Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 8
O tão esperado Chapéu...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/68411/chapter/8

          


Os momentos com Cedrico estão se tornando cada vez melhor, ele é importante para mim, acho que sempre foi, desde seu primeiro ano em Hogwarts, nos tornamos amigos, eu morava lá, convivia com os alunos e eu me apeguei a Ced, talvez por isso ter estado em Beauxbatons foi tão difícil, eu havia deixado meu lar, meus amigos, minha família.

Observei Hagrid levar os alunos do primeiro ano a tal famosa travessia.

Eu já não irei fazer isso, segui com os outros de carruagem.

Cheguei ao famoso e imenso castelo.

Saudades!

No saguão de entrada já para começar o ano Pirraça jogava bexigas com água nos estudantes.

-PIRRAÇA! – exclamei.

-AAAAAAAAAAH, Madame Potter, ilustríssima, queridíssima... – disse Pirraça com ironia.

-Quanto tempo!

Eu e Pirraça nos adorávamos, e creio que sou a única que ele recebe qualquer ordem, digo... Não é como se eu o fizesse parar com suas palhaçadas, mas brincadeira tem limites, mas não devemos esquecer que a palavra ‘limite’ não existe no vocabulário do nosso querido poltergeist.

–Promete que não vai mais ir embora – disse o poltergeist, fingindo choro.

–Prometo você sabe, eu mantenho minha palavra – bati uma continência e segui para o salão principal, me despedi de Ced e seus amigos, e aguardei a Profa. Minerva.

Logo ela apareceu, com os novos alunos, todos com cara de ansiosos, nervosos, não só eles, eu também estava.

Eu a vi posicionando o banquinho e abrindo a lista de nomes, meu coração pulsava fortemente, e comecei a suar frio, ora vamos lá Sophia, você não é assim, cadê a menina corajosa e sem sentimentos? Acho que ficou em Beauxbatons...

-Sophia Potter – ela chamou meu nome, sorridente.

Sentei no banco. E ela colocou o chapéu em minha cabeça.

–Ora, ora, pensei que nunca estaria nesta cabeçinha – disse o chapéu. – Aguardei muito tempo a sua espera, Potter.

Revirei os olhos.

–Eu tenho muito a questionar, mas sei a casa perfeita para te colocar, Grifinória por direito é seu lugar!

Levantei-me feliz, consegui honrar o nome Potter que anda por minhas veias, papai, mamãe, sei que vocês devem estar orgulhosos, mesmo longe, eu sinto vocês hoje, perto de mim.

Todos aplaudiam, vi um Cedrico insatisfeito, eu já imaginava, ele tinha esperança que eu fosse para Lufa-Lufa, e eu o entendia... Só que ele sabia, a Grifinória era meu lar.

Os gêmeos só faltavam soltar fogos.

Sentei-me entre Fred e Jorge, Angelina, Cátia, Alicia em minha frente. E Olívio do lado de Fred.

Muitos me abraçavam, batiam nas minhas costas.

Depois que o silencio voltou. O chapéu começou a cantar.


Ah, vocês podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus cocos bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o chapéu seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça que o chapéu seletor não consiga ver

Por isso é só me poerm na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa- Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha e sábia Corvinal

A casa dos que tem a mente sempre alerta

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontraram companheiros seus iguais

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos me experimentem! Não devem temer! Nem se atrapalhar!

Estarão em boas mãos! (Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos) Porque sou o único Chapéu Pensador!


O chapéu acabou sua canção, todos aplaudiram.

-Depois de chamar seus nomes, vocês sentaram no banquinho e colocarei o chapéu em suas cabeças.

–Ana Abbott

–Lufa-lufa – vi Cedrico aplaudir com os demais lufanos.

–Susana Bones!

–Lufa-lufa – anunciou o chapéu, logo Susana foi se sentar ao lado de Ana.

–Teo Boot!

–Corvinal.

Mádi Brocklehurst também foi para Corvinal, mas Lilá Brown foi a primeira a ser escolhida, tirando eu, para Grifinória.

Fred e Jorge assobiaram.

Mila Bustrode foi para a Sonserina.

–Justino Finch-Fletchley!

–Lufa-lufa.

Simas Finnigan demorou um minuto ou mais para o chapéu dizer ‘Grifinória’.

–Hermione Granger!

–Grifinória – anunciou o chapéu.

Bati palma, ela veio se sentar perto de nós, murmurei uns parabéns para ela e voltei a prestar atenção na seleção.

Quando Neville Longbottom, foi chamado, levou um tombo no meio no caminho do banquinho. O chapéu demorou um tempão para dizer ‘Grifinória’ ele saiu correndo com o chapéu em sua cabeça. Depois voltou, em meio de uma avalanche de risadas entregando-a, Morang Mac Dougal.

No mesmo momento que o chapéu foi colocado na cabeça de Draco Malfoy o chapéu gritou.

–Sonserina!

Faltavam poucos.

Moon... , Noot..., Parkinsson..., duas gêmeas Patil e Patil..., depois Perks, Sara… E então finalmente.

–Harry Potter!

Todos ficaram estáticos.

Harry colocou o chapéu em sua cabeça, todos olhavam ansiosos.

Depois de cinco minutos, longos minutos o chapéu anunciou.

–Grifinória! – pulei do banco, esse sim era meu irmãozinho!



                                   



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Xoxo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sophia Potter - a Segunda Marota" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.