.

—Gente, parece que não para de chegar pacientes!--April comenta.

—Foram trinta e dois carros,April!!--Maggie relembra-a--E quanto ao ar, não posso prometer nada!!--afirma, concentrando-se no telefone mais uma vez.

—Doutor Rhodes!--escuto a voz de Abby Lockhart chamar e fecho os olhos, me levantando-- Homem, trinta e cinco anos, foi tirado de um dos últimos carros do engavetamento, parada no caminho--começa e a sigo, virando de costas, mandando um beijo para Sarah, que sorri mandando outro para mim.

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Sarah

Observo Connor seguir Abby, voltando-se para me mandar um beijo, que retribuo, acompanhando-a em mais um atendimento.

Estava sendo um dia difícil para todos nós. Mal tivemos tempo de comer alguma coisa. O engavetamento tomara todo o resto da manhã,entrando pela tarde.

Passei boa parte do tempo com Will e Paul. Fora os casos que atendi  tendo Jeff ou Neela para me ajudarem.

O calor estava infernal, nada do técnico chegar para fazer o concerto(o que estava deixando Maggie furiosa), nada do resultado de Nat sair e ainda estava preocupada com Sabrina.

Tínhamos conversado muito rapidamente durante um breve momento que tive chance de correr até os trailers em frente e comprar algo para mim e Connor comermos.

Ela me disse estar bem mas havia visto uma tristeza enorme em seus olhos, além de angustia.

A situação dela não era nada fácil. Não gostaria de estar em seu lugar. Além de lidar com a fúria do pai, tinha os dois irmãos para administrar.

Certo que tudo havia corrido tranquilamente na sexta à noite, após meu sogro ir embora. Mas isto não significava que ela e os irmãos se dariam bem.

Claire  e, principalmente, Connor, tinham tido o final de semana para digerir a novidade, assim como ela, e nunca se sabe o que pode acontecer.

Não havíamos falado com Claire novamente. O que sabia dela fora me dito por Paul agora a pouco.

—Ela está bem, Sarah--dissera , sem muita convicção--Quer dizer, pra quem teve a confirmação que o pai é um cretino, até que está bem.

—Paul!-- chamara sua atenção--Não dá pra criticar Cornélius com um pai como o nosso!

—Epa, é bem diferente! Nosso pai pode não ser..--parara um segundo--Não é exatamente um modelo de fidelidade, mas não me mandou pra fora do país nem me escondeu por mais de vinte anos!--justificara--Sempre soube que você existia e vice versa. Se não nos encontramos antes não foi por culpa dele.

—Está certo--reconheço--O que não minimiza ....

Meus pensamentos são interrompidos por gritos vindos do corredor. Volto-me na direção do som no exato momento em que uma pessoa aparece, segurando Sabrina pelo braço, praticamente arrastando-a.

Prendo a respiração ao ver o objeto pontudo em sua mão, pressionando o braço dela, que começava a sangrar.

—Calma, tenha calma. Ninguém vai te ferir--escuto doutor Charles dizendo--Ninguém vai se aproximar ou tentar nada contra você. Mas preciso que solte a moça--pede, a voz calma.

—NÃO! Se eu soltar ela vão me matar! Eu sei que vão!--grita, puxando-a para mais perto de si, aumentando a pressão em seu braço enquanto caminha rumo a porta.

Solto um grito tanto pela surpresa quanto pelo susto ao ver uma figura surgir do nada, segurando a pessoa pelo pescoço que, pega de surpresa, solta o objeto no chão ao mesmo tempo que libera Sabrina, que corre em direção a Daniel.

—Com cuidado,por favor--pede  Daniel, orientando os seguranças que assumiram o caso.

—Sabrina!--Connor aparece no corredor, abraçando a irmã sob os olhares curiosos dos presentes--Está bem? Ele te machucou?-preocupa-se, olhando o corte no braço da irmã.

—Estou bem,Connor. Fique tranquilo--assegura, um sorriso fraco nos lábios, voltando-se para o homem que a salvara--Obrigada...

—Severide--apresenta-se o bombeiro, com seu habitual sorriso sedutor nos lábios--Tem certeza que está bem?--pergunta, preocupado, segurando sua mão.

—Sim..--garante, puxando a mão--Obrigada mais uma vez.

—Obrigado Kelly-Connor agradece, apertando sua mão--Te devo uma!! --diz,e ele balança a cabeça negativamente, saindo, não sem antes dar mais um olhar e um sorriso para Sabrina, que corar, mas fecha a cara.

—Ok, alguém pode explicar o que está acontecendo aqui??--Will questiona, olhando de Connor para mim e em seguida para Sabrina--Ou fui só eu que achei estranho essa sua preocupação, Connor??-- encara-o, sério.

Eu,Connor e Sabrina trocamos olhares antes de responder.

—Sabrina é minha irmã,Will--Connor fala, por fim, suspirando.

—Como é?? Irmã??--pergunta, mas antes que algum de nós tenha chance de dizer algo, ouvimos o grito eufórico de Lilian, fazendo todos nós nos voltarmos em sua direção, vendo-a pular de felicidade ao redor de uma Natálie extremamente vermelha.

—AI MEU DEUS!! Você está grávida, Nat!!--vibra, batendo palmas.

—COMO É? GRÁVIDA??--é a vez de Will gritar, abrindo a boca, espantado, diante de sua confirmação.

—Parabéns...Papai!!--Connor cumprimenta-o, sorrindo!....

Continua

"...Pra viver e pra ver não é preciso muito não;

Atenção,a lição está em cada gesto;

Tá no mar,tá no ar, no brilho dos seus olhos;

Eu não quero tudo de uma vez, eu só tenho um simples desejo;

Hoje eu só quero que o dia termine bem;

Hoje eu só quero que o dia termine bem.."


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Notas finais do capítulo

Primeira att feita..Só faltam quatro,rsrsrsrsrsrs...Vou tentar pelo menos mais uma! Bjinhos flores.



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