Laetus & Prisma escrita por Kuro The Shiro


Capítulo 2
Capítulo 1 - Pássaro Arco-Íris




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Capítulo 1 - Pássaro Arco-Íris - Terra Marrom

E enquanto acordava desceu
Com todo brilho e esplendor
Uma ave um pouco cinza
Um pequeno pássaro sem cor

O pequeno pousou em meus cabelos
E assim aprendeu a descansar
Parecia triste e abatido
Seu estado deixava um pouco a desejar

Apanhei-o e coloquei-o no chão
Onde lá uma uma minhoca estava
Ele, não fez outra coisa se não comê-la
Uma pena, pequenina, foi sacrificada

Assim o pássaro aprendeu
Que a vida é feita de sacrificios
O marrom na terra brotou
E nas penas também foram pintadas.

–--

Capítulo 1.3 - Pássaro Arco-Íris - Companheirismo Azul

E assim seguimos
Eu e o pequeno pássaro
Nesse vale aquarela
Que aos poucos iria sendo pintado

Chegamos a um riacho
Parou também o pequeno amigo
Um pouco estranho estava
Não estava comigo 

Curioso estava
Nunca vira algo semelhante
Tentou beber daquela água
Porém algo acontece de relance

Socorri o pequeno
Que por descuido acabara se afogando
O mesmo se remexendo
E assim foi se secando

O riacho então coloriu-se
Assim como aquelas lindas penas
Dei-lhe assim o nome de Prisma
Para pintarmos até as coisas mais pequenas.

–--

Capítulo 1.6 - Pássaro Arco-Íris - Afeto Rosa

As coisas pareciam melhores
O mundo, mais cores tem
Porém como encontraria outras cores?
Eu mesmo não poderia dizer

Prisma seguiu para um lugar
Voou acima de uma pequena colina
Segui-o, sem hesitar
E ao chegar dissipa-se a névoa

Um lindo mar branco
Uma floresta de cerejeiras
Nelas, cerejas perfeitas estavam
Perfeitas de cabo as beiras

Me aproximei e uma comi
Estranho era o sabor
Era doce e suave
Mas sentia um pouco de dor

Peguei outra para ter certeza
Era estranha e amarga
Um sabor de tristeza
Que aos poucos me abalava

Dividi minha última com Prisma
Era mas clara que o esperado
Prisma gostou do sabor agridoce
Mas nos deixou um pouco desanimado

Sentei ao lado de uma árvore
Descansei-me, de braços cruzados
Dormi até a manhã seguinte
E quando acordei, Prisma estava ao meu lado.

Com o amanhecer que nascia
Aos cores vinham as folhas
De brancas a rosas, tudo acontecia
E o mesmo era com as penas.

–--

Capítulo 1.9 - Pássaro Arco-Íris - Curiosidade Violeta

O tempo se passa
Continuo caminhando
Mas nada muda

Parece que estou andando em círculos
E assim, Prisma me acompanha
Num caminho infinito e repetitivo
Que nele nada à mais estava

Com isso queria observar cada detalhe
Descobrir onde estavam tais cores
Que poderiam preencher meu lugar
Que poderiam preencher minha vida

Foi então que lembrei-me das formigas
Elas tinham cor própria
Elas sabiam para onde ir
Ao contrário de nós

E lá estavam as formigas
Pegando pétalas, perto de uma muda
Que por sua vez nasceu onde era minha antiga fogueira
Mas não era tempo para isso
Então segui-las até seu destino final

No final encontrei um pequeno baú
As formigas entravam, por uma fechadura
Mas por mas estranho que pareça
O baú em si parecia aberto

Qualquer coisa poderia estar ali
Ainda assim, haviam muitas formigas
Para caber num baú pequeno como aquele.

Logo que todas as formigas entraram
Me arrisquei e olhei pela fechadura
Logo depois das formigas entrarem
Tudo aquilo era impossível de se ver

Não haviam formigas, folhas ou pétalas
Não havia nada reconhecível
Um brilho violeta emanava
Um calor diferente, mas parecia um tipo de fumaça

Uma pista havia sido achada
Mas ainda não sabia se era certo, liberá-la
As plumas de Prisma já criaram o mesmo brilho do báu
E a dúvida ainda continuava.

No final, fico pensando em abrir ou não
No final, acabo dormindo de tanto pensar
No fim, um outro dia nasce.


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