Maze Runner — A Sobrevivência escrita por Phraysee, cycytv


Capítulo 9
Capítulo 8 — Parte 1


Notas iniciais do capítulo

meo deols, o q foi q eu fiz da minha vida jesus
Gente. Eu peço milhões de desculpas por essa demora colossal! Eu simplesmente não tinha nenhuma inspiração, entendem? Meu cérebro parecia geléia, incapaz de formar qualquer parágrafo bom.
Mas vamos lá e esperem que gostem!



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P.O.V Annebell

Depois que Alby e Minho partiram, as horas pareceram passar mais rapidamente. O desespero era, inicialmente, uma pequena chama no meu coração, e que agora parecia um incêndio. Quando faltavam apenas trinta minutos para os Portões fecharem, desisti de tentar trabalhar. Minha mente se recusava a se distrair, parecia que alguém tinha pregado ali: "se preocupe com o Minho e o Alby, nada mais existe!". Suspirei e fui correndo até o Portão Leste, onde sabia que encontraria Newt. O loiro estava tão preocupado quanto eu, era certeza.

— Newt! — cheguei um pouco ofegante e depois fui andando lentamente até ele.

— Anne... como você está? — ele perguntou, tentando me animar. Incrível.

— Péssima. Mas imagino que você esteja mais, não é? — contorci o lábio. Queria confortá-lo, mas não sabia como. Faltavam menos de vinte minutos e nada. Eles simplesmente não tinham voltado ainda. Eu não... não conseguia entender.

— Eu conheço aqueles fedelhos desde... bom, eu me lembro, sabe? — fiz uma cara confusa e ele soltou uma pequena risada, que desapareceu rapidamente. — Desde que chegamos na Clareira, desde que eu acordei, os conheço. Eu me lembro de cada momento daqueles primeiros dias e de como foram aterrorizantes. E eles me ajudaram. Imaginar agora que eles podem virar parte do passado...

Balançou a cabeça, sem conseguir terminar. Assenti com a cabeça. Não os conhecia a tanto tempo, mas sabia que se perdesse algum deles, e principalmente Jocelyn, com quem tinha mais contato, ficaria perdida. Sem saber o que fazer ou alguém em quem se apoiar.

Um som de passos e o arrastar de algo chamou imediatamente minha atenção. Virei a cabeça tão rapidamente que senti um estalo, mas isso pouco me importou.

— São eles! São eles! Alby, Minho! — eu gritei de empolgação quando vi Minho virando o corredor. Mas tinha algo errado.

Alby estava sendo levado por Minho e não se movia nem um centímetro. O desespero voltou a tomar conta de meu ser. Em menos de cinco minutos as Portas se fechariam e já era. Ninguém sobrevivia à uma noite no Labirinto. Eu já tinha ouvido falar nisso e, sinceramente, não queria saber se era verdade.

— Eles não vão conseguir, Newt. Não vão! Temos que ajudá-los! — gritei, virando-me para o maior e segurando seu braço com força. — Eles vão morrer.

— Não podemos... não. Eles não gostariam disso, eu sei. Se formos... estaremos sacrificando mais pessoas. — suspirou e então virou-se no momento em que o vento bateu em nós, o ensurdecedor som das Portas se fechando fazendo-me arregalar os olhos.

— Anne... — ouvi a voz de Jocelyn ao meu lado. A garota tinha o incrível dom de aparecer do nada nos lugares. Ela estava de cabeça baixa e eu podia sentir o turbilhão de pensamentos que ocorria em sua mente.

Olhei de volta para um Minho tentando arrastar desesperadamente o amigo, e Alby, ainda inconsciente. Faltavam centímetros para eles ficarem presos naquele lugar, sem volta.

"PARE!", ouvi a voz de Jocelyn na minha cabeça, gritando. Mas meus pés se moveram sozinhos, correndo e me espremendo no pouco espaço que tinha entre a Clareira e o Labirinto, diminuindo cada vez mais.

— Annebell! — ouvi o grito da morena no momento em que o baque das Portas se fechando definitivamente se fez ouvir.

Meu coração batia descompassado e encarei Minho. Eu suava de nervosismo e abri a boca para falar, sendo bruscamente cortada:

— O que foi que você fez, ruiva? Acabou de morrer junto com a gente. Tivesse ficado do lado de lá. — ele jogou-se contra um dos muros, suspirando e arrancando algumas heras na mais pura raiva.

— O que foi que aconteceu lá, Minho? — perguntei, ignorando completamente tudo o que ele tinha falado antes.

— A mértila do Verdugo não estava morto, isso que aconteceu. Ele simplesmente estava... sei lá, dormindo? Enfim, Alby teve a ideia de gênio de cutucar a coisa com uma vareta. Ele acordou enlouquecido e picou ele, depois fugiu.

— E não picou você? — franzi o cenho, tentando botar os pensamentos em ordem e também me esforçando para bloquear qualquer coisa que Jocelyn viesse falar comigo.

— Talvez tenha picado. Eu posso cair durinho aqui a qualquer momento, tendo uma convulsão ou desmaiando. Daí mais de noite, pode ser sua vez... o que acha?

Aquela foi a gota d'água. Me aproximei do garoto e me abaixei perto dele, segurando a gola da camisa dele.

— Pare com isso! Vocês dizem que ninguém sobrevive à uma noite no Labirinto, mas essa sua atitude negativa não vai ajudar em nada! Podemos tentar e quem sabe? Temos que pelo menos nos esforçar, mas falando desse jeito vamos ficar para sempre na estaca zero, discutindo e esperando os Verdugos aparecerem para fazer de nós o lancinho da noite. — falei com raiva e de uma vez, sem dar pausas ou parar para respirar. Estava ofegante e pude ver a cara de surpresa do garoto. Ele não esperava ser repreendido dessa maneira.

— Nós não vamos sobreviver. — trincou os dentes, mas acho que deu-se por vencido. — Mas qual é sua ideia, gênio?

Dei um pequeno sorriso.

— Temos que ajudar Alby antes.

——— Uma hora depois.

— Isso não vai dar certo, Annebell. — o cansaço de Minho era evidente. Não o respondi, apenas puxando a hera em minhas mãos vermelhas, e com sua ajuda, subindo Alby mais alguns centímetros. — Nós temos que...

E então a noite começou. O barulho dos Verdugos, suas peças mecânicas raspando nos muros. Olhei para Minho. Seu rosto perdera totalmente a cor e percebi que agora suava mais.

— Fuja, Annebell. Fuja! — e saiu correndo. Quase perdi o equilíbrio com o peso extra e trinquei os dentes para não gritar de frustração. Aquilo teria que servir, eu sabia que não conseguiria levantá-lo mais sem desmaiar de exaustão. E ainda tinha que guardar forças para correr dos Verdugos a noite toda.

Amarrei a grande hera que sustentava Alby em outra e então corri.

Não conseguia ouvir Minho em lugar algum, apenas os Verdugos se aproximando e ao passo daquilo, tinha certeza que ficaria cercada. Mas continuei a correr. Corri como se minha vida dependesse disso.

Porque dependia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥



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