Ven a bailar escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 3
Capítulo 3 – Vamos a meternos en problemas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/686596/chapter/3

Capítulo 3 – Vamos a meternos en problemas

 

Hay que avanzar, hay que seguir

Para saber que pasa hay que dejarse ir

Se trata de vivir

Vayamos tras los sueños por cumplir

Hay que buscar algo mejor

Y desafiar las reglas con el corazon

Y si confiamos en las cosas que sonamos

Seguro que esta vez el viento esta a nuestro favor

Vamos a meternos en problemas

Y que sea nuestro lema

Si buscarmos diversión

Ohhh

Hay que salir, hay que intentar

Y que no importe tanto si algo sale mal

Yo te quiero invitar

Y si vienes conmigo somos mas

Hay que buscar la solucion

Y desafiar las reglas con el corazon

Y si confiamos en las cosas que sonamos

Seguro que esta vez el viento esta a nuetro favor

Vamos a meternos en problemas

Y que sea nuestro lema

Si buscarmos diversión

                - Faz tempo que a gente não sai assim, né? – Alex comentou feliz enquanto passeavam pelo centro comercial após saírem da lanchonete.

                - É! Ainda bem que nos deram um tempo de folga pra descansar das últimas turnês. Olha, Alex. Parece que terminaram aquelas construções enquanto estivemos fora... O que eram mesmo?

                - Minha mãe comentou sobre isso ontem. Ela disse que são repúblicas pra estudantes que vem de outras cidades, de outros lugares... Ou que precisam passar a noite quando tão fazendo alguma coisa pelas redondezas. Só não sei porquê dois prédios iguaizinhos e separados, um de cada lado da rua.

                Os dois se ocuparam olhando os dois edifícios por mais alguns minutos e voltaram a caminhar.

                - Melhor a gente apertar o passo, Alex. Olha só as nuvens. Se essa chuva pegar a gente vamos ter que ir de barco pra casa.

                - É mesmo... Será que aquela gente toda junta ali no fim da rua tá querendo... Fugir da chuva que nem a gente...? – Ele perguntou desconfiado.

                - Nossa. É mesmo, que estranho. Tão todos ali, mas... Todos parados...

                Os dois se entreolharam, apertaram as mãos e prepararam-se para correr porque certamente aquilo era o que temiam. Não costumavam nem gostavam de fugir dos fãs, por maior que fosse o número deles, mas no mínimo precisavam encontrar um bom abrigo até a chuva passar ou diminuir, porque já podiam sentir as primeiras gotas frias caindo sobre eles. E assim fizeram.

                - ISA!!!!!

                - ALEX!!!!

                Correram com tanta pressa ao ouvirem seus nomes que nem pensaram em entrar na lanchonete de novo, precisavam ao menos atrair seus perseguidores para um lugar coberto. Mas não foram rápidos o suficiente e parecia que os fãs haviam feito um mutirão para encontrá-los quando chegassem na Venezuela, porque nunca haviam visto tantos juntos na rua. Acabaram correndo sem rumo e começavam ao se preocupar por não estarem reconhecendo as ruas por onde passavam. Apesar de terem nascido e vivido tantos anos ali tinham que admitir que não conheciam todos os lugares da cidade de Caracas. Enfim foram alcançados e não lhes restou opção senão tentarem se esconder embaixo da maior marquise que encontraram. De jeito nenhum os fãs se importavam com a chuva que começava a cair, e por sorte ainda estava fraca. O casal se rendeu. Gostavam dos fãs, do fundo do coração, e os receberam com um grande sorriso para longos minutos de fotos, autógrafos e perguntas. Quando se viram sozinhos de novo perceberam o problema em que haviam se metido.

                - Alex... Onde exatamente nós estamos?

                - Acho que a gente correu demais, né?

                - Logo vai entardecer e anoitecer, a gente tem que achar o caminho de volta! – Ela dizia nervosa.

                - Isa, fica calma, tá? A gente vai encontrar. Vai ficar tudo bem, eu te prometo – Alex lhe disse segurando seu rosto com as mãos e a olhando profundamente.

Aquele olhar que a fazia acreditar que eles podiam vencer o mundo juntos, e assentiu, fechando os olhos quando ele a abraçou e beijou seu rosto.

— A chuva tá ficando mais forte – o guitarrista comentou – Vem, vamos tentar algumas direções.

Puxando Isa pela mão, ele andou alguns metros à frente. Os dois tentavam se lembrar de que lado tinham vindo, mas sem muito sucesso. Só sabiam que estavam perdidos e perto das repúblicas sobre as quais haviam conversado.

— Espero que o pessoal que tá abrigado nesses dois prédios tenha um bom mapa, porque isso aqui é um labirinto – Alex disse.

— E agora?! Vamos ligar pra alguém – Isa puxou o celular, tentando escondê-lo da chuva, que já caía tão forte que os dois precisavam falar mais alto para escutar bem um ao outro e logo estariam ensopados.

Alex a puxou para um lugar coberto, outra marquise de uma das casas em volta, e esperou Isa falar alguma coisa.

— Alex... – ela choramingou – Não funciona! A chuva tá ficando muito forte, deve tá dando interferência.

— Calma, meu amor. Eu vou tentar, tá bom?

Alex tentou, não apenas uma, mas cinco vezes e o celular simplesmente não colaborava.

— Droga! – Ele falou espalmando a mão no rosto – Também não funciona... Isa, o melhor é a gente ficar aqui e esperar a chuva diminuir um pouco.

— Mas, Alex... Logo vai anoitecer!

— Calma, não é possível que não passe mais ninguém por aqui pra ajudar a gente antes disso.

— Com essa chuva? Todo mundo deve estar procurando um lugar pra se esconder.

— Isa, não se preocupa. Lembra daquela noite? Eu prometi que ia ficar tudo bem, e ficou. E vai ficar de novo – falou ao abraçá-la outra vez.

— Eu te amo, meu Cuti cuti.

— Eu também, minha vida.

Alex afagou os longos cabelos castanho escuros. Estava tentando deixá-la o mais calma e segura possível, mas também estava preocupado. Estava chovendo muito, estavam perdidos, os celulares não funcionavam, começava a ficar frio, os dois estavam começando a se molhar, e todas as pessoas do mundo pareciam ter desaparecido. Pareciam, porque Alex afrouxou o abraço ao ver alguém. Distante, mas alguém. Estava prestes a envolver Isa com seu casaco que vinha trazendo amarrado na cintura, mas tinha que correr.

— Alex, o que foi?

— Tem alguém ali, Isa! Olha, tá vendo?! Eu vou correr atrás dele, você fica aqui e me espera.

— Mas, Alex...

— Confia em mim? – Perguntou ao beijá-la.

Isa sorriu e assentiu, lhe dando outro selinho e vendo Alex sorrir também antes que saísse correndo. Isa o observou correr, e correr, e se distanciar, e provavelmente ficar ensopado com a chuva. E finalmente ele parecia ter alcançado quem quer que fosse. Mas a atenta e concentrada observação de Isa foi interrompida com o susto que levou ao sentir alguém tocar em seu ombro, e ela se virou para ver duas meninas mais ou menos da sua idade. Pareciam gêmeas, seus rostos e seus olhos azuis eram idênticos.

— O que faz aqui sozinha? – Perguntou uma menina loura.

— Tá tudo bem? – Perguntou a menina ruiva.

— Tá, é que... Meu namorado e eu nos perdemos. Não conhecemos bem essa lado da cidade. Ele viu alguém ali longe e saiu correndo pra ver se conseguimos informações. Ai, não to mais vendo ele – Isa lamentou enquanto procurava.

— Olha... Provavelmente seus celulares não tão funcionando com essa chuva, não é? Acontece aqui quando a chuva é muito forte. Olha, fica calma. Meu nome é Estrela. Essa ruiva é minha irmã mais nova, Sol. Nós somos gêmeas.

— Oi – Sol falou sorridente.

— O melhor é você se abrigar em algum lugar até essa chuva passar. Nós duas moramos na república nova, viemos de outra cidade e estamos estudando aqui perto. Você pode ficar com a gente até passar essa chuva e o celular funcionar.

— Mas e o Alex?

— Ele não pode ficar com a gente. Um dos lados é das meninas e o outro dos meninos. E ele sumiu até agora, nós também não estamos vendo ninguém onde você indicou. Os garotos já devem ter chamado ele pra o lado deles. Ele vai ficar bem, vai ver.

— É, o melhor é vir com a gente... – Sol parou de falar repentinamente – A propósito... Você disse Alex...? Espera! Nãaaao! Bem que eu tava te achando familiar!!

— É verdade!!! – Estrela exclmaou.

— Você é... Isa Pasquali?!! – As duas perguntaram juntas.

— Sim, sou eu – Isa respondeu sorrindo.

— Vamos depressa pra república, eu quero uma foto! – Sol saltitava, pouco se importando com o dilúvio que caía do céu e as poças de água no chão.

— Ai, para com isso, sua maluquinha – Estrela reclamou – Vai molhar a Isa e a gente.

— Meninas, eu tiro todas as fotos e dô todos os autógrafos que vocês quiserem, mas preciso encontrar meu Alex, por favor!!

— Isa, fica calma – a mais velha tornou a pedir – Primeiro você tem que se afastar desse temporal. Lá dentro a gente tenta ligar pros meninos.

Sem nenhuma opção melhor, Isa acabou aceitando e seguiu com as gêmeas para o edifício pintado em salmão, dando um longo olhar ao edifício verde claro do outro lado. Passaram por uma recepção e um longo corredor na entrada que terminava em uma sala grande com mesas, estantes, livros, como uma gigante biblioteca particular. Em volta várias portas de cores diferentes podiam ser vistas, deviam levar para as acomodações das garotas. Quando entraram só tiveram tempo de andar alguns metros até as meninas em volta perceberem a presença de Isa e novamente ela estava envolta por uma pequena multidão. Durante os dez minutos que conversou com elas e tudo mais seu coração encheu-se de felicidade e pode esquecer de sua angústia.

— Tá bom, garotas. A Isa precisa de ajudar. Vamos nos recompor e seremos gratas se alguém conseguir contatar o Aldo dos meninos.

— É, o Alex se perdeu também, ele pode estar lá – Isa disse com pesar.

— Alex?! Alex Ruiz?! Ele veio com você?! UAU!! Podemos vê-lo também?!

— Claro, claro que podem, eu também quero vê-lo! – Isa dizia com um sorriso, mas que durou poucos segundos – Mas temos que encontrá-lo primeiro.

******

— Cara, vocês praticamente me sequestraram! – Alex reclamou – Minha namorada ficou sozinha lá na chuva! Eu agradeço muito que queiram me ajudar, mas eu não posso deixar a Isa sozinha! E eu ainda perdi o casaco que ia dar pra ela se proteger da chuva.

— Escuta, eu vinha bem atrás de todos vocês, passei por esse lugar aí que você falou e não vi nenhuma menina lá, muito menos a que eu tô pensando que seja sua namorada. Acho que as garotas a levaram pro lado delas. A chuva deu interferência no sinal de novo, quando diminuir tentamos ligar e descobrir, mas tenho certeza que sua namorada tá com elas – o garoto moreno chamado Diogo lhe disse.

— Isa? – Dale falou surpreso – Então é você mesmo?! Alex Ruiz!

Dale era estrangeiro, por isso os cabelos dourados e a fisionomia diferente. O terceiro se chamava Wily, cabelo castanho e parecia ser o mais jovem. Alex não pode dizer mais nada, porque além dos três garotos que o haviam levado para dentro da república, uma euforia se formou do outro lado da porta em que estavam prestes a entrar depois de uma recepção e um longo corredor, e o músico pode ouvir seu nome ser repetido por várias vozes diferentes.

— Que história é essa que o Alex Ruiz tá aqui?! – Outro menino abriu a porta.

Alex pode perceber que o novo cômodo se tratava de uma biblioteca particular gigante para os estudantes hospedados. Estantes, livros, mesas, cadeiras e sofás. Ao longo da grande sala podia ver portas de cores diferentes que deveriam levar para as acomodações dos garotos.

— Gente! Gente! Espera! – Wily pediu – Sim, esse aqui é o Alex Ruiz. A gente encontrou ele em apuros lá fora. Os celulares não funcionam e precisamos ajudar o Alex. Primeiro vamos deixá-lo se recompor e depois precisamos descobrir se as meninas de fato estão com a Isa Pasquali lá do lado delas.

— A Isa Pasquali?! – Outro deles falou.

— Alex, pode cantar alguma das suas canções pra gente?

— Podemos tirar fotos?

— Posso sim, pessoal! Como não?! Vocês tão me ajudando – ele sorriu – Mas eu preciso saber onde tá a Isa.

******

Para mi eres un ángel

Que me viene a acompañar

Que bajo del cielo y su amor

Me quiso regalar

Para mi eres un día

Lleno de sol

Que le puso letra a mi vida

Con su corazón

Y esta canción pudo ser mejor

Pero no tengo palabras

Para poder decir te quiero

Te quiero, es mejor decir te quiero

Que nada

Isa cantava para as garotas sendo acompanhada por algumas delas que tocavam guitarra, violão e bateria. Descobriram que um dos cômodos do grande edifício era um tipo de estúdio onde podiam fazer música. Algumas das garotas tinham bandas.

No habrá em amor

Porque tu amor es el que solo quiero

No habrá em amor

Por que ya no te iras

No habrá em amor

Este es el verdadero

No habrá em amor

Em ningún lugar

******

Para mi eres el sueño

Que no esperaba soñar

Que toda mi vida cambio sin preguntar

Para mi eres la alegría y la razón

Que lleno de amor mis dias

Y mi corazón

Y esta canción pudo ser mejor

Pero no tengo palabras

Para poder decir te quiero

Te quiero, es mejor decir te quiero

Que nada

No habrá otro amor

Porque tu amor es el que solo quiero

No habrá otro amor

Porque ya no te iras

No habrá otro amor

Este es el verdadero

No habrá otro amor

En ningún lugar

                Alex terminou a canção sob aplausos e exclamações de alegria. Havia um pequeno estúdio na república e alguns garotos tinham suas próprias bandas. Um deles havia lhe emprestado uma guitarra.

                - Como tocamos, Alex?

                - Você gostou?

                - Claro que sim! – Respondeu com sinceridade – Deu pra ver que vocês se dedicam muito e se continuarem assim vão bem longe.

                - Alex! – Um dos meninos entrou na sala de repente – Tentamos ligar de todos os telefones possíveis, não conseguimos contato com as meninas.

                - Então eu vou até lá! Tá ficando de noite, eu não posso ficar longe da Isa, e se ela tiver sozinha e perdida? E já deve ter um monte de gente maluca procurando por nós a essa hora.

                Como se a natureza quisesse dramatizar seu desespero, um trovão forte pode ser ouvido do lado de fora. Alex ficou alguns segundos estático sentindo sua preocupação por Isa crescer.

                - Olha... Nós não podemos entrar no lado das meninas, no máximo você vai conseguir chegar na recepção. Você pode dormir aqui, e de manhã resolver tudo.

                - Não, eu não posso, Dale! Como eu vou dormir sem saber da Isa?

                Alex não a deixaria. Se os garotos temiam, ele não se importava, iria atrás de Isa ainda que fugindo no meio da madrugada.

                - Vocês podem pelo menos me ensinar onde é que eu to e como a gente volta pro Centro Comercial daqui?

                - Isso aqui aprece um labirinto, Alex, é por isso que todo mundo se perder, quem conhece o lugar e quem não conhece também. Então não se sinta mal por isso – Diogo lhe disse – Eu também me perco todos os dias, mas tenho um mapa. Vou te mostrar como sair daqui depois que essa chuva acabar.

******

                Isa recebeu com entusiasmo o abraço das meninas em volta quando terminou de cantar, mas sua felicidade logo esmoreceu.

                - O que foi, Isa?

                - É que...Tá anoitecendo e eu não tenho notícias do Alex. E agora tem esses trovões! Se ele tiver lá fora sozinho, com frio, perdido...?

                - Pessoal! – Outra garota entrou na sala – Isso aqui é de uma de vocês? Não é de nenhuma das garotas que tão lá fora.

                Ficaram em silêncio, atestando que nenhuma reconhecia o casaco preto que a menina segurava, mas aquele casaco fez o coração de Isa pular.

                - Eu vou guardar, os garotos devem ter perdido lá fora.

                - Não! Espera! – Isa pediu – Esse casaco é do Alex... – ela falou ao receber a peça de roupa em suas mãos e abraçar-se a ela.

                - Isa, porque não dorme um pouco? Estamos tentando tudo pra conseguir ligar pra os meninos. Tenho certeza que tão com o Alex. E não se culpe por terem se perdido. As redondezas desse lugar parecem um labirinto, todas nós sempre nos perdemos de vez em quando, quando entramos ou saímos. Às vezes é até engraçado. Acho que precisa passar uns meses aqui pra isso parar de acontecer. Quando essa chuva parar vamos mostrar a você e ao Alex como sair daqui e chegar no Centro Comercial.

                - Ai, obrigada Estrela!

                Minutos mais tarde Isa observava a chuva cair da janela do quarto das gêmeas. Cada quarto abrigava quatro meninas, mas no momento eram apenas as duas irmãs naquele. A Pasquali não queria dormir, sua mente só pensava em como sair dali e encontrar Alex e na bronca que levariam quando chegassem em casa. Tinha certeza que todos já os estavam procurando, deviam ter voltado pelo menos meia hora atrás. No final das contas, preferiu afastar tais pensamentos, ao menos por enquanto, e vestiu o casaco preto, achando graça ao ver que ficava enorme para ela, mas encolheu-se no canto da cama e aspirou o tecido, tinha o cheiro dele. Fechou os olhos e deixou sua mente vagar para àquela noite em que estavam perdidos na montanha. Febre, dor, medo, sede, frio... Alex afastara tudo isso, cuidando dela, imobilizando seu tornozelo machucado, lhe dando água da chuva, fazendo uma fogueira, tranquilizando-a o tempo todo, beijando seus cabelos, e a abraçando por toda a noite. Um sorriso se formou nos lábios de Isa quando ela acabou adormecendo ali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: Te regalo mi amor



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ven a bailar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.