Um amor inesperado escrita por Marina Dadalto


Capítulo 9
E no fim era tudo verdade


Notas iniciais do capítulo

Finalmente chegamos ao fim dessa história de amor, o que acharam?



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Sou chamada pela secretária do Dr. Wells até a sala dele. Será que serei demitida? O que será que ele deseja?

Após o almoço só consigo pensar em como ele foi perfeito durante o almoço, mesmo com a chata da Dra. Snow querendo chamar a atenção toda para si, ele sempre me enviava seu lindo sorriso.

Fico pensando que deve ter sim algo fora do comum entre nós dois, é como se o ar mudasse quando estamos juntos, uma atração nos puxasse, desde o encontrão na faculdade que tenho me sentido assim, mas tento me dissuadir de que é apenas minha imaginação.

Mas agora ele me chama a sua sala e meu medo volta, afinal, posso estar apenas imaginando tudo e ele é apenas uma pessoa muito gentil, mas que não está satisfeito com meu trabalho, e que talvez o almoço fosse justamente para falar que não servia para o laboratório, mas que ele não tivera oportunidade no fim. Ahhhh que droga viu, eu aqui toda caía por ele, achando que ele também estivesse afim e no final não era nada disso.

Sigo para lá pensando em tudo isso e quando entro em sua sala ele está sentado em sua cadeira, me cumprimenta formalmente e quando me sento começa a me perguntar o que tenho achado do trabalho. Com o coração na mão digo que tenho adorando e é tudo maravilhoso. Nossa conversa continua até que ele me dispensa. Pelo menos não fui demitida, quando estou chegando a porta ele me chama e me abraça.

Meu coração vai a mil, não a bilhões com certeza, sinto vontade de segurar seu cabelo mas me contenho, ele se aproxima e a tensão aumenta entre nós, então quando menos espero ele me beija e não sei o que fazer, de novo agindo feito uma adolescente. Um turbilhão de pensamentos passam pela minha cabeça, mas finalmente deixo tudo pra lá e me entrego ao beijo. É maravilhoso, e simplesmente perfeito, quando já estou sem fôlego lhe empurro levemente, ele me solta e sorri, sorrio e ficamos os dois lá sorrindo feito bobos. E eu como uma perfeita adolescente, ao invés de empurrá-lo a parede e continuar o que começamos só seguro sua mão e saio da sala.

Quando chego no elevador fico me perguntando o porque decidir ir embora, fugir e temo que ele decida que não deve tentar mais nada. Mas é claro que não deve mesmo, sou apenas uma jovem cientista que começara a trabalhar agora em sua empresa, o que devo esperar afinal?

Vou pra casa pensando em tudo isso e mal consigo dormir. Só consigo pensar que ele deve ter a mesma atitude com todas as mulheres, por isso mencionara o fato da Dra. Snow ter sentido ciúmes. Fico chateada e decido esquecer o que acontecera, ele nem mesmo tocará no assunto certamente.

No dia seguinte ao entrar no laboratório percebo que Jay ainda não chegara, me dirijo até onde costumo trabalhar e lá sobre a a mesa um lindo buque de flores me espera, pego o cartão é é dele.

— Me desculpe se a assustei ontem Srta. Amorim, mas confesso que desde nosso encontro inusitado no corredor da Universidade tenho pensado em você cada dia mais e não consegui resistir. H.W.

Sorrio enquanto abraço o cartão e então escuto ele me chamar.

— Olá Srta. Amorim.

Ele está na porta e sorrindo para mim, sorrio de volta e digo.

— Só te desculpo se me beijar de novo.

Ele sorri novamente e atravessa o espaço que existe entre nós dois me segurando em seus braços e me beijando novamente.


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