Hikikomori? escrita por Acce Noir


Capítulo 2
Corrupção


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais do que o previsto.



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Parte 3

Eu tinha escutado algo. Meu corpo começou a se mover sozinho. Quando dei por mim, eu estava correndo sem saber o que me aguardava. A voz de alguém pedia ajuda, e era para lá que estava indo.
"Cale sua boca, pirralha nojenta. Você estava roubando em nossas áreas."
De repente eu chego. Vejo uma garota de 12 anos de idade sendo espancada. Ela estava em posição fetal protegendo alguma coisa.
As pessoas que a maltratava pareciam que gostava do que estava fazendo. Dois adolescentes e um adulto era os vilões. O rosto da garota estava sagrando isso fez meu sangue ferver. As roupas dela eram só os farrapos, ninguém iria aparecer para ajuda-la.
Aparentemente o líder era o adolescente e ele chutou mais uma vez nas costelas da garota. Ela estava indefesa, mas, mesmo assim, ela protegia alguma coisa.

"O que pensam que estão fazendo, seus bastardos? "

O olharem fora voltado para mim. Depois deles olharem para mim percebo que o que ela protegia era uma sacola.

"Hã? "

Fechei meus punhos pois não poderia aturar aquilo por muito tempo.

"Sujou pessoal. É melhor irmos, não temos como competir com isso. " O líder falou. Eles foram andando, mas antes disso, ele pisou no calcanhar da menina que fez com que ela chorasse em silêncio.

Depois que eles foram embora corri ate a garota. Achava estranho eles terem ido embora tão facilmente, mas foi ai que comecei a ouvir passos se aproximando.

"Aqueles cretinos, sempre arranjando encrenca."
Olho na direção daquela que falou aquelas palavras.  Era uma bela garota usando um vestido. Eu não tinha como descrever seus olhos de tão lindo que era.  
"Q-Quem é você?" gaguejava ao tentar falar.

"Não se preocupe com isso. Precisamos cuidar da garota primeiro.
Logo entende do porque eles foram embora. Escutava atenciosamente o que ela dizia, sem questionar nada.
"Ela provavelmente desmaiou de dor. Ela poderia esta apanhando aqui a vários minutos. " Cerrei meus punhos enquanto segurava-a.

"Hum..." A garota colocou a mão sobre a menina, eu não entendia o que ela iria fazer. Depois eu percebo, da ponta de sua mão começa a brilhar uma luz azul-turquesa, era igual ao do seu vestido. Depois que a luz sumiu ela falou.
"Ela agora ficara bem."
Suas feridas foram sumindo de um por um."
(Isso é magia!?)
De fato, aquilo era magia, magia de cura.
"Bem, deixarei ela aos seus cuidados. Você chegou primeiro, então deve conhece-la. Ate mais. "
"N-Nã-"
Ela me ajudou, mas estava tão nervoso que esquece de agradecer e pergunta o seu nome.

Coloquei a cabeça da menina que ainda dormia na minha coxa. Eu esperava ela acorda. JA havia se passado horas e nenhum sinal. Me preocupo com aqui. Depois de mais alguns minutos a garota de cabelo marrom que dormia em minha coxa começa a acordar.  Ela no início estava assustada, mas consegui acalma-la.
Conversando com ela descobri onde estava.
Douth era uma cidade capital do reino de Wonderful que apesar de ser bastante rica estava vivendo um período de crise. O rei era mesquinho e gananciosos que sempre aumentava os impostos.
Aqueles que não pagam os impostos são levados como escravo e com isso a garota, Marry, ficou órfão.

Eu perguntei a ela como funciona a magia por aqui e ela me respondeu de uma seguinte forma: "As magias são bênção de um ser celestial; Anjo, fadas elfos entre outros. Entretanto, nem todos recebem essa bênção. "
Entre as bênçãos se destacam:Conjurador, Santas, celestial.

Conjurador: Permite ao portador invocar armas, aliados mágicos como um elfo ou dependendo do nível, um dragão.

Santas: São habilidades que guerreiros normais não podem conseguir normalmente. Dizem que essa bênção foi dada pelos próprios deuses.

Celestial: São habilidades que precisam de algum artefato, como espada mágicas para conjurar algo ou uma varinha. Entre as três bênçãos essa leva uma certa vantagem, pois ela pode desenvolver um poucos das outras duas.

As bênçãos vendo por minha visão seria como uma classe que você pode escolher. Apesar desses fatos, de acordo com ela ainda tem outras que vão além de simples bênção. Me pergunto se algumas delas poderiam distorcer a leis desse mundo. Tehee.

Marry parecia ter um certo conhecimento sobre esse mundo da magia, deve por querer receber alguma dessa bênção. Eu meio que me interessei em saber mais sobre como são as coisas por aqui e com isso ela me chamou para a casa dela, pois já estava ficado tarde. Ela vai me guiando o caminho e chego ate uma casa velha e com isso algo me surpreendeu. Algo me fez lembrar de algo.
Os três caras da gangue do beco comentou algo sobre ela estava roubando e realmente ela estava. Um pedaço de pão!
Com o sumiço dos seus pais ela ficou responsável pelo seu irmão menor de 6 anos de idade.
Pela primeira vez eu quis matar alguém!
Nós sentamos em uma mesa e dividimos o pão meio a meio. Era pouco e mesmo assim, ela...

De onde eu vi sempre havia notícia de corrupção. Eu nunca tinha me importado tanto isso como hoje! Deve ter sido a maneira que ela foi tratada pela aquelas pessoas do beco, as feridas que foram cicatrizada com magia, me pergunto quanto tempo ela teve que passar por isso e ainda sendo uma criança!

Essa foi minha primeira noite nesse mundo e eu não consegui dormi.

Parte 4

 

Olhando pela janela o céu estrelado, me lembrava de onde eu vim. Eu não conseguia dormi, não sei se é pelo estado da garota, como ela vem passando ou por esta em um local novo. Sei que alguém precisa colocar um fim nisso. O céu estrelado era tão bonito que me fascinou rapidamente. Na calada da noite fui embora. Eu não queria atrapalhar ficando ali, mas isso não quer dizer que abandonarei eles do jeito que está, pelo contrário, voltarei futuramente. Ainda existe coisas que quero saber e se eu ficar aqui não acharei a resposta.
Andando pela cidade foi para um local que sempre esta aberto nos jogos.
Uma grande casa com uma cruz no topo, uma igreja. Eu arrisquei na sorte por esta aberta, na verdade. Após um longo tempo batendo na porta es que o padre abri e me convidou para entra logo após explica o que eu estava fazendo ali.
O padre colocou um pouco de chá em uma xícara. Ele também se sentia incomodado com a situação da cidade. Aos poucos a cidade ia as ruínas.

"Algo precisa ser feito!"
"Quem teria coragem de enfrentar o império? Ninguém quer morrer. " O padre falou.

Eu apenas fechei meus punhos enquanto escutava aquilo. Realmente ninguém quer morrer em vão.

"Mas..." O garoto rosnou com os dentes.

"Garoto, o que você faria se pudesse lutar por essas pessoas?"

Eu estava de cabeça baixa. Aos poucos foi erguendo minha cabeça ao ouvir essas palavras. No rosto do padre tinha um sorriso como se estivesse dizendo "Darei o que você quer, basta dizer que "sim""

 


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