Per sostenere la vita deve accettare la morte escrita por Lightning


Capítulo 1
1827 3/5


Notas iniciais do capítulo

uhhuuu consegui passar de 1500 palavras bom é grande esse capitulo e espero que gostem.

Boa leitura.



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Faz 10 anos que nós estamos juntos, mas me lembro de cada dia que passamos junto, de cada caricia, inclusive do dia em que eu te mandei aquele bilhete e que me declarei para você, nós hoje estamos bem, inclusive a máfia passa por um momento bom, coisa que nos anos passados não tínhamos, via você várias vezes triste e irritado, via você correndo risco por causa da máfia, mas hoje as outras famílias te respeitam e tem medo de você, sabem como você é forte, afinal não foi dito que somos a família mais forte da Vongola atoa.

Hoje ele está tão distante por causa da papelada, mas não é só hoje já faz 1 semana que ele está assim, estava bravo e com raiva queria meu marido de volta ao normal, sim marido fazia 2 anos que tinha pedido ele em casamento e ele aceitou na hora, já faz 2 anos que ele não é mais Sawada Tsunayoshi e sim Hibari Tsunayoshi, mas ele estava passando dos limites eu sempre fui paciente com ele por causa do trabalho mas ele deixou até de dormir e comer  por causa dessa papelada, mas aquela situação ia acabar hoje.

Caminhava em direção ao seu escritório enquanto ouvia alguns dos outros guardiões lutando e aprontando afinal a varia resolveu se instalar essa semana aqui só aumentando sua papelada, mas eles diminuíram a confusão depois que eu fui falar amigavelmente com eles, chegando perto das portas duplas ouvia o silencio e o clima calmo que estava instalado lá dentro, estranho afinal quando está assinando sua papelada você fica com raiva e o clima do ambiente fica hostil e tenso, o que tinha de diferente hoje?, aos poucos fui abrindo as portas e te encontrei a olhar para fora pela sua janela no escritório, você tinha um pequeno sorriso no rosto isso acalmou toda a minha ira, fui me aproximando aos poucos sem fazer barulho e assim que cheguei perto dele rodeei sua cintura com meus braços o virando para mim logo o olhar atônico deu espaço a um olhar de pura saudade, me aproximei de seus lábios e o tomei para mim, eu nem precisei pedir passagem para minha língua afinal você logo me cedeu e comigo foi para chão, eu fiquei preocupado você estava fraco isso era perceptível mas mesmo assim eu te queria a cima de tudo o beijo continuou seus lábios macios me faziam delirar como ninguém, mas aos pouco via que você precisava de ar então te soltei mas sem distanciar nossos corpos, afinal mesmo que eu quisesse você não deixaria pois via você abraçar meu pescoço e esconder a sua cabeça no mesmo.

Fiquei mais preocupado vi sua consciência ir embora junto com o sol que cedia lugar para a lua, quando você desmaio o peguei no colo e o levei até nosso quarto, o deixei lá e fui atrás do herbívoro barulhento para ver o seu estado, tudo bem eu poderia chamar o garoto mas assim que você acordasse ele te mataria e quem faria isso era eu, logo que eu desci os lances das escadas chegando a sala de treinamento onde o herbívoro barulhento treinava com Lussuria, abri as portas num estrondo e contei para os dois o que tinha acontecendo ocultando a parte do beijo afinal eles não precisam saber o que nós fazemos juntos, ambos ficaram preocupados e foram ver você as pressas eu fui logo atrás, demorou um pouco mas sua consulta com os dois lutadores tinha chegado ao fim, eles me disseram que seu corpo estava cansado e desgastado, sua mente estava exausta e você entrou em colapso por isso a causa do desmaio mas que uns dias de descanso faria você ficar novinho em folha.

Nos dias que você continuou desacordado todos os guardiões o vieram visitar e até o garoto veio disse que te treinaria mais pois ainda estava fraco mas eu não concordei com a opinião dele, quando o garoto soube do porque você ter desmaiado se trancou junto com os guardiões e a varia em uma sala de treinamento e ficou lá um dia inteiro com eles, quando saiu ele estava bem mas os outros não digo a mesma coisa, depois disso a papelada sumiu da sua mesa e não surgiu mais, eu fiquei ao seu lado a todo momento e vi seus olhos se abrirem aos poucos depois de uma longa semana fechados você sorriu ao me ver,  logo as lagrimas tomaram conta do seu rosto me desesperei não sabia o que fazer você chorava feito uma criança e eu não sabia os motivos nunca vi você chorar assim desde a época do colegial quando achou que o garoto ia morrer na batalha contra os arcobalenos, quando te perguntei o porquê do choro você não consegui me contar disse que sentiu uma angustia e começou a chorar que também não entendia o que estava acontecendo e que acima de tudo estava com medo, me mantive ali ao seu lado até que parasse de chorar e em seguida o ajudei a ir comer.

No dia seguinte uma movimentação foi ouvida na porta principal da mansão, eu desci primeiro afinal você disse que ia terminar de se arrumar, mas quando cheguei e vi o que tinha acontecido me arrependi de não ter falado para você não se preocupar e ficar lá em cima que eu cuidava de tudo aqui, aquela imagem que eu via era chocante até para mim logo vi o garoto chegar e sua expressão calma se transformar em terror e logo olhar para mim procurando por você, mas eu não precisei dar uma resposta seu grito nos mostrou onde você estava, no topo da escada olhava aquela cena com amargura, raiva, tristeza e saudade, sem demorar você saiu correndo eu tentei segurar você mas não deu tempo você passou por mim e chegou a ele, ao corpo de seu pai morto e estirado no chão, você gritava implorava para ele acordar e dizer que foi tudo uma brincadeira implorava para tudo aquilo ter sido um sonho, mas não era, aos poucos o resto dos guardiões chegaram junto com a varia o cena que eles presenciaram foi terrível como a minha, muitos caíram no choro outros os olhares surpresos e perplexo tomavam conta já você e não conseguia te descrever não sabia como se sentia afinal minha família eu nunca cheguei a conhecer, você é minha única família.

Vi o garoto chegar ao seu lado e te tirar de perto do corpo inerte do seu pai a força, você implorava que queria ficar ali mas no momento o garoto era mais forte que você, ele te trouxe a mim logo o abracei e você se agarrou a minha blusa e chorou mais, algumas horas tinha se passado e você continuava no meu colo nós nos encontrávamos encostados na parede e você dormia pois o cansaço e a exaustão de tudo que aconteceu chegaram e você caiu no sono mas seu rosto que eu admirava pela beleza estava retorcido numa careta de dor, assim que toda a limpeza do salão de entrada terminou eu te peguei no colo e o levei novamente ao quarto, mas diferente da última vez eu me deitei com você e fiquei lá fazendo caricias em seus cabelos esperando você acordar.

Não percebi quando cai no sono, mas acordei 2 horas depois de tudo que tinha acontecido e você parecia mais calmo, estava aconchegado nos meus braços seu rosto estava inchado e vermelho das lagrimas, aos poucos fui me levantando mas deixei você dormir mais enquanto ia no banheiro me lavar, assim que terminei ouvi batidas na porta e fui abrir, era o garoto ele olhava para você da porta, o convidei para entrar e ele aceitou, eu me sentei na beirada da cama enquanto ele se sentou em uma cadeira perto da cabeceira e nós começamos a conversar.

— ele já acordou? O garoto perguntou com um olhar preocupado para mim.

— ainda não. Respondi curto, estava irritado afinal alguém te queria mal

— logo ele vai acordar, afinal ele dormiu por uma semana mesmo que tenha sido um choque ele não vai conseguir dormir mais por muito tempo. O garoto terminou a frase deixando a fedora cobrir seus olhos

— sim eu imaginei que isso iria acontecer. Quando terminar de falar percebi uma movimentação na cama e acabei olhando para o lado e vi você acordando aos poucos, agora fazia sentido porque o garoto estava aqui e porque disse aquilo, ele veio tentar te acalmar quando acordasse. Você olha para todos os lados procurando algo, tentando descobrir se tudo não foi um sonho.

— era mentira não? Reborn me fala que foi tudo um sonho, é tudo mentira foi uma brincadeira não foi, foi só um teste para ver se eu estava preparado para todas situações possíveis, não foi. Você disse já chorando os olhos vermelhos e meio opacos refletia sua situação atual

— ... o garoto ficou quieto você começou a se desesperar, e como na velocidade da luz levantou e agarrou os ombros do Reborn.

— vamos Reborn me fale a verdade. Você implorava para ouvir sua resposta mas o que veio não foi do seu agrado

— Tsuna você sabe muito bem que Lemitsu esta morte, só não quer acreditar nisso, sinto muito mas dessa vez não é um teste. Vi ele desabar aos pés do garoto chorando sem refúgio sem escolhas.

— me fale, me ensine como continuar então. Ele implorava por ajuda e o garoto só o deu uma simples resposta.

— Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte. Ele disse numa calma extrema levantando aos poucos o Tsuna até ele ficar de pé em sua frente. – Tsuna a morte é algo que um dia vai chegar para todos, mesmo que a gente não queira aceitar isso, você acha que é o único que está sofrendo com essa situação Gokudera e o lambo foram a 2 horas para o Japão e já contaram para sua mãe e para as garotas dessa situação, como você acha que ela reagiu é ela chorou, gritou, implorou, como você, só que sabe algo que ela fez de diferente ela perguntou sobre você ela perguntou sobre seus amigos, porque afinal foi só Lemitsu que morreu mas e as outras pessoas Tsuna, as pessoas que você tanto quer proteger que você ama, onde ficam nessa história, é só você olhar para o lado que vai descobrir afinal ele não chorou mas a vontade dele sair correndo daqui e matar a pessoa que está fazendo você chorar e sofrer e tremenda, você acha que a gente não gostaríamos de trocar de lugar com você? Adoraríamos mas não podemos afinal esse é seu destino, agora é sua escolha cair no abismo ou continuar seguindo em frente com o sorriso que só Hibari Tsunayoshi consegue dar, afinal lembre-se Tsuna Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez, e seu pai foi um corajoso ele nunca desistiu e você o que vai fazer. Depois de todo esse conselho que o Reborn deu ele levou o Tsuna até a janela do quarto e mostrou o quintal o jardim onde a varia e vários outros soldados estavam a postos para interceptar qualquer inimigo, depois ele te virou para mim e você veio até mim e me abraçou e eu retribui sem pestanejar nem pensar, o garoto começou a sair e deixou só nós dois sozinhos afinal você precisava pensar.

Aos poucos você foi se afastando e rumando em direção ao banheiro, eu sabia que precisa desse tempo sozinho, mas resolvi continuar no quarto afinal você detestaria que eu fosse embora, alguns minutos depois escutei o chuveiro ser ligado e resolvi me sentar na nossa cama, um tempo depois você sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e seus cabelos rebeldes estavam molhados e um pouco para baixo diria que eles foram no momento domesticados, você olhava para baixo e aos poucos foi se aproximando e sentou ao meu lado, você tinha uma toalha nas mãos que tinha pego da cadeira que ficava ao lado da porta do banheiro, sabia que secaria seus cabelos mas o que me deixou surpreso foi o fato de você me estender a toalha para eu seca-los, suspirei afinal te conhecia muito bem, me lembro da primeira vez que você fez isso foi logo que nós chegamos na Itália e você tinha que decidir se ia ou não fechar uma aliança com uma famiglia, você ficou indeciso e fez a mesma coisa foi tomar banho, mas seus cabelos estavam molhados e você se sentou ao meu lado me estendendo a toalha com um olhar pidão eu cedi a seus caprichos e acabei secando seu cabelo e ficamos conversando, você me disse que aquilo te ajudou e muito e começou a se tornar frequente essa cena, mas agora você não fala nada enquanto eu seco seus cabelos, você parece uma criança que acabou de levar bronca e está pensando no que fez, quando eu terminei de seca-los você levantou a cabeça e me pediu para eu reunir os seus guardiões na sala de jantar pois queria conversar e o assunto era sério, fiquei relutante a te deixar sozinho mas você me lançou um pequeno sorriso e um olhar determinado aquela ação me fez sorrir afinal você tinha descoberto a resposta para seus problemas, então foi saindo e era hora de achar aqueles malditos herbívoros

Estávamos todos sentados na mesa de jantar onde esperávamos o boss afinal se o assunto era sério era assim que ele deveria ser tratado, mas eu estava irritado além de ter que procurar esses malditos herbívoros eles me fizeram um monte de perguntas tediosas, todos estavam em silencio cada um com seu pensamento, eu estava curioso confesso afinal eu sabia que ele tinha descoberto a resposta e que ele ia contar, escutamos a porta abrir e de lá revelar o garoto e logo atrás dele o boss vinha, o garoto parou e sentou em uma cadeira vazia que tinha ao meu lado, já Tsuna se sentou na ponta da mesa, ele respirou fundo e começou a falar.

— me desculpem. O silencio ficou maçante porque ele pedia desculpas acho que era a pergunta que todos faziam, logo ele levantou o olhar e continuou. – sei que errei com vocês e assumo minha responsabilidade, fui egoísta e só pensei em mim esqueci que tinha outras pessoas sofrendo também, me fechei e não queria ajuda, não vi que estavam preocupados comigo e que sofriam por mim, fechei meus olhos para tudo a minha volta, mas quem me deu forças para continuar foi vocês, foi minha famiglia que está comigo a todo momento que me faz rir, ficar revoltado, ficar tranquilo e acima de tudo ficar feliz então eu agradeço imensamente por vocês terem escolhido ficar ao meu lado e não desistirem de mim, e peço perdão por não ter lembrado de vocês e esquecido de tudo pelo que lutava. Depois de encerrado o que ele falou todos estavam surpresos e ansiosos afinal o boss que todos viram quebrar aos poucos estava se reconstruindo e trouxe várias surpresas com ele, todos começaram a rir e conversar alto como se o fato da morte do pai do Tsuna nunca tivesse ocorrido.

No dia seguinte todos estavam melhor e mais calmo, até mesmo o boss, meu amante, meu confidente, a pessoa que eu amo e vou proteger eternamente, também estava melhor isso me deixou feliz, o dia foi longo parecia que a hora não passava mas finalmente a noite chegou, mas algo estava me tirando do sério, Tsuna novamente estava socado no escritório, sem mais delongas fui até ele, chegando no escritório vejo que tem só mais dois papeis na mesa e vou em sua direção ergue seu queixo e faço-o olhar para mim o beijando, um beijo cheio de saudade e desejo, no meio do espaço para recuperar o ar ele falou “ só mais dois papeis “ e eu disse “ mais nenhum” a noite foi longa e proveitosa, eu não sabia o que viria no futuro mas estava com um ótimo pressentimento.


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Notas finais do capítulo

Nossa chorei com esse capitulo, foi bem difícil fazer a morte do Lemitsu mas fazer o que, sei que não fiz enterro para ele nem nada pois o foco não era a morte dele.

espero que tenham gostado deixem seus comentário, criticas construtivas são bem vindas.

byee