Entre Irmãs escrita por Cristabel Fraser, Paty Everllark


Capítulo 9
Coisas de Irmãs


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, podem brigar comigo kkkkkkk. Anny Evellark, você está por aí? Como prometido aqui está o capítulo, dedico ele a você, obrigada pelo carinho. Amores fiquei atolada essa semana, com muita coisa pra fazer, eu só tinha um tempinho “livre” a noite, e como estava com as ideias mais afiadas da minha outra fic na cabeça e com o termino de HO, fiquei com um certo bloqueio com EI. Peço perdão a todas vocês. Sei como esperavam por este capítulo e de coração espero que gostem. Infelizmente esse como Capítulo o anterior não terá aquela pequena lembrança do início. Ficaria gigante se eu colocasse e quero que vocês se divirtam na leitura dessa reescrita rss. AVISO: Estarei viajando nessa quinta dia 6/4 e só retorno dia 17/4 então me perdoem mais uma vez, pois ficarei esse intervalo sem postar nada a não ser PA que tenho compartilhada com a Sany, mas no caso ela postará, ok? Boa leitura e nos vemos lá embaixo...



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POV KATNISS

Virei de um lado para o outro. A cama não se parecia em nada com a minha e ao abrir os olhos notei que também não era meu quarto. O galo cantando em alto e bom som foi a confirmação de que definitivamente não me encontrava em Seattle.

Quando me sentei e me forcei a levantar escutei uma leve batida na porta.

— Já estou acordada. – falei em um tom que pudesse ser ouvido.

— O café está na mesa. Preciso orientar Cato no que irá fazer. Limpar a piscina dentre outras coisas...  – a doce voz de minha irmã soava do outro lado da porta – Já, já volto... as Harmony irão me acompanhar até Greenville para a compra do vestido.

Oh, sim o vestido de casamento que eu prometera acompanhar também.

— Vou tomar um banho rápido e já desço. – assegurei.

— Tudo bem. – escutei seus passos se afastarem e com isso fui até minha mala e peguei uma roupa adequada. Rumei para o banheiro e tomei meu banho.

Escovei os dentes e trinta minutos depois estava pronta para sair. Vestia uma calça jeans Marc Jacobs, uma camisa sem mangas branca da Calvin Klein, nos pés uma sandália bordo LK Bennett.

Passei pela cozinha e apenas bebi um copo de suco de laranja. Ao sair pela porta da frente fechei os olhos tentando amenizar os raios do sol. Então resgatei de minha bolsa Dior, os óculos de sol DOLCE & GABBANA que tapava quase que meu rosto por inteiro, mas deixava um ar de elegância.

— Ela é sua irmã, trate-a com carinho. – escutei Haymitch e ao virar meu rosto o encontrei encostado no parapeito da varanda.

— Pode deixar. – respondi em um tom ameno e logo a avistei. Ela caminhava com os braços cruzados na altura do peito e o olhar distante. Por um segundo toda nossa infância quis voltar à tona. – Vamos? – disse eu descendo os quatro degraus de madeira.

— Nossa, é sério? Vai sair sem comer nada? – Prim como sempre se preocupava com o bem-estar das visitas.

— Bebi suco de laranja. Agora vamos! – fui em direção do carro e me acomodei atrás do volante, Prim limitou-se em sentar no banco do passageiro.

— Temos que passar na casa da Nick. As outras meninas estarão esperando lá.

Não respondi nada. Nunca fora muito boa com amigos. Na escola eu vivia enfurnada na biblioteca. Nunca saía. Nada de cinema, lanchonete e nem sorveteria. Meu melhor amigo sempre fora um bom livro. Já minha irmã, parecia que carregava a graça em abundância e todos amavam seu jeito doce e delicado de ser.

Prim ia me guiando até que paramos frente a um belo jardim.

— Ah, você chegou! – Nicole e Daniely veio de encontro a ela que descia do carro. As três se envolveram em um abraço caloroso. Fiquei apenas observando de dentro do carro.

— E, onde está a Ariane? – Prim perguntou e as duas amigas se entreolharam.

— Ela lamenta, mas não pôde vir. Havia se esquecido de que hoje tinha consulta marcada para os gêmeos. – Nicole apressou-se em dizer – A Dany, tem uma novidade. – novamente se entreolharam e Prim pareceu confusa. Alheia ao que estava acontecendo.

— Estou grávida, Prim. – Dany, a outra amiga declarou e no mesmo instante as três deram aqueles gritinhos estridentes como se tivessem no colegial ainda.

— Amiga essa é a melhor notícia que podia me dar. Meus parabéns e que este bebê venha com muita saúde. – Prim, parecia emocionada e dei uma discreta buzinada.

— Se não nos apressarmos a loja fechará para almoço. – elas rapidamente entraram no carro e em alguns minutos já pegávamos a rodovia.

— Katniss, estou surpresa de que você tenha conseguido escapar do trabalho. Ouvi dizer que é a melhor advogada especialista em divórcios de Seattle. – Nicole parecia surpresa pela minha presença.

— Eu não deixaria de vir ao casamento da Prim.

(...)

Retorci meus lábios em desaprovação. O lugar parecia uma lojinha de quinta categoria. Vasculhei o local e acabei achando um lugar para repousar – um sofá de camurça - deixando assim as garotas e minha irmã à vontade.

Uma vendedora as condizia até aos fundos em um segundo ambiente do local.

— Ai, que lindo! – escutei uma das amigas dizer com entusiasmo e tive que me inclinar para frente e dar uma olhada em Prim que experimentava um dos primeiros vestidos. A peça era horripilante, a deixava com cara da noiva cadáver. Argh!

Minha irmã merecia muito mais que aquilo.

— Não sei... – disse ela caminhando de um lado para o outro – Kat, o que você... – voltei a recostar no sofá e fechei os olhos fingindo que dormia profundamente. – Ela deve estar cansada pela viagem.

— Vou acorda-la. Ela tem que nos ajudar dando uma opinião, não acha? – Senti ela se aproximar de mim – Um dia ouvi dizer que não era simples de lidar com você, mas relaxar nesse sofá enquanto sua irmã escolhe o vestido de noiva, é o “O”.

— Era o único jeito de não criticar as escolhas, ficando quieta aqui. - em minha defesa preferi mentir - Ela achou algum?  

— Está experimentando um...

— Vou ver. – dei um salto e caminhei até onde minha irmã se encontrava e tenho certeza de que fiz uma careta.

— E aí, o que achou desse? – Prim perguntou-me.

— Medonho. Pra dizer o mínimo.

— Minha irmã sempre foi sincera. – balbuciou ela ironicamente, voltando ao provador.

Errado! Percebi o que acabara de fazer. Eu havia prometido que faria de tudo para ser “boa”. Tentou concertar a burrada virei para uma das vendedoras.

— Por acaso, você não teria por aqui algo mais glamoroso? 

Glamoroso em minha cabeça seria algo simples de se pensar, o difícil seria encontra-lo naquele lugarzinho.

— Bem, nós temos algumas peças de grife aqui, mas como ela tinha me passado um valor...

— Nada disso. Dinheiro não é problema – interrompi a vendedora – Se minha irmã gostar de algum, será este. O valor não importa.

Nesse meio tempo acabamos comendo qualquer coisa ao invés de almoçar.

A vendedora se dirigiu a um armário envidraçado, todo luzente e virei minha atenção para a Nicole.

— O que ela quis dizer? É isso que Prim pensa? – conversávamos como se segredássemos algo.

— Não. É. Quer dizer, às vezes. Você sabe como é, quando bebemos, sempre dizemos coisas que em nosso normal, não diríamos. Ariane, chama a irmã de Esnobe. Prim, chama você de Retroescavadeira. - tentei sorrir, mas não consegui. Sabia que Prim tinha motivos para tal – Lembro-me no último ano do colegial. Ela chorava e estava muito deprimida. Só sabia dizer que sentia muita sua falta. Descobri o que tinha acontecido com vocês duas, bem depois...

— Os erros que cometi... era isso que você queria dizer. – me sentia triste e ao mesmo tempo culpada.

— Não tenho o direito de atirar pedras em você, Katniss? Todos nós erramos. É isso que nos torna seres humanos. Não somos perfeitos. Agora, o que tenho a te dizer é que, Prim ficou arrasada com tudo, mas tenho que admitir, significa muito para ela ter você aqui.

— Bem, estou aqui agora, não estou? – repeti - E, quero realmente fazer parte da organização do casamento. Isso conta, certo?

— Você parece ideal para esse papel. – disse ela demonstrando sinceridade.

— Ah, claro. Sou a pessoa mais romântica que existe. – puxei o ar de meus pulmões com bastante força, parecia o mínimo a se fazer.

— Prim só precisa ser ouvida pela única irmã. Quando foi a última oportunidade que fizeram isso?

— Sinceramente não me lembro. Sempre que ela vinha até mim falar algo eu a desiludia e arrasava com seus sonhos e planos.

— Ui, aí fica difícil, mas saia com ela agora.

— Mas minha sobrinha...

— Haymitch pode ficar com ela. Falarei com ele pessoalmente.

— Não sei se ela vai aceitar. Ainda mais depois de tudo o que falei.

— E, se esparramou no sofá. Dormir enquanto a irmã experimenta os vestidos de casamento? – não teve como não rir da colocação que Nick fazia.

— Você não facilita, né?

Ela sorriu de lado.

— Faça coisas de irmãs. Tenta se divertir com ela. Você deve isso.

Não era má ideia tentar fazer isso. Prim saiu da cabine e a vendedora já tirava alguns vestidos glamorosos de dentro do armário e colocava delicadamente os cabides acolchoados em uma outra arara.

— O que significa isso? – Prim disse apontando para os vestidos.

— Prim, eu sinto muito por ter falado aquilo sobre o vestido, mas acho que o modelo não combinou. Você ainda é jovem e linda. Acredito que esses vão lhe cair melhor.

Minha irmã caçula se aproximou de um dos vestidos e quando olhou uma das etiquetas arregalou os olhos desacreditando no preço que ali estava.

— Não está no meu orçamento, vamos embora. – apressou-se em dizer, mas segurei delicadamente em seu braço.

— Eu quero dar de presente a você. Por favor, aceite. – ela pensou por um instante. Olhou em direção as amigas que com um sorriso incentivam-na.

— Katniss... – Prim até tentou protestar, mas levantei a mão em sinal de “basta” - Está bem. – finalmente pude esboçar um sorriso.

Ela não teve muita dificuldade em encontrar um que lhe agradasse. Seus olhos vidraram-se em um tomara-que-caia perfeitamente lindo. Logo pediu para experimentar e quando saiu do provador todas nós suspiramos unanimes – não tinha como negar, minha estava linda, uma verdadeira rainha.

— Este lhe caiu como uma luva. – aproximou-me dela – Gostou?

— Sim. – respondeu com um sorriso tímido.

— Então é seu. – procurei pela etiqueta e arranquei-a entregando para a vendedora – Vamos levar este.

Era um Vera Wang de U$5.200. Todo trabalhado. O vestido era realmente belo. Deixou Prim com um ar de celebridade, pronta para se casar.

— Obrigada. – ela me abraçou assim que pegamos o enorme pacote – O vestido ficou tão perfeito que não precisará de ajuste. – enquanto me despedia das meninas, Prim não entendeu nada.

— Pegaremos um taxi, Prim. Sua irmã a levará para uma tarde especial.

Prim me encarou meio atordoada, mas assentiu para a amiga.

— Onde estamos indo?

— Quero te levar para jantar, mas antes vamos ao cinema.

— Mas a Becky...

— Nicole pedirá para o Haymitch ficar com ela até voltarmos.

Prim não protestou e tentou relaxar. Imaginando, talvez que seria bom passarmos um tempo juntas, mesmo achando minha atitude estranha.

No fim da noite ríamos de futilidades. Fora agradável tanto nossa ida ao cinema, quanto nosso jantar. Não tocamos em nada sobre o passado.

(...)

Na manhã seguinte corri até o PLANEJAMENTO DE EVENTOS FLICKERMAN e falei diretamente com o organizador.

Caesar era divertidíssimo e anotou tudo com exatidão em sua agenda de capa azulada como seu terno cintilante.

— Primrose sempre foi a gentileza em pessoa. Ela é maravilhosa. Tem muita sorte em tê-la como sua irmã. – comentou ele com um largo sorriso depois de nos despedirmos.

O dia foi corrido entre eu fazer algumas ligações e escolher um modelito para ir até o chá de panelas, afinal, todo o tempo era estreito demais.

Optei por um tubinho preto e me sentia um peixinho fora d’água entre as Harmony.

— Vamos, Kat, sua vez de escolher uma prenda para sua irmã.

— Hum, não sei... ah, estou com sede. – elas se entreolharam e perceberam meu desconcerto.

— Temos margaritas, serve? – Nicole me ofereceu e acabei torcendo os lábios.

— Acho que acabei fazendo Prim se divertir nesse chá de panelas, certo? – ela sorriu pra mim e entendi que talvez fosse um sim.

— Kat, você quer ir pra casa? – me assustei com irmã aparecendo de supetão na cozinha.

— Com licença, as deixarei sozinhas. – Nicole se retirou dando privacidade a nós.

— Acho que você precisa desse momento com suas amigas. Eu me acostumei com essa vida de solidão que levo, Prim. – desabafei.

— Não pode viver para sempre fugindo das pessoas, Kat.

— Eu não estou.

— Está sim. – falou ela cruzando os braços na altura do busto.

— Ok, vou pensar nesse assunto.

— Não ficarei chateada se você quiser espairecer-se. – por fim disse.

— Sério? Então eu já vou, mas não me espere acordada. – dei um beijo nela e me encaminhei até a sala para me despedir do grupo de mulheres.

— Deixarei a chave reserva debaixo do capacho, tudo bem? – minha irmã me acompanhou até a porta. Apenas assenti e entrei no carro alugado.

Poucos minutos depois parei frente ao néon Monk’s, o bar mais “badalado” de Belleville. Assim que desci do carro e entrei no local, senti o cheiro de fumaça de cigarro e uma música country ecoar pelo ambiente.

— O que vai querer, moça? – o homem barbudo atrás do balcão perguntou-me quando me aproximei.

— Vinho branco. Uma taça de Vouvray. – ele me encarou como se eu fosse de outro planeta.

— Temos, Inglenook e Gallo.

— Inglenook, então. – quando me entregou a taça, dei meu cartão Platinum e o vi arregalar os olhos. Tomei mais duas taças e quando caminhava para o banheiro acabei esbarrando em alguém – Ops, me desculpe. Eu deveria ter ligado o pisca-alerta.

— Não tem problema. – ele voltava do balcão e ao cambalear ligeiramente para sua mesa senti algo. Notei as costas e os ombros largos. Ele vestia uma camiseta preta e um boné afundado na cabeça. Refleti um pouco sobre minha noite... Prim tinha razão eu não podia fugir das pessoas. Soltei o ar me encaminhei até ele. – Este lugar está ocupado? – perguntei sem pestanejar. Como demorou para dar resposta, puxei a cadeira e me sentei mesmo assim.

Apoiei meus cotovelos sobre a mesa e aguardei por um instante. Lentamente ele foi erguendo a cabeça em minha direção e quase tive um troço quando notei que, debaixo do boné havia uma franja ligeiramente ondulada loira e por baixo um par de olhos azuis, mas não era qualquer azul. Me sentia perdida em minha cor favorita. Ele era bonito, com um ar de mistério, como a de um estrangeiro.

— Não sei o que procura, mas com certeza não encontrará nada aqui. – sua voz era como daqueles locutores de rádio, totalmente sedutor.

Me senti atraída naquele instante e antes de investir, algo nele me chamou a atenção e aproximei mais meu rosto do seu.

— Nos conhecemos?

— Provavelmente me lembraria do seu rosto. As pessoas vivem perguntando isso a mim. Um rosto comum, acho eu.

Mas não era só isso. Tinha algo especial nele.

— Vem sempre aqui? – perguntei.

— Às vezes...

— É de Belleville?

— Me mudei para cá e...

— Trabalha no que?

— Me viro, só isso.

Sei que eu estava parecendo uma chata inquiridora, mas isso era mais divertido do que voltar para o meu quarto de hóspedes.

— O que acha de...

— Olhe, moça...

— Sou Katniss, mas pode me chamar de Kat.

— Então, Katniss. Não vou levá-la para a cama. Entendido?

Sorri com sua presunção

— Ora, não me lembro de ter lhe pedido isso. Acho que você está apressando suas conclusões.

— Me desculpe. Faz tempo que estou sozinho. Não consigo ser eu mesmo, ou ser uma boa companhia.

Analisei seu rosto por um tempo o jeito que ele falava me lembrava algo.

— E se, eu pedisse para me levar pra cama?

Ele pareceu analisar essa hipótese, ou era o álcool que o fez levar uma eternidade para responder.

— Não significaria nada para mim.

Ele tinha uma voz tensa, parecia um tanto assustado também. De repente, senti uma excitação entre nós e pousei meu indicador no dorso de sua mão.

— Eu não me importo. – falei suavemente.

— Agora estou entristecido. – recolhi minha mão naquele instante em que, senti seus olhos me analisar. Era como se sua visão fosse de Raio-X.

— Bem, podemos nos ajudar. Eu te ajudo a atravessar esta noite e faz o mesmo comigo. O que acha? – levei um susto com a agilidade com que ele se levantou. A cadeira bambeou quase indo ao chão.

— Minha casa fica no fim dessa rua.

— Tudo bem, vou com você. – ajeitei meu vestido que havia subido um pouco – Como se chama?

— Peeta.

Peeta. Com certeza era um nome marcante e a julgar por sua beleza, me admirava saber que estava há um tempo sozinho. Acabei ficando mais curiosa para desvendar esse mistério.


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Notas finais do capítulo

Vocês devem estar querendo me matar, não? Como a Bel para nesse momento? Kkkkk é que na outra versão o capítulo estava no POV do narrador, então o próximo será o POV do Peeta e no caso contará em “detalhes” como essa noite terminou. Estou perdoada por isso? Espero que sim e prometo que assim que retornar tentarei postar rapidinho. Um super beijo a todas vocês e até mais. Espero que estejam gostando dessa reescrita e continuem aqui e lá e TA comigo, ok?



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