The Marauder's Map escrita por QueenDoll


Capítulo 4
Amanhã?




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Como dizem tudo que é bom passa rápido, já tinha duas semanas que tinha voltado pra Hogwarts. Amanhã era Lua Cheia e o Remo já estava bem influenciado por isso. Ele ficava nervoso e qualquer coisa era motivo dele começar a xingar, embora ele sempre tentava se controlar era visível pra quem o conhecia bem que ele se mostrava tenso e nervoso.

Como sempre eu e Sirius estávamos atrasados para a aula de Feitiços e quando chegamos o professor Flitwick nos lançou uma cara zangada. A aula foi a mesma chatura de sempre. Dei graças ao bom Merlin quando a aula acabou.

Na saída Remo disse que tinha de ir conversar com Dumbledore e foi na frente, eu e os outros meninos estávamos caminhando tranquilamente até que por um descuido quando eu fiz a curva do corredor eu trombei no Ranhoso.

— Mesmo com os óculos não enxerga por onde anda? – ele gritou e seus amiguinhos riram.

— Estou mesmo precisando trocar de óculos, porque se não estivesse não teria trombado com um saco de estrume como você – respondi.

— Repete isso Potter! – gritou Snape

— Desde quando a menininha é corajosa? – perguntou Sirius

— Vou repetir lentamente, vá se fuder Ranhoso – falei pausadamente cada palavra.

— Sect... – ele começou a gritar quando o professor Dumbledore veio em nossa direção.

— Está acontecendo algo aqui? – perguntou Dumbledore apressadamente

— Não senhor, eu estava de saída se o nosso querido Snape não estivesse no meu caminho – falei puxando Sirius – Até mais professor! E o Remo foi pra sua sala.

Andamos apressadamente em direção a sala de Transfiguração, quando estávamos distantes o suficiente pra não sermos ouvidos Sirius rompeu o silêncio:

— O Ranhoso criou coragem de nos enfrentar desde quando? – ele perguntou

— Desde quando ele começou a passar mais tempo com o Malfoy, Crabbe e Goyle – respondi – Acha que eles se tornaram...

— Duvido, você-sabe-quem não ia colocar um bando de idiotas assim do lado dele – disse Sirius apressadamente

— Sirius!! – gritou alguém que até então estava mais distante – Porque não voltou pra casa?

Assim que encontrei o dono da voz, vi Regulus o irmão mais novo de Sirius. Eles eram parecidos, porém Regulus tinha os cabelos tão grandes quanto Lily, e ele ao contrario de Sirius estava na Sonserina. Eles não conversavam desde o segundo ano, muitos só sabiam que eles eram irmão pelo sobrenome e às vezes para quem era um bom analista pela aparência.

— Você sabe meus motivos, sua mãe me disse que eu não era digno de morar naquela casa – gritou Sirius tentando se afastar do irmão

— Minha mãe não, nossa! – ele o corrigiu – Não sabia que a discursão entre vocês tinha sido tão séria, até ver que ela te queimou da tapeçaria.

— Me queimou? – Sirius falou em um tom de amargura – E você ainda diz que ela é minha mãe.

— Sirius ela está doente, e precisa de nós dois – falou Regulus como se estivesse perdido – Sirius, por favor, eu preciso da sua ajuda. As coisas lá em casa não estão boas.

— Faça o seguinte, você é o filho preferido então segure este fardo sozinho – falou Sirius em tom cortante – Se vire, com essas coisas. A mamãe já me fez o ultimo pedido direcionado a mim e ele está fora de cogitação. Eu não vou ficar do lado errado, eu tenho mente e se você for inteligente o bastante vai analisar seus ideais e não os dela.

— Mais Sirius...

— Sem essa Regulus, você sabe muito bem que está luta não é inteiramente nossa – Sirius gritou ficando cara a cara com seu irmão – Não precisamos lutar do lado negro, você assim como eu sabe que não é o certo.

— Mais a mamãe pediu para seguirmos com os ideais da família – disse Regulus.

— O dia que você começara a pensar por si, vai ver que  nem tudo o que nossa mãe fala vale apena ser levado pra vida – disse Sirius – A proposito acho que era pra você está na sala de aula. Passar bem.

Sirius saiu andando sem nem olhar pra trás, o irmão dele não me parecia ruim, porém levava a risca tudo o que a mãe deles dizia. Ela era uma bruxa esplêndida, mas algumas das suas atitudes faziam com que eu não a admirasse tanto.

Preferi não tocar no assunto da mãe do Sirius com ele, e antes de alcança-lo fiz Pedro jurar o mesmo. Quando chegamos na sala de Transfiguração a Professora McGonagall disse que iriamos fazer só teoria sobre as matérias do ano passado. Ninguém merece não é? Porém era melhor assim.

Quando a aula acabou, Sirius e eu estávamos conversando sobre a Lua Cheia quando vi Snape se escondendo  atrás da pilastra. Sirius resolveu então passar por perto dela falando besteiras.

— Então Pontas, amanhã iremos até a casa dos Gritos e capturamos o lobisomem que caçador de Hogsmeade disse que existe. – ele disse e eu fiquei admirado com tamanha cara de pau.

— Tá falando sério Sirius? – perguntei incrédulo

— Entra na onda. – ele falou baixinho pra mim

— Está certo mais não acha que é perigoso? – falei – Digo no sentido de cara é um lobisomem!

— Fica tranquilo, assim que entrarmos imobilizamos a fera ou a matamos – disse Sirius – A questão é que ninguém pode saber disso, Pontas não pode contar pra ninguém. Ate mesmo pro Remo, ele é amante das criaturas magicas e por isso ele não nos permitira fazer nada com a fera.

— Tudo bem, amanhã lá pras 22hrs saímos do castelo e seguimos para Hogsmeade. – falei sorrindo – Faremos a descoberta do século, “Um lobisomem em Hogsmeade” essa será a manchete do Profeta Diário.

— E terá nossos nomes embaixo! – falou Sirius – Bom vamos indo.

— Sirius vem aqui agora! – gritou Marlene atrás de nós – Você tem que me explicar certas coisas!

— Vai lá cara, resolva-se com seu amor! – falei com ele assim que percebi seu olhar de pedido de permissão.

Fui andando em frente, tinha que ir até a biblioteca terminar um trabalho, e novamente tive meu caminho bloqueado pelo Ranhoso.

— Então você e Black estão aprontando novamente? – ele disse com um sorrisinho – A professora McGonagall ficaria maravilhada ao saber de seus planos.

— E você novamente metendo esse narigão melequento onde não é da sua conta não é mesmo? – falei sorrindo – O problema é você ter provas quanto a isso, nada é definido sem provas.

— Veremos então! – ele disse com um sorriso malicioso chegando bem próximo de mim – Você não vai ter com o que se defender, sabia?

— Terei sim! – falei pegando a varinha do meu bolso sem que ele percebesse e quando ele abriu a boca pra falar mais alguma baboseira eu fui mais rápido – Besus Nasus!

Rapidamente vários besouros começaram a sair do nariz dele, e sua cara de espanto foi a cena mais engraçada do mundo. Eu definitivamente tive crises de risos. A única coisa que eu não tinha percebido foi a professora McGonagall se aproximando e quando eu olhei pro lado ela estava bufando.

— Detenção senhor Potter! – ela gritou imediatamente – Você a cumprirá amanhã depois das aulas.

— Amanhã? – gritei – Porque não hoje? Eu a cumpro hoje, mas amanhã...

— Quem define os horários sou eu e não o senhor – ela respondeu – Amanhã o senhor Filch vai busca-lo  para lhe mostrar onde sua detenção será cumprida.

Ótimo logo amanhã eu tinha ganhado uma detenção. Porque meu Merlin? Porque?


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