Pulei no colo de Cedrico morrendo de medo, aquele trasgo era enorme!

O trasgo rugiu. Pensa Sophia!Alguma azaração...

-Revulsion Jinx – disse Ced enquanto me puxava, o trasgo estava parado, mas não sabíamos se o feitiço iria funcionar, eu estava completamente estática. Corremos até achar uma porta.

-Alorromora – exclamei esganiçada. A porta se abriu, Ced me empurrou para dentro dela e fechou-a.

Arfamos por um tempo, meu peito subia e descia.

-Bom... Estamos vivos – comecei timidamente.

-Oh sim – concordou ele. – estamos vivos, e vejamos... Quase fomos mortos por causa de quem? – ele lançou um olhar mortífero para mim. – já sei!Por sua causa!

-Ced... Eu não tenho culpa se você me seguiu!

-Ah, eu te livro de ser espancada e morta por um trasgo montanhês adulto e você ainda bota a culpa em mim? É justo!

-Eu sei que eu exagero às vezes! – gritei enquanto meus olhos enchiam de lágrimas. - é que, todas as vezes que eu dava uma de heroína ou aprontava você sempre estava ali, pronto para me ajudar... Pronto para desfazer a burrada que eu fiz, eu não sou nada sem você Ced, entenda-me, eu só quero um pouco de diversão.

-Sophia, eu não quero te deixar infeliz. Todos têm direito a se divertir, mas já chegou à hora de você crescer.

-Está me chamando de criança?VOU TE MOSTRAR QUEM É A CRIANÇA! – gritei e puxei-o para um beijo. Segurei fortemente em seu cabelo.

Ele segurava minha cintura, aquela sala já estava ficando quente quando resolvi dar um basta.

-Realmente, você não é uma criança – disse ele rouco. Gargalhei.

BUUM!

-O que está acontecendo? – gritei assustada.

-Vamos ver – ele abriu a porta e me puxou.

O barulho veio do banheiro das meninas. Não!Não pode estar acontecendo o que eu estou pensando...

Deparei-me com a cena mais bizarra da minha vida quando chegamos à porta do banheiro. O trasgo estava ao chão desacordado e Harry, Rony e Hermione vivos.

-OMG! – exclamei levando minha mão a boca.

-UAL!Vocês estão vivos – disse Cedrico.

-E devo merecer uma explicação, não é Sr Potter, Sr Weasley e Srta Granger? – Professora Minerva e os outros professores se encontravam atrás de mim e Cedrico.

Arrastei-me para o canto sorrateiramente e puxei Cedrico.

-Fique quieto – sussurrei em seu ouvido. Ele assentiu.

-É... – Harry e Rony procuravam uma desculpa.

-A culpa é toda minha professora! – disse Mione decidida.

Olhei para ela incrédula. – O que você está fazendo? – murmurei.

Ela ignorou. –Eu li tudo sobre trasgos e achei que poderia derrotar um, mas não, entrei em pânico e se Harry e Rony não me procurassem, eu estaria morta.

-Acho que ela contou uma historinha legal né? – murmurou Ced no meu ouvido. –bastante real.

Rosnei.

-Muito irresponsável senhorita Granger, cinco pontos a menos para Grifinória por sua ação – disse McGonagall. – E os senhores, cinco pontos para cada um por conseguirem derrotar o trasgo.

Ela virou o olhar para mim. Opa!Estou encrencada.

-E os senhores?

-Eu... Ah... Eu – nossa como é difícil encontrar uma desculpa.

-Ela veio procurar o irmão professora – mentiu Cedrico. – ela viu-o se afastando dos outros primeiranistas e veio saber o que o mesmo estava fazendo.

-Muito bom, agora que já salvaram a noite de muitos mais transtornos, sugiro irem para seus salões comunais onde lhes espera um pouco mais de comemoração.

-Sim senhora – dissemos em uníssonos e sai andando, mas sabia que Cedrico estava em meu calcanhar.

Chegamos ao Saguão de Entrada.

-Bom... Obrigado por mentir – agradeci.

-Não foi nada – ele murmurou, me deixando sozinha, ele foi para o lado direito da Escadaria de Mármore que se encontrava uma porta que levaria ao corredor subterrâneo, onde fica as cozinhas e também o seu Salão Comunal.

Observei ele sumir pelo portal sem menos olhar para trás. Olhei a escadaria ao extremo oposto á entrada, e segui para o primeiro andar.

O caminho foi longo, tive que subir mais seis andares e uma escadaria para chegar, à frente da estátua do Lachlan, O Desengonçado. E encontrei o retrato da Mulher Gorda.

-Focinho de Porco – falei arfando.