A Filha. De Severo Snape escrita por Kathiemorais


Capítulo 6
Capítulo 6




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Capítulo 6 - Carta anônima

Quando eu me deitei vi um papel em minha cama, uma... carta. De quem será que era? Como eu leria com as luzes apagadas? Eu vasculhei pelo quarto à procura de uma lanterna, mas nada. Peguei minha varinha, caso tivesse necessidade de usar, bem eu não sabia nenhum feitiço mas, vale. Então eu resolvi descer as escadas para procurar na cozinha e na dispensa, quando eu desci dei de cara com um homem barbudo sorrindo para mim, e então eu apontei a varinha para ele e perguntei:
— O que quer aqui? — ele percebeu que eu estava tensa e se afastou.
— Acalme-se senhorita Snape, só estou aqui para conversar. — logo que ele disse Marie apareceu atrás dele.
— Elie, esse é o senhor Dumbledore, diretor de Hogwarts. — ela disse encarando minha varinha apontada para o diretor.
— Ah, desculpe-me. — sussurei envergonhada abaixando a varinha.
— Não tem problema, minha cara. — ele disse sorrindo bondosamente.
— O que você está fazendo acordada Elie? — perguntou Marie.
— E-eu recebi uma carta, então eu estava a procura de uma lanterna. — falei.
— Por que não usa o feitiço lumos? — quis saber Dumbledore.
— Eu ainda não sei usar minha varinha. — falei em voz baixa, senti meu rosto corar, ainda bem que estava meio escuro.
— Tente senhorita Snape. — ele disse me incentivando.
Eu levantei minha varinha e disse:
— Lu-lumos! — apenas uma faísca de luz se acendeu depois se apagou.
Ele sorriu ao ver meu progresso, Marie também.
— Tente novamente. — ele falou.
— Lumos! — agora sim, a luz não se apagou.
Marie sorriu ao ver que eu realmente consegui.
— Para a luz se apagar a senhorita deve dizer nox. — me informou Dumbledore.
Eu assenti e me preparei.
— Nox! — e a luz se apagou, eu sorri e olhei para eles.
— Grande progresso, alunos do primeiro ano não aprendem esse feitiço. — ele disse me fitando através de óculos de meia lua.
Eu meramente sorri e disse:
— Bem, agora vou ler minha carta no quarto, com licença.
— Toda. — ele disse fazendo uma leve reverência com a cabeça.
Eu subi as escadas correndo, me deitei na cama, joguei o cobertor sobre mim e murmurei o feitiço que aprendi.
— Lumos! — a luz se acendeu e eu abri o envelope, não tinha remetente.
A letra era linda e delicada, continha só algumas palavras, mas que me fizeram chorar prantos.

"Estou tão orgulhoso de você, minha pequena."

"Eu te amo."

— Eu também te amo pai. — murmurei baixinho, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto deslizaram na carta que eu segurava com tanto carinho.
Depois eu acabei adormecendo, num sono sem sonhos por conta do dia cansativo, mas maravilhoso.


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