Hoje faço um ano de namoro! E o meu namorado ofereceu-me um diário. Uma coisa prática diz ele. Mas eu gostei, tem umas flores vermelhas “rosas” na capa da frente e atrás tem várias pétalas.

E o mais engraçado foi que tudo começou com uma rosa.

Sim uma rosa! E acho que vou começar o meu diário com a minha história e vou vos contar como tudo começo.

Diary page1:

Chamo-me Winry Rockbell e estou no secundário, como todos os dias eu e a minha amiga Rose encontramo-nos com o pessoal na cantina para almoçar. E também como todos os dias eu e as minhas amigas todas, dirigirmo-nos para o campo de futebol.

Onde nos sentamos nas escadas e assistimos aos competitivos jogos de futebol dos rapazes.

Numa manhã de Primavera normal como qualquer outra, lá estava eu com as minhas amigas sentada nas escadas que dão para o campo de futebol quando elas começam a falar do Ed.

Edward Elric, e o seu irmão mais novo, Alphonse Elric, eram os rapazes mais giros de toda a escola!

Eu cresci com eles, ainda me lembro de brincarmos os três, mas quando chegamos ao secundário eu fui para uma turma e eles para outra e a amizade perdeu-se. Mas ainda me lembro o Ed era um brutamontes! E o Al um amor, sempre calmo e ajuizado.

Todas as raparigas se perdiam a comentar os atributos do Ed e do Al, mas naquele momento quem jogava era o Ed e sim, tinha que concordar com as minhas amigas o Ed era giríssimo! Ele tinha se tornado um rapaz que deixava qualquer rapariga louca. Era inacessível, giro, desobediente, um autentico rebelde (embora um pouco baixinho -.-‘). E todas as raparigas da escola ficavam encantadas!

Mas como eu sempre me lembrava dele na infância, ele continuava a ser um autêntico bruto! Nem imaginam as caneladas que ele distribuía no campo durante o jogo! Mas o estranho era que quando lhe davam a ele, qualquer coisa em mim saltava, e eu ficava preocupada precisava defende-lo e comigo, as raparigas da escola caiam em cima de quem lhe tivesse dado uma canelada!

Os rapazes da escola matavam-se de ciúmes, mas era inevitável, defendia-mos sempre o Ed, ele era tão giro e tão . . . . O.O mas eu não devia pensar isto! Ele era um bruto! Mas não dava *.* ele era giro de mais! E eu tinha de me babar!

Mas certo dia, enquanto eu via o jogo de futebol, ele chutou a bola com tanta força e eu levei com ela na cara.

Acho que nesse dia vi passarinhos e vi estrelas!

Numa questão de segundos toda a gente estava a olhar para mim. Todos se riam da minha figura, a Rose e as minhas amigas, aproximavam-se para ver se eu estava bem, mas eu fiquei com tanta vergonha que comecei a chorar e fui-me embora dali a correr!

A partir desse dia, nem sequer queria ver o Ed! O meu olho tinha ficado com uma nódoa negra enorme! E ouve quem me até chama-se de “urso panda”! claro que eu tratava de encomendar o funeral mais cedo para essa pessoal logo de seguida! Mas não tinha necessidade de passar por isto se não fosse a brutidade do Ed!

Odiava o Ed mais que tudo! e o que mais me punha raiva e me magoava era que ele que nem sequer me tinha pedido desculpas!

Seria ele tão estúpido que nem conseguia desculpar-se?

Ai percebi que ele era um impessil e que não valia a pena o que sentia por ele. Decidi que o Ed morria para mim naquele dia.

Mas a minha decisão não alterou a rotina das minhas amigas, todas elas continuavam a suspirar pelo Ed, mesmo eu alertando-as de que ele era um patife do pior! Que era rapaz era um mal-educado, que nem sequer sabia pedir perdão!

Mas nem tudo era mau, o tempo foi passando, a nódoa desapareceu e eu quase nem me lembrava do incidente do pontapé. Mas certo dia, quando estava com as minhas amigas no nosso cantinho das escadas, apercebemo-nos de que o Ed não estava a jogar futebol.

Sem perceber procurei-o com o olhar, mas não o via …

Podia ter decidido que ele morrera para mim, mas o que sentia por ele, aquele sentimento secreto do meu coração não tinha morrido.

Mas sem eu contar o Ed apareceu com uma rosa nas mãos e aproximou-se de nós. As minhas amigas começaram a sussurrar e eu só queria sair dali a correr, porque se ele me dirigisse a palavra eu estava capaz de dar cabo dele! Mas ele aproximava-se com aquele sorriso irresistível, com aquele ar de inocente, com aquela confiança … aiiih! Não conseguia evitar! Fiquei à espera que ele ficasse parado à minha frente e qual não foi a minha surpresa quando ele perguntou se podia falar comigo. As minhas amigas desapareceram. Deixando-me a sós com o Ed.

Ed – há dias que te queria pedir desculpa pelo que aconteceu no outro dia, mas tu mostravas ar de estares tão chateada que eu ficava com medo, (ele estendeu-me a mão com a rosa) por isso trouxe-te esta rosa, para te arrancar um sorriso.

Fiquei alguns momentos a olhar para a rosa até que esbocei um largo sorriso e peguei a rosa directamente da mão dele.

Winry – obrigada.

Mas ele não foi embora ficou calado a olhar-me fixamente nos olhos e a sorrir. Então eu perguntei:

Winry – o que é que foi?

Ele respondeu:

Ed – nada. É que há algo em ti que me faz pensar que não acreditas em mim. O que tenho de fazer para que me perdoes?

Agora eu estava mesmo confusa! Porque é que ele insistia tanto? Porque estaria tão preocupado com o facto de eu estar ou não chateada com ele? Foi precisamente isso que lhe perguntei.

Winry – porque é que queres que eu te perdoe? Podes viver perfeitamente sem ele, já te desculpaste, já fizeste a tua parte.

E, sem rodeios ele respondeu:

Ed – preciso que me perdoes, porque és a única rapariga desta escola que vale a pena.

Mal acabou de dizer aquilo, deu meia volta e foi-se embora. Deixando-me ali, completamente estupefacta!

A partir desse dia as trocas de olhares passaram a ser constantes como também a minha cabeça que não parava de pensar nele!

Cada vez havia mais pressão para que eu lhes dissesse o que se passava, mas na realidade não se passava nada entre nós, eu e o Ed apenas falávamos e estávamos juntos às vezes.

Até que numa certa manhã normal como qualquer outra, onde eu e as minhas amigas estávamos sentada nas escadas a ver o campo de futebol, o Ed estava a jogar e marcou um golo espectacular!

Ai pareceu que tudo parou! Ele correu para mim e beijo-me!

A princípio não sabia o que fazer, mas não resisti aqueles lábios e rendi-me ao beijo doce dele.

Ele voltou para o campo e quando o jogo acabou, veio ter comigo.

Ed – podes ir comigo a um sitio?

Eu abanei a cabeça afirmativamente e ele pegou-me na mão. Ele levou-me para a parte de trás da escola, sentamo-nos no relvado.

Ed – desculpa por aquilo de a bocado, é que eu não resisti, tu és linda Winry.

Não pude evitar corar.

Winry – não digas isso.

Não sabia o que dizer o meu cérebro tinha parado!

Ed – digo sim! É verdade! (ele virou-se para mim e poisou as mãos dele no meu rosto) sabes Winry? Eu já te cria dizer isto algum tempo.

Aih! Meu deus ele ia dizer? Ele ia dizer???

Ed – eu amo-te Winry!

Não tive tempo de dizer que também o amava, ele beijou-me de novo e desta vez puxou-me pela cintura mais para perto dele e eu abracei-me ao seu pescoço.

O beijo foi mais demorado, mais apaixonado.

Depois de nos separar-mos por falta de ar ele olhou-me nos olhos.

Ed – queres namorar comigo?

Winry – quero! Quero!

E agora eu tinha me atirado para cima dele e beijei-o! Um beijo urgente mas tão apaixonado como os outros!

Ele abraçou-me e encostou-me ao peito dele.

Arrancou uma flor do chão e pôs-ma no cabelo.

Ed – és a minha flor, Winry!

Nesse dia começamos a namorar e eu conheci um outro Ed. Um Ed menos bruto, muito doce e super carinhoso. Havia vezes que eu brincava com ele, chamava-o de bruto e ele respondia:

Ed – só sou bruto no campo!

E foi assim que tudo começou.

Eu estava louca por ele e ele por mim. Ele foi o primeiro a dizer-me amo-te. E também foi o primeiro que eu beijei.

E agora vai ser o primeiro a levar-me jantar no restaurante mais fino da cidade eu posso querer mais que isto? Não! E não preciso! Tudo o que queria era o amor do Ed e isso já tenho e ele tem o meu.

Por hoje é tudo, amanha escrevo mais.

Beijinhos, Winry Rockbell --> futura Winy Elric XD hihihi ainda bem, que ninguém vai ler o meu diário!

XD