Hidden on the Bus escrita por Loran Leon


Capítulo 7
Paris


Notas iniciais do capítulo

Hallo unicórnios c:
Tudo bem?
Boa leitura c:



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Passou uma semana desde que andamos escondidas no porta-bagagens do autocarro.
 Acho que tem sido a melhor experiência da minha vida. Mas ainda tenho uma duvida...
Porque é que tem um porta-bagagens num autocarro se nem o usam?
Btw melhor para nós.


  Acho que neste momento estamos em Paris (França obviamente) (podia ser Paris Texas) (mas não é).
—Sophie? -falei enquanto a abanava já que a moça ainda dorme. -Sophie? Sophie?...SOPHIE??????????
—QUE FOI MÃE?
—Não sou a sua mãe.
—É, já reparei.
—Acorde, acho que estamos em Paris.
—E o que te leva a pensar isso?
—Então já passamos por Madrid, Barcelona, e agora, Paris. Tá aqui no calendário da tour. -falava enquanto apontava para o telemóvel.
—Ah, então tá. -ela falou imprevisível.
—Então tá, então tá???? ENTÃO TÁ? TAMOS EM PARIS E TU DIZES ENTÃO TÁ?!
—Estamos em Paris? -ela encarou-me apavorada.
—Meu deus.
—ESTAMOS EM PARIS?
—Me lembra de nunca falar algo sério enquanto você tenta acordar.
—Estamos em Paris! VAMOS SAIR DESSE PORTA-BAGAGENS MAL CHEIROSO! Os rapazes já saíram?
—Há uma hora.
—Então vamos.

E lá fomos nós, passear por paris, é realmente uma cidade muito bonita, pena que ainda não namoro com o Hemmings, assim a gente podia aproveitar a cidade do amor.


—Sara?
—Hein?
—Onde vamos agora?
—Pffff...que pergunta, vamos ao topo da torre eiffel, depois à Disneyland, depois paramos para comer um corassaint. Não, corassaint primeiro, tou com fome.
—E dinheiro? -ela interrompeu meus devaneios.
—Ehhhhhhhh... Será que as nossas mães mandaram alguma coisa para a conta bancária?
—Hmmm...vamos ver?
Fomos para o multibanco mais próximo, eu levava o famoso cartão de crédito na mão.


Lá introduzi  o código naquela máquina cruzando os dedos, rezando por pelo menos 100€. Fechei os olhos.

—Não acredito. -Sofia falou e eu por momentos pensei o melhor, logo me desiludi.
—5€???
—Como eu amo a minha mãe. -ela falou com um tom de ironia muito alto.
—Não acredito que estamos em Paris e não vamos desfrutar disso.
—Eu não vou desistir agora. 
—Por favor, da-nos uma daquelas ideias malucas. -eu pedi quase suplicando.
—Podemos comprar umas meias pretas com os 5€, assaltamos um banco qualquer e vamos lá onde queremos.
—Isso seria uma boa ideia se eu quisesse ver o sol aos quadradinhos.
—Tem uma ideia melhor?
—Hmmmm. - eu olhava em volta. - Ainda sabe tocar violão?
—Mais ao menos.
—Venha comigo. -puxei-a pelo pulso enquanto me dirigia a garoto (parecia ter uns 10 anos).


—Garoto...Pode me emprestar seu violão? -ele olhou-me de canto, nem toda a gente conhece ou fala português não é mesmo Sara?
—Deixa-me pensar... Não. -pqp pirralho. Mas... Espera.Ele fala português?


— Qual é a probabilidade de duas raparigas lindas maravilhosas, que falam a tua língua, aparecerem e pedirem-lhe o seu violão? - Sofia falava mesmo sem conhecer o meu plano.
—É um bom ponto de vista. - o rapaz falava. -MAS NÃO!
—Merda. - resmunguei baixinho.
—Oh puto, não vais a bem? - Sofia olhou-o piscando o olho para mim depois. - Vais a mal fds. - Ela vai mesmo fazer isto.


Sofia arranca o violão ao garoto correndo desesperadamente.
—SARAAAA?! -ela grita fazendo-me sorrir e correr ao mesmo tempo.
Depois de corrermos muito chegamos à torre eiffel onde Sofia começava a tocar uns acordes na viola.
—Começa-mos com "Jet Black Heart"? - ela perguntou.
—Tudo bem.

(...)

Everybody's got their demons
Even wide awake or dreaming
I'm the one who ends up leaving
Make it okay
See a war I wanna fight it
See a match I wanna strike it
Every fire I've ignited
Fade into grey
But now that I'm broken
Now that you know it
Caught up in a moment
Can you see inside?

—-----------------------------

Todo mundo tem seus demónios
Mesmo acordado ou sonhando
Eu sou a pessoa que no final acaba saindo
Para tornar isso bem
Vejo uma guerra e quero lutá-la
Vejo um jogo e quero ganhá-lo
Cada fogo que eu já acendi
Descolore para cinza
Mas agora que estou quebrado
Agora que você sabe disso
Me pego em um momento
Você pode ver por dentro?
—--------------------------------
—Cause I've got a jet black heart. - não sei porquê mas a Sophie parou de cantar. FOI NESSE MOMENTO que eu olhei para o campo de visão da Sofia.


—M-Michael? - Sophie gaguejava e eu só desejava que ele olhasse para nós.
—Vamos atrás dele?
—Nós podemos vê-lo sempre que quisermos no autocarro. - ela sussurrou. -Apenas continua. - Concordei ainda olhando Michael tirando fotos com francesas ;-;
—And there's a hurricane underneath it.
(...) acabamos de cantar a música e entretanto eu já tinha perdido o Michael de vista.
—Hey girls, ouvivos ao bocado - eu já ouvi essa voz em algum lugar. Demorou um pouco a interpretar o idioma inglês mas a cada palavra que aquela voz dizia o meu coração saltava várias batidas. -Gostei muito continuem assim.
Eu e a Sofia estavamos petrificadas, É O MICHAEL PORRA!
Naquele momento eu não me lembrava do meu nome, onde estava, eu não sabia nada!
Michael colocou qualquer coisa no chapéu que eu e a Sophie usávamos para as pessoas porem lá os seus "donativos", e depois afastou-se naturalmente...
—O-Obrigado.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Vos vejo no próximo capitulo s2
Beijão '3'



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