Underfell escrita por CraftPickage


Capítulo 7
Capítulo 6 - Vs Papyrus - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Desculpem pela demora! Era semana de prova e eu estava bem enrolado, mas aqui está a parte 2 da batalha de Papyrus! Vou avisar desde já que deixarei a historia em hiato durante esta próxima semana por questões pessoais, mas voltarei com tudo em breve! Espero que gostem!
E se quiserem dar mais profundidade a batalha, coloquem esta musica aqui: https://youtu.be/_32DPF605Ak



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Ossos saíram do chão debaixo de Papyrus, que pulou para esquiva-los enquanto lançava vários ossos de diversos tamanhos em direção de Sans, que se movia com rapidez e os evitava. Sans golpeou o chão e uma onda de ossos foi em direção de Papyrus, que com agilidade passou entre eles e lançou outra rodada de ossos em ordem crescente, que Sans conseguiu esquivar pulando por cima, logo a seguir os Gaster Blasters de Sans rodearam Papyrus e atiraram, mas este foi mais rápido e conseguiu se colocar nos pontos cegos dos disparos. Frisk apenas observava tudo boquiaberto, metros atrás de Sans.

— Você é um traidor nojento. – Papyrus bradou, raivoso. –Devia ter te eliminado enquanto tinha tempo.

— Bem, você iria errar. – Sans deu de ombros.

— Eu vou ter que discordar! – Papyrus rosnou. Uma nova onda de ossos foi em direção de Sans, que fez surgir diversos ossos de ponta afiada pelo chão. Papyrus conseguiu esquivar o ultimo ataque pulando encima de um dos seus próprios ossos. – Você não passa de lixo! Não sei como podia ter esperanças de que você capturasse um humano... – Papyrus fez uma cara de nojo. Sans parecia aflito por aquela batalha, mas olhou de relance para Frisk e seu rosto se tornou duro outra vez.

—... E você é um egoísta. – Sans disse, seus olhos voltaram a se apagar. – Um assassino de crianças nojento. – Suas pupilas desapareceram nesta ultima frase e vários ossos começaram a surgir ao redor de Papyrus, enquanto Gaster Blasters o circulavam e atiravam de vez em quando. Um dos ossos passou voando e acertou Papyrus no torso.

Papyrus lançou uma diversidade de ossos em direção de Sans, sendo alguns desses azuis, Sans conseguiu esquivar, mas um dos azuis acabou atingindo-o na perna e ele se ajoelhou pelo impacto. Os Gaster Blasters de Papyrus rodaram em volta de Sans e atiraram, formando um X, mas Sans se deslizou para o lado, sendo seguido pelos Gaster Blasters, que continuaram atirando. Papyrus pisou forte no chão e um osso longo surgiu no lugar onde Sans estava, que pulou e usou o osso para se lançar atrás de Papyrus.

— Não sei como cê não ta sentindo seus pecados rastejando pelas suas costas. – As pupilas de Sans estavam de volta. – A criança ainda tinha esperanças em você, mas, sinceramente... – Sans deu de ombros. – Não sei o que ela vê. – Sans lançou uma rajada de ossos em Papyrus, acertando sua armadura e a rachando. Papyrus se deteve e olhou para sua armadura, seu olhar explodiu em fúria.

— Você rachou minha armadura. – Ossos vermelhos circularam Papyrus, girando cada vez mais rápido, e os seus Gaster Blasters abriram a boca, mirando em Sans. – Você rachou a minha armadura! – Papyrus lançou centenas de ossos na direção de Sans, que foi sugado pela neve abaixo dele e apareceu atrás de Papyrus, os Gaster Blasters miraram nele e atiraram, mas seus raios foram detidos pelos raios dos Gaster Blasters de Sans, que entraram em colisão com os de Papyrus e causaram uma pequena explosão.  – Você teve a audácia de rachar minha armadura! Você está morto!

— Eu tinha medo de você, sabe? – Sans disse, ignorando os gritos de Papyrus. – Eu pensei que nunca venceria você em uma batalha, e você já se havia mostrado capaz de ferir outros monstros. – Ossos azuis acompanhados de ossos brancos foram lançados em direção de Papyrus, que conseguiu os esquivar com um salto. – Mas agora eu acho que to vencendo meu medo a esqueletos. – Sans voltou a piscar. Papyrus tremeu de ódio.

— Para seu bem, é melhor você continuar tendo medo de mim. – Papyrus respondeu. – Ou acha que foi o único que conheceu o laboratório? – Frisk se lembrou do laboratório real de Alphys. Eles poderiam ter injetado determinação neles mesmos? Se assim fosse, estaria explicado o porquê dos ataques de Papyrus serem tão fortes e o porquê de Sans estar suando constantemente.

— Ah, fala serio. – Sans disse, divertido. – Você só me acertou uma vez até agora. – Papyrus pareceu refletir por um momento e Frisk percebeu um brilho surgir em seus olhos negros.

— Você tem razão. – Ele concluiu. – Não consigo te acertar. – Sua voz possuía malicia. – Mas posso acertar outra coisa. – Sem se virar, ele esticou o braço e diversos ossos giraram em direção de Frisk.

— NÃO! – As pupilas de Sans diminuíram de tamanho e Sans se deslizou rapidamente, aparecendo em frente aos ossos e levando a maior parte do dano. Frisk se horrorizou e correu ao encontro de Sans, que estava caído, com ossos perfurando seu peito e seu braço direito, de onde um liquido amarelo saia.

“*Você pergunta para Sans se ele está bem.”

— Não se preocupa, pivete. – Sans olhou tranquilizadoramente para Frisk, e voltou a olhar para Papyrus. – Ele vai ter o que merece. – Sans se levantou e tirou os ossos que estavam cravados em seu corpo. – Ok, Paps. – Ele disse em alto tom. – Até agora eu tava só vendo até onde você iria chegar com essa historia, mas vendo que cê não vai desistir nem se tiver que matar seu irmão... – As pupilas de Sans voltaram a se apagar. – Vou ter que pegar pesado agora. – Uma luz começou a piscar em vermelho e amarelo no seu olho esquerdo e Sans tirou o braço esquerdo do seu bolso. Papyrus se surpreendeu ao perceber que ele agora estava de uma cor azulada. – Aqui vamos nós. – Sans moveu seu braço para baixo e Papyrus caiu no chão, de onde vários ossos surgiram, obrigando a Papyrus pular. Então, Sans esticou seu braço na altura do peito e Papyrus foi lançado para a esquerda, enquanto que Sans fazia aparecer um rio de ossos, que Papyrus tentava esquivar se movendo para cima e para baixo. – Realmente, não sei do que eu tinha medo mesmo. – Sans lançou Papyrus ao chão e mais ossos surgiram, então o lançou para cima e fez seus Gaster Blasters atirarem nele. Papyrus conseguiu esquivar os ataques por pouco, mas acabou perdendo metade de sua armadura por causa deles. Sans lançou Papyrus ao chão outra vez e começou a bater ele nas arvores. Os ataques eram tão seguidos que Papyrus não tinha chance para dar ordens aos seus Gaster Blasters ou atacar de volta.

Sans continuou lançando Papyrus de um lado para outro, mas Frisk começou a perceber que a velocidade em que Papyrus era jogado começava a cair, e a cair, e a cair, até o ponto em que Papyrus se movia lentamente para os lados. Frisk percebeu que Sans respirava pesadamente e parecia suar mais do que antes. A cor de Papyrus voltou ao normal, mas este estava tão ferido que mal se levantou. Seu olho rachado estava mais quebradiço do que antes, sua armadura havia se tornado um pedaço de metal torcido e suas calças de couro estavam aos farrapos. Mesmo assim, ele mantinha seu olhar de ódio.

— Você é osso duro de roer, não é mesmo? – Sans soltou uma risadinha cansada. – Bom... Eu não vou esperar você se recuperar para me atacar, Papyrus... – Sans fez um gesto e ossos rodearam Papyrus, impedindo seu movimento. Um ultimo osso pressionou sua mandíbula, evitando que este falasse.

“*Você pede para Sans fugir enquanto você procura Flowey.”

Sans negou com a cabeça, sem se virar para Frisk.

— Não posso correr o risco dele sair daquela jaula e te matar enquanto você está distraído. – Sans disse. – Eu vou ficar aqui até você estar longe o suficiente para ele não te encontrar.

“*Você diz que não vai embora sem Sans”

— Se você quer chegar à superfície, vai ter que ir embora sem mim. – Ele olhou para Frisk e piscou. – Fica calmo. Se eu conseguir sair dessa, eu te vejo mais pra frente e talvez a gente coma um pouco no Grillby’s. – Ele deu de ombros. – A comida lá é péssima e o cara é um pouco irritado, mas é o melhor e mais barato do Underground, pelo menos.

Papyrus havia parecido recuperar forças e se debatia em sua jaula de ossos.

— Anda logo, carinha. – Sans disse, dando umas palmadas nas costas de Frisk. – Você não tem muito tempo.

Frisk hesitou e começou a correr na direção em que Papyrus havia lançado Flowey. Encontrou a bota caída, mas Flowey não estava dentro. Frisk sentiu um arrepio percorrer sua espinha e voltou correndo para onde Sans estava, levando a bota consigo. Sans estava tirando um cochilo.

“*Você chama por Sans”

Sans continuava cochilando em pé. Frisk o cutucou e chamou mais uma vez, mas aquele esqueleto tinha um sono realmente pesado.

Então Frisk escutou um barulho de algo sendo estilhaçado e viu um osso vindo na direção de Sans. Frisk pulou para o lado e Sans acordou, se deslizando para a direita enquanto piscava para Papyrus.

— Ah, acho que vou reforçar um pouco a jaula...

— Fogo! – Papyrus interrompeu Sans, e seus Gaster Blasters atiraram ao mesmo tempo na direção de Sans, que não teve tempo de esquivar o ataque. Frisk gritou ao ver aquilo, e quando o raio se dissipou, haviam sobrado somente os chinelos do esqueleto, emitindo fumaça.

Frisk continuou gritando por um tempo, horrorizando enquanto olhava para o que havia sobrado de Sans, e voltou a gritar ao perceber que Papyrus havia desfeito a jaula e corria em sua direção.

— Humano, se considere mort... – Papyrus caiu bruscamente no chão em meio a frase, raízes verdes haviam saído do chão e se enrolado em suas botas de couro.

— Humano, corre! – Flowey surgiu metros atrás de Papyrus, com uma expressão clara de nervosismo e medo. Papyrus gritou xingamentos abafados pela neve. Frisk hesitou, olhando para a flor. – Eu te sigo, mas corre!  

Frisk correu e correu até chegar a Waterfall. A neblina havia desaparecido, mas Frisk continuava paranoico, olhando para trás a cada segundo com medo de estar sendo perseguido por Papyrus.

Assim que chegou, Flowey apareceu a sua frente.

— Você está bem? – Flowey disse rapidamente. – Ai meu Deus, eu devia ter atacado enquanto tinha chance, eu... – Frisk abraçou Flowey, e começou a chorar.

“*Você contou para Flowey sobre o que aconteceu com Sans”

Flowey ficou em silencio por um momento, dando tapinhas nas costas de Frisk com sua raiz.

— Sinto muito, garoto... – Flowey o consolou. – Se eu tivesse chegado antes...

“*Você diz para Flowey que precisa encontra-lo e agradecer a ele pelo que fez”

— Criança... – Flowey hesitou. – Sans não vai voltar, ele... – Flowey deixou escapar um suspiro triste. – Ele morreu. – Frisk soltou Flowey e olhou para ele.

“*Você diz que ele não morreu”

— Eu queria acreditar também, mas eu vi o disparo que ele recebeu e...

“*Você diz que ele não morreu, porque os chinelos dele não se transformaram em nevoa”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu sei que ficou meio chocante, mas não se preocupem porque em breve teremos mais surpresas!



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