Há Sempre Uma Esperança escrita por ToToia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

oie oie, espero que gostem gente fiz com muito carinho! beijinhos da ToToia;)



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Budapest.

04:00 a.m

Os olhos dela estavam perdidos entre as montanhas que a cercavam do mundo exterior, ela sentia o vento gélido bater contra sua pele pálida e os pelos se eriçarem enquanto a mesma se arrepiava por inteiro. Aquela era mais uma linda noite jogada fora, fazia dias que seu sono sumira e as preocupações a dominaram, ela tirou uma mecha grosa do cabelo ruivo e colocou atrás da orelha e voltou a escorar sua cabeça na parede de madeira atrás de si, puxando o grosso cobertor contra seu corpo e olhando para aquelas magnificas montanhas. Ela estava fugindo, fugindo das dores e de suas culpas, de suas incertezas. Depois daquela batalha contra seus amigos ela decidiu sumir por alguns dias – dias estes que se tornaram anos – ela precisava pensar, refletir sobre sua vida e o que tinha feito dela.

Quando os primeiros raios de sol cortou as montanhas e ela sorriu diante da linda paisagem. Aquele era o lugar perfeito para ela, era onde ela podia se permitir ser apenas ela, sem ter que esperar alguém ligar pra ela lhe dando mais uma missão. A verdade naquilo tudo era que ela estava cansada daquilo – estava cansada de ser a autora de tantas mortes inocentes.

Ela se levantou do degrau onde estava sentada e entrou novamente para dentro da casa, por ser toda feita de madeira o cheiro de pinho invadiu sua narinas, ela caminhou até o fogão e o desligou tirando o bule com água fervente e despejado numa caneca que continha dois saquinhos de chá. Ela deixou a caneca em cima da mesa e foi direto para seu quarto novamente, ela abriu a porta que dava ao banheiro e foi até a banheira ligando a água quente e despejando os sais.

Ela se despiu lentamente na frente do espelho, apesar de tantos anos se passarem ela ainda continuava a mesma – seu rosto não tinha uma ruga sequer graças a todos aqueles experimentos feitos com ela quando ainda trabalhava para aquela organização que destruiu todos os sonhos que um dia ela podia – um dia talvez – ter em sua vida. Enquanto ela entrava na banheira cheia de espuma ela sentiu seu corpo todo amolecer como se virasse uma boneca de pano, seus olhos se fecharam pesadamente e ela vagou nos seus sonhos mais profundos.


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Notas finais do capítulo

e então o que acharam? comentários??? críticas???
devo parar?



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