Tropeços do Destino escrita por Sugar


Capítulo 2
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

HELLOOO PEOPLE! Como vaõ? Sinto muito ter demorado para postar esse capítulo, mas é que eu tive alguns problemas coma internet e só pude postar hoje.
PS: CAPÍUTLO NÃO REVISADO, ME DESCULPEM QUALQUER COISA!
Nos vemos lá em baixo!



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Claro que o destino não me deixaria de fora dos seus planos malignos contra a humanidade e embora muita gente adoraria estar no meu lugar, o único sentimento dentro do meu peito nesse estante está longe de ser felicidade, na verdade, a única coisa que sinto verdadeiramente é desespero. Cacete! Mas é claro que o maníaco do parque não me deixaria de fora dos seus planos malucos e mal elaborados. Cacete²! 

Assim que Zeus Grace e seu sorriso manipulador e horrendo assim como sua barba esbranquiçada saem da sala, eu suspiro colocando as mãos na cabeça. Eu não acredito no que está acontecendo, não mesmo. Aposto que foi aquela macumba que a Rachel disse que fez pra mim no ensino médio. Ah, com certeza, essa daí nunca foi coma minha cara, eu deveria ter acreditado quando ela disse isso. Senti alguém me olhar e não importa quantas vezes eu tente, não consegui parar de sentir a raiva que parecia consumir tudo por dentro. 

— Desculpe. - ele diz assim que dirijo meu olhar em sua direção. Ele deu um sorriso torto e eu tive uma vontade enorme de socar aquela cara que não parecia ser real. 

— No que foi que me meti pelo amor de Deus... - murmuro só pra mim. - Será que dá pra você me explicar o que foi aquilo?!! - eu sussurro irritada. - Noiva? Noiva?  De onde você tirou aquela ideia? Eu nem te conheço direito cara, e para que alguém possa ser noiva ou noivo precisa de certa intimidade, que advinha?! NÓS NÃO TEMOS!

— Se você deixar eu posso... - eu nem ao menos ouvi o que ele tinha para dizer e comecei a dar mais um dos meu surtos. 

— E agora? Como vão ficar as coisas? Nós mentimos pro seu tio, TIO! E se ele descobre? Eu estou ferrada! Eu não posso estar noiva de alguém que eu mal conheço, afinal minha mãe sempre me disse para evitar estranhos e advinha? EU ESTOU NOIVA DE UM! E os meus planos para o futuro como ficam? Sabe eu sempre imaginei que eu ia me casar com o Luke e a gente iria ter três filhos e um cachorro chamado Jack, claro que em homenagem ao Capitão Jack Sparrow porque eu sou apaixonada por ele, mas também pode ser uma cadela, tanto faz...

— Annabeth! Annabeth... - senti alguém me sacudir pelos ombros mas não dei a menor importância.

— Ah, eu não poderia esquecer da casa de praia em Miami, sabe é o meu sonho...

— ANNABETH! - parei de falar e foquei meu olhar em Perseu, ele estava rindo, muito alto se querem saber, do meu ataque de alguns segundos atrás. 

— Você é impossível sabia? Olha, eu vou te explicar tudo, mas não aqui, alguém pode nos escutar. – disse e saiu me puxando porta á fora.

— Sabe, se permite perguntar, aonde nós vamos? – perguntei olhando timidamente as pessoas que nos encaravam, na verdade que o encaravam.

— Não sei se você percebeu, mas estamos em horário de almoço, e eu pretendo te levar para almoçar, satisfeita?

— Na verdade não. Eu pretendia passar esse horário com a Clarisse se quer saber, não com o meu chefe. – eu retruquei emburrada. Eu tinha combinado com Clarisse no dia anterior que iria almoçar com ela, mas pelo visto isso não vai acontecer.

— Sinto muito por isso. Agora, entra no carro. – ele disse assim que paramos em frente a um Ford Mustang que nem se eu vendesse meu rim daria para comprar.

— Ótimo, o dia está cada vez melhor. – digo ironicamente revirando os olhos. Perseu dá a volta e entra no carro dando partida e seguindo para a saída do estacionamento.

— Algumas pessoas estariam felizes em sair comigo, mas devo acreditar que esse não é o seu caso. – ele diz risonho e com um leve toque de “Eu sou o cara”.

— Pois é, algumas pessoas conseguem enxergar a pior parte dos outros logo de cara, e para sua sorte – ou não – sou uma delas.  – disse vagamente olhando a paisagem pela janela. Perseu nada respondeu, apenas ligou o rádio. Acho que no fundo, ele sabe como realmente é, e sabe que eu sei também. Prepotente, arrogante, narcisista. Mil e um defeitos. Mas mesmo querendo mata-lo a cada segundo, eu não o culpo.

Depois nisso, ninguém falou mais nada. Apenas a música que saia do rádio preenchia o espaço. Não que eu estivesse reclamando ou algo assim, mas eu sou uma pessoa que dificilmente fica calada, odeio o silêncio. Os meu pensamentos são uma bagunça, e o silêncio só deixa isso mais irritante.

Perseu desligou o carro e eu sai da minha zona de pensamento finalmente me dando conta de onde estávamos. Era um restaurante aparentemente muito chique para alguém como eu se quiser pisar os pés no tapete de entrada. Engoli em seco.

— Tem certeza que é aqui? Porque não acho que eu esteja devidamente vestida ou tenha dinheiro suficiente para se quer pisar aí dentro. – disse. Perseu me olhou de esguelha e eu pode vê-lo revirando os olhos.

— Deixa de frescura e vamos logo. – ele disse irritado.

Qual é, o rico aqui é você, não eu. Na verdade eu te aturo exatamente porque preciso do dinheiro, porque se eu tivesse um terço da sua conta bancária não precisaria ter que aguentar o seu mau humor toda manhã.

— Bom, pelo menos você foi sincera. E não se preocupe, quem vai pagar sou eu. Feliz? – ele riu depois de me encarar. Eu não acredito que eu tinha falado aquilo em voz alta, não acredito mesmo! Eu tenho que dar um jeito nesse meu problema, urgentemente. Mas, eu não estava em condições alguma de negar.

Assim que entramos um mulher que parecia mais uma modelo nos guiou até uma mesa do lado de uma enorme janela. Eu me sentei calmamente admirando o local, e bem, as pessoas também. Eu nunca na minha vida tinha visto tanta gente bonita num mesmo espeço. E de repente eu me senti de volta no colegial, me senti aquela nerd de aparelho que era esculachada toda hora. Não que eu me sentisse linda depois de entrar na faculdade, na verdade eu me sentia melhor, mas não linda.

— O quê? – eu disse quando vi que Perseu tinha falado alguma coisa.

— No que é que você tá pensando? – ele ergueu um sobrancelha como se quisesse realmente saber o que se passava na minha cabeça.

— Nada. Nada. O que você disse? – eu mudei de assunto.

— Percy. – disse apenas.

— Hm? – eu murmurei sem entender.

— Me chame de Percy. Sr. Jackson ou Perseu é muito formal. Todo mundo me chama de Percy.

— Tudo bem. Será que agora dá pra você explicar o que aconteceu mais cedo?  - quis saber.

— Olha, eu realmente sinto muito por meter você nisso. Mas era minha única saída. Como você sabe eu tenho boa parte dos direitos de me tornar diretor das empresas já que meu pai foi o CEO, mas meu tio achou melhor eu me casar primeiro para depois assumir a diretoria geral, entende? Só que ele só me deu um prazo de dois meses para estar comprometido ou eu perderia minha vaga para diretor, já que o meu primo Jason Grace também tem algum direito legalmente. E ele já está noivo faz quase um ano e eu nunca daria de bandeja minha vaga para aquele babaca egocêntrico. Só que eu não consegui achar ninguém que não quisesse ficar comigo depois disso, então finalmente me conformei em perder minha vaga. Mas aí vem você. Você me odeia, e é perfeita para não sair machucada no final da história, quando eu inventar algo para nos separarmos. Como eu disse, perfeito.

— Você só esqueceu de uma coisinha. Como vamos terminar? Se você fizer isso vai perder o direito de ser diretor geral! –eu exclamei vendo que nada daquela plano daria certo, nada.

— Olha, meu tio me deu essa data para estar comprometido e eu tecnicamente estou, não disse nada sobre estar com a mesma pessoa depois disso. – ele deu um sorriso maroto e eu suspirei.

— Percy, isso não vai dar certo. Essas mentiras só vão fazer nós mentirmos mais e vai virar uma grande avalanche de mentiras que acredite ou não, vai acabar nos matando. E eu pretendo ter uma vida longa.

— Você é pessimista demais sabia? – ele disse agradecendo ao garçom que trazia os pratos, que eu nem percebi que ele tinha pedido. Comemos em silêncio e depois de um tempo, eu finalmente me toquei de algo.

— Ok, eu sou sua noiva. Mas o que que eu ganho com isso? – arqueei a sobrancelha. Ele pareceu estar preparado para essa pergunta e deu um sorriso de lado antes de responder:

— Eu sei que você só está na empresa para conseguir pagar a faculdade, então, se você fizer isso por mim, eu pago a sua faculdade até o final do curso e você não precisa mais trabalhar pra mim. O que acha?

 E eu engasguei com ar. De novo. Como assim ele sabia que eu usava o dinheiro para pagar a faculdade? Bom, eu não precisaria mais trabalhar se aceitasse. E como muita coisa na vida, eu não pensei antes de fechar o acordo com ele. Bom, agora já era. Terminamos de comer e Percy pediu a conta pagando logo em seguida. Nós estávamos saindo do restaurante quando eu senti meu celular vibrar na minha bolsa. Com certeza era Clarisse, querendo saber o porquê de eu ter furado com ela. Abaixei a cabeça procurando dentro da bolsa o celular que parecia ter sumido do nada. Mas foi aí que eu senti um flash de luz na minha direção.

— Droga! – Percy murmurou e eu não entendei nada. Foi aí que eu vi a alguns metros dali um cara segurando uma câmera. Ah, não, logo hoje?! Percy puxou minha mão e nós começamos a correr pelas ruas tentando despistar o cara. Entramos na rua em que Percy tinha estacionado o carro, mas antes que entrássemos, ele colocou o braço por cima dos meu ombros e enterrou minha cara contra seu peitoral. Eu arfei sentindo meu coração acelerar de maneira extraordinariamente estúpida.

Senti alguns flashes contra mim e Percy abriu a porta do carro me jogando lá dentro. Ok que estávamos fugindo, mas não precisa de toda essa brutalidade não! Ele entrou no carro e colocou a chave na ignição dirigindo pelas ruas de Nova York em seguida. Eu suspirei sentindo meu coração ir aos poucos se acalmando.

— Você enfrenta isso todos os dias? – eu murmurei depois de um tempo virando meu rosto na direção de Percy, ele riu um pouco ofegante e balançou a cabeça em afirmação. – Será que ele conseguiram ver meu rosto?

— Acho que não, mas se bem que você iria ser alvo mais cedo ou mais tarde, afinal você é minha noiva— ele disse num tom que me fez rir.

— Bom, eu pretendia adiar esse momento o máximo que eu pudesse, mas pelo visto não deu certo. Será que você pode me deixar em casa? Afinal, eu não trabalho mais para você Sr. Jackson. Você só não vai conseguir achar uma secretária mais competente do que eu.  – disse sorrindo de orelha a orelha logo depois.

— Mas é claro que não vou consegurir acha alguém que queira me jogar da janela do vigésimo oitavo andar com frequência, Srtª. Chase.

Ah, claro, porque eu não estou surpresa de saber que ele ouviu meus lamentos e desejos mais profundos?

— Bom, você merecia.

— Acho que não, eu sou um ótimo chefe!

— Claro que sim, Sr. Jackson. Quer saber, só dirige. 

Ele riu eu voltei minha atenção a paisagem que passava pela janela do carro. Ah, essa história ainda vai me render muitas dores de cabeça, pode ter certeza.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem! Nos vemos no próximo capítulo!



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