Quem vai ser papai? escrita por Lil Pound Cake


Capítulo 4
A Primeira Vez


Notas iniciais do capítulo

Após o show...



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...

Após o show os rapazes foram para o camarote que haviam recebido e nos chamaram para ir com eles. Ficamos esperando um pouco mais atrás enquanto um repórter local os entrevistava. Minha irmã e eu ficamos feito duas tietes atrás deles.

Assim que a passagem estava livre, eu não resisti. Minha vontade era de correr para os braços do Castiel, beijá-lo muito e dizer que adorei a surpresa de vê-lo cantar.

Só que alguém muito desagradável apareceu antes de eu chegar até ele.

— Castiel, há quanto tempo! Vim te parabenizar!

— Debrah?! – Castiel falou surpreso. – O que faz aqui?

— Já disse, vim te parabenizar. Eu já vinha ver o show do Winged Skull, não esqueci que é sua banda favorita... E aí quando vi que vocês que abririam o show fiquei super curiosa para vê-los em ação.

Ela chegou mais perto colocando as mãos em seus ombros. Eu senti meu sangue ferver. O que aquela piriguete siliconada tá pensando? Ela que vá tirando as patas do meu Castiel já.

Castiel fechou a cara e tirou as mãos dela de seus ombros.

— Já viu. Agora pode ir, Debrah.

— Bem feito, sua perua! Agora dá o fora! – Pensei. Mas, a infeliz é insistente.

— Ai, Castiel, não seja tão frio comigo. Afinal, você me viu na plateia, não viu?

— Está cheio de gente aqui, como eu ia notar justo sua presença?

— Ah! Toma! Outro fora! – Minha vontade era de arrancar um por um os fios daquele aplique dela.

— Ué! E aquela música que você cantou? Pensei até que fosse pra mim, eu gosto tanto dela... Você disse que era para alguém especial...

Ela voltou a pôr as mãos no Castiel e dessa vez eu não se segurei. Tenho o gênio forte e de nenhuma maneira ia deixar aquela piranha se aproximar mais do meu homem.

— Oh, minha filha!... Vai tirando as patinhas dele, vai!

— Oh! Quem é essa, Castiel?

Castiel me puxou para perto dele, passou o braço em volta de mim e mandou a real. Ainda bem!

— Ela é o alguém especial de quem eu falava, Debrah. Ela é minha namorada.

— Sua... Namorada? – Ela me olhou de cima a baixo com desdém. Eu não deixei por menos, mas fiquei super feliz por Castiel dizer “minha namorada”, finalmente.

— Não se lembra de mim, querida? Cinco anos atrás eu fiz todos descobrirem sua farsa lá na escola Sweet Amoris e te fiz sair de lá com o rabo entre as pernas. Lembrou agora?

— Ah... Então é você... Aquela garota ridícula que ficou contra mim o tempo todo e junto com seus amiguinhos me fez perder o empresário. Como poderia esquecer. – Ela virou para Castiel. – Castiel, você já teve mais bom gosto.

— Olha aqui, vadia... – Eu ia avançar nela, mas Castiel me segurou e ficou na minha frente.

— Michele, não vale a pena! Olha aqui, Debrah... Acho que na última vez que nos vimos eu fui bem claro quando disse que não queria te ver nunca mais.

— Ai, Castiel, se passaram cinco anos! Você está tão mais maduro, mais profissional, mais homem... O passado ficou no passado, não?

— Ficou. Mas, eu continuo sem querer te ver.

— Yes! Isso aí, Castiel! Bota ela pra correr! – Comemorei em pensamento.

— Hum... Se você ainda guarda ressentimento... Quer dizer que ainda sente algo por mim.

Ela estava me fazendo perder a paciência. – Mas é muita prepotência sua, né garota?... – Mas, Castiel virou pra mim e disse:

— Espera, Michele. Ela tem razão. Eu sinto algo sim...

— O quê? – Castiel me assustou. Mas, do que ele estava falando? Sentir algo por aquela ogra? O quê?

— Sinto pena.

Ah! Adorei! Bem feito!

— Pena de mim, Castiel? Por quê?

— Porque, Debrah, se passaram cinco anos e você continua rastejando.

— Oh! Não acredito que você disse isso!

Ah! Dorme com essa!

— Tá surda, Debrah? Ele disse exatamente isso. Ah, esqueci... Cobras não tem boa audição né?...

Depois dessa, Debrah já era a perdedora... De novo. Mas, só para contrariar, ela ainda jogou sua última cartada.

— Você eu até entendo, Castiel, mas vai deixar que ela fale assim comigo?

— Não posso impedir as pessoas de falarem a verdade, Debrah.

Xeque-mate! Isso foi pior que um tapa na cara. Esse é meu Castiel!

Debrah não teve coragem de falar mais nada, só fechou a cara e foi embora. Eu fique tão feliz que agarrei no pescoço do Castiel e o beijei ali mesmo.

— Ah! Amei a surpresa!

...

Depois disso, ficamos todos juntos assistindo o show da banda principal.

No camarote, em um momento, Castiel chegou por trás de mim, tocou em minhas costas e me perguntou algo que me fez arrepiar.

— Ei... Quer ir a minha casa depois daqui?

— N-Na sua casa?

— É. Não vai me dizer que tem medinho de ficar sozinha comigo, garota.

Na verdade fiquei um pouco nervosa sim, mas não era a primeira vez que ficávamos sozinhos em algum lugar, então... Aceitei.

...

Após o show Lysandre nos convidou para um restaurante para comemorar o sucesso do show. Castiel e eu dissemos que não queríamos ir, mas era só desculpa para ficarmos a sós.

...

Ao chegarmos a casa dele ele ligou a TV e tirou a camisa, e disse para eu ficar à vontade enquanto ele pegava algo para a gente comer. Ele gosta mais de ficar com as luzes apagadas e a sala iluminada só pela TV. Não estava passando nada de interessante, então perguntei se ele não preferia colocar um DVD. Ele pegou um DVD de antigos sucessos do rock e, enquanto eu colocava para ouvirmos, ele foi à cozinha.

Eu achei que ele ia voltar com refrigerantes e salgadinhos, mas ele me surpreendeu ao voltar a sala com uma caixa de bombons e uma garrafa de vinho tinto.

— Nossa! Que chique! Pra que tudo isso?

— Para o que mais seria? Para brindarmos pelo sucesso do show. – Disse abrindo a garrafa e me entregando uma taça logo depois.

— Antes você brindava com refrigerante e um hambúrguer.

— Isso era coisa de criança. Somos um homem e uma mulher agora.

— Sim... Somos. – Meu coração estava disparado.

Brindamos e tomamos o primeiro gole. Minhas mãos estavam tremendo.

— Você cantou muito bem hoje. – Falei para quebrar o gelo.

— Tive umas aulas com o Lysandre.

— Ele te ensinou bem.

— É... Agradeça a ele.

Eu ri meio sem jeito. Eu não estava conseguindo puxar nenhum assunto com ele para quebrar a tensão.

Castiel pegou a caixa de bombons e me ofereceu. Eu peguei um e quase o deixei cair de tão nervosa.

— Ei, calma, Michele. Posso saber o motivo de tanto nervosismo?

— H-Hein?! Eu, nervosa? Imagina...

— Ah tá! Eu te conheço bem. Vai, fala, o que você tem?

— E-Eu... É... – Respirei fundo e tomei coragem. E mais um gole do vinho. – Aquela música foi mesmo para mim?

— Claro. Para quem mais?

— É que... A letra dela é bem... Digamos... Direta.

— Também acho. Ela diz “Hoje à noite eu quero lhe dar tudo; na escuridão há muito que eu quero fazer...” – Ele ia dizendo isso se aproximando de mim com um sorriso lascivo.

— Castiel!... P-Por que você me chamou pra cá?

— Por que... – Ele acariciou meu braço. – Essa é uma das noites mais felizes da minha vida e eu não queria dividi-la só com o Dragon.

— Ah! Você acabou de me colocar no mesmo patamar que seu cachorro? Legal... Antes eu era só uma tábua de passar roupa.

Ele riu. – Você não é mais uma tábua. O tempo te fez muito bem, garota.

— Obrigada.

— E quanto ao Dragon, você não entendeu o que eu quis dizer. Ele já está comigo há muito tempo, já está até ficando velhinho, o coitado...

— Castiel, pode ir direto ao assunto? – Encarei-o esperando que ele falasse sério.

— Claro. – Ele acariciou meu rosto e bebeu mais um pouco do vinho. – Sabe... O que eu sinto pelo Dragon, não é tão diferente do que eu sinto por você.

Ele virou para a TV como se não tivesse dito nada demais, mas meu coração entendeu. O Castiel ama aquele cachorro, o Dragon é muito importante para ele. Outro dia ele tinha me dito que logo depois da emancipação, quando ele se sentia sozinho o Dragon era sua companhia e seu amigo. E ele sabia que seu cachorro sempre seria leal a ele. Portanto, se não era tão diferente o que ele sentia pelo seu cão e por mim, então ele queria dizer que me ama. Ao chegar a essa conclusão, eu não consegui fazer outra coisa senão começar a rir descontroladamente e praticamente pular em cima dele, beijando sua boca e seu rosto. Nem me lembrei que eu ainda estava com a taça de vinho na mão.

— Ei! Derramou vinho em mim, sua doida!

— Não importa! – Segurei em seu queixo fazendo-o olhar nos meus olhos. – Você, hein?... Ah, Castiel... Você tem um jeito estranho de dizer o que sente. Mas, eu te adoro assim, sabia?

—... Pior que eu já sabia.

Rimos, nos olhamos e nos beijamos intensamente. E em segundos já não queríamos mais parar. ... E eu tinha certeza que não íamos parar.

A gente se beijou até perder o fôlego. Em meio aos beijos ele tirou a taça de vinho das minhas mãos e pôs na mesinha de centro para logo após me puxar para seu colo. Fiquei com uma perna de cada lado das dele e senti o quanto ele estava animado. O volume em sua calça crescia e aquilo me arrepiou inteira. Ele segurava meu quadril com aquelas mãos enormes. Eu já não sabia mais se podia conter todo aquele fogo dentro de nós... E nem queria! Então, desci com meus lábios até seu pescoço onde depositei vários beijos. E em seu peito onde eu havia derramado um pouco do vinho sem querer eu lambi deliciando-me do vinho e da sua pele.

Isso despertou toda a luxúria em nós e ele me segurou pelas pernas que estavam em volta de seu corpo e me levantou com facilidade como a uma bonequinha, me levando ao seu quarto. Acho que ouvi meu celular tocando na sala, mas não estava nem aí pra nada, só queria estar nos braços dele naquele momento. Já ofegantes, caímos na cama. E foi quando eu tive que parar para ter certeza de que era isso mesmo que queria.

— Castiel! Espera!

— O que foi?

— É que... Você tem certeza que é isso que quer?

— Eu tenho! ... E você? Tem?

Olhei profundamente em seus olhos e nunca o havia visto tão sincero, tão entregue.

— Eu quero. Mas... Você passou quase dois anos viajando com seus pais e... Eu preciso saber... Alguma coisa mudou?

— O que teria mudado?

— O que você sentia por mim desde o último ano do colégio. Aquilo mudou?

Ele sorriu e respondeu:

— Quer saber? Mudou.

Fiquei sem palavras. Como ele podia me dizer aquilo tão friamente? Mas, ele continuou:

— Aquilo que eu sentia mudou, porque naquela época eu ainda era um garoto, com uma paixonite de garoto. Hoje sou um homem. E aquele sentimento também cresceu.

Suas palavras me encheram de tanta felicidade que eu voltei a beijá-lo. De fato Castiel havia mudado. Não havia perdido sua essência de bad boy, mas agora era um homem. Um homem de verdade que eu amava e já não tinha mais dúvidas sobre o amor que sentíamos. Mas, tive que parar de novo para perguntar só mais uma coisinha.

— Castiel... E o refrão?

— O quê?

— O refrão da música. Diz que você foi feito para me amar, e eu, para amar você. Isso é verdade pra você?

Ele acariciando meus cabelos e sorrindo, disse o que eu queria ouvir.

— Por que pergunta o que você já sabe?

Eu fiquei extasiada. Nunca o imaginei sendo tão romântico e tão sensual dessa maneira. Ele, então, falou baixinho:

— Quer ver como até aprender a cantar eu aprendi por você?

— Quero.

Ele levantou e correu até a sala colocando no DVD uma antiga e linda música que leva meu nome. Aumentou o som e voltou para o quarto cantando...

“Michelle, ma belle.

Sont les mots qui vont très bien ensemble,

Très bien ensemble.

I love you, I love you, I love you.

That's all I want to say.

Until I find a way

I will say the only words I know that

You'll understand.”

Cada palavra que ele cantava tocava fundo em meu coração.

“Michelle, ma belle.

Sont les mots qui vont très bien ensemble,

Très bien ensemble.

I need you, I need you, I need you.

I need to make you see,

Oh, what you mean to me.

Until I do I'm hoping you will

Know what I mean.

I love you.”

Enquanto cantava ele deitou na cama e me puxou para cima dele, para deitar em seu peito. Eu não queria mais sair dali, dos seus braços.

“I want you, I want you, I want you.

I think you know by now

I'll get to you somehow.

Until I do I'm telling you so

You'll understand.”

Com tão bela declaração eu não tinha mais nada a questionar. Havia chegado a hora de me entregar a ele de corpo e alma.

Montei em cima dele, subi por seu corpo até poder olhá-lo nos olhos e fazer-lhe um cafuné. E após as últimas palavras da canção eu o beijei com toda a certeza do mundo que esta noite eu seria dele, e ele, meu. Essa noite seria nossa.

O corpo dele junto ao meu... A pressão nos botões da calça dele que pedia pra sair... Eu não me demorei a matar minha curiosidade. Abri a calça dele de uma vez e ele tratou de puxá-la para baixo e a cueca foi junto. Viramos e agora ele estava em cima de mim como veio ao mundo... Me tirando o fôlego. Mas, minha roupa também precisava sair. Ele começou carinhosamente puxando minha blusa para cima. Ao tirá-la, jogou-a para o outro lado da cama e pulou em cima de mim a beijar minha barriga e meus seios. Nem notei quando ele desabotoou minha calça jeans. Estava sendo o garoto das mãos rápidas como um bom guitarrista deve ser. Mas, o que quase me fez derreter de tesão mesmo foi quando ele começou a puxar as alças do meu sutiã com os dentes, uma de cada vez.

Só sei que tudo que senti depois disso foi ele me levando ao delírio, ao nirvana ou ao paraíso, como queiram chamar.

Bem que dizem que a primeira vez a gente nunca esquece...

...

...

Horas depois...

Acordei em uma cama que não era a minha. Olhei para o lado e vi meu amor adormecido com aquela expressão satisfeita. As memórias da noite que passamos juntos então vieram a minha mente e eu sorri sozinha de tanta felicidade.

Eu não queria acordá-lo tão rápido. Queria ficar ali por horas só olhando para aquele rostinho lindo com aquele cabelo vermelho caindo nos olhos, aquele corpo gostoso... Mas, a consciência me acordou para algo importante...

— Nossa! Já são quase oito horas!

Tive que chamá-lo.

— Castiel, acorda! Castiel!...

— Hum?... Que foi? – Ele perguntou se espreguiçando.

— Acorda, vamos. Temos que levantar.

— Pra quê?... – Ele esticou os braços e me agarrou pela cintura me puxando para cima dele. – Tá tão bom aqui.

Rimos nos beijando.

— Está sim. Eu não queria ir embora.

— É, eu causo isso nas pessoas...

— Metido!

— Posso só saber uma coisa?

— O quê?

— Foi bom pra você?

Só ele para me fazer ficar de tão bom humor logo de manhã.

— Foi bom não... Foi ótimo! Essa noite foi inesquecível.

Ele riu e girou comigo na cama ficando em cima.

— Fico feliz que você tenha gostado da sua primeira vez.

Ele me beijou de novo e quase me fez ficar com ele outra vez, mas eu tive que ser forte.

— Castiel... Hum... Não posso mais ficar aqui. Já está tarde e minha irmã acorda cedo.

— E daí? – Ele perguntou sem parar de me beijar no rosto e no pescoço.

— Se ela descobre que eu não dormi em casa ela vai ficar preocupada, vai sair me procurando por todo lado. Além disso, hoje chega a nossa prima Sophie que vai dividir o apartamento com a gente e eu tenho que estar lá.

— Fica só mais um pouquinho. Eu prometo ser rápido dessa vez. – Ele estava de novo com aquele sorrisinho safado. Nem sei como eu resisti.

— Ai... Não sabe como eu queria ficar, mas... Amor, é sério. Eu preciso ir.

Ele suspirou. – Tudo bem. Eu te levo em casa. Vem... – Ele levantou e me deu a mão para eu levantar, mas assim que eu segurei na mão dele ele me puxou, colando o corpo ao meu. – Você não vai sair assim sem nem tomar um banho, vai?

Ai! Que charme que tem esse homem! Isso eu não pude negar. Fomos os dois ao banheiro e tomamos banho juntos. Claro que foi irresistível não dar uns pegas no box, com a água morna caindo sobre nós... Que sonho! Que homem gostoso!

Mas, depois do banho eu me arrumei apressada. Eu tinha que chegar em casa o mais rápido possível.

Castiel pegou a moto que ele comprou durante a viagem com os pais e me levou até em casa, parando bem de frente. Eu desci e me despedi com um beijo, mas ele ficou esperando eu entrar. E foi então que, ao abrir a porta, tentando ser o mais discreta possível, me deparei com...

— Lysandre?!

Me deparei com Lysandre e Anne-Marie aos beijos!

— Michele?! – Minha irmã exclamou de volta.

— O-Oi... – Fiquei sem jeito. Eles acabaram vendo Castiel do lado de fora e minha irmã logo adivinhou...

— Você dormiu fora?

— Bom... Sim... Mas... Qual é? Acabo de chegar e te vejo com o Lys a essa hora da manhã!... Por favor né!...

— E-Ele veio... – Ela tentou desconversar, mas não tinha pra onde.

— Ah, Anne-Marie, por favor... Ele veio pra quê? Comprar pão é que não foi.

Lysandre teve que admitir:

— A verdade, Michele, é que... Eu dormi aqui.

Olhei para minha irmã boquiaberta, mas ela logo deu o troco.

— N-Não me olha assim! E você, hein? Dormiu na casa do Castiel?

— Eu já disse que sim!

Castiel veio ao meu socorro, só que não. Veio com a maior cara de cínico.

— Então... Quer dizer que a noite foi divertida pra todo mundo, é isso?

Meu Castiel conseguiu deixar todo o clima descontraído e nós quatro acabamos tomando café da manhã juntos.

Foi muito bom...

...

Algum tempo depois estávamos nos despedindo dos nossos amores e minha irmã se lembrou de um detalhe importante.

— Estranho já ser tão tarde e nossa prima ainda não ter chegado. Ela ia chegar bem cedinho.

Lysandre a acalmou.

— Talvez o transporte tenha atrasado, meu amor. Não fique angustiada.

— Não estou, só um pouco preocupada...

Como eles já iam saindo, Castiel olhou pela janela e falou:

— Se fosse você não me preocupava. Não é ela chegando ali acompanhada por certo alguém que conhecemos muito bem?

Nós olhamos pela janela e...

— Espera aí... Aquele ali com ela é o Nathaniel?

...


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...

A música que Castiel canta nesse capítulo é “Michelle” de The Beatles. Eis um pedaço da tradução:
“Michelle, minha linda
Essas são palavras que vão bem juntas
Tão bem juntas.” (Refrão)
“Eu te amo, eu te amo, eu te amo
É o que eu quero dizer
Até eu encontrar um meio
Eu vou dizer apenas palavras que eu sei que
Você irá entender.”
—Procurem o resto da tradução, é muito bonita.



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