N Ava 

 Tudo melhorou depois que eu consegui descobri a raiz do problema que estava causando a minha raiva. 

Agora eu consigo me controlar e me sentir melhor. Anakin tem razão essa é a chave para lidar com a raiva. 

Nesse exato momento eu estou no escritorio da Lucrecia e a mãe dela está enchendo a paciencia de nós duas. Eu realmemte não entendo como a Lucrecia a suporta. 

 Depois de alguns minutos ela diz:

 -Agora eu tenho que o Greavy está me esperando ansioso para o jantar de hoje a noite. 

 Lucrecia diz: 

 -Confesse esse jantar com a familia é só para você laçar esse homem rico.

 Maryann se vira para mim e diz com desprezo: 

 -Não discuto na frente de empregados.

 Lucrecia me defende: 

 -Olha mãe você não pode chegar aqui e tratar a minha assistente assim, que alias é otima no que faz. Eu sou obrigada a te aturar mas ela não. 

 Eu entendi que era uma deixa para sair e eu me retirei. 

 N Lucrecia 

 A conversa continuou assim que Ava saiu. 

 Ela diz: 

 -Greavy insistiu em conhecer você. Meu coração não pode negar. 

 Eu digo: -Assim poderemos confirmar a existência dele.

 Maryann continua: 

 -Creio que o achará um homem de muitos recursos e posses assim como o Kaltiere e espero que o seu coracão não posso nega-lo. 

 Eu pergunto retoricamente: 

 -E Quando foi que eu te neguei alguma coisa? 

 A resposta é nunca. Eu sempre cedi a todas as vontades da minha mãe. E ainda faço isso apesar de tudo o que aconteceu. 

 Eu pergunto: 

—Valeu a pena o que você teve que fazer para ficar com o seu ex marido? 

Essa é uma pergunta que ficou presa na minha garganta desde que ela voltou. Se ela se arrepende de ter me expulsado. 

 Maryann responde sem hesitar:

 -Se quer está perguntando se eu faria alguma coisa diferente, a resposta é "não". 

 Ela explica: 

 -Olhe para você agora: A Rainha Suprema da Republica, a mulher mais poderosa da galaxia. Alguns diriam que deve tudo isso a mim. 

 Eu me seguro para não esgana-la. Mal posso acreditar em como ela é cinica. Por culpa dela eu tive que abandonar a Melore. 

 Maryann continua: 

 -Pode achar que eu te derrubei mas você deu a volta por cima.

 Ela diz se retirando: 

 -Eu tenho que me preparar para o jantar de hoje. Não me decepcione. 

Depois da Maryann sair a Ava volta e pergunta:

 -Que jantar é esse? 

 Eu respondo: 

 -Uma pequena vingança pelo o que a minha mãe fez comigo. E o Heris vai estar la. 

 Ela pergunta: 

 -Por que? Eu pensei que você o odiasse? 

 Eu respondo: 

 -Eu o odeio mas ele é uma parte vital do plano. 

 -E nós somos a elite de Coruscant, se os poderosos não fingissem perdoar aqueles que odeiam, ninguem seria convidado para jantares ou festas. 

—--------------------------------------------------------------- N Ava

 Eu entrei no escritorio de Henry Kaltiere para ver se ele sabe o que a Lucrécia está apontando, eu estou preocupada. 

 Ele pergunta: 

 -Ava, em que posso ser útil? 

 Eu respondo: 

 -Sinto muito incomodar mas você sabe o que Lucrécia vai fazer no jantar com a mãe?

 Ele responde parecendo preocupado:

 -Não e isso também me preocupa Ela tem andado focada nisso e ela sempre me conta tudo. 

 Eu iria falar, mas sou interrompida pelo choro de bebê se tornando mais alto, como se estivesse se aproximando. 

 E está, literalmente. Eu vejo uma mulher loira jovem entrar com um bebê recém nascido nos braços chorando. 

Ela diz:

 -Sinto muito senhor, mas parece que a sua filha não gosta de mim. 

Kaltiere pareceu notar minha confusão e a apresentou: 

 -Ava esta é a minha nova assistente Livanna Arnauld e Livanna esta é Ava Skywalker, assistente da Chanceler. 

 Livanna pergunta: 

 -Skywalker jedi? 

 Eu concordo:

 -Sim, mas eu ainda não sei quem é essa bebê. 

 Ele responde: 

 -Esta é a minha filha Nimue. 

 Eu não sabia que ele tinha uma filha. Eu não consigo pensar porque o choro da Nimue não parou. 

 Livanna pergunta: 

 -Você quer segura-la? 

 Eu concordo e ela põe a bebê nos meus braços antes mesmo que eu possa terminar de piscar. 

 Nimue para de chorar quando a Livanna sai da sala, parece que não gosta mesml dele, eu também não gosto dessa Livanna, meu instinto me diz para não confiar. 

 Eu olho para a bebê e digo: 

 -Ela é muito linda e o nome combina com ela.

 Ele diz:

 -Foi a mãe que escolheu. 

 Eu resolvi não pressionar a questão ao invés disso me concentrando nela, tem algo muito familiar nela, só que eu não consigo identificar.

 Através da Força eu consigo sentir que ela tem um futuro muito importante para a galáxia e tem a força.  

Eu digo com certeza: 

 -Nimue é forte na força, não tão forte quanto um Skywalker, mas mesmo assim tem um potencial incomum. 

—-------------------HORAS MAIS TARDE 

 N Lucrecia 

 O jantar onde eu arrunaria a minha mae era na casa do Heris Monello. 

 Minha mãe e o seu acompanhante foram em direção a sala de jantar e Heris se aproximou claramente preocupado comigo. 

 Ele pergunta: 

 -Você está bem Lucrecia. Não tem que passar por isso, eu posso manda-los embora agora mesmo 

 Eu digo sinceramente: 

 -Está engando. Eu tenho mesmo que passar por isso. 

 Comecamos o jantar e eu começo uma conversa:

 -Senhor Greavy, tem filhos? 

 Ele responde: 

 -Não nunca achei a hora certa. 

Maryann diz: 

 -É bom saber quando comecar uma familia ou não. Eu certamente não estava pronta quando a Lucrecia chegou. 

 O Clima ficou tenso e ela tentou concertar: 

 -Nao que eu me arrependa. Lu é a minha maior bênção. 

 Eu comeco a cerca-la e a alfineta-la:

 -Ora não foi o que disse no dia que me expulsou de casa. 

 Ela com certeza não esperava por essa e diz na defensiva: 

 -Do que está falando? 

 Eu começo a usar apenas uma unica arma: A Verdade para arruinar-la 

Eu pergunto para Greavy:

 -Gostaria de ouvir a historia do nosso ultimo jantar especial juntas? 

 Foi o dia em que ela matou o pretendente e me fez assumir a culpa 

Maryann diz defensivamente: 

—Acho que foi um erro termos vindo.Vamos embora. 

 Ela se levanta e ele diz: 

 -Ainda não ,gostaria de saber.

 Eu falo sorrindo: 

 -Ouviu o que ele disse mãe. Sente-se. 

 Eu conto detalhademente a verdade de como a minha mãe quase estragou o meu futuro ao me fazer assumir a culpa pelo assassinato que a mesma cometeu. 

 O medo que eu senti naquele dia ficou evidente na minha voz e me lembrar de tudo é doloroso mas é necessário. 

 Eu continuo: 

 -Ela estava certa.Ninguém me condenou, embora não fui considerada heroina. Eu fui para um reformatorio por seis meses e quando pude voltar ela já tinha conhecido outro. 

 Eu digo uma meia verdade: 

 -Uma noite ela o viu entrando de fininho no meu quarto. Na manhã seguinte ela me expulsou de casa e no próximo mês estavam casados.

 Eu editei a historia porque não queria que soubessem sobre a minha gravidez, mas o sentido ficou o mesmo e revelou quem Maryann Ikebel realmente é. 

 Uma mulher desprezivel e com certeza a pior mãe da galaxia.

 Ela tenta reverter a situação inutilmente: 

 -É mentira, cada palavra. 

 Eu não suporto mais e exclamo com raiva: 

 -VOCÊ ME JOGOU NO MEIO DA RUA. 

 Eu continuo aumentando a voz:

 -EU ERA UMA CRIANÇA. TINHA SÓ 16 ANOS. 

 Ela retruca: 

 -Você era um problema entre mim e cada homem que eu já amei. Eu deveria ter ouvido o seu pai e me livrado de você antes mesmo que nascesse. 

 Eu sempre soube que eu era um estorvo para ela, mas magoa saber que ela não queria nem que eu nascesse. 

Me machucou como punhais e Heris percebe e me defende:

 -Maryann agora já chega, não dirá mais nenhuma palavra contra a Lucrecia na minha casa e na minha presença. 

 Greavy se levanta e minha mãe pergunta: 

 -Onde está indo?

 Ele responde: 

 -O mais longe de você que se é possível imaginar. 

 Ela corre atrás dele e eu de repente me sinto tão bem, eu sei que foi errado mas eu adorei cada segundo de humilhar a minha mãe e derruba-la como ela me derrubou. 

 Missão cumprida. 

 Depois de alguns minutos nos duas vamos para o meu apartamento e eu faco questão de expulsa-la assim como ela fez comigo. 

 Nós nos encontramos na entrada e ela estava com a mala arrumada. 

Maryann pergunta: 

 -Por que Lucrecia? Era tudo o que eu tinha, era minha ultima chance.

 Eu digo sem me dar ao trabalho de me virar e encara-la:

 -Teve tantas chances antes dessa. 

 Ela diz: 

 -Quando meu marido morreu, eu estava quase na miseria. Vendi a casa, acabei com minhas economias. Eu não tenho nada. 

 Eu me viro e digo com prazer: 

 -É o que merece por escolher um pedofilo ao inves da sua propria filha. 

 Ela abaixa a cabeça e diz suspirando: 

 -Achei que você pelo menos teria pena de mim. 

 Eu retruco: 

 -Piedade não é uma qualidade que você tenha me ensinado. 

Ela diz: 

 -Eu não tenho para onde ir. 

 Eu finjo pensar e digo: 

 -Tenho muitos quartos aqui mas nenhum deles é para você. 

 Ela diz com raiva: 

 -Sua Desgraçada Vingativa. 

 Eu não me abalo e digo sorrindo: 

—Aprendi com a melhor. 

 Ela pergunta:

 -Vocè nunca sentiu nenhum amor por mim? 

 Eu respondo com a verdade: 

 -Eu te amei mãe, tanto que levei a culpa pelo assassinato que você cometeu na esperança de que algum dia você me amasse de volta, mas ao inves disso quando eu voltei encontrei aquele cretino me esperando e quando eu fiquei gravida. 

 Eu continuo: 

—No momento em que eu mais precisei de você. Me virou as costas e me expulsou. Gracas a você acabei não tendo condições para criar a minha filha. 

 Ela diz:

 -Eu te fiz um favor, você não seria uma boa mãe para aquela bastarda. 

 Eu digo com raiva:

 -Graças a você eu nunca saberei. VOCÊ É CRUEL E REPUGANTE E MERECE QUEIMAR NO INFERNO. 

 Eu vou em direção a porta e digo com prazer: 

 -Apesar dos meus melhores esforços você nunca quis ser a minha mãe. Agora sou eu que não quero mais ser a sua filha. 

 Eu abro a porta e digo sorrindo: 

—Adeus Maryann. Tenho certeza que você você dará a volta por cima. 

Maryann Ikebel sai do meu apartamento para nunca mais voltar.

 E eu sorrio aliviada, e finalmemte livre da mulher que arruinou a minha vida. 

 Eu volto para a sala e encontro o Heris me esperando, ele me oferece um copo com bebida e eu aceito.

 Ele diz: 

 -O seu preferido para comemorar a sua vingança contra sua mãe. Foi espetacular. 

 Eu vejo que ele está jogando papéis na lareira e pergunto:

—Oque você está queimando?

Ele responde:

—São poesias do meu filho. Se iincomodado eu usar a sua lareira.

Eu aceno que não e digo:

—Com certeza não devem ser tão ruins.

Ele diz:

—Ao contrário.

E começa a ler uma página:

—"Falamos aos sussurrando para não acordar nossas lembranças. As coisas que dizemos e as coisas que continuaremos a fazer por medo de quebrar o ciclo

Realmente é muito bom e profundo.

Ele continua:

—Quando éramos destemidos quando jovens, quando não tínhamos o temor de enlouquecer"

Heris termina de ler e arranca a Folha a jogando na lareira e dizendo:

—É para o próprio bem dele. Pedirei para o rejeitarem cordialmente e Derrin vai seguir em frente e assumir meu lugar na República, que é o lugar dele.

Eu repito a frase refletindo:

—Por medo de quebrar o ciclo.

Ele diz: 

—Você quebrou com a sua mãe.

É verdade e eu não me arrependo de ter feito o que fiz.

Ele percebe o meu silêncio e continua:

 -Acabei de enviar uma boa quantia de dinheiro para o Greavy e ele nos agradeceu por termos dado o papel da sua vida.

 Eu bebo o meu vinho preferido e ele pergunta: 

 -Valeu a pena? Armar o encontro deles e orquestrar a queda da sua mãe?  

Eu posso odiar o Heris mas ele foi um otimo cumplice nessa armação toda. 

 Ele contratou o Greavy para ser o pretendente e deu a quantia de dinheiro dele para me ajudar. 

 Eu só não sei o porquê? Oque mais ele pode querer de mim. 

 Mas uma coisa essa vingança provou : Que somos ótimos parceiros para arruinar pessoas. 

 Otimo agora eu vou ter que suporta-lo mais do que eu já faço. Era só o que me faltava. 

 Ele volta a perguntar: 

 -As trevas finalmente se afastaram?

 Valeu a pena sim, eu adorei cada segundo da armação e me ajudou a aceitar o meu passado. 

 Saber que aquela desgraçada está sem nada assim como eu quando estava gravida me faz dormir melhor a noite sabendo que a justiça foi feita. 

Mas as trevas não se afastaram ao contrário, e agora eu preciso ter cuidado para não me deixar levar pelo meu lado obscuro. 

 Quando eu era criança a linha que separa o bem e o mal era tão clara quanto a que separa o dia e a noite. 

Mas a vida se complica, essa linha fica tênua e aprendemos a justificar nossas ações ao cruza-la. 

 Se não tivermos cuidado essas ações podem nos levar a escuridão e fazer com que nunca mais encontremos a luz. 

 Eu me limito a responder:

 -Me pergunte amanhã.