A Rainha do Castelo de Vidro escrita por Miss Price


Capítulo 2
A Cidade dos Renegados e o Reino de Petra


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como muita gente só leu o primeiro capítulo e mais nada, eu queria agradecer as pessoas que favoritaram, comentaram e também as que estão acompanhando, vocês fazem o meu dia mais feliz! Ah, e pra quem não fez nada disso, nunca é tarde demais para entrar no clube, sempre há espaço para mais um no meu coraçãozinho! HAHAHA
Bom, falando sobre esse capítulo, tudo que eu tenho a dizer é que quem vocês estavam esperando(que eu sei) finalmente deu as caras AEEEE!!
Me perdoem qualquer errinho e boa leitura!



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Azallon era mais do que a cidade dos renegados, era quase que a cidade das aberrações: loucos, anomalias, feiticeiras, ladrões, mais loucos, piratas e assassinos. A cidade era suja, cinza e feita de pedra, não havia exército e o seu portão permanecia aberto, já que ninguém iria querer entrar ali mesmo. Alguns encaravam Emma, outros a olhavam com desprezo, e tinham aqueles que nem ao menos se viraram para ver quem era; mas ninguém disse nada, talvez porque Emma estivesse com Zelena ou quem sabe talvez fosse porque ninguém gostava de uma intrusa, a loira parecia reluzir no meio de toda aquela “escuridão”. As duas passaram por uma feira que parecia mais um mercado negro: poções de todos os tipos, espadas, roupas roubadas, venenos, joias, até carne de cordeiro vendiam por ali. O lugar era extremamente bizarro, tanto que fez Emma se perguntar se Zelena era mesmo daquele jeito, ela era bonita demais para tudo aquilo, será que não estava a levando para um beco escuro e ali finalmente mostraria sua verdadeira face deformada e então a estriparia? Ou sugaria sua alma? Quem sabe não arrancasse seu coração para fazer uma magia negra? Emma apenas suspirou esperando pelo pior, ela não poderia sair dali correndo, sua única esperança era que tudo fosse apenas coisa da sua cabeça.

A ruiva entrou em uma viela, se virou para Emma e sorriu — É aqui! — Ela exclamou e o coração da loira simplesmente gelou achando que aquele era seu fim, mas Zelena apenas abriu uma porta de ferro que dava para uma escada e a desceu — Feche a porta assim que entrar — então Emma a obedeceu, mesmo receosa. Após descer cada degrau com todo o cuidado possível por conta do medo, sentiu-se finalmente aliviada, a loira se deparou com uma espécie de taverna extremamente cheia, havia todo tipo de gente ali, Zelena estava parada parecendo procurar alguém e assim que sentiu a presença da loira agarrou seu braço e a saiu arrastando em direção ao bar — Ela deve estar por aqui — “Ela quem?” era tudo que Emma conseguia pensar enquanto as duas esbarravam nas pessoas que estavam no caminho. Perto do bar havia uma mesa de dois lugares e nela uma mulher loira parecia estar em um profundo romance com seu copo de bebida, ela o analisava como se fosse uma espécie de joia, ao avistar Zelena seu semblante mudou e ela abriu um sorriso — Minha querida, você voltou! Conseguiu o que eu te pedi? — A ruiva permaneceu séria enquanto pegava uma terceira cadeira e se sentava, em seguida ela fez sinal para que Emma se juntasse a elas.

— Mal, eu quase morri.

— O que? O que aconteceu?

— Eu acho que estão me caçando porque descobriram que eu sou... — Ela olhou para Emma antes de prosseguir e pareceu passar a medir suas palavras — você sabe.

— Era o que me faltava — a loira revirou os olhos — quem é sua amiga e por que você a trouxe a minha taverna?

— Esta é Emma — ela apresentou as duas de maneira cordial enquanto movia as mãos — Emma, está Malévola. Emma salvou minha vida, ela é uma ótima guerreira! Eu estou até pensando em trocar de amiga já que a antiga me põe em perigo enquanto Emma me salva — Emma percebeu que Zelena debochava da mulher.

— Não brinque comigo, você sabe o quanto isso é importante para mim — a mulher pareceu ter ficado extremamente ofendida — mas se essa moça salvou sua vida ela é bem vinda para ficar aqui quanto tempo quiser.

— Obrigada, mas eu só preciso passar uma noite e... — A loira não queria pedir isso para duas estranhas mas era sua única alternativa já que não fazia a menor ideia de qual seria seu próximo destino, tudo que seu rei havia lhe dito é que a assassina de sua rainha havia fugido para o leste — e-eu — Emma tentava reunir as palavras — eu ouvi aquele homem te chamando de bruxa e agora, mais do que nunca, eu preciso de uma bruxa.

— E quem não precisa? Mas todos adoram menosprezar uma — Malévola reclamava enquanto enchia seu copo com mais rum — humanos hipócritas.

— Não liga para ela, Emma — Zelena olha para Malévola com raiva e tira o copo de rum da mão da loira tomando um gole — ela é amargurada e ainda está bêbada. Eu adoraria te ajudar mas perdi meus poderes há anos, longa história, não foi à toa que você me encontrou naquela situação.

— Eu? Amargurada? Pois eu vou ser boazinha e solucionar o problema da Emma — Malévola ri, debochando de Zelena — Peça ajuda a sua irmã — O rum que Zelena tomara de Malévola a engasgou na hora, a ruiva tossia e batia no peito tentando se recuperar.

— Você está louca? — Ela quase gritava — eu acho que essas porcarias que você anda tomando estão afetando o seu cérebro.

— Eu não vejo mal nenhum em uma irmãzinha bruxa ajudar a outra — Malévola possuía um olhar maldoso, como se tivesse conseguido cutucar a ferida mais profunda da amiga.

— Você se diverte com isso, não é? — Ela cruza os braços com ódio.

— Eu apenas retribuo o carinho que você me dá, além do mais seria bom para você tentar fazer as pazes com ela, limpar a alma, sabe?

— Eu jamais quero ver aquele rosto de novo.

— O que ela fez de tão ruim? Escolheu a mãe ao invés de você? Noooossa, que pessoa horrível! — Malévola debocha cada vez mais.

— Você não sabe o que ela fez, ou melhor o que ela faz, ela é um monstro! — A ruiva parecia prestes a chorar.

— E quando eu te conheci você era o que? Um anjo? — Malévola consegue calar a amiga na hora — Zelena, você não é nenhuma santa e eu sei que até mataria por besteira se desse na sua telha.

— É diferente — A ruiva tentava se justificar. Nesse momento, Emma parecia ver uma criança emburrada levando uma bronca de sua mãe.

— Não, não é!  E você sabe disso! Além do mais todas nós saímos ganhando: sua amiga consegue achar o caminho dela, eu consigo as informações que preciso e você se livra dessa falta de amor que você tem.

Zelena estava passada, os olhos marejados e a boca semiaberta, não acreditando no que havia escutado. Ela parecia resistir até o último fio de cabelo para não chorar.

— Sabe de uma coisa? Eu vou, eu vou sim, mas eu não vou voltar — ela bate na mesa revoltada e se levanta — Nunca mais! Vem Emma!

— Lembre-se de quem te ajudou, Zelena! — São as últimas palavras da mulher antes de voltar para seus devaneios, acompanhada pelo copo de rum.

Depois de hesitar muito, Zelena finalmente decide levar Emma até a irmã, que dizia não morar muito longe. Ela relutou contar para loira o motivo de tanto ódio mas afirmou que ela veria que Malévola estava errada e que sua irmã era um monstro. Emma achava a ruiva bem dramática mas era perceptível que aquele assunto a deixava triste e que Malévola havia deixado-a muito magoada então decidiu não tirar conclusões muito precipitadas em relação a tal irmã.

Após uma longa noite de sono decidiram partir cedo, elas haviam deixado Azallon há algumas horas; tinham trocado de roupa, optaram por calças de couro, blusas rendadas e botas; também carregavam uma bolsa com provisões cada.

— Você vai ver, ela não tem piedade de ninguém — Zelena reclamava tanto que Emma havia concluído que ela era uma completa tagarela — Eu só concordei em te levar até ela porque você luta muito bem e qualquer coisa você salva a gente, porque se não eu não viria mesmo. Mas se por um milagre divino a majestadezinha decidir ajudar, eu resolvo o problema da Malévola, pago a minha dívida e nunca mais olho para a cara dela, ela acha que pode falar o que quiser para mim e eu não vou sentir nada, já que eu sou feita de pedra e...

— Zelena! — Emma havia parado o cavalo e apontava para frente — Zelena, olha!

Ao olhar para frente as duas se deparavam com um enorme castelo de vidros negros no meio de uma clareira gigante, por conta dos raios solares ele parecia reluzir como diamante, era praticamente monumental, em torno do castelo havia um enorme exército que ao longe mais parecia milhares de formiguinhas.

— Meu Deus! isso é... — Emma não conseguia nem falar direito

— Incrível? — Zelena completou com desanimo — Bem vinda ao Castelo de Vidro do Reino de Petra onde vive a rainha mais maligna e monstruosa de todas: minha irmã.

— Ra-rainha? — Emma estava pasma, era muito informação para ela digerir: primeiro aquele castelo tão lindo, como ela nunca havia visto antes, depois, Zelena é irmã de uma rainha. — C-como você pretende entrar lá? Não tem como invadir esse negócio.

— Pela porta da frente. — a bruxa respondeu como se fosse óbvio.

— Sim, mas...

— Não se preocupe, ela não me mataria.

— Mas... e eu? — Zelena não responde fazendo Emma engolir um seco.

Ao seu aproximar daquela multidão de homens que guardavam o castelo as duas mulheres são abordadas — O que duas donzelas fazem sozinhas pelas florestas de Petra? — Um dos homens se aproxima.

— Nós não estamos sozinhas, temos a companhia uma da outra. E eu vim ver minha irmã, a rainha — Zelena explica.

— Ah, então você é irmã da rainha? — O homem pergunta e a ruiva assente com a cabeça, então ele estende a mão para que Zelena desça do cavalo — Queira me acompanhar que eu a levarei até vossa majestade — assim que a bruxa pega na mão do homem ele a derruba com força fazendo-a quase cair do cavalo mas sem soltar sua mão ele a puxa para perto de si dando uma espécie de gravata frouxa nela e a imobilizando — Me larga seu nojento! — ela diz tentando se soltar mas comparada a ele, Zelena tinha a força de uma boneca de pano.

Emma por sua vez já havia pulado do cavalo e sacado sua espada, ela tentava afastar os homens que queriam se aproximar mas era quase impossível já que se tratava de centenas. O homem que segurava Zelena debocha — Loirinha, por que você não larga essa espada e se poupa de levar uma surra? — Ao ouvir aquelas palavras a vontade que Emma tinha era de matar a todos, um por um, sem piedade, mas o homem segura Zelena pelo pescoço e ameaça — Sabe o que seria divertido? Eu quebrar o pescocinho da sua amiguinha ruiva e depois te matar com a sua própria espada — ele gargalha.

— Emma, faz o que ele diz — Zelena pede com a voz falha — depois eu vou acertas minhas contas com minha irmã.

Após relutar muito, Emma larga a espada que tilinta no chão. Imediatamente dois homens imobilizam seus braços e as duas mulheres são carregadas para dentro do castelo, deixando para trás seus cavalos. Apesar da multidão de homens, Emma pode ver o hall de entrada que possuía um lustre de cristal enorme e duas escadas quase que gigantes com tapetes aveludados, mas o cenário de contos de fadas foi se transformando em terror, algo muito estranho estava acontecendo, pois quanto mais os homens as levavam para dentro do castelo, pessoas mortas começaram a aparecer espalhadas pelo chão: serviçais, soldados, até mesmo nobres pareciam ter ali. Chega um momento que apenas os três homens que as seguram continuam as acompanhando, eles entram em uma espécie de área subterrânea feita de pedras e começam a seguir por um largo corredor — O que vocês vão fazer com a gente? — Emma pergunta carregada de ódio. O homem que ia na frente segurando Zelena ri — Não se preocupe, vai ser rápido. Emma tenta se soltar dos dois homens que a imobilizavam, mas não consegue. Eles passaram por várias e várias celas, todas vazias. Até que param, abrindo uma das delas e jogando as duas mulheres como se fossem dois sacos de lixos, fecham a porta rapidamente e vão embora aos deboches.

— Vocês vão morrer, seus desgraçados — Emma rugia enquanto segurava as grades, mas de nada adiantou, as duas ficaram ali, sozinhas, sem saber o que viria a seguir. Então Emma se lembra de comentar algo — Você reparou nos corpos espalhados?

Zelena fez que sim com a cabeça, enquanto a face de Emma transparecia raiva, a da ruiva transparecia medo — Será que minha irmã enlouqueceu de vez?

— Não me ofenda. — Uma voz cansada que vinha da cela da frente ecoa pelo calabouço, em seguida uma mulher sai das sombras e se segura na grade para ver o rosto das outras duas.

A mulher era extremamente bonita, era impossível não reparar, mesmo transparecendo cansaço ela era deslumbrante. Possuía cabelos negros que lhe caiam sobre os ombros, vestia um espartilho preto cravado de joias no qual valorizava seus seios, calças e botas de couro preto.

— Parece que até meus fracassos você inveja, sis. Até nisso você tenta me imitar — a mulher tenta ridicularizar Zelena mas o tiro sai pela culatra já que a ruiva solta várias gargalhadas.

— Você não sabe como meu coraçãozinho se enche de alegria ao te ver nesse estado — ela tenta se recompor — eu quero dizer, eu já passei por tudo nessa vida, oh céus! Mas você? Você sempre teve conforto e agora, te ver num calabouço, eu devo dizer, é gratificante.

A morena ia retribuir, mas pareceu tentar passar por cima do que foi ouvido — O que veio fazer aqui? — Ela nem ao menos olhava para Emma, ela e a irmã simplesmente se faiscavam e a loira deu graças a Deus de haver duas grades separando-as.

— Eu até gostaria de te responder, mas eu estou tão curiosa em saber como você veio parar nessa situação que até me esqueci — Zelena debocha mais uma vez, a mulher fecha a cara e a ruiva continua — Qual é, sis? O que houve com seus poderes?

— Os soldados estão enfeitiçados, ok? — A mulher fala revirando os olhos — eles mataram todos do castelo até chegar até mim. E você não fique rindo pois se abriu o bico dizendo que é minha irmã eles também vão fazer com você e com sua amiga seja lá o que queiram fazer comigo. — O sorriso no rosto de Zelena havia sumido — Parece que estamos no mesmo barco. Sis.

— Nós temos que sair daqui. — Emma finalmente se pronuncia.

— Ah, sério? Eu nem tinha percebido! — A morena debocha.

— Cala a boca, Regina — Zelena a repreende.

— Quando eu sair daqui, eu vou mandar cortarem sua língua!

— Aí é que tá, você não vai sair daqui!

— Não sem a nossa ajuda — Emma se mete na discussão das duas fazendo Zelena a olhar com raiva — e não sem ficar nos devendo um favor, um não, dois.

— Você acha que eu vou sair daqui, com meu castelo tomado, sem minhas joias, sem meus poderes, com meus soldados mortos, sem absolutamente nada para ficar fazendo favores para vocês duas seja lá em qual buraco vocês decidam se enfiar?! — Ela estava quase berrando.

— Sim. — Emma responde friamente — É isso ou ficar à mercê daqueles brutamontes.

— E qual é o seu plano brilhante, espertinha? — Regina a desafia.

— Primeiramente, eu me chamo Emma, e é assim que você vai se referir a mim daqui em diante, porque pela situação que você se encontra não tem direito nenhum de não me tratar como igual, já que não é mais rainha de nada.

— Quando eu sair daqui, eu vou ACABAR COM AS DUAS!! — Regina grita balançando as grades — Como ousa falar assim com a rainha??

— Ela já disse que você não é mais rainha de nada — Zelena saboreia as palavras.

— Sua desgraçada, eu nunca perdoei minha mãe por ter colocado você no mundo, sua bastarda. Não vai sobrar nada de você, não vai... — Regina não estava nem um pouco acostumada a ser tradada daquela maneira, ficar presa num calabouço poderia ser horrível, mas ser afrontada por Zelena e uma completa desconhecida era inadmissível. — Vocês duas deveriam agradecer aos céus de algum filho da puta ter colocado magia negra contra mim no meu próprio castelo, se não, eu já havia transformado vocês duas em pó.

— Ah, é mesmo? — Emma prossegue — pois eu sou uma guerreira de Katz, e essa situação para mim não é nada, eu vou abrir essa cela e vou libertar quem não quer me transformar em pó, no caso, a sua irmã bastarda aqui. E você? Provavelmente vai ser torturada e morta por aqueles homens.

— Mas pense pelo lado bom — Zelena completa — pelo menos você vai morrer na PORRA DO SEU CASTELO.

Emma tira o grampo do seu cabelo e começa a tentar destrancar a porta da cela em que ela e Zelena se encontravam, cerca de vinte segundos a fechadura faz um barulho, a loira tira o grampo e da um leve empurrãozinho na porta que se abre, deixando não só Regina mas também Zelena de boca aberta. A loira e a ruiva saem da cela e começam a voltar pelo caminho que vieram.

— Esperem! Esperem! — As duas se viram esperando Regina falar o que queria — Eu aceito, eu aceito dever dois favores a vocês, mas me tirem daqui, me tirem desse castelo.

— Emma sorri para Zelena e ela retibui — a loira pega o mesmo grampo que usara em sua cela e começa a tentar soltar Regina, mas o inesperado acontece.

— Emma! — Zelena a puxa pela blusa e aponta para o início do corredor onde cerca de dez homens armados com grandes espadas estão vindo — Mas que porra de inimigo fantasma é esse que você foi arrumar? — Ela pergunta pra Regina que faz sinal de que não sabe.

— Você tenta abrir a cela — Emma dá o grampo para Zelena que fica com cara de tacho — eu tenho que detê-los e não posso fazer os dois ao mesmo tempo.

— Mas você tá desarmada! — Zelena diz apavorada.

— Por enquanto — Emma pega uma das tochas encaixadas na parede e parte para cima dos homens, desviando de uma espadada enquanto bate na cabeça do primeiro com o objeto.

— Para de olhar e me tira daqui — Regina “acorda” Zelena que estava de boca aberta olhando a luta.

— Eu não acho que eu sei fazer isso — Zelena olha do grampo para a irmã e da irmã para a fechadura.

— Você pode tentar, sua peste! — Regina se desespera.

— Tem razão afinal, quem eu vou fazer de escudo humano?! — A ruiva rebate e começa a tentar abrir a cela.

Enquanto isso, o primeiro homem que Emma havia acertado não tinha mais cabeça, ela estava amassada e a loira lutava com sua espada. Três dos dez homens já estavam no chão sem vida, mas um imprevisto acontece e distraída, Emma leva um corte no abdômen, o mesmo homem que a acertou tenta desferir um golpe final, mas ela abaixa e crava a espada em seu estômago. Ao levantar ela gira a espada e arranca o braço de dois homens, fazendo-os caírem agonizando. Ela consegue degolar mais um e cravar a espada no peito de outro, até que leva uma rasteira e cai no chão tendo como única alternativa arrancar as pernas do homem, bem acima do joelho, onde as botas de bronze terminavam, fazendo o sangue jorrar em seu rosto. Foi quando que, o último homem de pé apontava sua espada para Emma e se preparava para o golpe final. Mas por algum motivo o homem pareceu perder as forças, Emma pode ver uma espada atravessando lentamente seu peito, o último homem tombou no chão revelando atrás dele uma Regina já liberta, que pareceu não se importar nem um pouco em fazer aquilo.

— Você ajuda ela a andar — ela diz para Zelena — e eu vou na frente mostrando o caminho.


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Notas finais do capítulo

Será que elas conseguem sair do castelo?
Vocês acham que as irmãs Mills vão baixar a guarda?
E o corte no abdômen da Emma?
Comentem, comentem!!



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