Teen Love escrita por Noel Em Fevereiro


Capítulo 1
The Beginning


Notas iniciais do capítulo

Heyy!!

Aqui está minha primeira fanfic totalmente original!! Personagens originais, tudinho original!!

Espero que gostem!!



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 Teen Love – POV. Riley Dawnson

 Acordei com um grito:

 - RILEEEYYY!!!  LEVANTA! PRIMEIRO DIA DE AULA!!!– era minha mãe. Assim que saí do meu transe-matinal-pós-sono, percebi que meu despertador estava tocando.

 Acho que ainda não me apresentei. Meu nome é Riley Dawnson. Tenho dezesseis anos. Tenho cabelos castanho-médio e olhos bem verdes. Sou bem baixinha, só tenho 1,57 e pele clara. Originalmente, eu nasci em Manhattan, Nova York, mas minha mãe se mudou pra São Francisco, Califórnia depois de alguns meses. Eu não conheci meu pai. Ele morreu antes de eu nascer. Até hoje, o único pai que conheci foi o senhor Campbell, pai do Brian, meu melhor amigo. Calma aí, vocês já vão conhecê-lo. Mas antes tenho que continuar.

 Levantei da cama e vesti uma regata branca com um colete cor de grafite com mangas curtas e um cinto marrom grosso na cintura. Coloquei uma calça verde escura que acabava pouco abaixo do joelho, uma bota simples combinando e um gorro feminino cor de vinho. Deixei os cabelos soltos e peguei uma bolsa/mochila amarela.

 Fui até a cozinha de meu apartamento e encontrei minha mãe fazendo ovos mexidos. Ela tinha cabelos escuros, como os meus, olhos castanho-esverdeados e pele acobreada.

 - Bom dia! – falei beijando-lhe a testa.

 - Lindo dia, filha! – respondeu sorridente.

 - Nossa! Tem alguma coisa que a senhora não tenha me contado, Dona Savanna? Aparentemente o jantar de ontem a noite foi bom, não? – brinquei. Nos últimos meses minha mãe vinha saindo com Ernest Campbell, o pai de Brian. Ela me perguntou se eu não estranharia se ela namorasse o pai do meu melhor amigo, mas eu disse a ela o que eu digo a todos que me perguntam se eu e Brian temos alguma coisa: Brian e eu somos como irmãos. Eu o conheço desde que viemos morar em São Francisco, e seria ótimo que minha mãe namorasse, e até mesmo se casasse com o pai dele, pois assim ela estaria feliz e eu e meu melhor amigo teríamos o que almejamos a vida inteira: seríamos irmãos. Tudo bem, meio-irmãos, mas isso não importa. Ele sempre foi como um irmão pra mim, mas seria ótimo ter algo oficializando isso. E acima de tudo, veríamos nossos pais felizes. Isso era o que mais queríamos.

 - Sim, foi! – respondeu minha mãe com um sorriso maior ainda.

 Sorri. Um minuto depois, ela terminou os ovos. Tomamos café juntas e ela perguntou:

 - Quer que eu te leve ou já tem carona?

 - Obrigada, mas o Brian me deve tantos favores que já tenho carona pra vida inteira. – respondi indo em direção a porta.

 - Tenha um bom primeiro dia no ensino médio! – a ouvi gritar antes da porta se fechar. Ouvi meu celular apitar e olhei a mensagem:

 Já estou aqui embaixo. Tem certeza que vai querer carona?/ Brian

 Tenho, cabeção. Você me deve praticamente toda a sua vida, tanto social quanto amorosa, então o único jeito de estarmos quites é você me dando carona enquanto ainda não tenho carteira. Já estou descendo./ Riley

 Entrei no elevador e fui até a garagem. Encontrei Brian encostado no carro. Ele tinha pele morena, olhos castanhos profundos, cabelos castanhos e 1,83 de altura. Sempre achei seu queixo e seu sorriso um pouco tortos, mas isso lhe dava um certo charme natural. Ele usava uma camiseta cinza por baxo do moletom marrom e calças jeans.

 - Aleluia! Achei que minha maninha tinha morrido lá em cima! – falou desencostando do carro. Mesmo que nossos pais só namorem, nós nos consideramos irmãos.

 Brian entrou no carro e eu entrei no banco do carona.

 - Só cale a boca e dirija. – falei.

 - Você quem manda, tampinha. – respondeu ligando o carro.

 Lancei-lhe um olhar irritado. Depois de percorrermos metade do caminho de dez minutos de casa até Beginning High School, perguntei:

 - E então? Pretende arrumar mais paixonites no ensino médio? Fiquei o verão todo sem trabalhar, preciso do meu principal cliente em ação! – para quem não sabe (ou seja, quem está lendo isso) meu trabalho é dar uma de Cupido. Eu faço isso desde os treze anos, sempre ajudando meus amigos desorientados, confusos e apaixonados. Dou conselhos, ajudo a preparar encontros, descubro se a pessoa está interessada ou não... Coisas básicas, sabe?

 Mas só porque vivo do meu trabalho, isso não quer dizer que eu não tenha uma vida amorosa. Eu já tive alguns namorados, assim como Brian já teve algumas namoradas. Mas, tanto os meus quanto as dele, vão por água abaixo sempre pelo mesmo motivo: Eles tem ciúmes ou do Brian, ou de mim. Por mais que expliquemos que não temos nada e nunca vamos ter, eles não acreditam. Só espero que no ensino médio não tenha-mos esse problema.

 - Ah, quem sabe. – respondeu Brian, tirando-me de meus devaneios. – Como você vive dizendo: - ele fez uma imitação muito mal-feita da minha voz - É uma espécie de doença. Primeiro você sente uma leve inquietação, uma diferença no seu estado de espírito. Você até tenta conter, toma umas vitaminas, veste um agasalho; mas o vírus é perigoso. Quando atinge o coração, não tem escapatória. Em poucas horas você já está com todos os sintomas: Mãos frias, pernas tremendo, olhos brilhando e coração acelerado...

 - Ah, esse maldito vírus do amor! – falamos em uníssono. Era verdade, eu vivia repetindo aquilo. Eu lera em um texto na internet a alguns anos e decorara essa parte (N/ Noel: Esse texto é de verdade, eu só peguei emprestado. Se chama “Vírus do Amor” e é da Paula Pimenta. Pra quem quiser ler, é só pesquisar no google.).

 Passamos o resto do caminho conversando sobre coisas banais. Chegamos na escola e logo que saímos do carro senti alguém me abraçando e tudo o que vi foi uma cabeleira loura.

 - Rils!!! – gritou Annie.

 - Oi pra você também, Annie. – respondi dando tapinhas em suas costas.

 Annallice (ou Annie) Sunshine é minha melhor amiga. Ela tem 1,61 de altura e a minha idade (16 anos), pele bem branca, cabelos louros claríssimos e olhos verde-azulados. Eu a conheço desde que me entendo por gente e é praticamente minha irmã.

 - Epa, epa, epa! Ela também é minha amiga! Quero abraçar ela também! – disse outra voz conhecida.

 Annie finalmente me soltou e eu pude ver Angie de braços cruzados parada na minha frente. Ela sorriu e me abraçou.

 Angellinna (ou Angie) Sunshine é a irmã de Annie. Ela tem quinze anos, 1,57 de altura (assim como eu), pele meio bronzeada, cabelos louros de um tom mais puxado pro dourado e olhos castanhos.

 - Estávamos com saudades! – falou.

 - Eu também estava... – respondi. – Maaasss depois matamos a saudade, temos que ir logo pra sala!! – me soltei dela e puxei ela e Annie pra dentro da escola.

 Pegamos os horários e antes de sairmos da secretaria ouvi a secretária dizer:

 - Senhorita Dawnson! Devo avisar! Não conseguimos encaixar seus horários como individuais, então seus horários seráo iguais aos de outro aluno!

 - Tudo bem. – falei e saí da secretaria.

 Logo, eu e as meninas começamos a comparar nossos horários. Angie não tinha nenhum horário compatível, afinal era um ano mais nova, mas vi os horários de Annie e tínhamos a primeira aula de história juntas.

 - Tchau, Angie! Quem sabe um dia a escola te pule um ano e você fique na mesma sala que a gente! – falei.

 Ela, que já tinha se virado para ir para a aula de biologia, virou-se pra nós e começou a cantar no meio do corredor:

 - Sonhar... Mais um sonho impossível...

 Nós três começamos a rir e então ela se despediu dizendo que precisava ir para a aula pois estava atrasada. Eu e Annie entramos na sala de história, que estava vazia. Sentamo-nos no fundo da sala do lado esquerdo e ficamos conversando. ATÉ que o sinal tocou e os alunos começaram a entrar na sala. Nós duas temos toda essa coisa de ficar vendo os alunos entrarem na sala e ver quem ficou conosco em cada aula.

 Depois de algumas pessoas desconhecidas entrarem, vimos Mallory Speak-Water entrar pela porta. Aquela garota me odeia desde o prézinho, não sei por quê. Ela totalmente o oposto de mim: Cabelos louros, olhos azuis escuros, 1,78 de altura, só usa roupas curtas e decotadas e se acha a rainha da escola (ela vive dizendo “Como ousa falar assim com a rainha dessa escola??”). Muitas pessoas tem medo dela e eu não sei porque. E ninguém nunca notou que o nome dela significa “Falar de água”! Pra que o medo? Ela só vai falar de água com você, não te matar.

 Eu já tinha perdido o interesse em olhar pra porta quando Annie sussurrou:

 - Olha só quem vem lá!

 Olhei para a porta e vi que um garoto estava entrando. Aparentava ter dezessete anos, com 1,80, cabelos castanhos quase pretos e olhos que eu não conseguia identificar a cor: Suas íris pareciam ser metade verdes, metade azuis. As metades viradas pro nariz eram verdes; as metades viradas para o outro lado eram azuis. Ele tinha pele clara e tinha cara de encrenqueiro. Eu já o vira pelo colégio, mas nunca prestara atenção nele nem soubera seu nome. Eu sempre ficava muito ocupada fugindo de Danniel Smith, um cara que vivia dando em cima de mim.

 - Aparentemente, alguém repetiu de ano! – continuou Annie. –

 - Quem é ele? – perguntei.

 - Owenn Nashville. Eu o via de vez em quando conversando com o Charlie.

 - Tá, e...?

 - Ah, ele é bonitinho!

 Olhei-a chocada.

 - E você é comprometida! Muito bem acompanhada por sinal! – falei dando-lhe um empurrão com o ombro. No ano passado eu dera meu sangue e suor para conseguir juntar ela com o atual namorado, Charlie Ray-Matthews, um garoto bonitinho de cabelos castanhos-claros, olhos azuis e sorriso simpático que ela gostava ( e eu acabei descobrindo que ele também gostava dela) desde o sétimo ano.

 - Ei! Olhar não tira pedaço! E além do mais, eu estava pensando que ele faria um par bom pra outra pessoa... – ela me lançou um sorrisinho malicioso.

 Entendi o que ela quis dizer.

 - Ah, não!! Nem vem!! – falei. – Estou muito bem solteira, obrigada!!

 Annie revirou os olhos e voltou a olhar para a porta. Acompanhei seu olhar e vi Brian entrando. Ele me lançou um sorrisinho e se sentou no outro lado da sala. Depois que todos já tinham entrado, o professor entrou.

 - Bom dia, alunos! Um feliz pimeiro dia de aula... – ele foi tagarelando um monte de coisas aleatórias, até que disse: - Ah, e este ano teremos uma aluna nova! Senhorita Lewis, entre e apresente-se por favor!

 Uma garota entrou. Tinha cabelos avermelhados, de um tom mais puxado pro bronze do que pro ruivo. Tinha pele bem branca e olhos castanho-esverdeados. Devia ter 1,65 de altura e usava uma blusa branca com listras pretas, jeans, uma jaqueta preta grande e um cachecol colorido. Ela começou a falar:

 - Bom... Meu nome é Cherise Lewis, tenho dezesseis anos, nasci em Guildford, Reino Unido e me mudei pra cá com meus pais recentemente. – ela continuou falando mais algumas coisas, e eu percebi que alguns caras estavam bem vidrados nela, afinal era uma garota bonita.

 Uma ideia me surgiu. Uma ideia meio louca, mas que talvez desse certo. Olhei para Brian e confirmei minhas suspeitas: ele também estava babando pela novata.

 Acho que já achei minha meta para este ano letivo...


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Notas finais do capítulo

E então?

Gostaram?

Kisses

Noel



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