Pov Hope

Divertido.

Essa era a palavra para a situação que eu me encontrava, bem, eu e todos os que já sabiam. Dirigi-me á mesa da minha nova casa ainda com os olhares chocados em mim. Estava a ir para perto da minha família quando ouvi um comentário do Malfoy, só podia.

— Não é possível que a sangue-ruim venha para a nossa casa!- ele sussurrou para os amigos que também estavam indignados. Esta eu não perderia por nada.

— Respeita os teus superiores, Malfoy- sibilei em sua orelha e ele ficou pálido, os amiguinhos dele olharam para mim assustados, e eu? Eu juntei-me á minha família rindo das caras deles. 

— Juro que ouvi o coração dele parar.- Kol disse rindo junto com os outros e eu gargalhei, este ano ia ser engraçado.

— Este vai ser um longo ano.- ouvimos a voz do Malfoy, ele estava a falar com os outros sobre o ocorrido. Nós rimos, quando Nott, Zabini, Crabbe e Goyle concordaram com ele. Reparei que, Parkinson não se vestia mais como uma puta, Astória, como sempre vestia-se pior que puta e Dafne sorriu verdadeiramente quando fui selecionada para a sua casa. É este ano ia ser engraçado.

Eu e a minha família (Elena, Bonnie, Caroline, Luna, Jeremy, Stefan e Tyler também faziam parte da minha família) éramos os únicos que não vestiam uniforme, mas também só iríamos vestir quando houvesse aulas. Jantámos ainda rindo das caras que os bruxinhos faziam, na mesa da Corvinal, também se ouviam risadas, e eu sabia bem de quem eram.

— Silêncio! Após o jantar preciso que os Mikaelson's, Salvatore's, Gilbert's, Lokwood, Bennet, Forbes e Lovegood venham á minha sala.- o diretor comunicou e logo o borburinho de fundo se ouviu.

— Mal chegaram e já arrumaram confusão.- Malfoy falou e riu, mas claro eu não ia deixar ficar assim. Passei por ele e falei:

— Como eu disse, aprende a respeitar os teus superiores, Malfoy, o diretor apenas nos vai dizer onde fica o nosso salão comunal, ou vais me dizer que pensavas que nós nos íamos misturar com vocês? Tsc, tsc, tão ingénuo.- ri e dirigi-me á mesa da corvinal para avisá os outros que estava na hora de ir. Vi pelo canto do olho um Malfoy raivoso e a mesa da Sonserina chocada com minhas palavras, ah, não eles não esperavam que eu esquecesse o que me fizeram.- Gente temos que ir.- eles assentiram e seguiram-me para fora, onde já se podia ver um Kol a andar de um lado para o outro impaciente.- Ainda vais fazer um buraco no chão.- falei rindo e ele fechou a cara. 

— Vamos logo.- falou e bateu o pé, nós rimos da sua criancice.- Uma corrida até á sala do diretor.- falou e eu concordei, posicionámos-nos e corremos na velocidade sobrenatural, e eu como sempre ganhei.

— Ganhei, ganhei.- cantei rindo.

— Isso não vale, eu deixei ganhar.- ele falou e logo avistámos os outros rindo de nós. Virei-me para a gárgula, mas...

—  Nós não sabemos a senha.- Demi traduziu o meu pensamento.- Eu não acredito nisto!

— E agora?- mamãe perguntou, já sei.

— Bombas de caramelo, focinho de porco, biscoitos de chocolate, pastéis de banana...- nada.

— Que estás a fazer?- tia Bekah perguntou confusa.

— Gotas de limão.- e por fim a gárgula abriu-se.- O que tanto o velho gosta de limão?- perguntei confusa, mas fui ignorada pelos outros que começaram a subir a escada.- Isso ignorem a híbrida.- batemos á porta e ouvimos um abafado "Entre", entrámos e fechámos a porta, vi o meu pai, tio e namorado ali.

— Vocês ficaram num apartamento no oitavo andar, como dizia na carta, há 10 quartos, mas vocês dividem-se, uma cozinha, sala de estar e de jantar, biblioteca, escritório, e cada quarto tem banheiro, sigam-me.- falou e nós seguimo-lo, percorremos um corredor que nunca ninguém soube da sua existência e no fim havia um quadro com uma menina que sorriu feliz ao ver-nos.- sobrenatural, é esta a senha.- ele disse e o quadro abriu-se, vimos mais escadas e no fim um apartamento, entrámos e logo o diretor foi-se embora. O problema era:

Como é que eu faria o meu pai deixar o Damon e eu partilhar o mesmo quarto?