Destinos escrita por Umkiwi


Capítulo 5
Coisas Antigas.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!
A sumida apareceu rs



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Tive uma longa noite e um pesadelo horrível, já tinha descido para tomar meu café Mary já estava fazendo seus deveres. Enquanto tomava meu café vi uma chave em cima do balcão da cozinha, era a mesma que meu pai entregou a Mary. Poderia descobrir o que tinha no porão, mas estou bem atrasada para a aula.

Peguei meu material e segui caminho para o colégio, Cande ficou de me ligar mas acho que esqueceu. Chegando em frente ao colégio vejo Tyler Connor me olhando, respiro fundo e passo por ele.

— Bom dia pra você também - queria ter passado despercebida por ele, mas foi impossível.

— Ah, Oi Tyler! - ele sorriu.

Segui para a sala não tinha ninguém nem sinal da Cande, ela não poderia faltar hoje. A sala logo foi enchendo de alunos e ao entrar pela porta vi uma Cande toda desarrumada.

— O que houve com você? - falei rindo.

— Digamos que tive uma péssima noite. - ela deu de ombros e se afundou na cadeira.

— Bom dia Alunos. - o professor entrou na sala.

As aulas foram normais, estava em frente ao colégio, Cande se encontrava um pouco melhor.

— Cande, vamos a um lugar comigo hoje?

— Que lugar? 

— Quero conhecer a mansão dos Castelones! - Ela me olhou e aos poucos foi surgindo um sorriso.

— Vamos, sempre quis ir naquele lugar.

— Você nunca foi? - Ela morava ali desde pequena e nunca foi na mansão? Caraca.

— Eu nunca me importei com isso, mas se você quer ir por que não? - rimos.

— Okay, passa na minha casa hoje a tarde depois do almoço. - nos despedimos e cada uma foi para um lado.

Senti uma sensação de estar sendo seguida, olhei para trás mais não tinha ninguém. Logo cheguei em casa, Mary tinha deixado um bilhete que tinha dado uma saída mais logo voltava. Subi para o meu quarto, tirei o uniforme e fui tomar um banho.

Lembrei da chave que havia visto hoje cedo, sai do banho me troquei e desci, elas estavam exatamente no mesmo lugar. Olhei cautelosamente para ver se não chegava ninguém, peguei a chave e caminhei até a porta. Como havia pensado, era a chave mesmo abri a porta, tinha uma escada.

 Mary mantinha tudo limpo, me aproximei mais e pude ver caixas e algumas coisas coberta por um pano branco. Abri uma das caixas, era álbuns de fotos peguei um e comecei a olhar, era inacreditável eram fotos da minha mãe! Eu me pareço muito com ela. Me aproximei das outras coisas e tirei o pano, eram vestidos bem antigos. Se aquilo era da minha mãe? não faço ideia, pois eram antigos demais para ser dela.

Voltei a olhar os álbuns, pessoas que nunca havia visto, uma foto mostrava uma casa bem grande, linda e bem colorida. Acho que foi onde minha mãe morou. Não sei quanto tempo fiquei ali olhando as coisas, mas tinha que sair logo antes que alguém chegasse. Esbarrei em algo e caiu um caderno em meus pés, era um diário peguei e sai.

Guardei a chave no lugar e fui para a sala, o diário era bem velho, diria que bem antigo. As folhas amareladas, e sem duvidas amassadas. Ao abri-lo vi duas iniciais "K.J" minha mãe se chamava "Isabel Trevo"  com certeza não era dela. Mas de quem seria? E porque estava nas coisas dela? A porta bateu me despertando e ao ver era Mary e meu pai.

— Oi filha. - ele me cumprimentou.

— Oi pai - sorri, tinha escondido o diária atrás da almofada.

Ficamos um bom tempo na sala conversando, Mary preparou o almoço e almoçamos. Cande tinha acabado de mandar uma mensagem avisando que estava saindo de casa.

— Pai, vou sair com Cande! - ele estava concentrado em seu notebook que nem deu importância.

Quando sai vi Cande vindo correndo e com uma cara estranha.

— O que você tem hoje? - estava rindo da cara que ela fez ao parar de correr.

— Acho que tinha alguém me seguindo.

— Acho que está doida. - Ela apenas deu de ombros.

Seguimos caminho para a trilha, não ficava muito longe. Um vento gelado bateu em nossas bochechas fazendo com que nos olhassem, um frio na barriga me incomodou. Estávamos de frente para a trilha.

— Tem certeza que quer ir? - eu olhava com um certo medo, desde a primeira que estive ali não me sentia a vontade.

— Tenho sim. - falei firme me convencendo.

 Seguimos a trilha por uns minutos, logo a frente vi a grande mansão. Tinha uma aparência bem antiga, sua pintura estava gastada, não dava para saber que cor era. As paredes estavam descascando ao poucos, ao lado era o jardim, as flores estavam mortas. Nos aproximamos da varanda, Cande caminhou até a porta.

— Acho melhor não entrarmos ai. 

— Ah não, fala serio Joy não viemos aqui para olhar só que fora ne?- Ela tinha razão.

— Tudo bem vamos entrar. - Cande girou a maçanete e abriu a porta.

 

 

 


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