Across the Stars escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 28
Ame


Notas iniciais do capítulo

(O Maior de Todos até agora)

Desculpa estar muito rápido e que hoje eu to a mil por hora.

Boa Leitura



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N Luke

Eu acordo no dia seguinte e eu vejo um bilhete debaixo da minha porta, eu pego e leio:

Acho que precisamos conversar sobre oque aconteceu, encontre-me no meu quarto.

Mara.

Eu pisco os meus olhos, quando leio o nome “Mara”, eu achei que tínhamos combinado de não falar mais sobre O Episódio no Jardim, a força e o meu coração me diz para eu ir vê-la, mas minha cabeça me diz para não ir.

Será a primeira vez que eu fico sozinha com ela, desde que nos beijamos, não sei se seria capaz de ver ela sem beija-la e eu me odeio por isso, o amor que meu pai sentia pela minha mãe foi o que o levou ao lado negro e iniciou essa guerra, eu tenho que me manter firme e não seguir os mesmos passos.

O que Inferno eu vou fazer agora?

N Mara

Eu ouço alguém bater na minha porta e quando eu abro:

Luke

Oque diabos ele está fazendo aqui? Nós dois havíamos combinado de nos afastarmos um do outro. Eu pergunto confusa:

—Oque você está fazendo aqui Skywalker?

Ele responde:

—Você me mandou esse bilhete, dizendo que queria conversar.

Ele entra no meu quarto e me dá o bilhete e eu digo estranhando:

—Eu não te mandei isso, essa letra nem é minha.

Léia aparece, fica perto da porta e diz:

—Fui eu que mandei o bilhete.

Léia nos tranca no meu quarto e Luke grita:

—LÉIA ABRE A PORTA.

Ela responde:

—Não vocês dois precisam de um tempo sozinhos.

Ela sabia muito bem, o que eu estava passando e eu fiquei muito brava e gritei:

—EU VOU TE MATAR LÉIA.

Ela respondeu:

—Vai ter que sair daí primeiro.

Eu ela saiu correndo e nos deixou aqui trancados. Luke me perguntou:

—Oque ela quis dizer com nos deixar sozinhos?

Eu admito:

—Eu contei para ela sobre a noite no jardim.

Ele pergunta:

—Porque você contou?

Eu respondo:

—Léia estava desconfiada e, além disso, eu precisava de alguém para desabafar.

Nós começamos a tentar arrombar a porta.

—--------------------------------1 HORA DEPOIS-------------------------------------------------

N Mara

Estávamos cansados e desistimos de tentar sair do meu quarto. Eu sentei na minha cama e Luke tomou o lugar ao meu lado e disse:

—Acho que não é muito apropriado para mim estar aqui.

Eu sorrio e digo:

—Desde aquela noite no jardim, nossa relação não é mais apropria.

Ele diz:

—Aquela noite só serviu para tornar minha vida difícil.

Mesmo sabendo a resposta eu pergunto:

—É isso que eu faço? Faço a sua vida difícil?

Ele não mediu palavras:

—Difícil? Sim. Completamente vale a pena?

Ele toca gentilmente o meu cabelo e suspira:

—Oh Sim.

Eu rolo os olhos e digo:

—Obtendo todo o emocional em mim novamente Skywalker.

Luke me corrige:

—Não precisa de tanta formalidade, apenas Luke.

Eu vou continuar a chama-lo assim, porque eu não quero que nos fiquemos tão íntimos, é uma forma de eu manter as linhas desenhadas e evitar ficar sozinha com ele em apuros novamente.

 Por alguma razão a cena da morte do meu pai me vem à cabeça agora, e eu novamente me sinto muito culpada pelo oque aconteceu com ele.

Sentindo os meus pensamentos, ele diz:

—Não é culpa sua Mara.

Eu suspiro:

—Isso é o que todos dizem.

Luke diz:

—Bem é verdade, você não pode se culpar pelo o que aconteceu com Obi Wan.

Eu digo:

— Você não entende.

Ele me desafia:

—Me faz entender.

Eu ignoro o que ele diz, porque este é um assunto muito delicado para mim e ele sabe disso, mas mesmo assim continua insistindo. Luke continua:

—Você está culpando a pessoa errada.

Eu pergunto:

—E Quem eu deveria estar culpando.

Ele responde:

—Você sabe quem.

Darth Vader, essa é a resposta, eu deveria estar o odiando, mas eu não consigo fazer isso porque eu não consigo culpa-lo, a única pessoa que eu consigo culpar é a mim mesmo, e eu me odeio por isso. Luke volta a falar:

—Mara...

Eu o interrompo:

—Não Discuta comigo Luke. Você não entende.

Suas próximas palavras realmente me afundam:

—Você não pode fazer tudo sozinha Mara, você vai quebrar se continuar assim.

Suas palavras me afetaram, mas mesmo assim eu digo: 

—Não, eu não vou.

Ele fica calado e eu digo:

—E você diz que eu sou teimosa.

Ele sorri e diz:

—Aprendi com a melhor.

Ele diz:

—Sinto Muito por ficar com raiva.

  Eu tento aliviar a situação:

—Não Seja. É Refrescante, faz você parecer mais humano, ás vezes é preciso se lembrar de que você é apenas humano.

Os olhos dele perdem o foco, como se estivesse se lembrando de alguma coisa, ele sussurra:

—Grande raiva nele, como no pai.

Eu pergunto confusa:

—O que?

Ele responde:

—Obi Wan me disse isso uma vez.

Eu tento convencê-lo:

—Você não deixa a sua raiva controla-lo, essa é a grande diferença.

Agora eu refletida em seus olhos azuis, aquela duvida cruel que o persegue. Ele diz:

—Meu pai antes não era do lado sombrio.

Eu tento mais uma vez:

—Seu pai se redimiu, e não ele não era, mas isso não significa que você irá seguir o mesmo caminho que ele fez você é muito forte Luke, não poderá transforma-lo. Confie em mim.

Ele não pareceu muito convencido e disse:

—Eu ainda me preocupo, não sei se vou ser capaz.

Sinto-me mal em trazer este assunto á tona, mas eu não posso me ajudar eu tenho que falar:

—Mesmo á custa da sua própria felicidade.

Ele olha para mim com tristeza refletida em seus olhos e sussurra:

—Sinto Muito, eu gostaria de poder desligar meus sentimentos por você.

Eu sussurro de volta:

—Eu também.

Ele diz:

—Mas eu não posso.

Eu pergunto:

—Então o que fazemos agora?

Ele responde:

—Eu não sei.

Eu digo:

—Força! Isso é tão confuso.

Luke pareceu perturbado com o meu comentário e disse:

—Não, não diga isso, você não está confusa.

Eu digo quase rindo:

—Oh, por favor, eu sou um poço de problemas.

Ele promete:

—Você vai supera-los.

Eu o animo:

—Assim como você vai superar os seus.

Ele dá de ombros:

—Eu acho que sim.

Não sabendo mais o que dizer eu tento me levantar da cama, mas Luke me segura e diz:

—Por Favor, fique.

Eu cedo a seu pedido, e estendo a mão para tocar o seu rosto, ele pega e beija suavemente. Eu pergunto novamente:

—Então o que fazemos agora?

Ele repete:

—Eu não sei.

Eu me esforço para não olhar nos olhos dele, porque de repente eu sentir vontade de chorar. Nós dois nos aproximamos cada vez mais do outro, até estarmos com as testas encostadas e os lábios meros centímetros de distância, e eu sinto a turbulência que se enfurece dentro dele: o seu desejo de felicidade lutando contra o seu medo muito real de seguir os passos do pai.

Lentamente ele se inclina para beijar, mas eu me afasto antes que possa acontecer. Ele pode ter decidido deixar seus desejos vencer desta vez, apesar dos meus sentimentos eu não posso me dar esse luxo. Não posso deixar meu coração controlar a minha cabeça, eu levanto todos os meus escudos quando eu me lembro do conselho da minha mãe para mim: Tente Não se Machucar.

Eu estou novamente em pé e Luke se levanta da cama e se aproxima de mim, eu digo:

—Não faça isso se você não puder seguir adiante Skywalker, não me ponha por isso.

Ele sussurra:

—Sinto muito, você merece o melhor.

Eu fico calada e ele continua:

—Mas simplesmente, não posso empurrar essa questão de lado Mara, eu gostaria que eu pudesse. Você não tem ideia do quanto isso está me matando, não só dizer dane-se e deixar-me ficar com você.

Afinal muitas coisas nós impediam de ficar juntos, eu achei que tivesse jeito afinal Anakin e Padmé tiveram mais obstáculos, mas mesmo assim conseguiram ficar juntos. Mas comigo e Luke é uma situação diferente, é ridículo pensar que um dia conseguiremos isso.

Luke volta a falar:

—Além disso, eu não posso ignorar de que eu me deixar estar com você algo horrível vai acontecer.

Dessa vez eu não consigo me segurar, e contar a frustação. Eu explodo:

—Droga Luke, você é um ser humano regular com sentimentos e desejos como todos os outros e agindo sobre eles você não vai arruinar a galáxia, você está sendo tão estúpido, quero dizer você acha seriamente que o amor vai fazer você virar para o lado negro?

—Ame

Lamento essa palavra assim que sai da minha boca, por longos momentos ficamos olhando um para o outro. A palavra é espessa pelo ar que nos separa como fumaça e ecoa na minha mente me provocando, lembrando-me do que eu nunca poderia ter, porque Luke não permitirá que isso aconteça entre nós.

Ame

Indignada comigo mesmo e confusa com as minhas emoções, eu me viro para me afastar de Luke e tentar mais uma vez dar um jeito de sair deste quarto.

Ame

Antes que eu possa me afastar, a mão de Luke está no meu braço, seu toque é firme, mas suave, quente e macio. Não podendo se conter por mais tempo, num movimento rápido ele me puxa para de volta para ele.

Seus olhos estão cheios de paixão e desejo, ele me olha por um longo segundo e depois encosta seus lábios nos meus em um beijo apaixonado.

Ame.

Luke responde em espécie envolvendo os braços ao redor de mim, e me puxando para mais perto dele. Eu fico completamente imóvel como se estivesse voando e não encontro forças para protestar, eu me torno incapaz de resistir a ele.

E Nesse momento que eu percebo que o que compartilhamos é muito poderoso e não poderá ser ignorado e eu sei que nem mesmo a força pode parar isso.

É um Problema

Ame


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Notas finais do capítulo

Sei o que vocês estão pensando e concordo :

Filho do Anakin apaixonado só poderia dar nisso.

Até o próximo capítulo



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