Master Trick escrita por Nárriman


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar o capítulo, mas aqui esta. Espero que gostem e me desculpem qualquer erro que venha a ter. Escrevi pelo cell pq meu pc quebrou então desde já me desculpem.
Boa leitura.



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Pov's Ally
Por longos quinze minutos vi minha vida se distânciar cada vez mais a medida que Austin acelerava a moto. Eu não podia dizer que ele não sabia pilotar aquilo, mas o loiro estava longe de ser bom sobre as duas rodas.
—Da próxima vez eu venho caminhando. -Tirei o capacete tentando inutilmente ajeitar a peruca em minha cabeça.
Eu estava tonta por conta das luzes e da velocidade com que percorriamos o tragéto.
—Não foi tão ruim assim. -Ele guardou os capacetes dentro da moto e caminhou até a entrada do cinema.
Respirei fundo e o segui sem dizer mais nada. Não vou começar uma discussão com ele aqui.
—O que quer assistir? -Perguntou ao entrelaçar nossas mãos. O gesto me pegou de surpresa fazendo com que eu o olhasse assustada até minha mente me lembrar de que somos casados e precisamos agir como tal.
—O que isso tem a ver com o plano? - Dei um olhar reprovador para ele. Minha voz estava um pouco trêmula por conta do que acabara de acontecer, porém Austin não percebeu ou percebeu e conseguiu esconder muito bem isso.
—Nada, mas não me diga que seria uma má ideia começar um tiroteio em meio a um filme erótico. -Sussurrou em meu ouvido antes de encarar a fila para comprar os ingressos.
Não tinham pessoas ali o que me fazia pensar que estavamos atrasados.
—Por você não ter batido em nenhum ônibus enquanto vinhamos pra cá acho que posso abrir uma excessão. -Sorri antes de pararmos em frente a um moreno cheio de sardas que nos encarava de forma tediosa do outro lado do vidro.
—Queremos duas entradas para 9 1/2 semanas de amor. -Falou tirando a carteira do bolso da calça.
—Eu amo esse filme. -Falei boquiaberta. Por um momento até esqueci a idade que eu tinha.
—Sério? A única coisa interessante nele é o fato de que as pessoas conseguem gozar em dez minutos de filme. -Austin balançou a cabeça como se tivesse pena dos telespectadores.
Eu estava pronta para dizer algo quando o moreno pigarreou atraindo nossa atenção para ele.
A grande quantidade de notas na mão de Austin fez com que o jovem engolisse em seco ao olhar diretamente nos olhos do loiro.
—Desculpe senhor, mas as entradas para esse filme esgotaram vinte minutos atrás. - O moreno tropeçou nas próprias palavras o que fez Austin enfim prestar atenção no rosto do garoto. Eu não precisava estar na mente do loiro para adivinhar que ele estava xingando cara internamente.
—Aposto que isso não é verdade. -O sorriso de Austin aumentou a medida que ele voltava a guardar a carteira no bolso.
—Não estou mentindo senhor. A sessão para esse filme...
—Vou lhe falar pela segunda e última vez. Queremos duas entradas para 9 1/2 semanas de amor. -A mão de Austin que ainda estava entrelaçada a minha fez um pequeno carinho em meu pulso. Parecia estar tentando não perder a calma.
—Eu já disse que os ingressos esgotaram. -Pude ver os olhos do moreno se alternarem mim e Austin. Ele estava nervoso e o meu "marido" se aproveitou disso.
Ele apertou minha mão de leve e levou a outra até o pequeno buraco por onde deveriamos receber os ingressos. Antes que eu pudesse piscar; a mão de Austin já estava no pescoço do jovem rapaz e o trouxe de encontro ao vidro que se estilhaçou diante dos meus olhos.
Incosciente o moreno escorregou na cadeira em que estava.
Austin apertou minha mão mais uma vez e se pôs a caminhar. Eu não entendia bem o porque de fazer aquilo.
—Vamos Dawson. O filme já deve ter começado.
Eu que ainda estava em estado de choque com o que acabara de acontecer não falei mais nada.
—Eu sabia que aquele filho da puta estava mentindo. -Sussurrou ao adentrarmos a sala negra tendo como luz apenas o telão a nossa frente onde uma mulher estava semi nua na frente de seu chefe em um escritório.
—Cala a boca e senta logo antes que o segurança nos expulse daqui. -Revirei os olhos e fui em direção aos assentos do fundo. Lá não tinha absolutamente ninguém.
Austin se sentou ao meu lado e pôs o braço ao redor do meu ombro.
—Estamos no fundo da sala e ninguém pode nos ver daqui, sua mão em meu ombro é totalmente desnecessária. -Respondi tirando o seu braço dali.
—Fale o que quiser, mas nada vai mudar o fato de sermos legalmente casados loirinha. -Pôs o braço novamente em meu ombro apenas para me provocar.
—Sério Austin? Não consegue manter as mãos longe de mim ou é apenas para disfarçar? -Perguntei prendendo um riso.
Ninguém conseguia nos ver dali, mas fazer barulhos poderia atrair a atenção deles para o fundo da sala e não queriamos isso.
—Um pouco dos dois. -Sorriu debochadamente para mim. -Olhe ao seu redor. Provavelmente metade dos homens dessa sala estão fazendo sexo oral em suas namoradas e você esta reclamando porque apenas pus a mão em seu ombro.
—Isso é porque não sabem diferenciar um cinema de um motel. -Rebati.
—Olhe o filme que estamos assistindo Ally. -Apontou para o telão. -Eles estão mais do que certos.
Arqueei a sobrancelha e o encarei de cim a baixo. Uma expressão de divertimento moldava seu rosto desde o momento em que entramos na sala, eu apenas não tinha percebido ainda.
—Então você admite que queria estar no lugar deles? -Perguntei o surpreendendo.
Austin franziu a testa e engoliu em seco.
—Não. É só que eu não vejo problema nenhum em fingirmos a nossa lua de mel aqui.
Devagar ele tirou o braço do meu ombro e pousou sua mão em minha perna.
—Isso não faz parte dos nossos planos Moon. -Dei um sorriso forçado ao olhar para sua mão que acariciava minha pele.
Ele riu baixo o suficiente para que apenas eu escutasse.
—Você confia em mim? -Se aproximou vagarosamente.
—Não. -Respondi sem nem ao menos precisar pensar sobre o assunto.
—E nem deveria. -Subiu seu dedo indicador até tocar no tecido fino do meu vestido.
— O que esta fazendo Austin? -Minha voz conseguia demonstrar o tédio que por todo o meu corpo percorria.
—Estou seguindo o nosso plano. -Um sorriso de canto apareceu em seus lábios.
Aquela frase até poderia ter um duplo sentido, mas eu sabia o que Austin estava realmente querendo dizer com aquilo.
—O que vai ser? -Perguntei olhando para o lugar ao nosso redor.
Não consegui evitar um sorriso ao deduzir o que ele estava querendo dizer.
—Sente no meu colo. -Sussurrou em meu ouvido. Ele apertou minha coxa antes de recolher sua mão.
O olhei maliciosamente o que foi um erro, pois a calma em seus lábios só me fez desejar ainda mais tudo aquilo.
Com cuidado me levantei do assento em que estava e fui direto para o seu colo.
Austin tirou sua mão do bolso da calça e lá pude ver um revólver.
Olhei de relance para o segurança do outro lado da sala. Seus olhos estavam fixos em nós dois.
—O segurança esta de olho na gente. -Aproximei meu rosto do seu pescoço. Seu perfume me fez fechar os olhos. Era como inalar o ar fresco do cair da noite.
—Então iremos começar por ele. -Sua mão livre foi parar em minha perna por onde subiu debaixo do meu vestido.
Mordi o lábio inferior e mexi meus quadris para nos aproximar ainda mais um do outro.
—Me dê a sua arma. -Meus dedos deslizaram por sua camisa até estarem brincando com o ziper da sua calça.
Austin repetiu o movimento com a outra mão e pude sentir a arma fria em contato com a minha nádega direita.
—Consegue atirar nele loirinha? -Austin deslizou uma de suas mãos por entre o tecido fino da minha calcinha e estremeci com isso.
—Você não faz ideia do que eu sou capaz de fazer. -Reprimi um gemido mordendo o lóbulo da sua orelha ao sentir o cano frio da arma fazer movimentos circulares sem meu clítoris.
Filho da puta.
—Se quiser pode me mostrar depois. - Continuou a me estimular enquanto eu tentada a todo custo manter a respiração controlada.
—Não é tão ruim quando se esta do outro lado da cerca, não é mesmo Ally? -Perguntou substituindo o cano da arma por três dos seus dedos.
Minha calcinha já estava encharcada quando disse isso.
Não aguentei e um pequeno gemido escapou dos meus lábios.
—Um dia eu ainda vou ter você na minha cama Dawson. -Retirou seus dedos com um ar de satisfeito o que me fez ganhar coragem para agarrar a arma que estava equilibrada no braço do assento.
Pus minhas mãos nos ombros de Austin e discretamente mirei no segurança que por un momento se distraiu com o filme a sua frente
—Espero que sua mira seja melhor do que a sua capacidade de não gozar ao meu toque. -Seus lábios gelados em contato com o meu pescoço fez meus dedos tremerem sob o gatilho e sem hesitar o apartei como se minha vida dependesse daquilo.
O som que se seguiu foi o de um tiro, um homem gemendo de dor e inúmeras pessoas apavoradas e perdidas em meio ao apagão.
—Apenas continue atirando. -Ele sacou outra arma e a apontou para o telão onde o casal principal fazia sexo em um banheiro.
Isso fez com que o filme parasse de ser reproduzido e assim conseguimos escuridão total.
—Apenas tente não me acertar. -Brinquei ao me levantar de seu colo para voltar a disparar em direção ao que eu julgava ser pessoas. Mais gritos.
—Jamais.- Falou antes de atirar novamente. Senti alguém esbarrar em mim e me aproveitei disso para lhe dar uma rasteira.
Caminhei estreitando os olhos ra tentar ver alguém além do agonizante preto. Me concentrei nas vozes das pessoas ao meu redor. Tudo o que eu tinha era a minha audição e o tato.
Respirei fundo e empurrei alguém de forma bruta o suficiente para cair inconciente no chão.
Era como estar jogando roleta russa dentro de um jogo de video game.
Atirei mais duas vezes e caminhei por entre os vãos da sala.
Austin ainda estava atirando o que me fez hesitar por meio segundo. Ele poderia acertar em cheio a minha cabeça fazendo com que eu morresse e apenas ao acender das luzes veria o meu corpo no meio da sala, estavamos correndo o mesmo risco e me perguntei se os milhões em jogo realmente valiam a minha vida.
Pisei em algo que parecia ser um braço e comecei a corre, desviando de alguns e esbarrando em outros de propósito. Foram longos minutos de gritos, euforia e corações disparados onde a cada segundo que se passava a voz de alguém morria junto a minha última chance de ser alguém do bem na vida.
Luzes vermelhas me fizeram parar automaticamente. Elas piscavam freneticamente por toda a sala. A polícia já havia sido acionada.
Apertei o gatilho novamente para qualquer coisa que estivesse a minha frente e pude ouvir alguém gemer de dor. Quase me comovi.
Por um instante os disparos de Austin também cessaram o que me fez recuar. Parei para respirar e tentar entender toda a situação ao meu redor.
Só então me dei conta de que tudo estava no mais absoluto silêncio. Nada de gritos, pedidos de socorro ou gemidos de dor. Apenas as sirenes tinham voz naquele lugar.
Um vazio preencheu o meu coração de imediato junto a adrenalina que corria por todo o meu corpo.
Ouvi passos se aproximarem de mim, mas não temi o que poderia acontecer. Recarreguei a arma e a apontei para a escuridão a minha frente. A engatilhei e no exato instante pelo qual eu iria atirar a porta foi arrombada.
—Deixem as armas no chão e deixem os braços onde eu possa vê-los. -Uma voz grossa soou por todo o lugar me fazendo fechar os olhos por um breve instante.
Quando voltei a abrí-los as luzes já estavam ligadas novamente e ali pude perceber o que estava prestes a fazer.
Austin tinha uma arma apontada para o meu coração enquanto eu a apontava para a sua testa.
Quando se deu conta do que estava para acontecer rapidamente jogou a arma de lado e pôs as mãos na cabeça.
Demorei um pouco para processar tudo aquilo e quando dei por mim algemas já estavam em volta dos meus pulsos.
***
O silêncio dentro do carro da polícia estava mais desconfortável do que eu esperava. Ninguém disse nada desde que nos algemaram.
Talvez pudesse ser algo imaturo, insano ou por considerar o fato de ser Austin ao meu lado algo perigoso, mas não hesitei ao encostar minha cabeça em seu ombro logo quando entramos no carro. Eu estava cansada demais para ter bons modos.
E assim seguimos por longos minutos até Austin quebrar o silêncio.
—Você esta bem? -Sussurrou para mim.
Assenti brevemente e fiz uma careta de dor.
—Apenas as algemas que estão um pouco apertadas. -Reclamei.
Ele olhou de relance para os policiais e então aproximou seus lábios do meu ouvido.
—Eu posso tirá-las se quiser.
Arregalei os olhos e o encarei ainda desconfiada. Já haviamos nos metido em problemas demais para um único dia e eu não queria mais.
—Mas não consigo pensar em uma maneira melhor para fazer isso do que nos beijarmos para atrair a atenção deles para qualquer coisa que não sejam as nossas mãos. -Apontou com o queixo para os policias que estavam atentos a estrada.
Arqueei a sobrancelha e ele deu um breve sorriso.
—Sei que no cinema não perguntei a sua opnião em relação a você sentar em meu colo, mas quero que aqui seja diferente. -Falou baixo o suficiente para que apenas eu escutasse.
Seu rosto estava virado de frente pro meu tornando difícil o entendimento de qualquer diálogo nosso para os policiais.
—Eu posso tirar suas algemas Allly. Posso destravá-la para que apenas sirva de disfarce. -Sua voz e seus olhos insistiam em me dizer que ele necessitava daquilo mais do que eu. Que depois de quase ter me assassinado aquilo fosse um pedido de desculpas que nem ao menos ele havia notado.
Me xingando mentalmente e me odiando por fazer aquilo diminui a distância entre nós dois até sentir seus lábios contra os meus. O ato pegou nós dois de surpresa fazendo com que por longos segundos aquilo tudo não passasse de um simples selinho que aos poucos ganhava vida.
Com a maior delicadeza que nos era permitida naquele momento Austin conseguiu me encostar no banco do carro. Seu corpo estava cobrindo muito bem o meu o que escondia nossas mãos.
Nossos narizes se roçaram por um breve instante e não consegui evitar um pequeno sorriso que passou despercebido por ele.
Encostamos nossas testas uma na outra ainda ofegante e cansados. Não fizemos piadinhas um com o outro, discutimos ou reviramos os olhos e fingimos que aquilo não foi nada. Apenas continuamos calados.
—Pronto você esta livre. -Ele não tentou falar baixo ou sussurrar em meu ouvido, ao invés disso seus lábios apenas disseram aquelas palavras de forma muda. Para que fosse quase como um segredo jogado no mar onde se despedaçaria e nunca mais poderia ser lido por outra pessoa.
De relance notei o policial que dirigia nos olhar através do retrovisor. Ele parecia muito curioso para saber o que tanto conversavamos.
Desviei o olhar para o meu colo e as algemas ainda estavam ali, porém a dor já não existia. Aquele objeto se tornara duas pulseiras pratas em meus pulsos. Austin realmente conseguiu destravá-las em um passe de mágica.
Quando levantei os olhos para encará-lo novamente ele já estava de volta ao seu assento próximo a mim.
Seus dedos estavam frenéticos, algo que apenas acontecia quando ele estava nervoso.
—Você esta bem? -Perguntei sem me importar com os policiais que se viraram em nossa direção.
Austin assentiu com a cabeça ainda mantendo seu olhar preso na estrada a nossa frente.
—Irei continuar preso por talvez três dias, mas posso conseguir que volte para casa ainda hoje. Preciso falar com Elliot para que durma no nosso apartamento com você hoje. -Disse me olhando pelo canto dos olhos.
—Você já tem muito com o que se preocupar Austin. Posso me virar muito bem sozinha enquanto estiver preso se é isso o que esta te perturbando.
Em apenas um dia consegui fazê-lo se meter em uma briga no cassino por mim, casar com ele e ir no cinema para começar quase um atentado. Foi um longo dia.
—Acho que não foi essa a lua de mel que planejamos. -Zombou quase que como se estivesse lendo a minha mente.
—Pensei que fossemos parceiros. -Brinquei relembrando a conversa que tivemos horas atrás, mas em parte eu realmente quis que aquilo o alertasse.
Ele me olhou pelo canto dos olhos. Com a luz da sinere sob o carro Austin se tornava um misto de vermelho e azul.
O loiro respirou fundo e se virou para mim novamente.
—Com o tempo que passarei preso você será a responsável por continuar com o que combinamos sendo também responsável por Elliot, Cassidy e outros que ainda não conheceu. -Disse em meu ouvido.
Assenti com convicção. Eu já sabia daquilo.
—Tem algo que você precisa saber. Que não posso deixar que descubra pela boca de outra pessoa e acabe se tornando uma arma contra mim. -Continuou. Era a primeira vez que eu o virá tão desesperado. Austin não agia dessa maneira por bobagem.
—Apenas diga de uma só vez. -Incentivei para que ele continuasse, no entanto já haviamos estacionado na delegacia e policiais nos forçavam a sair do carro.
Antes que me guiassem para dentro do lugar passei por Austin que era escoltado em frente ao veículo. Alto e rápido o suficiente para que em meio a toda a correria e adrenalina ao nosso redor sua frase evaporasse como fumaça ele disse antes que eu fossemos separados:
—Finn é meu irmão.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que é chato pedir que vcs comentem, mas aqui estou eu mais uma vez. A fic tem muitas visualizações e poucos comentários o que desamine um autor a continuar escrevendo até pq como escrever algo que talvez nã esteja sendo aceito pelo público? Comentem por favor.



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