Determinação de uma Heroína escrita por Aensland


Capítulo 1
Sonhos e Esperanças


Notas iniciais do capítulo

Eu nunca joguei a rota genocida, provavelmente nunca jogarei, mas já assisti as gameplays e, sem dúvidas, a morte da Undyne foi a mais triste. Baseado nisso, eu decidi escrever essa oneshot curtinha pra passar a ideia do que estaria passando na cabeça de Alphys ao ver sua amada lutando e perecendo.

Espero que gostem e desculpem qualquer erro, estou pelo celular.
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"Alphys, eu preciso ir agora. Eu não posso deixar um humano continuar destruindo os sonhos e esperanças de todos. Alguém precisa pará-lo, e essa pessoa sou eu. Todo o submundo está confiando em mim"

Seu coração apertou ao ouvir aquelas palavras. Não sabia o que poderia acontecer naquela batalha, e por isso tinha medo. Undyne também não sabia o que aconteceria dalí em diante, mas ela tinha confiança o bastante para enfrentá-lo de frente e vencer, em nome da paz e esperança. E era por isso que Alphys a amava, mas não podia esconder a tristeza que sentia ao pensar nos vários rumos que aquela luta poderia tomar.

"E-Eu ficarei assistindo você lutar... então.. s-s-se algo der errado eu-"

"NADA vai dar errado!"

"S-sim, eu sei, mas sabe, só por precaução.. eu estarei assistindo sua luta e se algo der errado... e-eu irei evacuar as pessoas daqui o mais rápido possível... e irei falar com Asgore, e-então ele.. ele irá absolver as 6 almas e, então... mas eu tenho certeza que eu não precisarei fazer nada disso porque eu sei que você vai vencer!.. eu acredito em você"

Undyne nada disse, apenas ficou em silêncio enquanto olhava nos olhos da amiga. Aquele momento poderia significar inúmeras coisas, talvez um agradecimento mudo, ou no pior dos casos uma despedida. Tantas coisas eram ditas naquele instante, mas nenhuma palavra era ouvida.

Por fim, a guerreira deu um sorriso confiante, bem mais confiante que qualquer outro sorriso que ela já havia dado, e virou as costas, caminhando em direção ao seu maior desafio, vestida em sua armadura e com fúria nas mãos que seguravam a reluzente lança.

Alphys sentia vontade de gritar, abraçá-la enquanto havia tempo e dizer para ela ficar ali, mas não. Undyne jamais desistiria de uma missão, mesmo que fosse para permanecer ao seu lado. Ela não era assim. Ela era forte, uma verdadeira heroína, tão poderosa quanto qualquer guerreiro de seus "livros de história".

Ela era determinada.

E então a porta se fechou. A cientista tinha um enorme nó na garganta, sua vontade de chorar era enorme, mas ela não o fez. Em respeito à maior guerreira do submundo, ela não seria fraca, pois confiava nela o bastante para saber que voltaria com o mesmo sorriso de mais cedo.

Doce ilusão.

Lágrimas desciam dos seus olhos incrédulos, que se recusavam a acreditar no que estava sendo exibido naquela tela. Nem mesmo uma heroína com uma lendária armadura foi capaz contra a maldade humana.

Sua determinação foi tamanha que a fez resistir a morte e retornar com uma incrível força, a deixando crer que tudo daria certo, mas depois de muito tempo naquela luta, o poder que se ascendeu de forma tão grandiosa em sua alma agora a fazia derreter por não conseguir conter tudo aquilo em seu já fraco corpo.

Seu poder, seus desejos de realizar os sonhos e esperanças de todos, estavam indo embora junto a ela.

Foram horas de batalha, e a cada dano levado, Alphys também sentia. Não só ela, como provavelmente todos os monstros que contavam com a vitória de Undyne para continuarem suas vidas, vivendo em paz ao lado das pessoas que amam, sem mais sentir medo do que poderia vir de cima.

​Entretanto, graças aquela impiedosa faca coberta de cinzas de inocentes, tudo agora era apenas um desejo distante. E então, em meio ao seu pranto, ouviu aquelas palavras.

"... esse mundo irá viver!"

E o que antes era a maior heroína que aquele submundo já viu, agora transformou-se em pó, que voou junto à gelida e mórbida brisa que vinha da cachoeira e levou consigo os sonhos e esperanças de Alphys e todos os monstros.

O mundo já não vivia mais.


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Notas finais do capítulo

Diga não a rota genocida.


hdshdsa zoas.
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