Permita-me viver escrita por Dafira M


Capítulo 1
Permita-me viver mais um pouco


Notas iniciais do capítulo

Não sou boa em terminar histórias, acreditem já tentei. Então... Resolvi começar uma história já encerrada. XD
Talvez não tenha feito total sentido... Mas quem liga? Eu que não. :*



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Dói.

Dói como jamais doeu.

Isso não é justo. Não deveria ser assim. Não estava preparada para isso, ninguém estaria. Como poderia saber que as coisas são assim? Não é minha culpa.

Nuca me senti assim, pois jamais senti.

É como se um novo mundo fosse descoberto. Você, que sempre as teve consigo não faz ideia de como fazem falta. Raiva, amor, felicidade, tristeza, das mais calorosas às mais frias cores, que iluminam tudo. Sem elas o escuro, o vazio predominam, sem deixar brechas para uma fuga.

Imagine ser afogada por tudo isso, tão tempestuoso e cheio de vida, quando o nada jamais deixou de ser tudo. É como devolver a vida à um morto, e lhe dar um prazo para retornar ao fim. Não há como evitar a loucura, você simplesmente à abraça e aceita. É apenas um pequeno preço à pagar por tudo isso.

Por esse cruelmente aconchegante, novo mundo.

Eu sei que é errado, mas não me importo. Você também não se importaria. Mas por aqui, tudo que é diferente, se torna julgável. Sempre soube disso por isso finjo ser o que não poderia ser. Mesmo assim, quero permanecer dessa forma.

Quero simplesmente ama-lo. Ficar sempre por perto. Não, eu quero é tê-lo por perto. 

Isso já está me consumindo à tempo, de pouco em pouco. Tudo tão perfeito e horrível que ambas as coisas estão se unindo, tornando-se uma só para continuamente me invadir.

Sei que Ele me odiaria e jamais me perdoaria se soubesse. E apesar de entender um pouco, não posso tolerar a possibilidade de que aconteça.

Mas não importa o quanto eu me esforce, nada muda realmente. Uma máquina que saí da fabrica defeituosa, pode ser útil de alguma forma?

Morreria, mataria, qualquer coisa por Ele. Se isso não é amor, não sei o que poderia ser. Se tornou a razão de minha existência: permanecer vendo as cores.

E só Ele consegue. Apenas Ele faz isso por mim. Meu doce Senpai. Se Deus realmente existisse, Ele se inspiraria em meu Senpai para permanecer existindo, apesar de jamais conseguir se igualar ao Senpai de fato.  Pois Senpai é único. Unicamente MEU. 

Mas elas estão sempre tentando tira-lo de mim. Mesmo que já tenham as cores e jamais possam dar o devido valor à meu querido Senpai. Submersas na mais destilada maldade.

Como você se sentiria se seu ar fosse tomado por aqueles que não precisam respirar? Então não me olhe de forma tão enojada. Somos iguais, vocês apenas tiveram mais sorte.

Giro em torno dele. esperando que seja notada. Mas deuses são assim certo? Não importa o quanto se esforce, estão sempre ocupados demais para perceber você.

Eu tentei aceitar essa displicência em relação à mim, mas esse mundo brilhante é tão...

Ofuscante!

Não consigo e não quero deixa-lo para trás, não sou capaz de tanto.

Dessa forma só me resta implorar que meu doce Senpai perceba o quanto faz por mim, o quanto me ama!

Porque não sei o quanto ainda posso suportar. 

Não sei se QUERO continuar à suportar.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Deixem nos comentários, talvez haja algo há mais afinal. ^v^ Espero ter agradado *-*



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