Quem Nós Somos? escrita por AndreZa P S


Capítulo 11
E - Chegamos. Oi, pai. Oi, mãe, esse é o Kile...




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"Oh, não, cheguei muito perto? Oh, quase vi o que está lá no fundo? Todas as suas inseguranças, toda a roupa suja que nunca me fizeram piscar uma vez (...) Então, venha como você é pra mim, não precisa de desculpas. Você sabe que é valioso. E eu transformarei os seus dias ruins em bons, vou andar por essa tempestade...

Eu andaria porque te amo. Te amo incondicional, incondicionalmente. Vou te amar incondicionalmente.

Não há medo agora, liberte-se e seja livre. (...) Então, abra o seu coração e deixe isso começar.

...A aceitação é a chave para ser realmente livre. Você faria o mesmo por mim?"

Unconditionally - Katy Perry 

 

Por Eadlyn Schreave

 

Apesar de estar simplesmente morrendo de sono, não consegui dormir durante o nosso vôo direito até Londres. Muito diferente do Woodwork, que ressonava baixinho, a cabeça tombada para o meu lado. Sua boca está levemente aberta, seus óculos de grau completamente tortos em seu rosto e o cabelo... bom, o cabelo está uma bagunça. Tiro o meu celular da bolsa e abro a câmera do aparelho, enquanto o flash iluminava parte do avião, torci mentalmente para que Kile não acabasse despertando. Eu poderia muito bem usar essa foto como chantagem em algum momento de nosso contrato ou, no mínimo, poderia divulgar na internet apenas para fazê-lo ficar constrangido. Abro um sorrisinho de lado. 

Quando a aeromoça avisou que iríamos pousar, meu coração começou a bater um pouco mais forte dentro do peito. Inspiro e expiro lentamente várias vezes, enquanto fecho os meus olhos com força durante alguns segundos. Assim que os demais passageiros começaram a se levantar para sair, dei um cutucão forte na perna de Kile, que sobressaltou-se e fez com que o óculos terminassem de cair. Piscou várias vezes antes de me olhar com uma expressão engraçada. 

— O que houve? - Pergunta enquanto abre uma bocona de bocejo. 

— Temos que sair - eu digo, dirigindo o meu olhar para o corredor. 

— E precisava me acordar desse jeito tão carismático? - Ironiza ao se espreguiçar. 

— Não reclame, eu poderia muito bem sair e te deixar aqui. Agora saia que eu quero passar, você está dificultando a minha passagem com essas pernas enormes de taquara - murmuro impaciente. Éramos os únicos que ainda estavam dentro do avião. Kile me olha com cara de tédio e, para a minha tristeza, decide alongar os braços antes de levantar. 

— Satisfeita? - Indaga, enquanto pegávamos nossas mochilas do compartimento.  

— Muito satisfeita - retruco. Seguimos em silêncio pelo o corredor, e quando fomos até o balcão fazer nosso check out, e o meu sinal do meu celular voltou dos mortos, vi uma mensagem de texto de mamãe. "Estaremos esperando vocês, beijos". Acho que me arrependi de ter avisado mais ou menos o horário que chegaríamos. 

— Vamos pegar um táxi? - O Woodwork me pergunta enquanto passa a alça de sua mochila por um dos ombros. Caminhamos um ao lado do outro pelo o aeroporto cheiro demais para aquele horário. 

— Não, meus pais já devem estar aqui - respondo, a voz mais fina do que um sei lá o quê.

— Ah. 

Eu paro de andar e seguro o seu pulso. Kile estaciona instantaneamente, os olhos ainda sonolentos vagando da minha mão que ainda o segurava, até os meus olhos. Sua expressão era indiferente. 

— Deixa eu te ajeitar, não quero que meus pais tenham uma impressão ruim de você, assim como tiveram de Erik - falo. Ele arqueira as duas sobrancelhas e um dos cantos de seus lábios cheios. 

Cherie, isso seria impossível. Qualquer um seria melhor do que Erik sem fazer muito esforço. 

Suspiro e reviro os olhos. Falando em olhos, nos meus parecia que tinham enchido de terra. Precisava dormir logo antes que alguma tragédia acontecesse. Tipo eu acordar com olheiras horríveis e escuras. 

— Você subestima o Eikko. Ele não era tão ruim - falo. E não sei o por quê de o ter defendido. Ah, sim, claro... apenas não gostava quando criticavam as minhas escolhas. 

Kile franze o nariz e enruga a testa.

— Esqueci que ele faz o seu tipo. 

— Alto, forte, popular, rico e influente? - Retruco. - Digamos que sim, ele faz o meu tipo de cara - e aí lhe dou uma piscadela. 

— Esqueceu do item mais importante. Sem cérebro e mal caráter - e então retribui a minha piscadinha.

— Não vou descutir isso com você não, Woodwork. Agora fique quieto enquanto eu dou um jeito nessa bagunça que você está - digo.

— Tá.

Primeiramente tenho que dar uma arrumada nessa camisa dele. De forma rápida e precisa, puxo as mangas da blusa para baixo, e então dobro elas novamente até a altura dos cotovelos. Fecho os dois últimos botões que não me lembrava se já estavam abertos desde que nos vimos, ou se abrira enquanto ele dormia. Quando fui fazer isso, acabei encostando a ponta dos meus dedos em sua pele morna, e sinto seus olhos me encarando de cima.

— Você está com frio? - Me pergunta. Lhe lanço um olhar rápido e evasivo, e depois volto a tentar desamassar o tecido do melhor jeito possível.

— Não, por quê?

— Suas mãos estão bem frias - observa, e eu evito olhar para o seu rosto novamente. Minhas mãos estão geladas, sim, mas nada tinha a ver com a temperatura. 

— Estou bem - garanti a ele. Subo o olhar novamente, mas para dar uma analisada em seus cabelos rebeldes. Kile tinha um cabelo que crescia muito rápido, castanho escuro e, preciso confessar, muito vistoso. Uma invejinha dele agora. Mesmo assim, parecia uma juba, ondulados e cheios. Solto mais um suspiro, que fizeram meus ombros subirem e descerem. 

— Muito ruim? - Pergunta com um sorriso divertido e mal criado.

Faço uma careta.

— Péssimo - respondo. Com as duas mãos, tento abaixar a fera, empurrando os fios para trás e fazendo o possível para desembaraçá-lo utilizando os dedos como pente. Para me ajudar, Kile inclinou-se para baixo, e então coloquei algumas mechas para o lado... Quando nossos rostos se aproximaram, Kile me observava atentamente, parecia que me analisava. - O que que tá me olhando? - Eu quero saber. 

— Não gosta que te olhem? - Retruca, suas feições debochadas.

— Gosto, mas não você. 

Ele riu, e eu fiz cara de idiota-não-estou-vendo-graça-nenhuma. Não sabia qual era o problema desse menino, mas ele adorava me provocar. Depois eu derramo soda caustica naquela cara de pau dele e ainda corro o risco de ser presa. 

— Bom, seu cabelo é uma porcaria, mas acho que dei uma arrumadinha nele - digo, e assim que Kile abre a boca para pronunciar algo que provavelmente não seria agradável - dada a sua expressão de poucos amigos -, ouço uma voz muito familiar ecoando atrás de mim. Eu gelo, e no segundo seguinte, uma jorrada de adrenalina começou a correr pelo o meu corpo, fazendo com que minhas bochechas dassem uma leve corada. 

— Ead? - Minha mãe chama. Kile e eu ficamos parados na mesma posição de antes, como estátuas. Ele me olha com um ar nervoso, e eu engulo em seco. Balbucio um "se comporta, não estraga tudo" em silêncio, para então me virar para trás e encontrar America Singer Schreave com um sorriso do tamanho do mundo em seu rosto. Os cabelos mais compridos, alguns poucos centímetros abaixo dos ombros, e mais ruivos do que nunca. Papai está ao seu lado - ele sempre está ao seu lado, raramente vejo os dois separados quando não têm compromissos distintos - e também sorria. Minha mãe está com os olhos marejados, e abre os braços, encurtando os espaço entre nós duas. 

Abro um sorriso também. 

— Mãe, estava com saudade - falo com sinceridade, enquanto me acomodava entre os seus braços finos. Ela me aperta contra si e enrola uma mecha do meu rabo de cavalo no dedo, me beijando nas duas bochechas em seguida. - Não precisa chorar... - eu digo assim que me afasto e vejo uma lágrima escorrer pelo o seu olho esquerdo. 

— Desculpa, há alguns muitos anos atrás abriram uma tornerinha nos meus dutos lacrimais e desde então chorar virou parte de mim - e então ela sorri. 

— Só sua mãe merece um abraço, querida? Estou decepcionado - fala Maxon Schreave, alto, com olhos castanhos que mamãe sempre chamou de Toddynho. 

— Aff, pai - retruco enquanto reviro os olhos e meu sorriso se acentua. - Para de fazer drama, você sabe que eu não gosto - digo, e então ele dá uma risada engraçada, me puxando para o seu corpo e me abraçando tão forte quanto mamãe fizera. 

— Te amo, bebezona - murmura de forma divertida. Ele sabe que eu não gosto. Escuto minha mãe rindo ao lado, e outra risada intrometida, uma risada que não era para estar lá, mas mesmo assim estava. Me afasto de papai, e puxo Kile pela a mão, fazendo-o ficar ao meu lado também. Entrelaço nossos dedos e rezo para que ele não solte nenhuma frase que fizesse meus pais desconfiarem de mim. 

Pigarreio.

— Ahn... esse é Kile Woodwork e tal... - geralmente eu me saia bem quando mentia, mas... quando se tratava dos meus pais, parecia que a verdade sempre ficava explícita no meio da minha testa. Kile estende a outra mão para o meu pai, dando um aperto de mão nem curto, e nem longo, mas educado. 

— Prazer - O Woodwork murmura, a voz tensa, mas simpática. Em seguida, seus olhos voltam-se para a minha mãe, que o encarava, e estende sua mão para ela também. Mamãe bufa, e o puxa para um abraço terno, deslizando as mãos pelas as suas costas. 

— Então esse é o famoso sobrinho de Carter e Marlee? - Papai pergunta, olhando-o com um ar imponente, de realeza. - Ouvi dizer muitas coisas ao seu respeito, rapaz - fala com a voz séria, mas depois abriu um sorriso que fez linhas profundas surgirem ao pés de seus olhos ainda juvenis. 

— Coisas boas, eu garanto - retruca Kile, também sorrindo. 

— Um protótipo de menino prodígio - intromete-se mamãe que, a julgar pela a forma que estava sento espontânea, havia ido com a cara de Kile. - Seus tios falam muito bem de você... me lembro de você quando criança... está um moço lindo. 

— Combina com a nossa Ead - complementa papai, fazendo com que o leve rubor em minha face, se transformasse em um super rubor. 

— Ah, sim... - Kile solta uma risadinha muito queridinha para os meus pais, mas quando ele olhou para mim, vi em seus olhos que o que ele queria mesmo era dar uma gargalhada e apontar o dedo para a minha cara e dizer "chupa, Eadlyn". - Concordo, acho que combinamos também - conclui, agora me encarando com um brilho de divertimento no olhar e, como eu não podia cuspir no meio de sua testa e nem nada, apenas sorri da forma mais agradável que meus anos de prática lidando com políticos me possibilitara, e cravei minhas unhas na pele de sua mão. Kile então aperta os olhos, e volta a olhar para os meus pais, que a essa altura estão abraçados um no outro. 

— Bem, acho que vocês devem estar cansados, não? - Papai indaga. - Acho que podemos ir para a casa agora - ele olha para o seu reluzente e dourado relógio de pulso. - Temos 33 minutos ainda de viagem de carro. 

Kile abre um sorriso cansado.

— Realmente, preciso dormir - diz.

— Não dormiu o suficiente no avião? Você até roncou - digo, incapaz de perder a oportunidade de incomodá-lo.

— Ah, minha linda namorada, sua perfeita - retruca, com um sorriso nos lábios, mas os olhos estreitos. - Adoro o seu senso de humor, não me canso de ouvir suas piadas - e então finge uma risada, e eu o acompanho. 

— Vocês são muito fofos - minha mãe fala. - Eadlyn é bruta desde criança, mas por dentro é uma florzinha, você vai ver, Kile - diz com ar de riso. 

— Nós recebíamos bilhete da escola reclamando do comportamento dela praticamente toda a semana - murmura papai, sorrindo. - Uma pentelha, tem personalidade forte igual a mãe.

Faço cara de tédio. 

— Ok, mais algo para colocar na lista de coisas que a mal criada da Eadlyn já fez? - Reviro os olhos. 

— Lembra a vez que ela tentou sufocar um dos coleguinhas? - Meu pai pergunta, olhando para a mamãe que mordia o lábio para controlar o riso. Bufo alto e piso forte no chão. Kile ria, então soltei de sua mão e marcho para longe deles, porque eu não sou obrigada. 

— Quando acabarem com a sessão nostalgia - reclamo, já alguns passos a frente, sem me dar ao trabalho de olhar para trás, - eu volto a ficar perto de vocês novamente. 

Enquanto caminhava, pude ouvir minha mãe dizendo algo como "saudades da minha ranzinza preferida". Do lado de fora do aeroporto, o ar está úmido e uma brisa gelada fazia a sensação térmica cair alguns graus. Me abraço, ficando ainda mais de mal humor. Londres, sua idiota, esqueci que o sol mal se vê por aqui. Não que tenha como ver o sol a noite, mas enfim... 

Olho ao meu redor, procurando pelo o carro de papai. Mas não encontrei, porém, uma pessoa me deu a indicação de qual ele usara para vir me buscar. O Eduardo, nosso motorista desde que me entendo por gente. Seu cabelo grisalho se agitava com o vento, e assim que seu olhar encontrou o meu, abriu um sorriso charmoso. Caminhei até ele, meus pés fazendo um chack chack enquanto molhava os meus tênis nas diversas poças espalhadas pela a calçada. 

— Eadlyn, porque demorou tanto para vir nos visitar? - Pergunta assim que eu lhe dou um abraço forte. Eduardo ainda tinha o mesmo cheiro de sempre, de mofo, perfume e hortelã - antes cigarro também, mas ele parou de fumar há uns 6 anos. Pode parecer estranho, mas era um dos cheiros que eu mais gostava da vida, talvez porque me lembrasse minha infância, onde tudo era simples e legal - tipo quando a gente ficava andando de carro horas e mais horas, e eu ficava colada na janela do carro, observando as pessoas. 

— Ah, Eduardo... agora eu tenho as minhas coisas lá na Espanha. Gosto de lá - me limito a dizer. Eduardo sorri, concorda com a cabeça e então abre a porta do carona para mim. Ele sabe que eu sempre gostei de me sentar na frente. Odeio ficar atrás, e nisso se enquadra vários aspectos da vida, gosto de ficar em primeiro, sempre. Me faz sentir importante. 

— De qualquer forma, estamos todos contentes com a sua visita - fala, lançando-me um olhar terno. Retribuo e lhe sorrio. 

Uns dois minutos depois, o trio ternura - e diga-se de passagem que, infelizmente ou felizmente, Kile parecia muito bem integrado à minha família - aparece. Basicamente, durante os 33 minutos de viagem - muito bem observado pelo o meu pai -, as conversas se resumiram à mamãe reclamando de mim por eu não ter comentado de Kile antes, de ambos os meus pais fazendo perguntas sobre tio Carter e tia Marlee. Tipo, eles eram muito amigos desde quando eram crianças. Às vezes, eu me arrependia por não ter tido a capacidade de conquistar alguma amizade verdadeira na vida, para poder levar durante anos e anos, e que nem a distância diminuiria. Mas aprendi a me amar em primeiro lugar, não tinha tempo de amar outros além da minha família, mesmo ela não sendo perfeita. 

Quando chegamos na casa onde nasci e vivi durante 19 anos da minha vida, me senti meio mal. Lembrei de muita coisa, e muitas não eram tão boas. Paramos ao pé da escada de carvalho lustrado que se bifurcava da metade, e seguia seus caminhos distintamente, indo um para o corredor sul, e outro para o norte. 

— Kile, você pode dormir no quarto de hóspedes ao lado do nosso - diz meu pai, sorrindo sem mostrar os dentes. Estou prestes a bater palmas e dizer "isso aí, paizão", quando mamãe lhe dá um tapa no braço. 

— Não seja antiquado, Max. Eles já tem idade de dormirem juntos - ela fala. Papai olha de mim para Kile atentamente, e então aponta seu indicador para o rosto do Woodwork. 

— Estou de olho em você.

Deslizo as mãos pelo o meu rosto, eu queria simplesmente morrer agora. 

— Tá, tchau. Boa noite, mãe, boa noite pai - murmuro num jato, puxando Kile pelo o braço, querendo acabar com a palhaçada constrangedora logo. 

— Boa noite - Kile fala, dando uma olhada sob o ombro. 

— Durmam bem, queridos - mamãe solta. 

— Isso é um pesadelo - digo, enquanto meu suposto namorado me segue pelo o corredor sul em silêncio, e eu destranco a porta do meu antigo quarto. Ele está praticamente do mesmo jeito que eu o deixei há uns 10 meses atrás (quando eu os visitara a última vez). As paredes rosa claro e bege, com a parede atrás da guarda da minha cama de casal coberta por desenhos de roupas e penteados, croquies. Um grande sofá fofo e claro no outro extremo, um tapete manchado de tinta de anos e anos atrás, mas que eu nunca quis me desfazer. O guardaroupa enorme, as prateleiras com muitas barbies e bonequinhas de porcelana, minhas maquiagens, minhas fotos de criança - nenhuma de quando tinha entre 13 a 20 anos, porque simplesmente não gostava que me fotografassem -, e um vaso com flores artificiais pendurado na parede e que fora tio Carter que me dera. Largo minha mochila no chão e tiro o elástico do meu cabelo. 

— Você que fez? - Kile pergunta, fazendo com que eu me lembrasse de que ele estava lá. Sigo o seu olhar, e paro nos desenhos colados na parede. 

— Sim - respondo sem vontade, enquanto ele se aproximava para ver melhor. 

— Eu também desenho, mas casas, e posso dizer que você tem talento. 

Dou de ombros. 

— Meu pai gosta de desenhar paisagens e rostos... minha tia May é estilista, digamos que fui influenciada a começar a praticar cedo - falo com um certo ar desdenhoso.

Kile ajeita dos óculos no rosto, e abre um sorriso miúdo.

— A prática faz a pessoa ser boa sim, mas existe algo a mais aqui, e é talento. 

Sorrio também.

— Obrigada, acho que é a primeira vez que você me elogia. 

— Primeira vez que tenho algo pra elogiar. 

— Claro, idiota.

Kile me pegou de surpresa quando soltou uma risada, tanto que fiquei olhando para a sua cara por uns 2 segundos sem reação. Sem querer, abro um sorriso, afinal, poderia dar um desconto. Ele me elogiou, e eu amo que me elogiem. 

 

 

 

 

 

 


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