Pra que mudar? escrita por Manusinha Mayara


Capítulo 12
Capítulo 11: Tal mãe,tal filha


Notas iniciais do capítulo

Oie galera!

Espero que gostem do capítulo. Comentem mais, a opinião de vocês pra mim é super importante!
Beijos



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Minha vontade infantil foi de sair correndo dali. Obviamente desde que cheguei sentia a hostilidade da mãe de Diego comigo, mas me chamar para uma conversinha particular, parecia-me meio exagerado da parte dela.

— Claro. – respondo de forma tranquila, puxo a cadeira da escrivaninha e sento-me de frente para ela. Nos encaramos e sinto um ar de desafio vindo de minha nova sogra.

— Óbvio que meu filho está em suas mãos. Ele está completamente encantado. –ela diz para meu espanto. Permaneço calada e ela continua – Minha filha não gosta de você e sinceramente, após saber um pouco do seu passado, nem eu. – Solto um riso debochado, tentando conter minha raiva.

— Em primeiro lugar, eu não ligo para o que você e sua filha gostam. Em segundo, meu passado só diz respeito a mim mesma. – digo com um tom claro de desaprovação e tentando conter a vontade de gritar tudo aquilo na cara dela.

— Bom, eu também não ligo para o que você pensa ou faz. Só quero deixar claro que esse conto de fadas entre você e meu filho não vai durar. Ele vai cair em seu juízo perfeito e perceber que merece alguém bem melhor, alguém com mais classe. – ela diz com desdém.

Juro, que tentei conter minha raiva. Mas a “vaca mãe” tinha ultrapassado todos os limites ao dizer aquilo. Quando percebi já estava berrando.

— Quem você pensa que é para dizer que não tenho classe? Sua filha criminosa, arma um plano para me machucar e eu que não tenho classe? Eu trato a senhora na maior educação, você vem aqui me ofender, e eu que não tenho classe? Faça-me o favor. –digo tudo e levanto-me caminhando em direção a porta.

— Ainda não terminamos. – Ela diz colocando-se entre mim e a porta. Paro onde estou, não vou encostar nessa mulher e perder a razão.

Nos encaramos cheias de ódio e a porta é aberta levemente, fico agradecida por ser meu sogro e não Diego ali.

— Terminaram sim. – ele diz em tom ríspido, abrindo a porta e saindo do caminho para que sua esposa saísse primeiro. Ela bufou e passou por ele como um raio. Logo em seguida ele se vira para mim e diz.

— Desculpe querida, ela está magoada por tudo que aconteceu entre você e nossa filha. Também sente muito ciúmes de Diego.

— Eu entendo. – respondo, sentindo meus olhos arderem. Droga, estava com vontade de chorar e nem havia notado.

— Venha comer conosco. – ele me convidou.

— Vou daqui a pouco. – respondo. Ele percebe que não estou bem e não insiste. Retira-se me deixando ali sozinha.

Sabia que era questão de tempo até Diego aparecer por ali. Não queria que me visse assim, então corri e saí pela porta da frente. Continuei correndo pela areia branca e me distanciei o máximo possível da casa.

Quando não consegui ver mais a mansão, me deitei cansada na areia e deixei todas as lágrimas que estavam sendo contidas caírem. Chorei feito uma criança. Como todos, essa mulher também me culpava pela morte de Lucas e obviamente não queria que acontecesse o mesmo ao seu filho.

Não adianta, eu sempre seria, a parte ruim que ninguém queria por perto.

Deveria largar Diego, mas era egoísta, me sentia confortável e segura ao seu lado. Não conseguiria abrir mão desta sensação. Pelo menos não agora.

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Acordar com o barulho das gaivotas, sol queimando meu rosto, e pessoas gritando e rindo à minha volta não era nada agradável. Senti-me estupida de ter adormecido ali. Levantei-me devagar, tentando evitar olhar para o sol.

Estava sem meu celular, Diego devia estar doido atrás de mim. Sua mãe teria enchido sua cabeça de mentiras toda a noite? Claro que sim, eu sabia. Eu iria entrar naquela casa, arrumar minhas coisas e voltar para o colégio.

A medida que me aproximava da casa, não vi nenhuma movimentação. Aproveitei a oportunidade e fui correndo silenciosamente para meu quarto. Eles haviam saído, então aproveitei a oportunidade para tomar um banho. Estava suja e morrendo de fome.

O banho me fez muito bem, pensei melhor e vi que não poderia ir embora daquela forma. Eu era inocente dessa vez, tinha que pelo menos falar com Diego uma vez.

Depois de me vestir, fui a cozinha ansiosa para comer algo. Vasculhei a geladeira e acabei pegando um saco com coxinhas congeladas. Coloquei uma panela com óleo no fogo e fritei as cozinhas. Preparei uma limonada e sentei-me junto a bancada para apreciar meu banquete.

Quando estava terminando minha refeição, escutei a porta da frente sendo aberta e uma voz familiar me chamando do hall.

— Alexia, você voltou? – Diego gritou e pude sentir a ansiedade e uma pontada de desespero em sua voz.

— Sim! – Gritei de volto. Ouvi seus passos rápidos vindo em minha direção e senti minhas pernas tremerem um pouco. Estava com medo do que Diego estaria pensando sobre mim.

Ele chegou na cozinha, e logo notei em como parecia cansado. Olheiras enormes ladeavam seus olhos, seu cabelo bagunçado e vestia as mesmas roupas do dia anterior. Ele correu em minha direção e antes mesmo que eu pudesse me levantar, ele tomou-me em seus braços para um forte e longo abraço.

 - Graças a Deus você está bem. – ele disse e percebi desesperada suas lágrimas molhando minha blusa.

— Eu adormeci na praia, desculpe. – limitei-me a dizer e retribui seu abraço. Ficamos muito tempo ali juntos, até Diego se acalmar. Depois sentamo-nos lado a lado e dividimos o restante das coxinhas enquanto conversávamos.

— Sinto muito pelo que minha mãe fez com você. – ele desculpou-se me surpreendendo.

— Você sabe? –pergunto sem entender.

— Sim, meu pai me contou tudo depois que você sumiu. – ele respondeu.

— Ela não gosta nada de mim. Disse que você vai se cansar de alguém sem classe como eu. – eu conto mais magoada do que na hora que escutei essa ofensa da megera.

— Ela não fala por mim, esqueça isso. – ele diz em um tom autoritário incomum. Não posso deixar de sorrir ao vê-lo assim tão mandão.

— Onde estão seus pais? – pergunto mudando de assunto.

— Meu pai está te procurando, minha mãe foi ao shopping fingir que te procura. – ele responde revirando os olhos e pega seu celular rapidamente, ligando para avisar seu pai que eu havia aparecido.

Enquanto eles conversam, eu me levanto e lavo toda louça que eu sujei. Sinto um alivio tremendo em saber que Diego sabia o que a mãe havia me dito e que ela estava contra nós dois. De repente sinto seus braços envolverem minha cintura e ele sussurra baixinho em meu ouvido.

— Passei toda noite procurando você, não consegui dormir nem comer. Não faça isso comigo de novo. – ele diz como uma forma de repreensão amorosa.

— Desculpe. Fiquei com medo de te perder. – Digo sincera. Diego vira-me, de forma que fico frente a frente com ele. Encaramo-nos e sinto o desejo arder em mim.

— Eu fiquei desesperado sem você. Quero tomar um banho e dormir. Mas quero ficar com você. – ele diz de forma suplicante.

— Vou ficar com você, estou cansada ainda. – respondo afetuosamente. Ele sorri satisfeito e caminhamos juntos em direção ao seu quarto.

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Diego entra no banheiro para tomar seu banho e eu me atiro em sua cama. Seu cheiro nos lençóis era reconfortante, me aconcheguei o máximo que pude e esperei pacientemente até que ele voltasse. Queria dormir, mas minha mente ficou infestada por meu desejo por ele e o fato de estarmos ali completamente sozinhos.

Quando ele sai do banho, seus cabelos estão molhados, a toalha enrolada na cintura, deixando seu peitoral maravilhoso a mostra. Ao perceber que eu o comia com os olhos, ele lançou seu olhar mais safado e sorriu, caminhando em minha direção.

Parecendo ler meu pensamento, Diego lançou-se por cima de mim e iniciamos um beijo quente. Minha pele ardia a seu toque, e já me sentia incomodada por estar com tanta roupa.

Ele abandona minha boca por um breve momento, e começa a beijar meu pescoço, solto um gemido de prazer e tento sem sucesso arrancar sua toalha. Ele desce até a altura dos meus seios e sinto quando suas mãos começam a levantar meu vestido.

Diego não era nada tímido ou contido, era bem atrevido como eu. Adorava isso e percebi que seriamos parceiros incríveis. Ele tirou meu vestido e me admirou por um breve momento, logo em seguida trocamos mais um longo beijo.

— Quer que eu pare? – ele perguntou.

— É a última coisa que quero que faça. –respondi finalmente arrancando sua toalha e lhe deixando completamente nu.

Rimos juntos e deixamos todo nosso desejo nos possuir.


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Notas finais do capítulo

Nossa ! Que amor!!

Pena que tanta felicidade está prestes a ser abalada neh
kkkkk
#segredo
Em breve postarei mais um capítulo.
Beijos



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