Fúria da Nerd escrita por Corujinha Maria


Capítulo 21
Percy Jackson POV


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!!
Muito obrigada a quem comentou, já vou lá responder.
Não vou falar muito aqui.
Boa Leitura.
~corujinha-maria.



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Percy Jackson POV

         Droga Jackson, tenho que parar de pensar na loira dos olhos cinzas. Ela deixou claro que está ao lado de Thalia e eu do Nico, preciso me concentrar em um plano.

         Não que eu seja bom com planos, mas eu preciso de algum, e ainda tem a proposta. Não posso lançar a proposta a ela, sem uma ideia.

         Pensa, Jackson!

         Acho que fiquei meia hora no banho tentando pensar em algo, até que surge uma ideia boazinha na minha cabeça. Deve servir.

         Vou dormir pensando nela, a ideia, não na outra ela.

         - Filho acorda. - fico confuso ao ouvir a voz de minha mãe no meio do meu sonho, até que começo a acordar.

         - Hum? - digo.

         - "Hum" nada, você vai se atrasar e ainda é a segunda semana. Nem quero imaginar o resto. - diz minha mãe enquanto puxa meu cobertor todo para o chão e abre a janela, fazendo toda aquela luz do Sol recair sobre mim.

         - Mãe. - resmungo preguiçoso. - Eu sou um vampiro, nada de luz do Sol.

         - Se reclamar eu jogo o vampiro babão lá fora na "luz do Sol". Levanta, lava a cara, limpa a baba e venha comer algo. - diz ela.

         - Eu não babo. - grito quando ela sai.

         - Baba sim. - responde.

         Levanto esfregando os olhos e me espreguiçando, quando olho para o travesseiro havia uma poça. Acho que eu ainda babo um pouco. Dou de ombros e vou me arrumar.

         No elevador encontro Annabeth e sorriu, até ver Thalia o seu lado, o que faz meu sorriso ir sumindo rapidamente. Entro no elevador e me viro de costas à ela. Apenas espero que ele não pare no andar de Nico.

         Só que hoje aparentemente não seria um dia de sorte, pois ele parou no andar de Nico, que entrou junto com a sua irmã.

         Vejo Nico pegar o celular e começar a digitar, até que me chega uma mensagem dele:

         "O que elas vão aprontar?" - pergunta na mensagem.

         "Não faço ideia. Mas coisa boa não deve ser, Annabeth é inteligente e está com elas." - respondo.

         "Bianca ficou até tarde na casa de Thalia armando alguma coisa. Minha irmã está me traindo. Annabeth dormiu lá, o que só piora." - diz.

         "Seria muito ruim que ficássemos apavorados? Afinal, nem temos plano." - mando apreensivo.

         "Acho que está seria a hora perfeita." - responde.

         Graças à todos os deuses que existem e não existem o elevador chegou ao térreo, e fomos sair para pegar os carros.

         Annabeth e Bianca iam de carona com Thalia, eu no meu Jeep e Nico na sua moto, que ele ganhou.

         Chegando lá, cada um foi para um lado, as meninas com Thalia até o banheiro feminino e os meninos conosco até o refeitório. Nunca entendi essa do banheiro feminino, será que as meninas precisam de ajuda para ir? Uma segura a outra? Porque isso realmente é estranho.

         - O que está havendo? - pergunta Leo.

         - Estamos ferrados. - responde Jason. - Minha irmã ficou falando com Annabeth até de madrugada, mas eu só consegui ouvir a música meio alta e os sussurros.

         - Nenhuma ideia do que farão? - pergunta Nico.

         - Nenhuminha. - responde Jason. - E a Pips mal falou comigo hoje, disse que não poderia ficar comigo, Thalia está precisando dela.

         - Tenho mais medo delas do que do estado islâmico. - diz Jason. - Quando minha irmã fica assim...

         - Os mano tá tipo bomba e as mina bumbum granada... - começa a cantarolar Leo. - Vai taca, taca, taca, taca... Vai taca, taca, taca, taca...

         - O que é isso? - pergunta Nico o olhando como se fosse um alien.

         - Uma música, um funk brasileiro. - responde.

         - A única coisa que me interessa, é o que nós vamos fazer. - digo.

         - Se precisarem de ajuda, eu estou disponível. Silena não quis escolher um lado, ela quer os dois juntos. - diz Charles dando de ombros.

         - Vamos ver o que elas vão fazer primeiro. - diz Nico. - Mas mesmo assim, valeu pela ajuda.

         - Eu vou falar com a Si, já vi que a guerra vai ser no intervalo. - diz Charles.

         Ficamos conversando sobre assuntos aleatórios até o sinal tocar, ninguém queria se preocupar muito com isso agora. Mas nossas aulas eram quase as mesmas. Tirando Annabeth que tinha Cálculo Avançado e Álgebra Avançada, enquanto nós ficávamos com a mais simples e obrigatória mesmo.

         Durante a aula de biologia, uma das únicas em que consigo ficar acordado, mando um bilhete para Annabeth que estava sentada na minha frente, pedindo para que me encontrasse uma hora que não estivesse com Thalia.

         Ela apenas fez um sinal de positivo quase imperceptível.

         As aulas foram passando, até a hora do intervalo. O temidos 30 minutos de intervalo. Eu e os meninos fomos buscar nossa comida e nos sentamos na mesa de sempre.

         Assim que sentamos vemos as meninas que pareciam mais deslumbrantes ainda, irem pegar suas comidas. Elas vêem em nossa direção, e se dividem, passando metade de cada lado da mesa, atrás de nós.

         - Ops. - diz Thalia como se houvesse sido um acidente.

         Nos viramos e damos de cara com um Nico cheio da Gororoba da Judite.

         * Uma rápida explicação, a Gororoba da Judite, é uma mistura de tudo que sobra da outra semana, formando uma gororoba, feita pela tia da cantina Judite. Ninguém ousa comer aquilo, uma vez fizeram um desafio e o menino passou três dias no hospital tomando soro sem poder comer nada. E aquilo ainda fede muito, mais que o chulé de Grover.

         Annabeth deixou cair "acidentalmente" seu suco de caju que tinha cor de xixi na minha calça. E continuou andando, a vi se virar e pedir desculpa com os lábios, sem fazer som.

         - Alguém ai tem outra calça? - pergunto.

         - Ou outra roupa? - pergunta Nico.

         - Elas começaram devagar. - diz Jason.

         - Graças a Deus não foi comigo. Nico, você está fedendo mais que o chulé do Grover, vai ao banheiro ver o que dá pra limpar.  - diz Leo que estava sentando ao seu lado.

         - Eu não tenho chulé. - retruca Grover nos fazendo olhar para ele, perguntando se aquilo era sério. - Okay, talvez eu tenha um pouco. Mas parece que jogaram merda em você.

         - Obrigada pelo apoio, galera. - diz Nico.

         E para piorar, quando ele se levanta, recebe suco na cara. O refeitório todo começa a dar risada e tirar foto.

         - Pensei que precisaria de algo pra limpar a cara. - diz Thalia colocando o copo na mesa e voltando a sua que era ao nosso lado. - Na próxima serão todos que estão com ele.

         - O suco foi o troco. - diz Annabeth à mim. - Você jogou suco em mim no primeiro dia. Eu estava arrependida, mas pensando bem, não estou mais não.

         Vejo as pessoas da mesa em que eu me sentava até sexta-feira passada olhando para mim. Apesar de meu estado, parecendo que mijei nas calças, não sei se quero voltar a me sentar com eles, mas devo uma explicação e término a Rachel.

         Ela me chama discretamente com o dedo e sai até os armários, aproveitando a bagunça. Vou atrás dela.

         - Não devia te ajudar, afinal, você está com eles. Mas por todos estes anos, está aqui. - diz ela me dando um blusão meu que eu não sabia que ela tinha.

         Sim, havia pegado metade da minha blusa.

         - Obrigada. - falo.

         - Nós precisamos conversar. - diz ela.

         - Eu sei, mas depois, preciso trocar de blusa agora. - falo indo em direção ao banheiro.

         - Me manda mensagem. - pede ela.

         - Vou mandar. - respondo.

         No banheiro encontro Nico e os outros meninos. estávamos parecendo elas, indo todos juntos.

         - Cara, acho que não tem como salvar nada. - diz Nico, pegando a blusa que havia acabado de tirar.

         Eu tiro a minha e ponho o blusão, não estava frio, mas também não era aquele calor, dava para ficar.

         - Onde você arrumou isso? - pergunta tentando lavar a blusa na pia.

         - Rachel, nem sabia que ela tinha. - respondo.

         - Me empresta a sua blusa. - pede Nico.

         - Tá com suco. - advirto enquanto a dou a ele.

         - Melhor que a Gororoba. diz a vestindo.

         Ele cresceu mas eu ainda continuo maior, o que fez a blusa ficar um pouco grande.

         - Vou ter que ficar assim, e ainda perdi a minha blusa predileta. - lamenta ele.

         - Então vamos. - falo ouvindo o sinal.

         E vamos sujos do jeito que estávamos, no caso eu e Nico, para as próximas três aulas.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E aí, continua ou não?
Comentem, deixem suas opiniões.
Beijos doces.
~corujinha-maria.



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