Desventuras Bueiristicas escrita por ChessusOficial


Capítulo 4
Capitulo 4 – O Bardo e a Fera




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O cheiro exageradamente forte da bebida deixa todos ali inquietos, de fato era feito de goblins para goblins. Um a um, os copos vão sendo pegos, primeiramente por Edervilson, que lambuza seu bigode, o deixando com um brilho que parecia radioativo, logo em seguida Sr Senhor Wilson pegava seu copo, o levando para a boca e o mantendo próximo, não parecia ter feito mais do que apenas cheirar o liquido. Weewsley então apanha o copo com sua mão direita, de modo que suas unhas ficam em evidencia, caso prestasse bastante atenção era possível ver certos fungos e bolores crescendo embaixo de suas unhas. Tanto Ademilson Mafioso, quanto o desconhecido serelepe avançam ferozmente contra o ultimo copo, e ambos são interrompidos por um grito agudo e desesperado vindo de uma das portas do fundo, que ligava a sala a um corredor.

— Ele está putaço! Ajudem-me! Ele disse que vai derrubar todas as arvores do Central Park! – Um goblin verde claro surge correndo pela porta, tropeçando em sua própria barba, que por acaso era uma bela duma barba, que tinha até seus pés, ele também tinha um saco de salgadinho em suas mãos, apesar do saco estava coberto com sangue seco, o que o fazia ficar escuro, ainda era possível ler a marca por uma das extremidades: Torcida Saborosa. Enquanto ele rolava pelo chão, seu saco voava de sua mão, fazendo sons secos a cada batida no chão, também era possível ver seu peitoral e barriga, que anteriormente estavam cobertos pela barba, eles eram cobertos com desenhos tribais e ritualísticos (e também alguns desenhos good vibes).

— Ei ei.. Tenha calma jovem Jebson. – Sr Senhor Wilson se levantava e lentamente ia até o goblin barbudo que acabara de chegar, estendia então seu copo, quase que o forçando a pegar, o liquido ainda estava intacto, até chegar nas mãos de Jebson - O Volumoso que então vira o copo de uma vez, o que faz todos ficarem um pouco assustados. – Explique melhor o que realmente esta acontecendo. – Assim que Sr Senhor Wilson termina sua frase, muitos sons de batidas são escutados, seguido de uma explosão, que ilumina todo o corredor.

— Nosso prisioneiro! Venham. – Ele corre então por onde veio e em direção a explosão, o Kobold era velho demais para acompanha-lo, o que era compensado por Edervilson e Ademilson, quando Mashasha se dava conta, ambos já haviam voado corredor adentro, os outros dois goblins que faziam companhia a Mashasha na mesa se entreolham e começam a beber o que todos haviam esquecido, ao se levantar era possível ver com um de seus olhos, ambos os garotos deitados sobre a mesa, acho que um gole tinha sido o suficiente para apaga-los.

Mashasha estende a mao para o ancião, que faz um sinal de recusa com a mao seguido de um gesto para que ele se apressasse. O corredor era diferente do comodo anterior, era seco até demais, o cheiro forte de fosforo e pólvora impregnava o ar, de modo a dificultar a respiração, havia também marcas escuras no chão e na parede que levavam a entrada do próximo aposento. Caos é a melhor palavra para descrever a situação, goblins correndo para todos os lados, alguns fugindo, outros tentando ajudar. A atenção de Mashasha fica em um goblin que corria com um grande pote de agua, ele gritava e olhava para o canto direito onde um pequeno foco de incêndio seguia para um grande armário nos fundos, havia um desenho na porta, provavelmente feito com chamas.

Uma queda é a única coisa que tira atenção de Mashasha do desenho, que por acaso era um frasco com chamas dentro - soluções inflamáveis ou engenhocas explosivas? – Era o único pensamento de Mashasha enquanto corria em direção ao pote, que voava sem rumo, e que provavelmente condenaria a todos caso fosse derramado. Apesar de seu corpo nada atlético, se jogava, mergulhando em direção a onde o pote cairia, fechava metade de seus olhos, não queria ver o resultado e até mesmo virava o rosto. Nesse momento era possível ver uma criatura com 2 metros e meio de altura e puro músculos, seus braços tinham a grossura de o tronco de um goblin, pelos cobriam todo seu corpo, e como se isso não bastasse, ainda tinha uma franja maneira jogada de lado.

— Vou aproveitar a animação de vocês aqui hoje.. e tocarei uma musica que compus para nossos heróis que estão nesse exato momento combatendo a fera.. – Um goblin estava tranquilamente sentado sobre uma caixa de som, com uma guitarra de brinquedo no colo, ele tinha longos cabelos que cobriam metade do rosto, e uma cara mais lisa do que a barriga de um elfo, ele vestia calças limpas e uma camiseta de flanela muito maior do que ele. Ele parecia não se importar com o que acontecia, visto que simplesmente começava a tocar e cantar.


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