Compartilhados escrita por Dorothy of Oz


Capítulo 20
Bebidas e rosas


Notas iniciais do capítulo

OIIIEEE GRACINHASSSS!!! Tudo bom??

Bom, como deu para perceber, não deu pra postar até o fim do feriado. Acabou que eu descobri uma linda lista de trinta e poucos exercícios de matemática (com direito à letras a,b,c,d,e,f........) aguardando ansiosamente por minha pessoa. Fiquei muito feliz, é claro (cof cof sarcasmo cof cof)

Mas finalmente trouxe esse cap e, gente, eu amo muito ele. Sério. Espero que vocês também.
Desde já, eu peço que vocês comentem porque eu quero muito saber o que vocês acharam do capítulo. Esse foi um dos que eu mais gostei de fazer, é muito importante a opinião de vocês.

Ahhhh, também temos novidade: sinopse novaaaaa!! Yey! Bom, ficou basicamente a mesma estrutura da outra, só que eu particularmente gostei mais dessa, e vocês? Acho que essa está melhor estruturada.

Novamente, tenho que agradecer as divas do meu coração, Mareena e Nana pelos comentários sempre tão lindos e perfeitos. Não canso de dizer que vocês arrasam!!

Sem mais delongas, espero que gostem do capítulo!! ♥



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Vinte

 

Já passava das três horas da manhã, porém Majô contrariava toda a sua política de dormir cedo, assistindo a um filme qualquer no Netflix. Ou pelo menos tentando assistir, já que sua atenção se desviava a cada minuto ao lembrar do que tinha acontecido naquele dia.

Nate a beijara. Sem mais nem menos, sem motivo aparente, ele a beijara.

Como ela esperou por isso... desde o começo do ano tinha aguardado o momento que ele finalmente tomasse essa grande iniciativa. Levou a ponta dos dedos nos lábios, se lembrando da sensação dos de Nate contra os seus. Não foi nada muito grandioso, foi apenas um encostar. Seus lábios eram macios, confortáveis. Estavam gelados por conta do sorvete.

Nate era bom e claramente se importava com ela, pôde ver pelo modo que ele a olhou segundos antes de se beijarem. Majô mordeu o lábio. Não sabia o que era, mas parecia que algo... que algo estava faltando, não sabia dizer. Ela ficou feliz com o fato do loiro não comentar nada do acontecido e não tentar novamente. Não que não tivesse sido bom... só...

Suspirou e balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos. Não era isso que ela queria? Não era o que ela estava esperando? Não estava apaixonada por Nate?

Ouviu um barulho de fora da casa, parecendo vir da casa de seu vizinho. Deu de ombros, não ia se incomodar de levantar, até que ouviu outro. Estranhando, se levantou do pequeno sofá em seu quarto e se dirigiu à varanda, apertando os olhos para poder enxergar no escuro. Demorou alguns segundos, mas eles finalmente focaram num Benício cambaleando e tropeçando, tentando chegar até a porta de sua casa. Revirou os olhos para o estado do garoto. Aquilo era patético.

Ao ver que Benício provavelmente não conseguiria chegar ao seu destino são e salvo, desceu suas escadas e saiu pela porta da frente, indo até a calçada dos Moretto e cruzando os braços, até que o garoto percebesse que estava ali. Ele tentava tirar alguma coisa do bolso e parecia extremamente irritado, falava palavrões que se Tia Natasha ouvisse o faria engolir três barras de sabão. Majô limpou a garganta e ele finalmente olhou para ela, bufando e olhando para cima, como quem debocha de algo, em seguida.

⁃ Ah, não. Você não. - ele disse alto. - Vai embora. É tudo culpa sua. É sempre você. - deu as costas para Majô e continuou a mexer em seu bolso. A garota suspirou e descruzou os braços, indo até ele.

⁃ Gostaria de saber o que eu fiz de tão grave para você falar isso.

⁃ Você nasceu! - ele gritou irritado e ela revirou os olhos. - Que merda de chave!

⁃ Deixa que eu pego. - se aproximou.

⁃ Não quero sua ajuda. - ele tentou se desviar dela, tropeçando em seguida, e teria ido de cara no chão se ela não tivesse passado o braço dele pelos seus ombros. Isso a irritou profundamente.

⁃ Estrupício inútil! Se meus pais souberem que eu te deixei definhar no gelado da madrugada, eu me ferro. Você é um idiota por se deixar nessas condições, eu queria mais é te deixar aqui mesmo, seu panaca.

⁃ Ah, cala a boca, sua voz me dá dor de cabeça. - Majô começou a puxá-lo até a porta.

⁃ A sua me dá mais, acredite. - tirou a chave do bolso do garoto e abriu a porta. - Ah, ótimo, vou ter que subir sustentando essa mula.

⁃ Eu estou ouvindo, Marjorie.

⁃ Que bom. - começou a arrastá-lo escada acima, se irritando cada vez mais. Odiava bebidas e pessoas bêbadas estressavam-na, mas nunca tinha visto seu vizinho em estado tão deplorável. Ele era conhecido por nunca ficar assim nas festas, por mais que bebesse.

Com muita dificuldade chegou no segundo andar. Parecia que Benício pesava mais a cada segundo. Ele praticamente não estava fazendo esforço algum para se manter em pé. Finalmente entrou no quarto do garoto, que estava perfeitamente arrumado. Olhou para os lados, pensativa. Ela não sabia o que fazer, nunca tinha passado por aquilo. Só queria soltar Ben ali mesmo e ir embora. Seria muito que bem feito para ele.

Revirou os olhos com esse pensamento. Olhou para a porta do banheiro e se lembrou de algum filme que tinha assistido. Quando o principal ficou bêbado, o amigo o levou para o banheiro e enfiou-o debaixo da água gelada. Podia funcionar. Arrastou Benício mais um pouco e fez com que ele sentasse no vaso, enquanto ele não parava de reclamar e murmurar. Certificou-se de que o chuveiro estava no modo desligado e sorriu. Poderia ser divertido ver aquilo. Se virou para o garoto novamente e começou a tirar sua jaqueta de couro.

⁃ Você precisa pedir se quiser tomar banho comigo, Marjorie. - ouviu o babaca dizer. Simplesmente o pegou e colocou-o sem jeito dentro do box, que reclamou mais uma vez. Se aproximou do rosto do garoto com um sorriso sarcástico.

⁃ Isso vai ser muito mais divertido. - finalmente ligou o chuveiro e o garoto estremeceu pela surpresa.

⁃ Porra! Isso 'tá gelado, Marjorie.

⁃ Aproveita que você está aí e engole um sabão por essa sua boca suja. - disse enquanto via Ben ficar todo encharcado.

Ele usava uma camiseta vermelha, uma calça preta e um Vans da mesma cor, tudo agora arruinado pela água. Seus cabelos, um tanto quanto compridos, grudavam na testa. A camiseta molhada marcava seu tronco e o colar por baixo da camisa. Majô se afastou de lá. Passou a mão pelo cabelo, agora bagunçado. O que faria? Tateou os bolsos de seu shorts a procura do celular e quase falou um palavrão ao ver que tinha esquecido em casa. Olhou para o garoto, que estava quieto olhando para o nada, ainda recebendo a água fria na cabeça.

⁃ Desliga essa luz, 'tá muito claro. - ele disse mau humorado e sem a olhar. Majô bufou e desligou a luz do banheiro, ligando a do quarto, assim ainda poderia ver o garoto. O analisou por alguns segundos.

⁃ Eu já volto, não sai daí... ou sai, tanto faz, eu não ligo. - saiu do banheiro e do quarto de Ben, correndo de volta para a sua casa.

Por que o garoto estava assim?, se perguntou enquanto subia até seu quarto. Revirou as cobertas até achar seu celular e o apertou na mão. O que faria? Não podia simplesmente ligar para seus pais. Além deles estarem viajando com os de Ben, não sendo de muita ajuda, estes provavelmente dariam uma bronca no garoto e o deixariam de castigo, o que não poderia acontecer, já que estavam na reta final para o baile. Não podia ligar para Betsy ou Tereza, já era madrugada e elas estavam de folga. Suspirou. Parece que ia ter que lidar com aquilo sozinha.

Caminhou de volta para a casa de seu vizinho enquanto procurava por "como cuidar de uma pessoa bêbada" no Google. Estava quase no meio da escada quando ouviu um estrondo. Arregalou os olhou e começou a pular a escada de dois em dois degraus, gritando por Benício. Ao chegar no banheiro, encontrou-o tentando levantar, tinha levado um tombo e agora os shampoos e outros produtos estavam todos espalhados no chão. Majô o xingou e foi até ele, ajudando-o a levantar.

⁃ Você enlouqueceu, Benício? - disse meio desesperada enquanto puxava seu vizinho para cima. - Eu disse para você não sair dali.

⁃ Não, você disse que não se importava. - ele olhou para ela com os olhos menos brilhantes que o normal, e ela quis socá-lo.

⁃ Para de levar tudo o que eu falo a sério. - encarou seu rosto e abriu a boca, se aproximando. - Você se machucou, idiota. - Benício franziu o cenho, sentindo uma pontada de dor. Levou sua mão a testa e tocou o corte perto de sua sobrancelha, que começava a sangrar. - Tira a mão, deixa eu ver. - analisou o machucado e suspirou. Ben fazia uma cara de criança. - Vai precisar de curativo.

⁃ Eu não quero. - ele disse com birra.

⁃ Não perguntei se você quer ou não. - começou a procurar por uma caixa de primeiro socorros no banheiro.

⁃ Eu não quero, estou encharcado. - Majô achou a caixinha e a abriu.

⁃ Você está sangrando. - pegou o algodão e levou até a testa de Ben, que se afastou.

⁃ Eu quero me secar.

⁃ Você não consegue nem se manter em pé.

⁃ Eu estou em pé, não estou?

⁃ Tá bom, Benício. - ela disse impaciente. - Vou estar lá fora, se precisar, grita. - saiu sem esperar resposta, fechando a porta e encostando na superfície fria, suspirando pela milésima vez ao dia. Por que tinha se enfiado naquela roubada?

Ficou lá, ora olhando para o nada, ora para o celular, até que começou a ficar preocupada. Bateu à porta, sem obter resposta. Chamou por Benício e abriu a porta devagar, para não ter o perigo de ver o que não queria. Encontrou o garoto sentado na ponta da cama, olhando para o nada. Cabelos molhados, usava uma calça de flanela xadrez e uma camiseta cinza. A única luminosidade agora vinha do banheiro. Majô passou reto e foi pegar a caixa de curativos, voltando em seguida e abrindo-a em cima da cama. Segurou o rosto de Ben, forçando-o a olhar para ela. Analisou o corte e em seguida balançou a cabeça em negação.

⁃ Sorte sua que não vai precisar de pontos. - pegou o algodão e molhou-o na água oxigenada.

⁃ Você não sabe cuidar de alguém.

⁃ Como?

⁃ A culpa de eu cair foi sua.

⁃ Culpa minha? - perguntou indignada. - Você que é teimoso e faz tudo ao contrário do que eu digo. Eu ainda estou fazendo o favor de ajudar, devia mais é te deixar congelando lá fora.

⁃ Deixasse. - Majô pressionou o algodão no corte e Ben fez uma careta de dor.

⁃ Cala a boca.

Ben não falou mais nada e Majô simplesmente continuou o seu trabalho. Ele não demonstrava mais nenhuma emoção quando ela colocava um produto novo em sua testa. Ela variava seus pensamentos entre como tinha chegado ali, o beijo de Nate e como estava se sentindo com tudo isso. Estava começando o curativo quando sentiu os dedos quentes de Ben perto do coz de seu shorts. Congelou no lugar, parou de fazer o curativo e engoliu em seco.

⁃ O que está fazendo? - tentou não demonstrar o nervosismo na voz, mas sequer sabia dizer o porque estava nervosa. Acima de tudo, não conseguia quebrar o contato repentino e se afastar como deveria fazer.

⁃ Eu me lembro disso. - ele comentou, passando os dedos pela pequena cicatriz que Majô tinha do lado direito de seu corpo. Ela sentiu o local formigar e todo o seu interior ficou estranho. - Nós éramos pequenos e estávamos brigando por alguma coisa quando você começou a chorar. - ele soltou uma risada curta e nasalada. - Eu achei que você estava fazendo birra, mas você não parava e só então eu percebi que era de verdade.

⁃ Você foi chamar meus pais... - Majô finalmente falou depois de engolir em seco.

⁃ Eles te levaram direto para o hospital, eu achei que era por algo que eu tinha feito. Fiquei chorando pros meus enquanto você estava fora. - os dois riram. Pareceu que algo voltou a funcionar no cérebro de Majô e ela se tocou do perigo, desviando de Ben e indo mexer na caixa, incerta.

⁃ Obrigada por isso. - falou, mas não viu a reação do garoto, não conseguia o olhar.

Sentiu-se patética quando não conseguiu cortar o esparadrapo que acabara de pegar, sua mão estava um tanto quanto trêmula. Estava ficando irritada, não sabia porque seu corpo estava agindo daquele jeito estranho. Ben viu sua dificuldade e pegou o adesivo de sua mão, cortando-o com a boca e entregando a Marjorie, que aceitou sem demonstrar emoção. Ela terminou de fazer o curativo em silêncio e seu vizinho não a tocou mais. Ainda bem. Sentou próxima a Ben e começou a guardar tudo novamente na caixa.

⁃ Por que ele? - Benício perguntou de repente. Majô franziu o cenho.

⁃ O quê? - perguntou sem entender, ainda arrumando os utensílios, Ben se aproximou um pouco mais.

⁃ Eu sei tudo sobre você, Marjorie. - ela o olhou arqueando uma sobrancelha. - Eu sei que você detesta clichês e prefere frutas a chocolate. - ele começou a falar baixo, com a voz grossa rouca e suave. Só ela podia ouvir. - Gosta daquelas flores esquisitas e pequenas porque você acha que elas são importantes, com a justificativa de que sem elas o arranjo fica vazio. Sei que além de estilista de noivas, você quer planejar casamentos. - Majô arregalou um pouco os olhos.

⁃ Como sabe disso? - ela também perguntou baixinho, a voz falhando um pouco. Isso não era algo que todo mundo tinha conhecimento. Ben riu, sem desviar o olhar do da garota.

⁃ Eu estava lá, Majô. Éramos pequenos, cinco ou seis anos, e íamos ser noivinhos do casamento de uma amiga dos nossos pais. Tivemos que ir para o salão mais cedo no dia, não lembro o porquê. O lugar ainda não estava pronto, mas você olhava tudo com um brilho nos olhos. Você estava no meio do salão quando as flores começaram a chegar. - ele riu de novo e balançou a cabeça. - Lembro como se fosse hoje. A decoradora entrou e começou a indicar onde cada coisa ia ficar. Os homens segurando os arranjos passavam e você rodopiava para acompanhá-los, sorrindo, com olhos brilhando, enquanto eu estava no canto do salão e não conseguia parar de te olhar. Então a mulher te percebeu ali, sorriu e pegou uma rosa de um desses arranjos. Abaixou até você, disse alguma coisa e te entregou a flor. Você voltou cheirando-a, acho que nem percebeu que eu estava ali. A única coisa que você disse foi: "Um dia eu vou fazer parte disso".

Acabou de falar e finalmente voltou a olhar para sua vizinha, que o encarava no meio de um turbilhão de sentimentos confusos. Ela não conseguia sequer abrir a boca, mas o que poderia dizer? Falaria como a cada palavra dele, uma parte dela parecia se despedaçar? Falaria como estava se sentindo tão submersa? Comentaria sobre como os olhos de seu vizinho pareciam mais iluminados enquanto contava aquela história? Diria que, de tudo que ele falou, de toda palavra, xingamento ou qualquer outra coisa que ele direcionou a ela, aquilo foi o que mais a afetou? Ele se aproximou mais, e ela não conseguiu fazer nada.

⁃ Então por que ele, Majô? Por acaso ele sente mais do que eu? Eu não consigo te fazer sentir do mesmo jeito que ele? - "É bem pior, Benício", ela pensou, mas tudo o que disse foi:

⁃ Você não sabe o que está falando. - os olhos de seu vizinho estavam acesos, ela podia ver todos os seus detalhes.

⁃ Não sei? - ele olhou para sua boca e ela sentiu um arrepio subir a espinha. Ele ousou se aproximar mais um pouco, Majô podia sentir o calor de sua pele.

⁃ Você está bêbado, Benício. - Majô tentou se salvar, mas retribuiu o olhar naquela parte específica dele. Seu vizinho levantou o canto da boca, num sorriso fechado.

⁃ Ou eu nunca estive tão sóbrio.

Ele se aproximou e ela sabia o que ia acontecer. Eles nunca estiveram tão perto, ela nunca havia deixado. Seu vizinho era um canalha e não havia dúvidas sobre isso, existia uma lista de corações pisoteados que vinha junto com aquela tempestade que Benício era. Ela era quem não estava sóbria o suficiente, pois se estivesse não iria querer aquilo. Sabia que estaria perdida de inúmeras maneiras diferentes. Sabia que ele provavelmente debocharia dela depois. Sabia que não deveria deixar aquilo acontecer. Sabia que deveria virar o rosto e sair correndo sem olhar para trás.

Então ela o fez, e seu vizinho parou, sem avançar, sem recuar.

⁃ Vai dormir, Benício. Você provavelmente vai ter uma boa ressaca amanhã. - disse finalmente, com a voz meio embargada, torceu para que ele não percebesse. Sentiu o calor do garoto tomar distância depois de alguns segundos. Ele se afastou, levando toda boa turbulência que ela estava sentindo junto.

Sentiu as cobertas mexerem debaixo de si e demorou alguns segundos para se levantar dali. Deixou a caixa de primeiro socorros na escrivaninha e saiu do quarto. Ben não a impediu. Desceu as escadas com o corpo todo trêmulo e o coração acelerado, sentia como se ele se embrulhasse dentro de si. Sentou no sofá da sala, não sabendo o que estava acontecendo com ela.

Logo sentiu uma irritação tomar conta. Se irritou por todos os acontecimentos daquela noite, por seu vizinho ficar bêbado irresponsavelmente, por ele ser tão idiota a esse ponto, até mesmo por ele existir.

Mas, principalmente, ela se irritou pela possibilidade de um beijo do seu vizinho bêbado ter conseguido mexer mais com ela do que Nate com de fato um.

 


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Notas finais do capítulo

Entaaaaaaaooooo... como estão? Ihhihhbjhjhsbjhsabshab

Sério, eu nem sei o que dizer desse capítulo.
Só um aviso: não compactuo com nenhuma das práticas de Ben descritas aqui. Dubauhsbuhxhhuabuhsb

Por favor, não sejam leitoras(es) fantasmas. Recebo todo mundo de braços abertos e pronta para conversar, chorar, se animar junto suhihiuhajhbsjh

Milhões de beijos e até o próximo.



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