C.A.D.G. - Aventuras No Impossível escrita por Tales Roberto Rosa


Capítulo 8
O Sétimo Torneio do Rei dos Punhos de Ferro


Notas iniciais do capítulo

Bem vindas/os para ler & comentar.

*Os Nomes dos Jovens existem, realmente, com umas diferenças para melhor se condizerem à Ficção.
*Toda a História é Fruto dum Desafio, há mais de 5 anos, entre o Autor & Sua Prima, cujo tema central foi: "Quem consegue terminar uma 'Fanfic' sobre o Tekken com Minhas 2 Primas mais Meu Irmão & Eu como Novas Personagens?"
*C.A.D.G. é uma Trilogia [Aguardem].



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 Chegou, afinal, o grande dia! Estava muito nervoso quando me levantei, pois nunca havia entrado num torneio de luta. Mas, pelo menos, tenho confiança de que conseguirei derrotar alguns adversários! À mesa, para o café da manhã, reparei nos outros: Denise parecia ter ficado sem fome; Caroline só bebeu café; Gabriel não parava quieto, o que era óbvio; Eu consegui engolir um pedaço de pão.

 Engraçado, até a Xiaoyu e a Christie pareciam nervosas. Logo elas, veteranas do torneio! Finalmente, levantamo-nos e fomos nos arrumar pro torneio.

 Denise vestiu-se com a sua camisa verde e com a sua regata branca. Vestia, também, a calça comprida, pois estava frio, assim como colocou suas prateadas pulseiras e o seu par de pretos tênis.

 Já Caroline, colocou seu preto casaco com capuz, uma alva calça comprida, seu par de pretos tênis e negras luvas.

 Gabriel preferiu seu azulado calção, uma preta camiseta, uma branca regata e suas luvas e tênis de sempre, amarelos!

 Eu, por enquanto, vestia minha azulada camiseta, com o prateado casaco por cima, uma preta calça comprida e a dourada faixa, porque pensava que ficava bem com ela!

 A Xiaoyu estava com o seu traje de luta rosa, com detalhes esbranquiçados,róseas pulseiras e tornozeleiras, um par de alvo tênis e dois brancos lenços em suas tranças. A Christie colocou uma arroxeada camiseta regata, com prateados detalhes, uma cinzenta calça comprida, com alvacentos detalhes e um amarelado bracelete no pulso direito.

— Vamos? - Perguntou Adriano, que havia vindo nos buscar e levou-nos em sua limusine prateada. Não parecia preocupado e parecia contentíssimo.

— Então, como estão se sentindo? - Perguntou Adriano, tentando puxar conversa. Entretanto, como ninguém respondeu, ele não disse mais nada, durante a viagem.

 O lugar onde iria ser realizado o torneio ficava numa área enorme, cercada por muros e estava mantida por uma rigorosa segurança. Quando aproximamo-nos da entrada, um homem, de preta roupa e uma tela na mão, conferiu nossos nomes e disse-nos para seguir em frente e que virássemos à esquerda, onde haveria um pátio no qual os lutadores deveriam ficar.

 Seguimos, então, por um branco corredor muito largo. O teto alcançava uns Cinco metros de altura, aproximadamente. Finalmente, chegamos ao pátio. Este, muito bem cuidado, com flores exóticas e uma fonte no meio do local - tal era composta por Duas luvas de boxe entrecruzadas a jorrar água, fazendo com que caísse em 2 jarros que atiravam jatos para cima, criando uma cena impressionante -; O pátio lembrava um pouco da Antiga Grécia, devido às muretas de pedra, por onde dava pra ver toda a Tóquio.

 Neste ano, parecia haver um maior número de participantes, mas não foi só isto que me chamou a atenção. Dentre todos, as figuras de Paul Phoenix e Marshall Law se destacavam: Estavam com cicatrizes horríveis, pelo menos, nas partes visíveis de seus corpos; Possuíam uma aparência deformada, como se tivessem sido vítimas duma explosão e, também, conservavam em seus rostos expressões de fúria.

 Porém, neste momento, Jin Kazama subiu até o palanque que havia por ali, atraindo olhares curiosos, e começou a falar:

—  Bem vindos ao Sétimo Torneio do Rei dos Punhos de Ferro que visa dar, ao vencedor deste, como prêmio, a liderança da Mishima Zaibatsu!

 Vendo a falta de reação dos participantes, este pigarreou e continuou:

— Vocês devem estar se perguntando pelo qual motivo me levou a anunciar o retorno deste torneio. Bom, a resposta é simples: por causa de uma conspiração! Uma conspiração que tem, como objetivo, a minha morte.

 Ninguém pareceu surpreso com a notícia.

— Há seis meses, uma criatura foi criada a partir do gene obtido da pele de Ogre, o Deus da Luta. Desse D.N.A., criou-se uma mulher, muito forte e que foi instruída e treinada para se infiltrar em minha corporação, matar-me e entregá-la ao seu criador, Kazuya Mishima, meu pai!

  Jin apontou para o local em que encontrava-se Kazuya. Neste, havia um traço de arrogância, o qual fê-lo ignorar à menção de seu nome e a raiva presente no rosto do filho.

— Porém - Continuou Jin. - A criatura fugiu do controle da G Corporation e começou a atacar todos os que ficassem à sua frente. Ela só quer saber de lutar, absorvendo as forças dos seus oponentes, para aumentar as suas. Por isso que anunciei este torneio, chamando a sua atenção e evitar que ela parasse de destruir tudo o que conquistei.

 Agora todos começaram a ficar preocupados. Pois, Jin estava dando maior importância a sua vida do que a deles.

— Assim, espero a sua vitória sobre esse monstro! Porque vocês são os melhores lutadores que existem! E, se não conseguirem, Eu vou matá-la com as minhas próprias mãos!

— Não, Jin! - Sussurrou Xiaoyu, com as lágrimas escorrendo pelo o seu rosto.

— Então, desejo a vocês boa sorte e que se iniciou o Sétimo Torneio do Rei dos Punhos de Ferro! - Encerrou-o. Em seguida, desceu do palanque e dirigiu-se à saída do local, junto aos seus seguranças.

— Como ele pode ter feito isso com a gente?! - Exclamei, furioso. Percebi o ar enchendo-se de murmúrios raivosos e reparei haver entrado naquela corrente de raiva.

— Nãão, não, não! Não fique assim! - Pediu Xiaoyu, entre as lágrimas. - Ele não é assim!

— "Nem vem" usar a desculpa de que ele ficou mau por causa do Devil Gene! - Alertou Gabriel, com raiva.

— "Nem vem", Gabriel! - Repreendeu-o Denise, nervosa.

— Mas, Ele está certo! - Afirmou Caroline, receosa. - Só porque ele tem uma parte demoníaca, não quer dizer que esta é culpada pelas suas atitudes! Ele pode muito bem controlá-la e ser uma boa pessoa!

 Denise viu que não tinha como revidar, pois a Irmã estava certa. Já Xiaoyu, escondera seu rosto entre as mãos e desabou em soluços e murmúrios, ao chão, de joelhos.

— Não fique assim! - Pediu Christie, solidarizando-se. - Não é sua culpa!

— É sim! - Afirmou Xiaoyu, enraivecida. - Se não tivesse tentado voltar no tempo, nada disso teria acontecido!

— Porém, isso teve que acontecer! - Afirmei, calmamente. - Agora, temos que nos unir pra reverter essa situação!

— Mas, como? - Indagou Denise.

— A resposta é simples! - Respondi. - Temos que derrotar Jin no torneio, assim como aquela mulher. Após isto ter acontecido, um de Nós vai ter que assumir ao posto de dono da corporação e arrumar toda a bagunça que ele deixou!

 Pensei que eles diriam: “Você está louco!”, e/ou, “Nunca vamos conseguir!”. Todavia...

— Tem razão! - Concordou Xiaoyu, levantando-se e enxugando às lágrimas. - Temos que acabar com essa onda de medo e destruição! Vou ter que derrotar o Jin, por mais que isto machuque o meu coração!

— E Eu vou ajudá-la! - Adiantou-se Denise, certa da loucura prestes a cometer. - Vamos vencê-lo juntas!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham apreciado.



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