The Pink House. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Cachorrinho




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P.O.V. Jace.

Eu estou sendo zoado desde o dia em que a conheci na boate e deixei a Cinderela gata fugir.

E agora eu não consigo nem descobrir o nome dela.

—Claire. O nome dela é Claire.

—O que?

—Eu sou Catalina, mas todos me chamam de Lina. Ela é a Claire. Mas, todo mundo chama ela de Clary

—Clary. Fã de cidade dos ossos?

—A mãe dela é.

—A minha também.

—Jonathan Christofer. Jace.

—Muito prazer. Caçador.

—O que?

—Eu sei que a ordem existe de verdade. Eu não sou humana. E nem a Claire.

—O que ela é?

—Descobre. Só, não parta o coração dela ou o pai dela arranca o seu, ainda batendo.

—Claire. É um belo nome.

—Você tá tão na dela que até dá dó.

—O que?

—Se apaixonou por ela. Não é o primeiro e duvido que será o último. O encanto dela é forte.

—Encanto?

—Não tipo feitiço, não podemos fazer os outros se apaixonarem por nós. Não é permitido interferir em amor verdadeiro. É contra as leis da natureza.

—Apenas os querubins podem arranjar uniões.

—Exatamente.

—O que ela é?

—É um cara esperto Jace, descubra. A Clary do livro é meio anjo, mas essa Clary é bem mais... exótica.

Encontrei com ela no corredor.

—Então seu nome é Claire. Eu gosto mais de Claire do que de Clary é único como você.

—Eu não sou a única. É raro, mas existem mais como eu.

—O que você é?

—Você não descobriu ainda caçador? Você e eu, não daria certo. Você caça seres sobrenaturais e eu sou... sobrenatural até o último fio de cabelo. Estamos em lados opostos do tabuleiro.

Ela olhou pra baixo claramente triste, mas não chorou.

—Foda-se o tabuleiro. Não estamos jogando xadrez.

Eu a agarrei e a beijei. Seus lábios eram quentes, mas era um calor suave tão suave que era quase imperceptível. Ela tinha uma temperatura corporal estranha foi a primeira coisa que eu notei quando me aproximei.

A pele dela era macia demais, ela era bonita demais, perfeita demais.

—Você é um anjo?

—Passou longe caçador.

—Um demônio?

—Não!

—Uma bruxa?

—Em parte.

—Uma híbrida?

—Acertou.

—Meio bruxa.

—Acertou de novo.

—Meio lincantropa?

—Errou.

—Meio fada?

—Errou.

—Meio ninfa?

—Errou. Você nunca vai acertar. 

—Então me diga.

—Sou metade bruxa.

—Metade bruxa? Mas, bruxas e vampiros são...

—Inimigos mortais?

—Sim.

—Tem razão. Mas, o amor é a magia mais linda do mundo, pode nascer de qualquer criatura, até no terreno mais árido. No coração mais frio, ele é indomável.

—Você fala espanhol.

—Falo. Dizem que o espanhol é a língua do sexo e o francês a do amor.

—E você fala as duas?

—Falo. Mas, eu nunca fiz se é o que quer saber.

—Você produz um campo eletromagnético.

—É. Muita magia. Sabe, quando eu nasci as amigas da minha mãe de todas as partes dessa terra e de outras terras vieram pra me abençoar como abençoaram ela e a minha avó. Das sereias eu recebi o dom de cantar, das ninfas, o dom da beleza, das fadas, o dom da cura, das Oceânides o poder de respirar embaixo d'água e uma cauda.

—Uma sereia?

—Sim. Eu amo o mar, ele me faz sentir em paz. Sem todo esse barulho aqui de cima e com coisas lindas. E como eu sou meio vampira eu enxergo no escuro.

—Fascinante.

—Você vai tentar me matar.

—Não. Eu me apaixonei por você e mesmo se for um feitiço, eu não me importo.

—Não é feitiço. Eu garanto.

—Eu te amo Claire.

—Eu te amo Jace.

Nos beijamos e eu pedi:

—Você quer ser minha namorada Claire?

—Mais que tudo. Assim como você é meu, eu sou sua pra sempre porque quando eu olho pra você Jonathan Christopher eu só vejo um anjo.

—Eu nunca vi um anjo.

—Eu já. Um de verdade, com asas e tudo. É amigo da minha mãe.

—Sua mãe tem muitos amigos.

—É. Ela tem.

—Ela tem amigos humanos?

—Não muitos, mas sim. Ela tem amigos humanos.

—Esse anjo amigo da sua mãe, qual é o nome dele?

—Ai depende de qual deles você quer saber.

—Tem mais de um?

—É claro.

—Me diz um.

—Miguel.

—O arcanjo Miguel é amigo da sua mãe?

—É.

—E quem mais?

—Uriel, Castiel, Daniel Grigori, Lúcifer Mornignstar...

—Lúcifer?

—É. Ele não é o que as pessoas dizem que ele é. Ele é bem engraçado.

—Você já o viu?

—Claro que já. Ele cortou as asas fora, mas as ganhou de volta.

—Porque?

—Porque aprendeu uma coisa muito importante. Sentiu uma emoção muito emocionante.

—Que emoção?

—Amor.

—Amor?

—Sim. Amor. Ele ama Chloe, ama o filho, ama Trixie. Ama minha mãe e eu e minha avó. E nós amamos ele.

—Como pode amá-lo?

—Ele não é como você pensa. É fácil julgar sem conhecer. Ele tem uma enteada de seis anos. Ele não mente, não machuca inocentes e odeia que humanidade jogue a culpa nele por coisas que ele não fez.

—É mesmo?

—É.

—Como sabe?

—Eu o conheço e você não. Só sabe o que te contaram, nunca quis ouvir o outro lado da história pra variar?

—Estou ouvindo.

Ela me olhou confusa.

—Você é uma híbrida de bruxa e vampiro e eu não arranquei sua cabeça.

—Acho que isso já vale alguma coisa. Sabia que os meus dedos crescem de novo?

—Credo!

—É fascinante. Descobri quando acidentalmente confundi um dos meus dedos com a cenoura. Doeu pra burro, mas ele curou instantaneamente.

—Incrível. Quer ir dar uma volta comigo mais tarde?

—Claro.

—Eu vou levar você pra dançar. 

—E onde vamos?

—Que tal onde nos conhecemos?

—Eles soltam verbena na ventilação. 

—E dai?

—Verbena e vampiro não combina. Pra vocês causa alucinações, pra nós causa queimadura e em casos extremos, a morte verdadeira. Eu não posso voltar pra lá Jace.

—Eu não sabia sobre a verbena.

—Não espalhe. Tome aceite.

—O que é isso?

—Verbena. Protege os humanos do controle mental.

Eu peguei da mão dela e vi a queimadura onde o colar tocou sua pele. Mas, ela rapidamente se regenerou.

—Pronto.

—Incrível. Seu poder de regeneração é incrível.

 


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