Parte 1

A sacerdotisa estava com a pernas cruzadas, uma mão sobre a bochecha e olhando pela a janela. Vendo aquilo fiquei pensando no que poderia fazer para mudar o astral dela, ela não puxava assunto ou demonstrava interesse de estar comigo, acho que sou um incomodo. Preciso encontrar algo que mude o astral dela. Sai pelo corredor em busca de alguma coisa que sirva pra mudar o astral dela, infelizmente não estava encontrando nada de interessante.

A parte onde nós estávamos tinha 4 cabines de cada lado, infelizmente não tinha cozinha ou algo que venda alguma coisa. Tive que voltar para minha cabine, mas na terceira cabine a minha direita, vi algo que me chamou minha atenção. Só para mais informação, as cabines são numeradas, onde estávamos era a 1ª. Enquanto voltava, em uma das cabines uma garota abaixa o capuz mostrando à orelha de gato. O jeito que ela mexia e o rosto pequeno avermelhado a deixaram muito fofa. Fiquei olhando fixamente pelo o vidro da porta. Acho que eu estava fazendo era errado, os dois olharam para mim, o garoto que acompanhava começou a andar em direção a porta e...

Parte 2

A sacerdotisa olhava distantemente pela janela da cabine dos passageiros do trem. Ela pensava sobre algumas coisas que foram citadas na reunião que aconteceu. Suas pernas cruzadas e com a mão no rosto e uma expressão de irritação.

“( Difícil de crer que tivemos memórias alteradas, mas sinto que minha cabeça esta confusa. O número de generais deve permanecer ímpar para impedir traição, com m nome ímpar o lado que tiver um a mais terá vantagens sobre o outro. Isso me irrita. Isso me irrita bastante!

Existe muitas dúvidas de como pode ter acontecido isso, o fato que ninguém escapou mostra que foi uma habilidade poderosa... Mas quem? Quem foi o responsável? Várias perguntas sem repostas que só restam a incoerência... TSC)”

“Sato-?” Ela olha a procura do garoto, mas ele não esta mais lá.

Ela espera ele aparecer uns 15 minutos, mas já que ele demorava tanto temeu que algo tivesse acontecido e foi a procura. Em sua procura ela achou o garoto, mas decidiu não atrapalha-lo, pois ele parecia esta se divertida bastante com alguns passageiros de uma cabine. Satomi estava concentrado na conversa, vendo aquilo ela voltou para a cabine e lá aguardou.

Parte 3

Acabei que me enturmando com os passageiros daquela cabine depois de algumas perguntas... Os dois fazem parte de uma guilda, eles nesse momento estão em viagem, mas não em missão. Aparentemente ele não tem pinta de vilão, aparentemente é um bom rapaz, embora que, algumas vezes ele assusta. Enquanto conversávamos tive a sensação que tinha visto a sacerdotisa na porta, mas quando olhei para lá, não havia ninguém. Sera que eu deveria voltar?

O trem não vai direto para Dresden, sinto informa que Beirute é a última parada, então chegando lá aparentemente teremos de ir andando. Conversamos por minutos ou talvez ate horas sei que passou rápido o tempo e decide que tinha que volta para onde estava a sacerdotisa.

*

Volto para onde sacerdotisa e tenho uma surpresa. Ela estava dormindo profundamente.

Yoko dormia sentada encolhida no banco dos passageiros. Pensei em acorda-la, mas não seria bom fazer isso, pois provavelmente ela estava cansada. Até onde eu saiba ela não tinha recuperado totalmente do ferimento, até mesmo suas duas mãos estão encobrindo sua barriga. Uma sacerdotisa de gelo sente frio? Essa pergunta me pegou desprevenido. Lembro da pele suave e do cheiro agradável de seus cabelos, deveria encobri-la com minha camisa? Apenas sentei em sua frente vendo ela dormi tranqüilamente. Ela moveu seu braço deixando em cima do banco confortável, tudo estava indo tranquilamente. Estávamos passando por perto de uma montanha, estava anoitecendo e de repente olho para Yoko e percebo que ela mostrava uma sensação de desconforto. Aquilo pareceu como se estivesse algum tipo de pesadelo, aproximei dela sentando ao seu lado, penso em acorda-la, mas hesito e apenas seguro sua mão. Yoko pareceu mais calma. Já estava começando a ficar com sono, nem percebi o momento certo que peguei no sono.