Underfell escrita por CraftPickage


Capítulo 17
Capítulo 16 - Vs Yanderplane


Notas iniciais do capítulo

FALAAA PESSOAAAAL! VOLTEEEEI! Sentiram minha falta? Gente, foi mal mesmo por demorar tanto pra postar, mas, pra quem não leu os avisos que eu deixei la nos comentarios, meu pc tinha quebrado e eu consegui pegar ele ontem. Eu já tinha planejado postar ontem, mas também acontece que eu estou em semana de prova, então dificultou mais ainda. Maas, finalmente acabei o capítulo 16. Já vou avisando que o Vs no começo não significa que Frisk vai lutar contra o Yanderplane, mas sim encontrar com ele (pois eu não queria repetir o nome de um personagem no titulo, vocês irão descobrir o porque de eu repetir). Quería agradecer o czoqbi (do Nyah!) pela ideia pro Yanderplane, todos os créditos para ele.

Espero que gostem.



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Frisk e Flowey já estavam cansados após um dia inteiro de viagem. Em waterfall era fácil encontrar um lugar onde descansar, pois ali era escuro e cheio de esconderijos, mas Hotland era apenas um caminho vermelho esburacado, sempre brilhando por causa do mar de lava abaixo dele.

O caminho por Hotland era bastante perigoso. Existiam tubulações de onde saía uma fumaça preta em vários trechos do caminho, com pontes feitas de canos por onde o humano devia tomar cuidado para passar.

Frisk e Flowey haviam parado para descansar em um trecho do caminho onde existiam grandes pedaços de metal destruídos, que Frisk reconheceu sendo os restos dos lasers que ali existiam. O humano se acomodou escondido entre alguns dos lasers e colocou Flowey ao seu lado.

“*Você pergunta o porquê de haver tantos entulhos ali para Flowey.”

— Para falar a verdade, eu não sei. – Flowey disse, e bocejou. – Eu não vou pra Hotland por ser muito difícil de ficar aqui. Eu aposto que é porque eles não eram muito efetivos. O rei manda destruir tudo o que se mostra pouco efetivo contra humanos. Tenta dormir um pouco, vai, amanha vamos ter que andar muito. – Frisk pensou que não conseguiria dormir tão fácil, mas antes que percebesse, já havia caído no sono.

Frisk estava de volta a Snowdin. Não o seu Snowdin, mas o Snowdin daquele mundo.

“Frisk, não faça isso...” Uma voz falou na sua cabeça, era a voz de Chara. Frisk percebeu que suas roupas eram vermelhas com listras negras. “Por favor, deve haver outro jeito”. O texto que o humano lera um ano atrás em Waterfall voltou a sua mente “um humano com intenções de matar não pode ser parado”. Aquilo pareceu fortalecer sua determinação, e ele avançou até a neblina.

A silhueta de Papyrus o recebeu.

— Humano! – Papyrus exclamou. – Eu te parabenizo! Você realmente conseguiu me impressionar! – Ele disse, sorrindo maliciosamente. – A neve da floresta de Snowdin ficou literalmente vermelha de sangue ao seu passo. – Frisk não parecia sentir emoção alguma além do ódio, a voz de Chara continuava martelando em sua cabeça. – Eu refleti um pouco e decidi que vou te aceitar na guarda real. – Papyrus disse. – Eu vou conversar com o Rei Asgore. Acho que um humano na guarda real seria efetivo contra outros humanos. – Frisk deu um passo. Papyrus cruzou os braços. – O que foi? Gostou da ideia? – Frisk avançou outro passo em silencio. Flowey apareceu mais a frente, parecia assustado. – Humano, nós seremos ótimos parceiros! Você não vai se arrepender! – Papyrus ergue sua mão para apertar a de Frisk, que apertou o punho daquela luva que havia encontrado e desferiu um soco no peito do esqueleto. Sua cabeça caiu encima de sua mão aberta. – O que...? – Seu corpo se desfez em névoa, sobrando somente sua cabeça. – Maldito... Eu irei te matar! Eu prometo! – E sua cabeça se tornou névoa.

Frisk estava em um lugar escuro. Sua roupa havia voltado ao normal. Uma angustia súbita se apoderou de Frisk quando este percebeu que havia matado Papyrus.

— Esta começando. – Chara apareceu a sua frente. – Aquilo foi obra do outro Frisk... E você acabará se tornando igual a ele se continuar aqui... – Chara se virou de costas. – Você deve ser rápido.

— Ei, cara, acorda. – Flowey cutucou Frisk com uma raiz. O humano esfregou seus olhos e percebeu que estava suando. – Shhh. – Flowey apontou para o outro lado dos escombros de metal. Frisk rastejou até lá e deu uma olhada.

Um monstrinho similar a um vulcão em erupção, a outra versão de um Vulkin, e um avião não muito maior que Frisk, a outra versão do Tsunderplane, passavam por ali.

 

 

— ...Então eu disse pra ele, amor, com quem você está falando? – O avião contava para o Vulkin, que parecia entediado.

— Eu já te disse sua idiota de metal, eu não ligo para suas historias. – Tsunderplane parou na frente de Vulkin.

— E você ligaria se eu enfiasse uma bomba H no meio da sua cratera? – Tsunderplane sussurrou de um jeito sinistro.

— Não! Não! Clama Yanderplane! – Vulkin gaguejou.

— Como eu pensava. – Yanderplane prosseguiu seu caminho. – Então, ele disse que era só uma amiga...

— Como eu queria que minha lava queimasse de verdade... – Vulkin murmurou.

— O que? – Yanderplane perguntou docemente.

— Nada, nada. – Vulkin disse.

Frisk e Flowey esperaram que os monstros desaparecessem de vista para se arrumarem e prosseguirem com a viagem.

“*Você diz para Flowey que aquele lugar parece ser o ‘menos pior’ do Underground”

— Talvez. – Flowey respondeu. – Mas duvido. Aqui também tem guardas reais patrulhando, e ouvi dizer que eles são mais cruéis do que os de Snowdin.

“*Você diz que pelo menos em Hotland os monstros podem circular em paz pelo lugar sem medo de morrer.”

— Você diz isso por causa daqueles dois? – Flowey perguntou. – Eles provavelmente estarão mortos daqui a pouco. – Flowey deu uma olhada para trás. – Mas aquela tal de Yanderplane me da medo... Pode ser esse o motivo deles conseguirem sair, os outros monstros devem ter medo dela.

O telefone de Frisk soou e este o pegou para atender.

— OHH YES! – A voz de Mettaton soou do outro lado. – Olá querido! Dormiu bem? Eu estava olhando o caminho desde aqui de cima... Sim! Eu voando agora! Então, eu percebi que existe um obstáculo no meio do caminho, o chão parece estar desabando em algumas partes. – A voz de Mettaton se distorceu. - - E a voz voltou ao normal. – Mas a queda pode te matar... PORÉM eu tinha tudo planejado, então tracei um caminho seguro por onde você pode passar com menos perigo de cair e morrer... Existe perigo, mas ele é menor! A gente se vê em breve! Beijos! – E o telefone desligou.

O humano ao trecho que Mettaton havia falado. O chão estava cheio de rachaduras e uma linha amarela passava em meio. Frisk reconheceu o local como sendo onde deveria haver dois quebra-cabeças. O humano caminhou cuidadosamente sobre o terreno, o chão realmente parecia estar prestes a desabar, mas não desabou quando Frisk passou.

O caminho subitamente acabava em um precipício, sendo ligado a uma plataforma de metal por um cano, e desde ali continuava o caminho. O humano percebeu que mais para frente seria o show de cozinha do Mettaton. Frisk realmente se sentiu curioso sobre como seria aquele show ali.

Então, as imagens do sonho que tivera aquela noite invadiram sua mente, e ele se viu assustado. Ele estava se tornando aquele Frisk sem sentimentos que pertencia a aquele mundo? Ele temia saber a resposta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Hehe, mais tensões. Finalmente arranjei um jeito de contar meu headcanon do Frisk do² Underfell. Planejava contar sobre ele mais pra frente, mas simplesmente achei que do jeito que eu iria contar vocês poderiam acabar não entendendo muito o conceito dele, e eu tinha muito mais pra contar sobre ele. E o Yanderplane, como vocês viram, foi só uma apariçãozinha mesmo, mas eu não queria colocar "Vs Papyrus" de novo. Espero que tenham gostado!



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