Sophia Potter - a Segunda Marota escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 27
A Biblioteca.




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    Natal em Hogwarts é um dia engraçado e hilário.

Cresci aqui, nada me faria trocar por um Natal diferente, talvez o de Beauxbatons...

    Cem perus gordos assados, montanhas de batatas assadas e cozidas, travessas de salsichas, terrinas de ervilhas passadas na manteiga, molheiras com uva-domonte em molho espesso e bem temperado e, a pequenos intervalos sobre a mesa, pilhas de bombinhas de bruxo. Harry puxou a ponta de uma bombinha de bruxo com Fred e ela não deu apenas um estalinho, ela explodiu com o ruído de um canhão e envolveu-os em uma nuvem de fumaça azul, enquanto caiam de dentro um chapéu de almirante e vários camundongos brancos, vivos. Na mesa principal, Dumbledore tinha trocado o chapéu de bruxo por um toucado florido e ria alegremente da piada que o Professor Flitwick acabara de ler para ele.

   Nada me faria ficar triste, pois era Natal, e dessa vez eu tinha meu irmão perto.

   Depois do maravilhoso almoço sai do Salão Principal acompanhada da minha tia, que parecia bastante pensativa.

   -Acho que vou dar uma ida a Biblioteca – comentei.

   -É Natal, Sophia! – exclamou ela.

   -Só por isso não posso visitar a Biblioteca?

   -Sim.

   -Tchau – acenei para ela e fui ao encontro dos garotos que estavam fazendo guerra de neve.

   -Divirta-se!

   -Sophia, não irei pegar leve contigo só porque você é menina – alertou Fred.

   -Oh, faça seu melhor querido – falei em tom de deboche.

   -Ela é uma adversária forte, querido irmão – lembrou Jorge.

   -Estão ferrados na minha mão – sentenciei.

   -CONTRATAQUEM! – berrou Fred.

 

 

 

   E agora estamos aqui, no Salão Comunal, encharcados, pertos de uma lareira para nos esquentar.

   -Isso que é Natal! – disse Fred.

   -A maioria das vezes é vazia a sala. – comentei.

   -Saudade do Natal com os Weasley? – caçoou Percy -, não tem nada de mais.

   -Tem sim, Percy – retruquei -, você tem uma família, uma maravilhosa e adorável família, daria tudo para ter uma dessas, de se sentar na sala de estar e ficar conversando sobre quadribol ou sua mãe dizer como você cresceu durante os anos... Só que você não dá tanto valor! Eu digo e repito e tenho certeza que o Harry também está comigo, mesmo que ele esteja feliz agora, todo Natal é melhor do que passar na casa dos Dursley...

   Todos me olharam boquiabertos.

    -Que foi? – perguntei.

    -Nada.

    -Quer uma partida de xadrez bruxo, Rony? – perguntei. -, só que comigo não tem moleza.

    -Eu topo! – exclamou ele.

 

 

 

 

    -Foi muito difícil – caçoou Rony.

    -É porque eu não prestei atenção! – falei fitando a lareira.

    -Ah sim, você perdeu para mim isso que importa!

    Harry e Rony começaram um novo jogo de xadrez e Harry só perdeu porque Percy ajudou-o muito.

    Depois que lanchei sanduíche de peru, bolinho, gelatina e bolo de fruta, a maioria se sentiu muito sonolento e foram se deitar.

    Mas continuei no Salão Comunal, mas acabei pegando no sono...

    Acordei com um garoto passando pelo buraco do retrato.

    Cocei os olhos e vi que fora Harry que passou pelo buraco.

    Corri atrás dele.

     -Quem é você? – perguntou a Mulher Gorda.

     -Não te interessa sua bruxa fofoqueira – retruquei.

     Avistei Harry virando o corredor, mas eu não poderia segui-lo Filch poderia me pegar...

     Feitiço da Invisibilidade!

     -Invisible – murmurei apontando a varinha para mim mesma, depois de checar tudo corri para alcançar Harry.

     Ele entrou na Biblioteca e foi em direção a Seção Reservada.

     Fiquei parada na frente da Biblioteca fitando a parede, até que apareceu Esmeralda, a gata persa de minha tia.

     -Esme? O que você está fazendo aqui? – sussurrei.

     A gata da minha tia veio do mundo mágico, e a maioria dos animais tem algum poder, ela via mesmo que a pessoa estivesse escondida por uma capa de invisibilidade ou um feitiço extremamente perfeito.

    -Miiaau...

    -Hum, gatinha esperta! – sorri para ela.

    Ouvi um grito aterrorizante que levantou os pêlos de minha nuca.

    Dei um pulo, e Esmeralda se assustou, pois correu para longe dali.

    Fitei a porta da Biblioteca, mas foi tarde de mais, do outro lado do corredor Filch apareceu correndo.

    -Ferrou – murmurei.

    -Quem está ai? – gritou ele entrando na Biblioteca.

    -Merlin, seu idiota - falei com ironia.

     Como se a pessoa fosse idiota o bastante para responder que estava ali, na Seção Reservado em plena noite de Natal e sem autorização... Huuum isso me cheira mal...


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Notas finais do capítulo

oooi lindas, não me matem!
eu ando ocupada e começarei a andar mais ocupada ainda!
estou estudando mt, e as aulas aqui em Portugal começam em setembro e eu to fazendo milhares de cursos... :x
i'am sorry ;D
beijinhos ;*



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