Asta e San já se recuperaram e sentem-se melhor, o que é um alívio para mim. Porém, essa sensação foi substituída pelo medo, agora eu teria que suportar o experimento, mas novamente, fui salva. Algo aconteceu e os cientistas tiveram de deixar para outro dia, por enquanto então, agradeço aos céus.

Tirando isso, hoje é o meu aniversário e o comemorei da melhor maneira, minha mãe fez um bolo especial para mim. Era lindo! Tinha formato de flor, algumas pétalas e folhas ao redor e uma enorme rosa no meio, tudo comestível, claro. Fiquei com pena de comê-lo, mas no final tive de o fazer, parecia tão suculento e saboroso. Fazia tempos que não degustava as deliciosas sobremesas dela.

Já meu pai me deu uma flor de presente, mais especificamente uma tulipa de cor violeta. Meus olhos brilharam de emoção, eu amo flores, de todas as formas, cores ou tipos, tenho praticamente uma paixão indescritível por elas, tanto que Asta inclusive, me deu um apelido: Frana, que é a união do meu nome, Fran e a palavra Hana, que significa flor em japonês.

No nosso mundo não existem muitas flores, portanto, eu sabia que havia sido caro e difícil de encontrar. Na verdade, foi a segunda vez que ganhei uma em toda a minha vida, a primeira foi no meu aniversário de dez anos.

"Obrigada pai." — Agradeci admirada com a beleza de meu presente.

Em seguida, San pergunta como nosso pai a conseguiu. Ele responde que além da cidade naquele campo verde e belo, estavam surgindo flores, porém diferente das poucas que nasciam e morriam em algumas horas, - Ou até mesmo em minutos - estas conseguiam viver mais tempo. Me senti extremamente feliz. Mesmo com tantas dificuldades, elas estão tentando sobreviver e lutar.

Isso me dá esperanças, se aquelas frágeis criaturas tentam ser fortes para viver, eu, Asta e San também seremos.