Master Trick escrita por Nárriman


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

OI :)) Adorei os comentários do cap passado,espero que vcs n tenham deixado de ler a fic pq coloquei para +18 ,mas é q irá conter cenas um pouco mais quentes.
Aproveitem.



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Pov’s Austin

  Ally não mentiu quando disse que eu não deveria me assustar se visse pessoas andando por todo o apartamento com roupas em mãos.

  Apenas revirei os olhos para todas aquelas pessoas e fui em direção a cozinha, ontem não tive tempo de reparar que havia uma bancada americana e dois bancos atrás dela. Na geladeira peguei alguns ovos e ingredientes para fazer uma omelete, a única coisa que eu sei fazer sem por fogo em toda a cozinha.

   O hotel não oferece esse tipo de serviço e creio que terei de contratar alguém o mais rápido possível.

  Continuei a cozinhar enquanto via pessoas passando de um lado para o outro por todo o apartamento, eu teria que aturar isso se quisesse os serviços dela. Calma Austin pense nos milhões, foque nos milhões.

   Quando o café já estava quase pronto vi Ally vindo ao me encontro, com os cabelos recém molhados do banho e um short jeans curto rasgado e um cropped, ela fica gostosa assim.

—O que você esta fazendo?-Perguntou olhando por cima dos meus ombros.

—Omelete. -Voltei a me concentrar na frigideira a minha frente.

—Nossa, pensei que trabalhar com você me traria alguma coisa mais farta. -Revirou os olhos e foi em direção a um dos bancos ainda sem tirar os olhos de mim.

—Ainda não contratei ninguém para trabalhar para nós então até lá teremos que nos virar. -A ouvi bufar e apenas ignorei.

  Quando estava pronto coloquei em dois pratos e me sentei ao lado dela.

—Sem nada para beber?-Ela perguntou incrédula.

—Na geladeira só tem champanhe e uísque, se você quiser ficar bêbada a essa hora da manhã, fique a vontade. -Dei de ombros.

   Ela me fuzilou com os olhos, parecia que a qualquer momento iria voar para o meu pescoço, porém apenas respirou fundo e se voltou a sua comida. Apertei os lábios tentando prender o sorriso.

    As pessoas continuaram por mais alguns minutos passando de um lado para o outro com roupas e acessórios enquanto continuávamos comendo. Cada um perdido em seus próprios pensamentos. Quando o ultimo deles bateu a porta do apartamento Ally já havia terminado sua comida.

—Iremos continuar nesse hotel mesmo?-Ela perguntou colocando seu prato de qualquer jeito na pia e quase vi a porcelana quebrar.

—Esse é o melhor hotel de Las Vegas, o que você quer mais?-Perguntei juntando meu prato ao seu. Um tilintar-me fez apertar os olhos rapidamente, aposto que quebraram, mas foda-se tem milhares desses no armário.

—Empregados. -Disse indo até a sala onde sua bolsa repousava desde ontem de noite. Ela parecia não ter se incomodado com o som da porcelana chocando uma com a outra, deve estar acostumada a barulhos.

—Quando iremos começar com o plano Austin?Não quero perder muito tempo com você. -Ela encarava o celular com uma cara de tédio. Ela realmente não tem medo e eu a admiro por isso.

—Hoje à tarde, mas acho que já podemos acertar alguns pontos. Venha. -A chamei até o meu quarto.

   Ela me seguiu sem dizer uma única palavra, seus olhos estavam firmes na tela do seu celular.

—Pode começar. -Disse ao se jogar na minha cama. Acho que ela se adaptou muito rápido a nova casa, parece não ter ligado de ter abandonada tudo da noite pro dia ou esta fingindo muito bem. Creio que a primeira opção se adéqua melhor.

—Preciso que esteja comigo em todas as noites nos cassinos nos fins de semana, iremos vários com os três de acordo como as coisas forem seguindo.

     Ela assentiu.

—Iremos nos aproximar de todos os jogadores mais fortes do cassino, preciso que você os seduza. -Falei me sentando na ponta da cama. —Se for preciso os leve para a cama, creio que não será um sacrifício para eles. -Deixei meus olhos caírem por suas pernas.

—Para?-Ela quis saber me fazendo recobrar os sentidos.

—Muitos deles possuem códigos ou trabalham para o cassino, quero que você descubra o máximo que puder com eles. Tem algumas senhas que só eles possuem e que dão acesso aos cofres.

—Ok.

—Tem outros homens que serão responsáveis por conseguirem o aceno ao último hall dos cassinos, deixe a parte dos cofres comigo.

—Só isso?Você pretende roubas três cassinos em Las Vegas e a para você apenas senhas e cofres importam?Você acha que será tão fácil assim?-Seus olhos me fuzilavam mais uma vez.

—Ruiva. -Me aproximei engatinhando até ela. Ally não estava assustada e sim com raiva do que poderia acontecer. Aproximei meu rosto do seu e ela continuou com a expressão fria de sempre, mas eu podia ver que seus olhos estavam perdidos em meu corpo. Aproximei meus lábios dos seus. -Ela não recuou, no entanto, eu podia ver que ela estava incomodada com tudo aquilo. Dei um breve sorriso. —Tenho tudo sobre controle. —Me levantei rapidamente e sai do quarto a deixando sozinha lá.

                                                             ***

—Você esta louco Austin?-Elliot gritava comigo no escritório do apartamento.

  Revirei os olhos.

—Você mal a conhece e já a envolveu em um roubo?Você tem noção do que podem fazer se descobrirem a gente?-Ele passou as mãos pelos cabelos, parecia nervoso.

—Ela não vale nada também, é como nós e eu cofio nela. -Dei de ombros.

—Confia nela?Conheceu-a a dois dias em um cassino onde ela lhe tirou milhões com uma estratégia proibida e confia nela?-Ele me sacudiu pelos ombros.

—Ela tem mais ficha criminal que esse escritório Elliot, não seria louca ao ponto de nos entregar, seria presa também. –Voltei a revirar os olhos.

   Elliot parou, não para analisar a situação, mas sim para me fuzilar com os olhos.

—Se eu parar na cadeia acabo com você. -Apontou o dedo para o meu rosto e eu o tirei com delicadeza se podemos chamar assim.

   Esbarrou o ombro no meu e saiu do escritório, o segui.

   Já na sala junto a Elliot pude ver Ally indo em direção a porta. Ela vestia um vestido arrumado demais para apenas dar uma volta.

—Aonde você vai?-Perguntei estreitando os olhos.

—Não te interessa. -Disse rodando a chave na maçaneta, eu não deveria ter dado uma a ela, mas o que eu podia fazer?Estamos nessa juntos e ela não é minha prisioneira,infelizmente tem uma vida para cuidar.

—Ally você... -Sua mão fez parar onde estava.

—Não irei sair do país se é isso o que lhe preocupa. -Me fuzilou e mandou um beijo sínico para Elliot que apenas fechou a cara. Ela sabe que ele não vai nem um pouco com a cara dela.

  Depois que foi embora o moreno se virou para mim.

—Viu?Ela não é de confiança. -Apontou para a porta que até momentos atrás estava sobre os toques da ruiva.

—Por quê?Ela é mais esperta do que nós dois juntos, sabe o que faz. –Me joguei no sofá.

   Minha cabeça esta latejando, não dormi bem essa noite e ainda tenho muita coisa pra fazer até o resto do dia.

—Justamente por isso.

—Chega Elliot. -Levantei o tom de voz. Não estou com paciência para ele hoje.

—Se você continuar com isso irei te expulsar da minha casa. -Voltei a apontar para a porta.

—Casa?Você esta morando na cobertura de um hotel de luxo com uma estranha e não na sua casa. -Isso foi à gota d’água.

   Levantei e o puxei pelo braço, levando até a porta do apartamento, a abri e o levei até o elevador. Apertei alguns botões e esperei que fosse aberto, o joguei lá dentro e voltei a repetir os mesmo processos dos botões de segundos atrás e pronto. Estava livre dele.

   Voltei ao apartamento em direção ao meu quarto. Procurei meu celular e disquei o número de Dez. No segundo toque o mesmo atendeu e antes que pudesse dizer qualquer coisa falei:

—Siga ela. -Não esperei respostas e desliguei. -Joguei o celular de qualquer jeito na cama, me juntando a ele. O trabalho pode esperar.

                                                                      ***

   Já era tarde quando acordei com barulhos na porta do meu quarto. Rapidamente movi os olhos para ela e com os olhos ainda embaçados pude ver que a maçaneta estava sendo forçada, um pouco ainda zonzo estiquei o braço até o meu criado mudo e puxei de lá um revolver.

   Levantei com cuidado até a porta e antes que pudesse olhar pelo trinco quem quer que esteja ali, pude ouvir a risada de Ally do outro lado da porta.

—Você é louca?-Indaguei escancarando a porta com força e jogando a arma de pequeno porte de qualquer jeito no chão. Com o impacto da porta algumas coisas caíram fazendo o maior burburinho.

—Estou em uma cilada com você Moon, então sim sou louca. -Passou direto por mim e foi em direção a minha cama se deitando nela.

   O quarto ainda estava escuro por conta da hora e eu liguei a luz para poder encarar ela melhor. O mesmo vestido de quando saiu acho que ah... nove horas atrás.Porém agora seu  cabelo desgrenhado.

—Onde você estava?-Arqueei a sobrancelha.

—Já disse que não te interessa. -Deu de ombros e me lançou um sorriso falso.

—Qual é a sua?-Questionei me sentando ao pé da cama. Eu tentava analisar ela por completo, mas ela era indecifrável.

—Não sei me responda você ‘’siga ela’’. -Seu tom de voz na última parte soou puro desdém.

—Eu apenas queria que você estivesse segura. -Dei de ombros como se fosse à coisa mais natural do mundo o que é verdade, eu preciso dela viva.

—Sério?Sei que não confia em mim Moon e com razão, mas se você quer que isto funcione de verdade precisa aprender a respeitar o meu espaço e assim respeitarei o seu. -Ajeitou melhor seu corpo a cama.

—Como você descobriu?-Franzi a testa. Ela já havia saído de casa e Elliot não estava na hora para poder te contar depois o que já é muita fantasia.

—Grampeei suas ligações e ouvi sua conversa com o Dez. Sei de mais coisas do que imagina loirinho.

—Grampeou?Mas não era você mesma que queria privacidade?-Tentei prender o riso, a situação estava ficando cada vez mais divertida.

   Ela soltou uma risada gostosa e apoiou e sentou na cama um pouco desajeitada, pude ver um pouco da sua calcinha, mas isso fica só entre eu e meus pensamentos, ninguém mais.

—Você entendeu Austin. Fique tranqüilo, não estou contra você e espero que isto seja recíproco. -Ela estava ajoelhada ao meu lado na cama. A lua que nos banhava deixara seu cabelo ruivo em um tom alaranjado fascinante e seus olhos pareciam querer me devorar a qualquer instante. Não que eu goste de mulheres fáceis, no entanto, o que ela pedisse eu faria na hora, ela sabe como manipular qualquer um. 

   Aos poucos fui diminuindo a distância entre nós até estar a centímetros dos meus lábios, delicadamente rocei os meus nos seus, foi um movimento tão inocente que o máximo que senti foi cócegas. Estava pronto para terminar de vez com aquela tortura até que ela se levantou num pulo e caminhou até a porta do quarto.

—Mas se você se meter no meu caminho tenha certeza de que já estarei no seu há muito tempo. -Girou a maçaneta.

—E a propósito. -Disse parada a porta. Um sorriso se formou nos seus lábios. —Eu me livrei dele.


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Notas finais do capítulo

Como já disse amei os comentários do cap passado,mas queria q vcs comentassem mais,a fic ta indo bem em quase tudo menos nos comentários,leitores fantasmas amo vcs ,mas pfvr interajam.



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