Em busca de um sentido para viver escrita por Felipe Maia


Capítulo 1
Capítulo 1




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Capítulo 1 – Escola nova e um novo recomeço

Um jovem delinquente chamado Tomoya Okazaki estava revoltado com a vida. Havia perdido complemente o sentido de viver após a morte da sua amada. Perdeu completamente a noção de como viver e começou a viver como um delinquente. Quem sequer o desafiava ele não levava numa boa e partia logo para cima. Em pouco tempo a cidade que ele morava estava sabendo do ocorrido e todos o temiam. Ninguém era louco o suficiente para brigar com ele e quem era louco normalmente parava no hospital. Como um jovem que citou o nome da garota morta e Tomoya bateu tanto nele que o jovem ficou em coma no hospital. Tomoya se excluiu da sociedade e de todos. Não ia para o colégio, não ficava em casa, arrumava brigas na rua por causa qualquer. A única pessoa que realmente estava ao seu lado era seu melhor amigo Youhei. Ele também era um delinquente como Tomoya, mas estava sempre tentando ajudar Tomoya a se recuperar da perda. Os pais deles dois não se importavam com eles e acabou que arrumaram um jeito de morar sozinhos e começaram a trabalhar para tentar manter essa vida. Quando Tomoya parou de brigar, ele entrou em depressão e piorou. Depois de muito tempo Youhei conseguiu ajuda-lo a sair dessa depressão. Os dois resolveram tentar retomar a vida de cada um. Pensaram bastante e resolveram tentar se matricular em algumas escolas, mas como todos o temiam eles se mudaram da cidade. Deram um tempo e focaram somente em trabalhar para juntar dinheiro e manter as suas vidas. Após um ano de muito esforço, novamente pensaram nessa possibilidade de voltar para a escola. Para a infelicidade de Tomoya, Youhei iria passar alguns meses fora para relaxar e talvez ele voltaria. Tomoya ficou arrasado, mas entendeu a escolha do seu amigo. Tomoya havia dado a chave de casa para Youhei, caso algum dia ele quisesse voltar.
Passaram-se alguns meses e Tomoya passou o natal e ano novo completamente sozinho refletindo sobre a sua vida. Analisou as suas escolhas e planejou um novo futuro. Um futuro de uma pessoa que viria ser uma pessoa gentil e simpático. Começaria a ajudar todos a sua volta.
Fevereiro chegou e havia chegado o grande momento de Tomoya voltar para o colégio. Tentar uma nova vida. Uma vida que ele se orgulhasse. Como não estava achando escolas para se matricular, navegou na internet e achou uma escola que só tinha alunos como ele. Alunos que repetiram varias vezes por algum motivo e estavam procurando algo melhor. A escola se chamava Sweet Love. A escola tinha um apelido tanto que incomum “School beginning”. Realmente a escola dava um novo recomeço. O dono da escola havia feito ela para somente esses alunos. Era uma jovem que também era delinquente. Ele arrumou o necessário e resolveu ajudar jovens como ele. Havia acabo de inaugurar essa escola e Tomoya resolveu visita-la para saber mais sobre essa escola.
Tomoya havia acabado de acordar. Levantou-se e ligou a luz do quarto. O mau cheiro tomava conta daquele ambiente. Comida podre no chão, roupa suja e mofo nas paredes. Depois que Youhei viajou, ele não se deu ao trabalho de tentar arrumar a casa. Foi até a varanda e pegou as roupas que ele havia lavado para esse dia. Uma camisa vermelha com manga longa, um short preto que chegava até seus joelhos e o chinelo que ele havia lavado. Pegou tudo e foi no banheiro tomar banho. Tampou o vaso e colocou as roupas ali em cima. Entrou no box e ligou o chuveiro. Quando a água fria caiu em sua pele, ele sentiu algo importante. Tomoya não sabia o que era isso, mas sabia que aquele ano iria ser um dos melhores, caso ele se se matricula naquela escola. Depois de 15 minutos, ele saiu do banho e se secou. Olhou-se no espelho e escovou os dentes. - Hoje é seu grande dia - Pensou ele. Colocou as roupas e foi direto para a escola.
Quando Tomoya havia chegado à escola, ele se deparou com uma garota sentada em baixo de uma arvore. Ela era linda com cabelos laranja-ouro. Tomoya deu pequenos passos e percebeu que os olhos daquela estava cheio de lagrimas. Ele reconheceu aqueles olhos. Eram os olhos de uma pessoa que estava perdendo o sentido de viver. Tomoya se lembrou da sua triste vida e disse para ele mesmo que não deixaria aquilo acontecer com aquela garota. Tomoya olhou em volta e não havia ninguém, somente eles dois. Aos poucos ele foi se aproximando para perto e quando finalmente chegou perto o suficiente se inclinou. Como estavam de baixo de uma árvore, as folhas faziam uma sombra com eles em baixo.
- Não chore. Eu sei que a vida é bem difícil, mas temos que sorrir. – Disse Tomoya.
A garota levantou a cabeça e olhou para ele. Aqueles olhos cheios de lagrimas deixava Tomoya triste. Porque ele sabia como era perder o sentido de viver. Não importa o motivo, pode ser um simples acontecimento ou algo trágico. Quando uma pessoa perde o sentido de viver, ela também se perde.
- Cala a boca! Você não sabe nada sobre mim, seu idiota! – Falou a garota soluçando.
Para tentar de alguma forma ajuda-la. Tomoya deu um leve sorriso.
- Calma... Eu não conheço você, mas sei como você se sente. Então não venha descontar em mim!
Sem sucesso ela voltou a abaixar a cabeça. Então Tomoya se inclinou e sussurrou no ouvido dela.
- Não chore. Esse cara que está fazendo você chorar, não merece suas lágrimas...
Quando ele disse isso, ela rapidamente olhou para Tomoya com uma cara de surpresa. Ela se perguntava como ele sabia sobre isso. Como um desconhecido poderia saber o que havia acontecido com ela? Ela não sabia e viu ele se levantar.
- Bom... – Tomoya colocou a mão no bolso. – Já disse o que tinha que falar. Agora preciso ir. – Ele olhou para o lado e percebeu que estava ao lado da escola que ele havia pesquisado. Tomoya apontou para a escola. – Preciso me matricular nessa escola. – Ele deu um grande sorriso.
Tomoya estava indo para o portão da escola quando ele ouve a garota gritando.
- Eiiiii, garoto! Qual é seu nome?
Ele olhou para trás e soltou um sorriso grande.
- Meu nome é Tomoya. Prazer em conhecê-la!
A garota se levantou e gritou toda feliz.
- Obrigada por tudo! Meu nome é Taiga. Me sinto bem melhor graças a você!
Ela acenou e viu-o partir.


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Notas finais do capítulo

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